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SIMULADOS DE FUNDAMENTOS SOCIO ANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE

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FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE
	
	
	1.
		(Enem 2013) O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que "A comunicação de valores e a mobilização em torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que têm como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicação - essencialmente a internet e os meios de comunicação - porque esta é a principal via que esses movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu conjunto" (Adaptado de www.compolitica.org. Acesso em: 2 mar. 2012). Em 2011, após uma forte mobilização popular via redes sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no Egito. Esse evento ratifica o argumento de que...
		
	
	
	
	
	
	
	 
	Os sistemas de comunicação são mecanismos importantes de adesão e compartilhamento de valores sociais.
	
	
	A consciência das sociedades foi estabelecida com o advento da internet.
	
	
	A revolução tecnológica tem como principal objetivo a deposição de governantes antidemocráticos.
	
	
	A internet atribui verdadeiros valores culturais aos seus usuários.
	
	
	Os recursos tecnológicos estão a serviço dos opressores e do fortalecimento de suas práticas políticas.
	
	
	
	
		2.
		Podemos observar que o mundo animal apresenta regularidades. Quando atentamos para a forma de organização de um formigueiro, por exemplo, vemos que existem padrões de comportamentos (sociais) que se repetem e permitem o bom funcionamento do grupo. O ser humano é parte do reino animal e, como tal, seu mundo possui regularidades: respiramos, andamos de forma bípede, nos comunicamos com outros humanos, vivemos em grupo, dividimos o trabalho etc. Assim, ao estabelecermos relações entre os seres humanos e outros animais, podemos afirmar, EXCETO que:
		
	
	
	
	 
	Para sobreviver nos ambientes físicos e sociais, os indivíduos da espécie humana precisam aprender a ser humanos.
	
	
	Diferentemente de outros animais, a bagagem hereditária humana não lhe garante a sobrevivência.
	
	
	A exemplo dos grupos humanos, podemos falar de formação de sociedade entre outras espécies animais.
	
	
	Um dos objetivos das regularidades apresentadas no mundo animal é a preservação da espécie.
	
	 
	Linguagem e sociabilidade são habilidades exclusivamente humanas.
	
	
	
	
		3.
		Com relação ao pensamento positivista de Augusto Comte, assinale a única opção ERRADA.
		
	
	
	
	
	Busca inspiração no método de investigação das ciências da natureza para compor seu próprio método de estudo.
	
	
	Apesar de reconhecer as diferentes origens dos princípios reguladores do mundo físico e do mundo social, Augusto Comte acreditava poder aproximá-los, em virtude de sua essência comum.
	
	 
	Derivou seus princípios do cientificismo, que negava o poder da razão humana em conhecer a realidade.
	
	
	Por conceber a sociedade como um organismo constituído de partes integradas, coesas e funcionando harmonicamente, o positivismo foi também denominado organicismo.
	
	 
	Foi a primeira corrente sistematizada de pensamento sociológico, definindo objeto de estudo, conceitos e metodologia de investigação.
	
	
	
	
	
		4.
		A Sociologia tem como objeto de estudo a sociedade, com ênfase nas suas diferentes formas de organização, bem como nos processos que interligam os indivíduos em grupos e
		
	
	
	
	
	modos de produção.
	
	 
	instituições.
	
	
	especulações filosóficas.
	
	 
	especulações teológicas.
	
	
	culturas distintas.
	
	
	
	
		5.
		Aprendemos que existem formas diferentes de compreensão do mundo: a visão do senso comum ou o conhecimento científico. Nesse sentido, marque a única opção verdadeira.
		
	
	
	
	 
	O senso comum depende de juízos científicos a respeito das coisas, sem envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
	
	
	O senso comum depende tanto de juízos científicos como de juízos pessoais a respeito das coisas, não importando o grau de envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
	
	
	O senso comum depende de juízos científicos a respeito das coisas, com envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
	
	
	O senso comum não depende de juízos pessoais a respeito das coisas, com envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
	
	 
	O senso comum depende de juízos pessoais a respeito das coisas, com envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
	
	
	
	
		6.
		Como explicar as diferenças entre as culturas? Por que um grupo humano se alimenta exclusivamente de frutos e é politeísta (acredita em várias divindades) enquanto outro se alimenta de animais e é monoteísta? 
Assinale a alternativa que responde corretamente a interrogações acima.
		
