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4.1 Crescimento e desenvolvimento da criança sadia. 4.2 Entrevista e exame físico do lactente, pré-escolar e escolar. 4.3 Avaliação da nutrição infantil. 4.4 Imunização e acompanhamento do calendário vacinal 4.5 Avaliação das condições infantis diante dos seguintes agravos: 4.5.1 Doenças diarreias e desidratação 4.5.2 Distrofias na infância: desnutrição e obesidade infantil 4.5.3 Dermatoses 4.5.4 Doenças transmissíveis comuns da infância Unidade IV - ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEONATO, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEONATO, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE Tema: A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE NA ATENÇÃO BÁSICA. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: O QUE NÃO PODEMOS ESQUECER? A Puericultura efetiva-se pelo acompanhamento periódico e sistemático das crianças para: • Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento. • Avaliação da Imunização. • Avaliação e orientação sobre Alimentação: Aleitamento materno e Alimentação Complementar. • Higiene • Orientações para a família sobre a Prevenção de Acidentes. Identificação precoce dos agravos, com vista à intervenção efetiva e apropriada RETOMANDO PONTOS IMPORTANTES Sistematização da Consulta Levantamento de Dados Diagnóstico de Enfermagem Prescrição de Enfermagem Avaliação da Consulta (FUJIMORI, OHARA & Orgs, 2009) • O que precisamos saber sobre crescimento e desenvolvimento? • Quais as implicações do crescimento e desenvolvimento para a saúde da criança e do adolescente? • Quais as ações para a promoção da saúde da criança e do adolescente? • O que compete a(ao) enfermeira(o)? QUESTIONAMENTOS NECESSÁRIOS NOÇÕES IMPORTANTES CRESCIMENTO Tamanho Peso QUANTITATIVAMENTE DESENVOLVIMENTO Habilidades Competências Do simples para o complexo QUALITATIVAMENTE Aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear) Um dos melhores INDICADORES DE SAÚDE DA CRIANÇA CRESCIMENTO • O planejamento familiar • Assistência adequada no pré-natal, ao parto e puerpério, • Medidas de promoção, proteção e recuperação da saúde nos primeiros anos de vida. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO Como avaliar o crescimento? Exame antropométrico que consiste na verificação do peso, estatura e perímetros Peso e estatura São os dois índices mais importantes na avaliação do crescimento. O peso é um excelente indicador das condições de saúde e nutrição da criança • Dois primeiros anos – elevada. • Após os dois primeiros anos - declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO • A partir do 5º ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência - em torno dos 11 anos de idade nas meninas e dos 13 anos nos meninos. • A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. BRASIL (2002, p.15) PESO Importante indicador das condições de saúde e da nutrição da criança; • Parâmetro de fácil obtenção e sensível aos agravos; • Perda fisiológica: 10% do peso do nascimento (até 5º dia); • Recuperação: até o 10º dia de vida. PESO DO NASCIMENTO + AUMENTOS MENSAIS Ganho Ponderal Médio Mensal: 1º trimestre: 25 a 30 gramas/dia 700g/mês 2º trimestre: 20 gramas/dia 500 g/mês 3º trimestre: 15 gramas/dia 400 g/mês 4º trimestre: 10 gramas/dia 350 g/mês (MURAHOVSCHI, 1994) PESO 4-5 meses: dobra de peso 1 ano: triplica de peso 2 anos : quadruplica Pré-escolar: 2kg/ano Escolar: 3,5kg/ano PESO EM CRIANÇAS DE 0 A 23 MESES PESO EM CRIANÇAS MAIORES ESTATURA • Mais estável e regular; • Os aumentos no comprimento ocorrem em estirões repentinos. Ganho estatural médio de 0 a 4 anos 0 a 3m: 3cm/mês 3 a 6m: 2cm/mês 6m a 1a:1-1,5cm/mês 1 a 2a: 1cm/mês 2 a 4a:0,75cm/mês Estimativa de estatura Ao nascer: aprox. 50cm 1a: aprox. 75cm 2a: aprox. 82 cm 3a: aprox. 91cm 4a: aprox. 