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Exame Físico do RN Como realizar o exame físico? O exame físico deve ser realizado com a criança despida, mas em condições térmicas satisfatórias. O exame físico mais minucioso deve ser realizado nas primeiras 12h, geralmente após 6h do nascimento. *** Reduzir o tempo de afastamento do RN da mãe. RN estável e com boa adaptação Presença dos pais Mostrar potencialidades do bebê Esclarecer dúvidas Anamnese Nome da mãe e do pai, idade, procedência, escolaridade, estado civil, hábitos inadequados, residência, registro da mãe e do RN. doenças geneticamente Infectocontagiosas e consanguinidade. Familiares: transmissíveis, Mãe: condições de saúde da mãe (diabetes, doenças infecciosas, HAS, nefropatias, cardiopatias, distúrbios metabólicos, glandulares, neurológicos e uso de drogas). Identificação do RN Antecedentes Familiares Anamnese Anamnese – História Gestacional Antecedentes Obstétricos • No de gestações e abortos; • No de nascidos vivos com peso menor de 2.500g e natimortos. Gestação Atual • DUM, IG; • Início, término e número de consultas no pré-natal; • Vacina antitetânica, grupo sanguíneo, fator Rh, Sorologia; • Tabagismo e número de cigarros por dia; • Ocorrências durante a gestação (gravidez múltipla, hipertensão prévia, Trabalho de Parto pré-eclâmpsia, eclâmpsia, cardiopatia, diabetes, infecção urinária, demais infecções, hemorragias, anemia e outras). • Data e hora do nascimento, nível de atenção (1ª, 2ª e 3ª). •Ocorrências (alterações da frequência cardíaca, aspecto do líquido amniótico, tempo de rotura das membranas, uso de medicação, tipo de parto e apresentação. Anamnese – Sala de Parto RN Sexo, APGAR do 1º e 5º minutos, reanimação, exame físico sumário, profilaxia da oftalmia gonocócica. Cordão Umbilical Tempo de ligadura do cordão, número de artérias e veias, presença de anomalias no cordão. Líquido amniótico Aspecto (claro, meconial, sanguinolento), odor e quantidade. Exame sumário Para avaliação das condições respiratórias, circulatórias, sensoriais e detecção de malformações. Primeiro período de reatividade Segundo período de reatividade 6 a 8 horas após o nascimento; Primeiros 30 minutos, o RN está muito alerta – ideal para iniciar aleitamento materno; Respiração – 80 incursões/minuto; Pode ocorrer batimento da asa nasal transitório, retrações e chiados; A frequência cardíaca (FC) pode chegar a 180bpm; Após o RN se acalma, relaxa e dorme. Inicia quando o RN desperta; Duração de 2 a 5 horas; Caracterizada pela Hiperresponsividade a estímulos; Alterações na coloração da pele de rósea à discretamente cianótica; FC e FR aumentadas; o reflexo de vômito está presente; existência de secreções gástricas e respiratórias; frequente eliminação de mecônio. Período de Transição à vida extrauterina (Períodos de reatividade) Exame Físico O que observar e como realizar? Temperatura; Cefalocaudal; Despir apenas a área a ser examinada; Observar atitude da criança; Procedimentos que requerem tranquilidade (ausculta pulmonar, cardíaca e abdominal); Por último, procedimentos estressantes – reflexos; Medir perímetro cefálico, perímetro torácico e perímetro abdominal; Ser ágil e confortar a criança. Avaliar a postura, atividade espontânea, tônus muscular, tipo respiratório, fácies, estado de hidratação e de consciência. Muito Importante OBSERVAÇÃO GERAL Aparência O RN possui uma cabeça grande, uma face arredondada e corada, com a mandíbula relativamente pequena. •O tórax é cilíndrico. •A musculatura abdominal é flácida, o que torna seu abdome proeminente. •Seus braços e pernas são pequenos em proporção à extensão de seu corpo. Postura O RN assume postura simétrica; a face fica virada para o lado; os membros flexionados: as mãos firmemente fechadas com o polegar sobre os dedos. A postura assimétrica pode ser causada por