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ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEO NATO

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Prévia do material em texto

4.1 Crescimento e desenvolvimento da criança sadia. 
4.2 Entrevista e exame físico do lactente, pré-escolar e escolar. 
4.3 Avaliação da nutrição infantil. 
4.4 Imunização e acompanhamento do calendário vacinal 
4.5 Avaliação das condições infantis diante dos seguintes agravos: 
4.5.1 Doenças diarreias e desidratação 
4.5.2 Distrofias na infância: desnutrição e obesidade infantil 
4.5.3 Dermatoses 
 
4.5.4 Doenças transmissíveis comuns da infância 
 
Unidade IV - ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEONATO, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO 
NEONATO, À CRIANÇA E AO 
ADOLESCENTE 
 
Tema: A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE NA ATENÇÃO BÁSICA. 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: O QUE 
NÃO PODEMOS ESQUECER? 
 
A Puericultura efetiva-se pelo acompanhamento periódico e 
sistemático das crianças para: 
 
• Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento. 
• Avaliação da Imunização. 
• Avaliação e orientação sobre Alimentação: Aleitamento 
materno e Alimentação Complementar. 
• Higiene 
• Orientações para a família sobre a Prevenção de Acidentes. 
 
 
 
Identificação precoce dos agravos, com vista à intervenção 
efetiva e apropriada 
 
RETOMANDO PONTOS IMPORTANTES 
Sistematização da Consulta 
Levantamento 
de Dados 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Prescrição de 
Enfermagem 
Avaliação da 
Consulta 
(FUJIMORI, OHARA & Orgs, 2009) 
• O que precisamos saber sobre crescimento e 
desenvolvimento? 
 
• Quais as implicações do crescimento e desenvolvimento 
para a saúde da criança e do adolescente? 
 
• Quais as ações para a promoção da saúde da criança e do 
adolescente? 
 
• O que compete a(ao) enfermeira(o)? 
 
QUESTIONAMENTOS NECESSÁRIOS 
NOÇÕES IMPORTANTES 
CRESCIMENTO 
Tamanho 
Peso 
QUANTITATIVAMENTE 
DESENVOLVIMENTO 
Habilidades 
Competências 
Do simples para o 
complexo 
QUALITATIVAMENTE 
Aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o 
término do aumento em altura (crescimento linear) 
 
Um dos melhores INDICADORES DE SAÚDE DA CRIANÇA 
 
CRESCIMENTO 
• O planejamento familiar 
• Assistência adequada no pré-natal, ao parto e puerpério, 
• Medidas de promoção, proteção e recuperação da saúde 
nos primeiros anos de vida. 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
Como avaliar o crescimento? 
Exame antropométrico que consiste na 
verificação do peso, estatura e 
perímetros 
 
Peso e estatura 
São os dois índices mais importantes na 
avaliação do crescimento. 
O peso é um excelente indicador das 
condições de saúde e nutrição da 
criança 
• Dois primeiros anos – elevada. 
• Após os dois primeiros anos - declínio gradativo e pronunciado 
até os cinco anos de idade. 
 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
• A partir do 5º ano, a velocidade de crescimento é 
praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início 
do estirão da adolescência - em torno dos 11 anos de 
idade nas meninas e dos 13 anos nos meninos. 
 
• A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao 
longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e 
partes do corpo não crescem com a mesma 
velocidade. 
BRASIL (2002, p.15) 
PESO 
Importante indicador das condições de 
saúde e da nutrição da criança; 
• Parâmetro de fácil obtenção e sensível 
aos agravos; 
• Perda fisiológica: 10% do peso do 
nascimento (até 5º dia); 
• Recuperação: até o 10º dia de vida. 
 
PESO DO NASCIMENTO + AUMENTOS 
MENSAIS 
Ganho Ponderal Médio Mensal: 
 
1º trimestre: 25 a 30 gramas/dia  
700g/mês 
2º trimestre: 20 gramas/dia  500 g/mês 
3º trimestre: 15 gramas/dia  400 g/mês 
4º trimestre: 10 gramas/dia 350 g/mês 
 
(MURAHOVSCHI, 1994) 
PESO 
 
4-5 meses: dobra de peso 
1 ano: triplica de peso 
 2 anos : quadruplica 
 
Pré-escolar: 2kg/ano 
Escolar: 3,5kg/ano 
 
PESO EM CRIANÇAS DE 0 A 23 MESES 
PESO EM CRIANÇAS MAIORES 
ESTATURA 
 
• Mais estável e regular; 
• Os aumentos no 
comprimento ocorrem em 
estirões repentinos. 
 