1m INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO ANTROPOMÉTRICA Comprimento/altura: comprimento (crianças de 0 a 23 meses - deitada) Instrumentos de medição: a medição do comprimento da criança de 0 a 23 meses é feita deitada sobre uma mesa antropométrica ou com o auxílio de uma régua antropométrica sobre uma superfície plana. ALTURA (CRIANÇAS DE 24 A 72 MESES - EM PÉ) QUADRO DE TENDÊNCIAS GERAIS DURANTE A INFÂNCIA • Técnica para tomada de peso • Técnica para anotação no gráfico • Interpretação • Curva ascendente: criança sadia, ganhando peso • Curva paralela: ausência de ganho de peso ou ganho insuficiente • Curva decrescente: perda de peso Significa que a criança está recebendo quantidade insuficiente de nutrientes e calorias ou apresenta alguma alteração no seu estado de saúde CARACTERIZAÇÃO DO NORMAL – GRÁFICO Sobrepeso ou obesidade Magreza ou peso baixo para a idade Magreza acentuada ou peso muito baixo para a idade Abordagem interdisciplinar Fórmula para cálculo do IMC IMC = peso(kg)/altura²(m) Não podemos esquecer de avaliar e acompanhar: PERÍMETRO CEFÁLICO • Indica crescimento do cérebro (até 36 meses); • Avaliado mensalmente até o final do primeiro ano de vida; • Aumento: primeiros 6 meses: aproximadamente 1,5 cm/mês. Segundo semestre: 0,5 cm/mês. O PC aumenta 10 cm no primeiro ano de vida e mais 10 cm nos 20 anos seguintes (80 a 85% do crescimento do PC se faz até 4 a 5 anos e 35% até os 6 anos). Fechamento: Fontanela lambdóide: 6ª e 8ª semana de vida Fontanela bregmática: 12-18 meses Crescimento do PC de 0 a 3 anos Ao nascimento: aprox. 31,5 (menina) e 31,9 cm (menino) 1° trimestre: aprox. 5 cm 2° trimestre: aprox. 5 cm 3° trimestre : aprox. 2 cm 4° trimestre : aprox. 1 cm Estimativa do PC 12m: aprox. 47 cm 18m: aprox 48 cm 2a: aprox 49 cm 3a: aprox 50 cm Na idade adulta: aprox. 57 cm Até os 2 anos: aproximadamente PT = PC = PA; em seguida passa a predominar o PT Até 6 meses: PC maior que PT; a seguir, PT ligeiramente maior que PC. FONTANELA BREGMÁTICA Ao nascimento: 4-6cm (maior diâmetro) • Fechamento: 12-18 meses • Avaliar: Tensão e abaulamento IMPORTANTE PERÍMETRO TORÁCICO Nascimento: • Menino 31,9 cm • Menina 31,5 cm Relação entre PC e PT •Até 6m: PC superior ao PT •Cerca de 6 m: PC igual ao PT •Cerca de 9 m: PC é inferior ao PT PERÍMETRO ABDOMINAL Serve para monitorizar a evolução de certas patologias: ascite, tumores e visceromegalias. DESENVOLVIMENTO Refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. O crescimento termina em determinada idade , quando esta alcança a sua maturidade biológica ≠ O desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua existência DESENVOLVIMENTO FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO Há fatores que interferem o desenvolvimento infantil e que iniciam mesmo antes do nascimento e continuam durante toda a vida dos indivíduos. 1. Aspectos biológicos e psicológicos da própria criança • Tendências hereditárias (ex.: propensão a determinada doença); • Constituição física: sexo (menino ou menina); •Tipo de personalidade (ex.:introvertida/extrovertida). 2. Família: • Nível socioeconômico • Religião e cultura • Casamento/Divórcio • Forma de comunicação entre pais e filhos 3. Escola: • Professores • Colegas • Proposta pedagógica e metodologia de ensino •Avaliação da aprendizagem e do comportamento FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO RECÉM - NASCIDO Reflexo Resposta Significado Sucção O bebê suga quando algum objeto é colocado em sua boca. Permite a alimentação. Marcha Quando o bebê é seguro na posição ereta por um adulto e depois é movido para a frente, começa a mover-se como que dando passos ritimados. Precursor do andar voluntário. Rotação Quando a face do bebê é tocada, ele vira a cabeça na direção do toque e abre a boca. Ajuda o bebê a encontrar o mamilo para se alimentar. Preensão palmar Quando um objeto é colocado na palma da mão do bebê, ele o agarra. Precursor do andar voluntário. Piscar Em resposta