fraturas da clavícula, do úmero. Os nascidos em apresentação pélvica podem manter os joelhos e as pernas estentidas ou em posição de rã. Sinais Vitais/Dados Antropométricos Sinais Vitais •Frequência Respiratória: 40 - 60mrpm; •Frequência Cardíaca: 100-160bpm •Temperatura: 36-37ºC (varia conforme temperatura do ambiente, maturidade e peso do RN). peso, comprimento, Perímetro Cefálico (PC), PC >PT Dados antropométricos: Perímetro Torácico (PT) e Perímetro abdominal (PA) PC- 31,9 menino 31,5 menina PT – 30,5 a 33cm (linha do mamilo) PA- variável Estatura: o comprimento médio é de 50cm (48-53) Peso: 2.500g a 4.500g * Perda fisiológica – 10% até o 5º dia Perímetro torácico Perímetro abdominal Pele Coloração: pele lisa, brilhante e fina Os RNs de cor branca são rosados e os de cor negra são avermelhados. Palidez sugere, geralmente, a existência de anemia e/ou vasoconstrição periférica. Cianose Generalizada – problemas cardiorrespiratórios. Localizada – pés e mãos Acrocianose: pode ser devido à hipotermia. Cianose peribucal: associada à palidez sugere infecção. Fenômeno de Arlequim ICTERÍCIA: A cor amarelada da pele e mucosas pode ser considerada anormal e a sua causa deverá ser esclarecida, de acordo com os seguintes fatores: *Início: antes das 24 horas ou depois de 7 dias; *Duração: maior que uma semana em RN a termo e duas semanas no RN prematuro. Eritema Tóxico: Dermatopatia frequente. Pequenas erupções papulares esbranquiçadas, amareladas ou de róseas a vermelhas que aparecem sobre o tronco, face e membros. Regridem em 48h. Pele Milium Sebáceo São glândulas sebáceas distendidas. Consiste em pequenos pontos branco-amarelados localizados, principalmente, em asas de nariz, queixo e bochecha ação hormonal. Hemangioma Capilar (vasos sanguíneos) São frequentes, principalmente, na fronte, nuca e pálpebra superior. Desaparecem em alguns meses. Pele Vérnix caseoso: Material gorduroso esbranquiçado formado pelas glândulas sebáceas para proteger a pele, isolamento térmico e facilitar o deslizamento na hora do parto. Lanugem/lanugo: Pelugem fina que cobre o dorso e os membros. Desaparece em poucos dias. Ressecamento/descamação: O ressecamento e a descamação podem indicar pós-maturidade. Pele Unhas: Devem alcançar a ponta dos dedos, no RN a termo. Mancha Mongólica: É uma mancha arrocheada que se localiza na região dorsoglútea do RN, devido à fatores raciais. Principalmente em pele negras. Pele Forma : Pode apresentar deformidades transitórias dependentes da apresentação e do própr io parto . A cabeça do RN, na proporção corporal, equivale a 1 / 3. *Perímetro cefálico (PC) : 31,5 – 31,9 cm (2 cm> PT). Investigar a presença de macrocefalia, microcefalia ou anencefalia . Cabeça Malformações Macrocefalia (hidrocefalia) Microcefalia Anencefalia Fontanelas Área onde mais de 2 ossos do crânio se encontram, coberta de uma faixa resistente de tecido conjuntivo. A fontanela Bregmática ou Anterior está presente ao nascimento, para que a cabeça se molde ao canal de parto. É palpável e situa-se entre o frontal e os parietais. Ela normalmente se fecha até os 24 meses após o nascimento. A fontanela Lambdóide ou Posterior, situada entre o occiptal e os parietais,pode não estar presente ao nascimento ou fechar- se entre os 2 e 3 meses de vida. *Aumentadas ou abauladas – indica > pressão intracraniana *Depressão - desidratação Suturas São junções dos ossos do crânio que não estão calcificadas. Após o parto, o afastamento das suturas pode estar diminuído devido ao cavalgamento dos ossos do crânio, sem significado patológico. Suturas Bossa serosanguínea: é uma massa mole, mal delimitada, edemaciada e equimótica no couro cabeludo, devido ao trabalho de parto. Cefalohematoma: lesão produzida devido ao desprendimento traumático do periósteo durante o parto ou pelo uso de fórceps. 