Ganho estatural médio de 0 
a 4 anos 
0 a 3m: 3cm/mês 
3 a 6m: 2cm/mês 
6m a 1a:1-1,5cm/mês 
1 a 2a: 1cm/mês 
2 a 4a:0,75cm/mês 
 
Estimativa de estatura 
Ao nascer: aprox. 50cm 
1a: aprox. 75cm 
2a: aprox. 82 cm 
3a: aprox. 91cm 
4a: aprox. 1m 
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA 
 
Comprimento/altura: comprimento (crianças 
de 0 a 23 meses - deitada) 
 
Instrumentos de medição: a medição do 
comprimento da criança de 0 a 23 meses é 
feita deitada sobre uma mesa antropométrica 
ou com o auxílio de uma régua antropométrica 
sobre uma superfície plana. 
ALTURA (CRIANÇAS DE 24 A 72 MESES - EM PÉ) 
QUADRO DE TENDÊNCIAS GERAIS DURANTE A INFÂNCIA 
 
• Técnica para tomada de peso 
• Técnica para anotação no gráfico 
• Interpretação 
• Curva ascendente: criança sadia, ganhando peso 
 
• Curva paralela: ausência de ganho de peso ou ganho insuficiente 
 
• Curva decrescente: perda de peso 
Significa que a criança está recebendo quantidade 
insuficiente de nutrientes e calorias ou apresenta 
alguma alteração no seu 
estado de saúde 
CARACTERIZAÇÃO DO NORMAL – GRÁFICO 
Sobrepeso ou 
obesidade 
Magreza ou peso 
baixo para a idade 
Magreza acentuada 
ou peso muito 
baixo para a idade 
Abordagem 
interdisciplinar 
Fórmula para cálculo do IMC 
IMC = peso(kg)/altura²(m) 
Não podemos esquecer de 
avaliar e acompanhar: 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
 
• Indica crescimento do cérebro (até 36 meses); 
• Avaliado mensalmente até o final do primeiro ano de vida; 
• Aumento: primeiros 6 meses: aproximadamente 1,5 cm/mês. Segundo 
semestre: 0,5 cm/mês. 
 
O PC aumenta 10 cm no primeiro ano de vida e mais 10 cm nos 20 anos 
seguintes (80 a 85% do crescimento do PC se faz até 4 a 5 anos e 35% até os 6 
anos). 
 
Fechamento: 
Fontanela lambdóide: 6ª e 8ª semana de vida 
Fontanela bregmática: 12-18 meses 
 
Crescimento do PC de 0 a 3 anos 
Ao nascimento: aprox. 31,5 (menina) e 31,9 cm (menino) 
1° trimestre: aprox. 5 cm 
2° trimestre: aprox. 5 cm 
3° trimestre : aprox. 2 cm 
4° trimestre : aprox. 1 cm 
 
Estimativa do PC 
12m: aprox. 47 cm 
18m: aprox 48 cm 
2a: aprox 49 cm 
3a: aprox 50 cm 
Na idade adulta: aprox. 57 cm 
 
Até os 2 anos: aproximadamente PT = PC = PA; em seguida passa a predominar o PT 
Até 6 meses: PC maior que PT; a seguir, PT ligeiramente maior que PC. 
FONTANELA 
BREGMÁTICA 
Ao nascimento: 4-6cm 
(maior diâmetro) 
• Fechamento: 12-18 
meses 
• Avaliar: Tensão e 
abaulamento 
IMPORTANTE 
PERÍMETRO TORÁCICO 
 
Nascimento: 
• Menino 31,9 cm 
• Menina 31,5 cm 
 
 
Relação entre PC e PT 
•Até 6m: PC superior ao PT 
•Cerca de 6 m: PC igual ao PT 
•Cerca de 9 m: PC é inferior ao PT 
 
 
PERÍMETRO ABDOMINAL 
 
 Serve para monitorizar a evolução de certas patologias: ascite, 
tumores e visceromegalias. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o 
aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à 
criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, 
com uma habilidade cada vez maior. 
 