à luz ou ruídos fortes, o bebê fecha os olhos. Proteção dos olhos. Babinski Quando a sola do pé é acariciada do calcanhar em direção aos dedos, os dedos dos pés do bebê se distendem. Desconhecido. Moro Em resposta a um ruído alto ou quando a cabeça pende, o bebê abre os braços e fecha num movimento semelhante a um abraço. Desaparece no 5 mês. É possível que esteja ligado à proteção, ajudando o bebê a se agarrar à mãe. Preensão plantar Ocorre quando tocamos a planta do pé abaixo dos artelhos e os mesmos assumem a posição de garras; quando para o estimulo os artelhos se estendem. Até os 9 meses os dedos se fletem, quando na posição de pé, que é quando ele desaparece. O desenvolvimento cognitivo é um processo interno, mas pode ser observado e "medido“ através das ações e da verbalização da criança. Envolve: O processo de pensamento, o qual inclui as seguintes capacidades: • compreensão dos fatos que ocorrem à sua volta; • percepção de si mesmo e do ambiente; • percepção de semelhanças e diferenças; • memória; • execução de ordens; • compreensão de conceitos de cor e de forma; • compreensão de tamanhos; • compreensão de espaço; • aquisição de conceitos e o estabelecimento de relações entre fatos e conceitos; • compreensão de tempo e a relação dos conceitos entre si. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO É a capacidade de realizar movimentos por determinação da própria vontade: • Habilidades: posição ereta/caminhar, coordenação/manipulação de objetos. • • Exemplos: sentar-se, apanhar e largar, empilhar, ficar de pé, caminhar, etc. É produto de: amadurecimento do SNC (céfalo-caudal e próximo-distal) • Estímulo • Aprendizagem DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR • Abrange, em geral, todos os comportamentos que constituem a adaptação social; São comportamentos aprendidos e resultantes de: • crescimento e desenvolvimento neurológicos • estímulo • aprendizagem (educação, normas de convivência) Exigir comportamento para qual ainda não há maturidade necessária; Superproteção: interfere no processo de autoestima e confiança em si mesma. Aquisições especiais • alimentação: interação social; • aceitação de limitações e brincadeiras; • controle dos esfíncteres: aprendizagem de controle sobre o próprio corpo e sobre a maneira pela qual a própria conduta gera reações por parte dos adultos. AJUSTE PSICOSSOCIAL COMUNICAÇÃO Requer comportamentos relacionados a: LINGUAGEM Não é simples trabalho de imitação: é aprendizagem complexa; É produto de: • atividade intelectual • estimulação social Permite expressar ideias, sensações e emoções: Audição Compreensão Expressão Devem favorecer o crescimento físico e aperfeiçoar as atividades motoras. Exemplos: saltar, correr, escalar, ginástica, natação, etc. Brinquedos construtivos e criativos Atividades tranquilas Desenvolvimento do motor fino Auto expressão Exemplos: quebra-cabeças, argila, pintura, livros ilustrados, etc. Pré-escolar: brincadeiras imitativas e dramatização BRINCADEIRAS Entrevista e exame físico do lactente, pré-escolar, escolar e adolescente Semiologia pediátrica Peculiaridades • Varia de acordo com a idade • Conversar com a criança antes e durante o exame • Sinais vitais inicialmente (choro pode alterar) • Muitas vezes iniciamos no colo da mãe • Ouvido e garganta no final Exame físico • Cabeça • Forma • Perímetro cefálico • Fontanelas • Fácies Ectoscopia Cefalo-hematoma: (hemorragia limitada à superfície do crânio) Bossa: Edema do couro cabeludo. Cabeça Exame físico Exame físico Exame físico Aspecto da pele Coloração • Palidez • Icterícia • Cianose Pele •Mancha mongólica Exame físico Aspecto da pele Lesões Exame físico Pescoço Adenomegalias Assimetrias Cadeias ganglionares Exame físico Orofaringe úvula Amigdalas tonsilas língua Exame físico Otoscopia Exame físico Tórax Inspeção • Abaulamentos • Assimetrias • Arcabouço costal • Mamilos extra-numerários