	
	
	
	
	As formas culturais diferenciadas são frutos da estrutura genética da espécie.
	
	 
	As diferenças entre as culturas são determinadas pela qualidade e pelo nível de evolução de cada grupo.
	
	
	Para sobreviver nos ambientes físicos e sociais, os indivíduos da espécie humana dependem principalmente de suas disposições físicas ou fisiológicas.
	
	 
	As culturas estão diretamente relacionadas à especificidade das condições de vida de cada grupo, isto é, estão relacionadas às condições particulares que possibilitaram sua criação e desenvolvimento.
	
	
	Os grupos humanos são qualitativamente diferentes.
	
	
	
		7.
		Como sabemos, a ciência (ou o pensamento científico) nada mais é que uma das maneiras de conhecermos o mundo do qual participamos. Não é a única forma de conhecer o mundo, nem a primeira. O homem sempre produziu saber sobre suas experiências. Este saber reflete crenças e valores que se tem sobre os eventos. Neste sentido, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	a filosofia é uma forma de pensamento mítico religioso.
	
	
	a religião é uma forma de explicação do mundo racional científica.
	
	
	a ciência é uma forma de pensamento mítico.
	
	 
	a ciência é uma forma de pensamento racional moderno.
	
	 
	o senso comum é uma forma de pensamento racional científico.
	
	
	
	
		8.
		As ciências sociais surgiram no contexto das grandes transformações culturais, econômicas, políticas e sociais que abalaram a Europa e deram origem a Era Moderna. Dentre essas transformações podemos destacar:
		
	
	
	
	 
	A Revolução Francesa, de 1789.
	
	
	A Revolução Russa, de 1917.
	
	
	A Revolução Portuguesa, de 1490.
	
	
	A Revolução Alemã, de 1764.
	
	
	A Revolução Cubana, de 1959.
	
		1.
		(Questão adaptada do vestibular da universidade de Londrina) O professor de Sociologia, ao entrar na sala de aula, encontrou um grupo de alunos numa calorosa discussão sobre cultura. Aproveitando o interesse pelo tema, organizou um debate no qual ficaram evidenciadas várias formas de entender o que é cultura. Algumas estão destacadas abaixo. Na perspectiva da sociologia crítica, qual a afirmação que MELHOR representa o que é cultura? Assinale a ÚNICA alternativa CORRETA.
		
	
	
	
	 
	Marcos não tem muita cultura, porque só cursou as séries inicias do ensino fundamenta. (aluno Eduardo).
	
	
	Cultura é a leitura de muitos livros; é estudar bastante, é o saber lidar com muita coisa. (aluna Mara).
	
	
	Quando uma pessoa é bem educada a gente diz: Que culta! Então, cultura é uma boa educação, é tratar bem as pessoas, é escrever e falar corretamente. (aluna Sandra).
	
	
	Culturaverdadeira é aquela que sabe reconhecer o que é uma boa música, um bom vinho e um bom livro. (aluna Vera).
	
	 
	A cultura é aquilo que a gente sabe, é aquilo que a gente faz; portanto, todas as pessoas têm cultura. (aluno Carlos).
	