O crescimento 
termina em determinada idade , quando esta alcança a sua 
maturidade biológica 
≠ 
O desenvolvimento 
é um processo que acompanha o homem através 
de toda a sua existência 
 
DESENVOLVIMENTO 
FATORES QUE INFLUENCIAM 
O DESENVOLVIMENTO 
 Há fatores que interferem o desenvolvimento 
infantil e que iniciam mesmo antes do 
nascimento e continuam durante toda a vida 
dos indivíduos. 
 
1. Aspectos biológicos e psicológicos da 
própria criança 
 
• Tendências hereditárias (ex.: propensão a 
determinada doença); 
• Constituição física: sexo (menino ou menina); 
•Tipo de personalidade (ex.:introvertida/extrovertida). 
2. Família: 
• Nível socioeconômico 
• Religião e cultura 
• Casamento/Divórcio 
• Forma de comunicação entre pais e filhos 
 
3. Escola: 
• Professores 
• Colegas 
• Proposta pedagógica e metodologia de ensino 
•Avaliação da aprendizagem e do 
comportamento 
FATORES QUE INFLUENCIAM 
O DESENVOLVIMENTO 
 
RECÉM - NASCIDO 
Reflexo Resposta Significado 
Sucção 
 
O bebê suga quando algum objeto é colocado em 
sua boca. 
Permite a alimentação. 
 
Marcha 
 
Quando o bebê é seguro na posição ereta por um 
adulto e depois é movido para a frente, começa a 
mover-se como que dando passos ritimados. 
Precursor do andar voluntário. 
 
Rotação 
 
Quando a face do bebê é tocada, ele vira a cabeça na 
direção do toque e abre a boca. 
Ajuda o bebê a encontrar o 
mamilo para se alimentar. 
Preensão 
palmar 
 
Quando um objeto é colocado na palma da mão do 
bebê, ele o agarra. 
Precursor do andar voluntário. 
 
Piscar 
 
Em resposta à luz ou ruídos fortes, o bebê fecha os 
olhos. 
 
Proteção dos olhos. 
 
Babinski 
 
Quando a sola do pé é acariciada do calcanhar em 
direção aos dedos, os dedos dos pés do bebê se 
distendem. 
 
Desconhecido. 
 
Moro 
 
Em resposta a um ruído alto ou quando a cabeça 
pende, o bebê abre os braços e fecha num 
movimento semelhante a um abraço. Desaparece no 
5 mês. 
É possível que esteja ligado à 
proteção, ajudando o bebê a se 
agarrar à mãe. 
 
Preensão 
plantar 
Ocorre quando tocamos a planta do pé abaixo dos 
artelhos e os mesmos assumem a posição de garras; 
quando para o estimulo os artelhos se estendem. 
Até os 9 meses os dedos se fletem, quando na 
posição de pé, que é quando ele desaparece. 
O desenvolvimento cognitivo é um processo interno, mas pode ser 
observado e "medido“ através das ações e da verbalização da criança. 
Envolve: 
 
O processo de pensamento, o qual inclui as seguintes capacidades: 
• compreensão dos fatos que ocorrem à sua volta; 
• percepção de si mesmo e do ambiente; 
• percepção de semelhanças e diferenças; 
• memória; 
• execução de ordens; 
• compreensão de conceitos de cor e de forma; 
• compreensão de tamanhos; 
• compreensão de espaço; 
• aquisição de conceitos e o estabelecimento de relações entre fatos e 
conceitos; 
• compreensão de tempo e a relação dos conceitos entre si. 
 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
É a capacidade de realizar movimentos por determinação da 
própria vontade: 
 
• Habilidades: posição ereta/caminhar, 
coordenação/manipulação de objetos. 
• 
• Exemplos: sentar-se, apanhar e largar, empilhar, ficar de pé, 
caminhar, etc. 
 
É produto de: amadurecimento do SNC (céfalo-caudal e 
próximo-distal) 
 
• Estímulo 
• Aprendizagem 
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 
 
• Abrange, em geral, todos os comportamentos que constituem a adaptação 
social; 
 
São comportamentos aprendidos e resultantes de: 
• crescimento e desenvolvimento neurológicos 
• estímulo 
• aprendizagem (educação, normas de convivência) 
Exigir comportamento para qual ainda não há maturidade necessária; 
Superproteção: interfere no processo de autoestima e confiança em si 
mesma. 
 