1. Normais – Isocoria (igualdade das pupilas) 2. Dilatadas – Midriáse 3. Contraídas – Miose 4. Assimétricas – Anisocoria Olhos: assimetria, secreções, hemorragias, etc A presença de estrabismo não tem significação no RN: o nistagmo (oscilações rítmicas) lateral é frequente. Orelhas Nariz Observar forma, tamanho, simetria, implantação e papilomas pré-auriculares. A acuidade auditiva pode ser pesquisada através da emissão de ruído próximo ao ouvido. Observar a forma; permeabilidade das coanas, mediante a oclusão da boca e de cada narina, separadamente, e/ou à passagem de uma sonda pelas narinas. Pérolas de Epstein: pequenas formações esbranquiçadas no palato, e às vezes na gengiva. Observar: presença de dentes; conformação do palato; presença de fenda palatina; fissura labial (lábio leporino); desvio de comissura labial (paralisia facial). Salivação: excesso de saliva, pensar em atresia de esôfago. Visualizar a úvula e avaliar tamanho da língua e do freio lingual. Boca Palpar a parte mediana para detectar a presença de bócio, fístulas e cistos; palpar a lateral para pesquisar hematoma de esternocleidomastoídeo, pele redundante. Explorar a mobilidade e tônus. O tórax é cilíndrico. Uma assimetria pode ser determinada por malformações do coração, coluna ou arcabouço costal. *** Palpar ambas as clavículas para detectar a presença de fratura Observar o ingurgitamento das mamas (leite pedrado), bem como a presença de glândula supranumerária. ***PT: colocando a fita ao redor do tórax na linha dos mamilos, em torno de 30 a 33cm, PT<2cm PC. Pescoço Tórax Pulmões Exame do RN calmo. A respiração é do tipo costoabdominal (imaturidade do SR). Verificar a presença de simetria torácica, retração, estertores ou sons inesperados e diminuição do murmúrio vesicular. Cardiovascular Avaliar frequência, ritmo, e intensidade dos sons cardíacos. A FC varia entre 100 a 160 bpm. A presença de sopros em RNs é comum nos primeiros dias e pode desaparecer. Caso persistir, é provável que seja manifestação de malformação congênita cardíaca. A palpação dos pulsos femurais é obrigatória, e sua ausência sugere coarctação da aorta. A pressão arterial (até 3 meses): 75/50 mmHg Abdomen Inspeção: Distensão abdominal: indica presença de líquido, visceromegalia, obstrução ou perfuração intestinal. Hérnia inguinal. Onfalocele (hérnia umbilical). Secreção, edema e hiperemia periumbilical indicam onfalite (inflamação do umbigo). Palpação: Fígado é palpável até 2 cm da reborda costal. Uma ponta de baço pode ser palpável na primeira semana sendo que o aumento deve ser investigado. Detectar a presença de massas abdominais Masculina •O pênis normal mede 3,5-4cm. O prepúcio está aderido à glande. No RN a termo o escroto é rugoso. •A palpação da bolsa escrotal permite verificar a presença ou ausência dos testículos, que podem encontrar-se também nos canais inguinais. Denomina-se criptorquidia a ausência de testículos na bolsa escrotal ou canal inguinal. •A hidrocele (acumulo de líquido nos testículos) é frequente e se reabsorverá com o tempo. Genitália A fimose é fisiológica ao nascimento. Deve-se observar a localização do meato urinário: ventral (hipospádia) ou dorsal (epispádia). Hipospádia Epispádia Obs.:Visualizar o orifício anal, em caso de dúvida quanto à permeabilidade usar uma pequena sonda. O RN deve eliminar mecônio nas primeiras 24hs. Genitália FEMININA Os grande lábios cobrem os pequenos lábios e o clitóris na RN a termo, embora esses sejam proeminentes. Pode aparecer nos primeiros dias uma secreção esbranquiçada mais ou menos abundante e às vezes hemorrágica (pseudomenstruação) devido à queda dos hormônios maternos. Obs.: Visualizar o orifício anal, em caso de dúvida quanto à permeabilidade usar uma pequena sonda. O RN deve eliminar mecônio nas primeiras 24hs. Genitália Examinar, especialmente, a área sacrolombar, percorrendo