Exame físico Tórax Aparelho cardiovascular • Ictus (contato do VE com a parede torácica) • Frêmitos (vibração) • Palpação dos pulsos: radiais, femurais, tibiais Tórax Aparelho cardiovascular • Ausculta cardíaca • Focos de ausculta • Sopros • Tipos • Intensidade • Irradiação Exame físico Tórax Aparelho pulmonar • Expansibilidade • Percussão • Ausculta • Estertores O francês René Laënnec (1781-1826), médico e músico, inspirando-se em uma flauta, transformou uma folha de papel em um cilindro, para obter melhor resultado na ausculta, e criou, assim, o primeiro estetoscópio da história da medicina. Exame físico Ausculta •Geralmente paciente sentado, tronco vertical •Comparar os sons de cada hemitórax •Evite colocar o estetoscópio sobre a escápula, saliências ósseas e mamas Exame físico Sons pulmonares A respiração produz turbulência aérea e vibração das estruturas pulmonares • Som traqueal • Passagem do ar pela traquéia • Audível na região do pescoço sobre a traquéia Exame físico Sons pulmonares Som bronquial • Passagem do som pelos brônquios de maior calibre • Audível na face anterior do tórax, proximidade do esterno Som vesicular • Passagem de ar pelo parênquima pulmonar • Murmúrio vesicular Som broncovesicular Exame físico Ruídos adventícios (casuais) Estertores secos • Superpõem-se aos ruídos normais • Roncos • Movimentação de muco nos brônquios • Inspiratório predominantemente • Semelhante ao ronco durante o sono Ruídos adventícios (casuais) Estertores secos • Sibilos • Obstrução de fluxo aéreo • Musicais, contínuos, leves • Monofônicos: asma • Polifônico: inspiração forçada Exame físico Ruídos adventícios (casuais) Estertores úmidos • Abertura dos alvéolos colapsados ou ocluídos com líquido viscoso (crepitantes) • Não se modificam com a tosse • Crepitantes • Finos • Alto timbre • Baixo timbre • Precoces • Tardios Abdome Inspeção Pode cair em até 7 dias, após mumificação Exame físico Abdome Palpação superficialPalpação profunda • Fígado •Baço •Rim Divisão do Abdome Parede Anterior 1.Hipocôndrio Direito 2.Epigástrio 3.Hipocôndrio Esquerdo 4.Flanco Direito 5.Mesogástrio ou umbilical 6.Flanco Esquerdo 7.Fossa Ilíaca Direita 8.Hipogástrio 9.Fossa Ilíaca Esquerda Exame físico Região genital e perineal • Inspeção • Características sexuais Meninos • Fimose • Criptorquidia (testículo não desceu) • Hérnias inguinais • Hidrocele testicular (acúmulo de líquido) • Orquite (inflamação nos testículos) • Hipospadia (distal e proximal) Meninas • Sinéquia vulvar (colabamento dos pequenos lábios) • *Abusos sexuais Aparelho locomotor Membros • Deformidades • Assimetrias • Tônus Coluna vertebral • Simetria • Desvios • Postura Articulações Exame físico SINAIS VITAIS Frequência cardíaca Frequência respiratória Temperatura Pressão arterial Dor Valores normais Frequência cardíaca (Fc) Idade Variação (bpm) Recém-nascido 120-160 Lactente 90-140 Pré-escolar 80-110 Escolar 75-100 Adolescente 60-90 Valores normais Frequência respiratória (irpm) Idade Variação Recém-nascido 30-60 Lactente 24-40 Pré-escolar 22-34 Escolar 18-30 Adolescente 12-16 Valores normais Temperatura 0C Classificação Variação Hipotermia <36 Normotermia 36-37 Febrícula 37-37,5 Febre baixa 37,5-38,5 Febre moderada 38,6-39,5 Febre alta 39,6-405 Hiperpirexia >40,5 Valores normais Pressão arterial Varia de acordo com: • Sexo • Idade • Altura Tabelas com percentis de PA de acordo com percentis de altura, sexo e idade Tamanho do Manguito Pressão arterial Manguito Largura(cm) Comprimento(cm) RN 2,5-4 5-9 Lactente 4-6 11,5-18 Criança 5-9 17-19 Adulto 10,5-13 22-26 Braço grande de adulto 14-15 30,5-33 Coxa de adulto 18-19 36-38 Medindo pressão arterial Pressão arterial Técnica: Criança na posição sentada, braço direito, em repouso Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e deve cobrir 40% da distância do olécrano ao acrômio Estetoscópio não pode ficar sob o manguito Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões Local de medida de PA • Idade Média Valores (SxD) 0-3 meses 75/50 mmHg 3-6 meses 85/65 mmHg 6-9 meses 85/65 mmHg 9-12 meses 90/70 mmHg 1-3 anos 90/65 mmHg 3-5 anos 95/60 mmHg 5-7 anos 95/60 mmHg 7-9 anos 95/60 mmHg 9-11 anos 100/60 mmHg 11-13 anos 105/65 mmHg 13-14 anos 110/70 mmHg Valores da PA Avaliação da Dor • Escala numérica: Praticidade • Para crianças: Escala Visual (Carinhas, desenhos). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fraca Moderada Forte Consequências da DOR Emocionais: Insônia Ansiedade Irritabilidade Medo Fadiga Depressão Metabólicas: Taquicardia Hipertensão Maior trabalho cardíaco Maior consumo de oxigênio Gastrointestinais: Náuseas Vômitos Íleo Paralítico Respiratórias: Capacidade Vital Frequência Respiratória Hipóxia Prejuízo das trocas gasosas, atelectasias, estase de secreções, PNEUMONIA. Palpação de região inguinal – gânglios, tumorações e pulso femoral. Meninos – forma do pênis, exposição da glande, localização da uretra (normal, epispádia, hipospádia), presença dos testículos, forma da bolsa escrotal, desenvolvimento dos caracteres sexuais (Estadio Tanner). Meninas – tamanho do clitóris, lábios maiores e menores, orifício uretral e hímen, desenvolvimento dos caracteres sexuais (Estadio Tanner). Exame Físico Especial - Genitais Adolescentes PUBERDADE FEMININA: Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1° sinal); Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos pelos pubianos; Menarca: primeira menstruação; PUBERDADE MASCULINA: Aumento do volume dos testículos (é o 1° sinal); Pubarca: Surgimento dos pelos pubianos; Aumento do pênis em comprimento e espessura; Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen; Surgimento de pelos axilares e faciais; Mudança do voz: estimulação androgênica Nos meninos: Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos Testículo esquerdo mais baixo que o direito; Nas meninas: Surgimento do broto mamário entre 8 e 13 anos; A menstruação ocorre 2 a 2,5 a depois (broto mamário); A maturação óssea se correlaciona com o Estádio de Tanner; Adolescentes Fases da Adolescência PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos) • As características infantis começam a ser substituídas por outras mais maduras; MÉDIA: (15 aos 17 anos) • A maioria dos jovens nessa faixa etária já completaram suas modificações biológicas mais importantes; • Busca desenvolver sua sexualidade; TARDIA: (17 aos 20 anos) • emergem os valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade mais estável ; Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER Variam de 1 a 5; Avaliam: • Pelos Pubianos: (P) • Mamas: (M) • Pênis (Genitais): (G) Ex: M3 P2 ou M4 P3 ou ... (feminino) G4 P4 ou G4 P5 ou ... (masculino) M1 Mama infantil, com elevação somente da papila. M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura. M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos. M4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama. M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama. Mamas (sexo feminino) P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, ao longo dos grandes lábios. P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas. que assume tamanho e forma adulta. Pêlos púbicos (sexo feminino) G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. G2 Aumento inicial do volume testicular. Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente. G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto. G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada. G5 Desenvolvimento completo da genitália. Genitais (sexo masculino) P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escurose encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas que assume tamanho e forma adulta. Pêlos púbicos (sexo masculino) UFAAAAAA... acabou
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