Aquisições especiais 
• alimentação: interação social; 
• aceitação de limitações e brincadeiras; 
• controle dos esfíncteres: aprendizagem de controle sobre o próprio corpo e 
sobre a maneira pela qual a própria conduta gera reações por parte dos 
adultos. 
AJUSTE PSICOSSOCIAL 
 
 
 
 COMUNICAÇÃO 
 
 Requer comportamentos relacionados a: 
 
 
 
LINGUAGEM 
Não é simples trabalho de imitação: é aprendizagem complexa; 
É produto de: 
• atividade intelectual 
• estimulação social 
Permite expressar ideias, sensações e emoções: 
Audição 
Compreensão 
Expressão 
 
Devem favorecer o crescimento físico e aperfeiçoar as atividades motoras. 
Exemplos: saltar, correr, escalar, ginástica, natação, etc. 
 
 
Brinquedos construtivos e criativos 
 
 Atividades tranquilas 
 
 Desenvolvimento do motor fino 
 
 Auto expressão 
 
 
Exemplos: quebra-cabeças, argila, pintura, livros ilustrados, etc. 
 
Pré-escolar: brincadeiras imitativas e dramatização 
BRINCADEIRAS 
Entrevista e exame físico do 
lactente, pré-escolar, escolar e 
adolescente 
Semiologia pediátrica 
Peculiaridades 
• Varia de acordo com a idade 
• Conversar com a criança antes e durante o 
exame 
• Sinais vitais inicialmente (choro pode alterar) 
• Muitas vezes iniciamos no colo da mãe 
• Ouvido e garganta no final 
Exame físico 
• Cabeça 
• Forma 
• Perímetro cefálico 
• Fontanelas 
• Fácies 
Ectoscopia 
Cefalo-hematoma: 
(hemorragia limitada à 
superfície do crânio) 
Bossa: Edema do 
couro cabeludo. 
Cabeça 
Exame físico 
Exame físico 
Exame físico 
Aspecto da 
pele 
Coloração 
• Palidez 
• Icterícia 
• Cianose 
Pele 
•Mancha mongólica 
Exame físico 
Aspecto da 
pele 
Lesões 
Exame físico 
Pescoço 
Adenomegalias 
Assimetrias 
Cadeias 
ganglionares 
Exame físico 
Orofaringe 
úvula 
Amigdalas 
tonsilas 
língua 
Exame físico 
Otoscopia 
Exame físico 
Tórax 
Inspeção 
• Abaulamentos 
• Assimetrias 
• Arcabouço costal 
• Mamilos extra-numerários 
Exame físico 
Tórax 
Aparelho 
cardiovascular 
• Ictus (contato do VE com 
a parede torácica) 
• Frêmitos (vibração) 
• Palpação dos pulsos: 
radiais, femurais, tibiais 
Tórax 
Aparelho cardiovascular 
• Ausculta cardíaca 
• Focos de ausculta 
• Sopros 
• Tipos 
• Intensidade 
• Irradiação 
Exame físico 
Tórax 
Aparelho pulmonar 
• Expansibilidade 
• Percussão 
• Ausculta 
• Estertores 
 
O francês René Laënnec (1781-1826), médico e 
músico, inspirando-se em uma flauta, transformou 
uma folha de papel em um cilindro, para obter 
melhor resultado na ausculta, e criou, assim, o 
primeiro estetoscópio da história da medicina. 
 
Exame físico 
Ausculta 
•Geralmente paciente sentado, tronco 
vertical 
•Comparar os sons de cada hemitórax 
•Evite colocar o estetoscópio sobre a 
escápula, saliências ósseas e mamas 
Exame físico 
Sons 
pulmonares 
A respiração produz turbulência aérea 
e vibração das estruturas pulmonares 
• Som traqueal 
• Passagem do ar pela traquéia 
• Audível na região do pescoço sobre a traquéia 
Exame físico 
Sons pulmonares 
Som bronquial 
• Passagem do som pelos brônquios de maior calibre 
• Audível na face anterior do tórax, proximidade do 
esterno 
Som vesicular 
• Passagem de ar pelo parênquima pulmonar 
• Murmúrio vesicular 
Som broncovesicular 
 
Exame físico 
Ruídos 
adventícios 
(casuais) 
Estertores secos 
• Superpõem-se aos ruídos normais 
• Roncos 
• Movimentação de muco nos 
brônquios 
• Inspiratório predominantemente 
• Semelhante ao ronco durante o 
sono 
Ruídos 
adventícios 
(casuais) 
Estertores secos 
• Sibilos 
• Obstrução de fluxo aéreo 
• Musicais, contínuos, leves 
• Monofônicos: asma 
• Polifônico: inspiração forçada 
 