com os dedos a linha média em busca de mielomeningocele e outros defeitos. Coluna Vertebral O B SERVA R ATITUDE REATIVIDADE CHORO TÔNUS MOVIMENTOS REFLEXOS Exame neurológico Avaliação dos Reflexos Primitivos Reflexo de Moro/Abraço Reflexo de Sucção Reflexo de Busca Reflexo de preensão palmar e plantar Reflexo tônico cervical Reflexo de marcha ou de deambulação Reflexo de Babinsky Avaliação dos Reflexos Primitivos ALOJAMENTO CONJUNTO Consiste na assistência hospitalar prestada à puérpera e ao RN juntos e simultaneamente. Segundo o Ministério da Saúde, é o sistema hospitalar em que o recém- nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde de binômio mãe e filho. A mulher deve ser estimulada ao autocuidado, à amamentação e cuidados com o RN, assim que possível. Objetivo principal – proporcionar e fortalecer o vínculo mãe-filho e estimular o aleitamento materno. ALOJAMENTO CONJUNTO ALOJAMENTO CONJUNTO Vantagens Oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno; Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família; Diminuir o risco de infecção hospitalar; Facilitar o encontro da mãe com o pediatra; ALEITAMENTO MATERNO LEITE MATERNO: Nutricional mente completo; Condições ideais de absorção de nutrientes; Passa do seio à boca em tempo e temperatura adequados; Isento de germes, mesmo em precárias condições de higiene; COLOSTRO “Primeiro leite” de cor amarelo ou transparente; Primeiros dias pós parto: 2 - 20 mL por mamada; Características laxantes, favorecendo a eliminação de mecônio; Imunoglobulinas atapetam a mucosa intestinal, impedindo aderência ou invasão de germes patogênicos. Evolução para leite maduro em 3 – 14 dias após o nascimento (apojadura). Alta densidade e pequeno volume; menos lactose, gordura e vitaminas hidrossolúveis; mais proteínas, vitaminas lipossolúveis e minerais como zinco e sódio. COLOSTRO COLOSTRO LEITE MADURO DENSIDADE 1050 1030 ÁGUA (ml/100 ml) 87,2 87,3 PROTEÍNAS (g/100 ml) 2,7 1,1 GORDURA (g/100 ml) 2,9 3,8 LACTOSE (g/100 ml) 5,3 7,0 MINERAIS (g/100 ml) 0,4 0,2 CALORIAS (kcal/ 100 ml) 58 68 OMS Aleitamento materno exclusivo: até os seis meses de idade. Introdução de alimentos complementares: a partir dos 6 meses de vida, com estímulo à manutenção da amamentação até dois anos ou mais. O período de introdução da alimentação complementar é uma fase de transição e de elevado risco para a criança, tanto pela possibilidade deinadequações quantitativas e qualitativas, quanto pela chance de contaminação no preparo e armazenamento, favorecendo a ocorrência de doença diarréica, desnutrição e anemia carencial ferropriva. Alimentação após 6 meses Hiperbilirrubinemia Introdução Icterícia é coloração amarelada da pele, mucosas e escleróticas devido a uma elevação da concentração de bilirrubinas séricas que surge em decorrência da incapacidade do fígado em conjugar toda bilirrubina produzida. Apresenta etiologias diversas. É a manifestação clínica mais frequente do período neonatal 2º ao 5º dia. As conseqüências podem ser graves uma vez que pode levar a lesão SNC. TRATAMENTO Fototerapia: Metabolismo alternativo da bilirrubina. Exosanguineo- transfusão: Remoção da bilirrubina intravascular. Encefalopatia bilirrubínica FOTOTERAPIA É o tratamento mais utilizado. Torna a BI mais hidrossolúvel, sendo eliminada sem conjugação. Indicações: Levar em consideração as causas, a idade pós-natal e a concentração de bilirrubina sérica. Cuidados com o RN ◦ RN totalmente despido; ◦ Usar protetor ocular (evitar ressecamento da córnea); ◦ Aumentar a ingesta, se possível, oral; ◦ Temperatura deverá ser medida de 4/4h; ◦ Proteção da genitália é discutível. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RN TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN Dificuldade respiratória benigna do RN DEFINIÇÃO Taquipnéia iniciada logo após o nascimento Bebê a termo ou pré-termo Resultado da dificuldade de reabsorver o líquido pulmonar fetal pelo sistema linfático pulmonar. O aumento desse fluido causa uma redução da complacência pulmonar. Recuperação completa dentro de 3 dias Tratamento: suporte com O2 por cateter nasal SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL DEFINIÇÃO Aspiração de líquido amniótico (LA) meconial durante trabalho de parto difícil e prolongado. Grupos de risco • Pós termo • Asfíxicos • Crescimento intrauterino restrito • Pélvicos • Macrossômicos QUADRO CLÍNICO RN pós maturo, com impregnação meconial, pele seca, enrugada e sem vérnix Presença de mecônio aspirado da traquéia em RN deprimido Sinais de insuficiência respiratória nas primeiras horas de vida Complicações: Pneumotórax, Hipertensão arterial pulmonar Tratamento: Manutenção temperatura, Oxigenação, Assistência respiratória:VM; antibioticoterapia DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA DEFINIÇÃO Causada pela deficiência de surfactante pulmonar no RN prematuro 60-80%:RN<28semanas Fatores de risco: • Prematuridade • Asfixia perinatal • Mãe diabética • Hemorragia materna • Parto cesáreo FISIOPATOLOGIA 20 -24 sem: Pneumócito I Pneumócito II 25-30 sem: Detecção do surfactante 33 sem: estabilidade alveolar Principal função do surfactante :↓ tensão superficial. Evita colabamento do alvéolos final da expiração QUADRO CLÍNICO Taquipneia/dispnéia Esforço respiratório moderado a grave Retração subcostal, batimento de asa de nariz, palidez cutânea e gemência Evolução progressiva com piora nas primeiras 24h Persistência do quadro por 3 dias TRATAMENTO Controle da temperatura, suporte hemodinâmico e oferta calórica Oxigenoterapia Surfactante • Iniciar nas primeiras 2h de vida PROFILAXIA Prevenir o parto prematuro Corticóide 48h antes do parto •Betametasona 12mg IM a cada 12h •Gestação: 24-34 sem Doenças infecciosas de transmissão vertical Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical Transmissão vertical do HIV Transmissão vertical de sífilis Transmissão vertical de hepatites virais Recomendações sobre testagem no âmbito da Rede Cegonha A notificação é obrigatória no caso de sífilis adquirida, sífilis em gestante, sífilis congênita, hepatites virais B e C, aids, infecção pelo HIV, infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV, conforme a Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. TR 1ᵒ CONSULTA OU 1ᵒ TRIMESTRE OBSERVAÇÃO 3ᵒ TRIMESTRE Teste rápido (TR) para HIV X Resultados reagentes para o HIV devem ser encaminhadas para o pré-natal em serviços de atenção especializada. X (EM CASO DE RESULTADO NEGATIVO NO PRIMEIRO EXAME) Teste rápido (TR) para HBV X Gestantes diagnosticadas com infecção pelo HBV devem ser encaminhadas para unidades obstétricas que assegurem a administração de vacina e da imunoglobulina específica para o vírus da hepatite B (HBIg) ao RN. Teste rápido (TR) para sífilis X No momento do parto (independentemente de exames anteriores) e em caso de abortamento. X Referências BOWDEN, V.R.; GREENBERG, C.S.. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. OLIVEIRA, M.E.; MONTICELLI, M..; BRUGGEMANN, O.M. (Orgs.). Enfermagem Obstétrica e Neonatológica: Textos Fundamentais. 2 ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. PARANÁ. Manual de Atendimento ao recém-nascido de risco. 3 ed. Secretaria do Estado da Saúde. Curitiba: SESA, 2004. Reanimação do Prematuro <34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016 Texto disponível em www.sbp.com.br/reanimacao - Direitos autorais SBP SCHIMITZ, E.M.R. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo: Atheneu, 1995. WHALEY, L.F.; WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva. 5 Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1999.
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