Exame físico 
Ruídos 
adventícios 
(casuais) 
Estertores úmidos 
• Abertura dos alvéolos colapsados ou ocluídos com 
líquido viscoso (crepitantes) 
• Não se modificam com a tosse 
• Crepitantes 
• Finos 
• Alto timbre 
• Baixo timbre 
• Precoces 
• Tardios 
Abdome 
Inspeção 
 
Pode cair em até 7 dias, após 
mumificação 
Exame físico 
Abdome 
Palpação superficialPalpação profunda 
• Fígado 
•Baço 
•Rim 
 
Divisão do Abdome 
 Parede Anterior 
1.Hipocôndrio Direito 
2.Epigástrio 
3.Hipocôndrio Esquerdo 
4.Flanco Direito 
5.Mesogástrio ou umbilical 
6.Flanco Esquerdo 
7.Fossa Ilíaca Direita 
8.Hipogástrio 
9.Fossa Ilíaca Esquerda 
Exame físico 
Região genital e perineal 
• Inspeção 
• Características sexuais 
Meninos 
• Fimose 
• Criptorquidia (testículo não desceu) 
• Hérnias inguinais 
• Hidrocele testicular (acúmulo de 
líquido) 
• Orquite (inflamação nos testículos) 
• Hipospadia (distal e proximal) 
Meninas 
• Sinéquia vulvar (colabamento dos 
pequenos lábios) 
• *Abusos sexuais 
 
Aparelho 
locomotor 
Membros 
• Deformidades 
• Assimetrias 
• Tônus 
Coluna vertebral 
• Simetria 
• Desvios 
• Postura 
 
Articulações Exame físico 
SINAIS VITAIS 
Frequência cardíaca 
Frequência respiratória 
Temperatura 
Pressão arterial 
Dor 
Valores normais 
Frequência cardíaca (Fc) 
Idade Variação (bpm) 
Recém-nascido 120-160 
Lactente 90-140 
Pré-escolar 80-110 
Escolar 75-100 
Adolescente 60-90 
Valores normais 
Frequência respiratória (irpm) 
Idade Variação 
Recém-nascido 30-60 
Lactente 24-40 
Pré-escolar 22-34 
Escolar 18-30 
Adolescente 12-16 
Valores normais 
Temperatura 0C 
Classificação Variação 
Hipotermia <36 
Normotermia 36-37 
Febrícula 37-37,5 
Febre baixa 37,5-38,5 
Febre moderada 38,6-39,5 
Febre alta 39,6-405 
Hiperpirexia >40,5 
Valores normais 
Pressão 
arterial 
Varia de acordo com: 
• Sexo 
• Idade 
• Altura 
Tabelas com percentis de PA de acordo 
com percentis de altura, sexo e idade 
Tamanho do Manguito 
Pressão arterial 
Manguito Largura(cm) Comprimento(cm) 
RN 2,5-4 5-9 
Lactente 4-6 11,5-18 
Criança 5-9 17-19 
Adulto 10,5-13 22-26 
Braço grande de 
adulto 
14-15 30,5-33 
Coxa de adulto 18-19 36-38 
 
 
Medindo pressão arterial 
Pressão arterial 
Técnica: 
Criança na posição sentada, braço direito, em repouso 
Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e 
deve cobrir 40% da distância do olécrano ao acrômio 
Estetoscópio não pode ficar sob o manguito 
Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões 
Local de medida de PA 
• Idade Média Valores (SxD) 
0-3 meses 75/50 mmHg 
3-6 meses 85/65 mmHg 
6-9 meses 85/65 mmHg 
9-12 meses 90/70 mmHg 
1-3 anos 90/65 mmHg 
3-5 anos 95/60 mmHg 
5-7 anos 95/60 mmHg 
7-9 anos 95/60 mmHg 
9-11 anos 100/60 mmHg 
11-13 anos 105/65 mmHg 
13-14 anos 110/70 mmHg 
Valores da PA 
Avaliação da Dor 
• Escala numérica: Praticidade 
 
 
 
 
 
• Para crianças: Escala Visual (Carinhas, desenhos). 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Fraca Moderada Forte 
Consequências da DOR 
Emocionais: 
Insônia 
Ansiedade 
Irritabilidade 
Medo 
Fadiga 
Depressão 
Metabólicas: 
Taquicardia 
Hipertensão 
Maior trabalho cardíaco 
Maior consumo de oxigênio 
Gastrointestinais: 
Náuseas 
Vômitos 
Íleo Paralítico 
Respiratórias: 
Capacidade Vital 
Frequência Respiratória 
Hipóxia 
Prejuízo das trocas gasosas, atelectasias, estase de 
secreções, PNEUMONIA. 
Palpação de região inguinal – gânglios, tumorações e pulso 
femoral. 
Meninos – forma do pênis, exposição da glande, localização 
da uretra (normal, epispádia, hipospádia), presença dos 
testículos, forma da bolsa escrotal, desenvolvimento dos 
caracteres sexuais (Estadio Tanner). 
Meninas – tamanho do clitóris, lábios maiores e menores, 
orifício uretral e hímen, desenvolvimento dos caracteres 
sexuais (Estadio Tanner). 
Exame Físico Especial - Genitais 
Adolescentes 
PUBERDADE FEMININA: 
 Telarca: aparecimento do broto 
mamário (é o 1° sinal); 
Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos 
pelos pubianos; 
Menarca: primeira menstruação; 
 
PUBERDADE MASCULINA: 
Aumento do volume dos testículos (é o 
1° sinal); 
Pubarca: Surgimento dos pelos 
pubianos; 
Aumento do pênis em comprimento e 
espessura; 
Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen; 
Surgimento de pelos axilares e faciais; 
Mudança do voz: estimulação 
androgênica 
Nos meninos: 
Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos 
Testículo esquerdo mais baixo que o direito; 
 
Nas meninas: 
Surgimento do broto mamário entre 8 e 13 anos; 
A menstruação ocorre 2 a 2,5 a depois (broto mamário); 
A maturação óssea se correlaciona com o Estádio de Tanner; 
Adolescentes 
Fases da Adolescência 
PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos) 
• As características infantis começam a ser substituídas por outras mais maduras; 
MÉDIA: (15 aos 17 anos) 
• A maioria dos jovens nessa faixa etária já completaram suas modificações 
biológicas mais importantes; 
• Busca desenvolver sua sexualidade; 
TARDIA: (17 aos 20 anos) 
• emergem os valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade 
mais estável ; 
Desenvolvimento Sexual 
Estágios de TANNER 
Variam de 1 a 5; 
Avaliam: 
• Pelos Pubianos: (P) 
• Mamas: (M) 
• Pênis (Genitais): (G) 
Ex: 
M3 P2 ou M4 P3 ou ... (feminino) 
G4 P4 ou G4 P5 ou ... (masculino) 
 
 
 
M1 Mama infantil, com elevação somente da papila. 
 
M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, 
com elevação da aréola e papila, formando uma pequena 
saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua 
textura. 
 
M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem 
separação de seus contornos. 
 
M4 Maior crescimento da mama e da aréola, 
sendo que esta agora forma uma segunda saliência 
acima do contorno da mama. 
 
 
M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar 
novamente incorporado ao contorno da mama. 
Mamas (sexo feminino) 
P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem 
semelhante à observada na parede abdominal. 
 
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente 
pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, ao longo dos 
grandes lábios. 
 
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e 
encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise 
púbica. 
 
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região 
púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. 
 
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e 
distribuição, invadindo a face interna das coxas. que assume 
tamanho e forma adulta. 
Pêlos púbicos (sexo feminino) 
G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. 
 
 
G2 Aumento inicial do volume testicular. 
Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. 
Aumento do pênis mínimo ou ausente. 
 
 
G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. 
Maior crescimento dos testículos e escroto. 
 
 
G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente 
em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. 
Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele 
se torna mais pigmentada. 
 
 
G5 Desenvolvimento completo da genitália. 
 
Genitais (sexo masculino) 
P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve 
penugem semelhante à observada na parede abdominal. 
 
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente 
pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, 
principalmente na base do pênis 
 
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, 
escurose encaracolados, espalhando-se esparsamente 
pela sínfise púbica. 
 
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a 
região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das 
coxas. 
 
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e 
distribuição, invadindo a face interna das coxas que 
assume tamanho e forma adulta. 
Pêlos púbicos (sexo masculino) 
UFAAAAAA...
acabou

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