	
	
		2.
		No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras, numa ¿quase reciprocidade cultural¿. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre. Identifique a seguir o conceito antropológico que explica a dificuldade de aceitar a diferença:
		
	
	
	
	
	alteridade
	
	 
	sincretismo
	
	
	multiculturalismo
	
	
	relativismo
	
	 
	etnocentrismo
	
	
	
		3.
		É verdade biológica bem conhecida que no cruzamento de espécies diferentes o êxito é tanto menor favorável quanto mais afastadas na hierarquia zoológica estão entre si as espécies que se cruzam (...) Tem-se afirmado, é exato, que o cruzamento das raças ou espécies humanas não dão híbridos. Mas os fatos demonstram que se ainda não está provada a hibridez física, certos cruzamentos dão origem em todo caso a produtos morais e sociais, evidentemente inviáveis e certamente híbridos (Nina Rodrigues s/d, p.133) O conceito antropológico que permite entender esta opinião do médico maranhense Nina Rodrigues (1862-1906) é:
		
	
	
	
	 
	Darwinismo social
	
	
	Socialização secundária
	
	
	Socialização primária
	
	
	Etnografia antropológica
	
	
	Relativismo cultural
	
	
	
	
		4.
		Joseph Arthur de Gobineau, o conde Gobineau, veio ao Brasil no ano de 1869 em missão diplomática. Era um literato com vasta produção, porém os quatro volumes do Essai sur l'inégalité des races humaines - Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas foram o seu trabalho mais conhecido. Na citada obra, o conde procurava compreender a causa da ascensão e queda das grandes civilizações e chegara à conclusão de que a questão étnica era a mola propulsora da história. A mistura de raças seria, portanto, a razão para o fim das grandes civilizações. Nesse caso, os brasileiros não seriam dignos de um bom prognóstico por parte do conde, o qual acreditava que em menos de duzentos anos essa população seria extinta. (SOUZA. A extinção dos brasileiros segundo Gobineau). As ideias de pureza racial e de superioridade racial marcaram algumas teorias do século XIX e ainda inspiram algumas visões equivocadas sobre as diferenças sociais entre os povos do mundo. Essas teorias tendem a:
		
	
	
	
	 
	Naturalizar a cultura ao adotar um conceito biológico de raça para explicar as diferenças sociais.
	
	
	Desnaturalizar a cultura ao adotar um conceito biológico de raça para explicar as diferenças sociais..
	
	
	Desnaturalizar a cultura ao adotar um conceito sociológico de raça para explicar as diferenças sociais..
	
	
	Naturalizar a cultura ao adotar um conceito sociológico de raça para explicar as diferenças sociais.
	
	
	Democratizar as relações entre as diferentes raças e reduzir as diferenças sociais.
	
	
	
	
		5.
		Todos nós sabemos da existência de um certo tipo de "organização social" entre animais não humanos, não apenas entre mamíferos superiores, tais como os macacos, por exemplo, mas também insetos: formigas, cupins e abelhas, notadamente. Quando comparamos as sociedades animais não humanas, particularmente a sociedade daqueles insetos, o fazemos porque constatamos que o comportamento de tais animais apresenta certas padronizações parecidas com algumas padronizações verificadas entre os seres humanos (Vila Nova, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1985, p. 29). 
Considerando o que diz o texto acima, assinale a alternativa correta.
		
	
	
	
	 
	Podemos deduzir do texto que tanto os pesquisadores dos animais quanto os sociólogos se preocupam com as ações regulares produzidas pela vida em sociedade.
	
	
	Segundo o autor, se não fosse a descoberta das leis de padronização das sociedades de animais, os sociólogos não teriam se interessado pelas leis de padronização existentes nas sociedades humanas.
	
	
	Segundo o autor, apenas o comportamento dos insetos se assemelha ao comportamento dos homens.
	
	 
	Podemos concluir do texto que são os fatores do meio ambiente que levam à padronização dos comportamentos dos animais e dos seres humanos.
	
	
	De acordo com o texto, o comportamento de homens e animais são padronizados devido ao peso da herança genética em todos os tipos de sociedades.
	
	
	
	
		6.
		O surgimento da Sociologia foi decorrente da necessidade de:
		
	
	
	
	
	Considerar os fenômenos sociais como propriedade exclusiva da forças mitológicas.
	
	
	Condicionar o indivíduo, através de valores simbólicos, a agir e pensar conforme os ensinamentos prescritos pelos deuses.
	
	 
	Observar, medir e comprovar as regras que tornasse possível através da razão, prever os fenômenos sociais.
	
	
	Manter uma estrutura de pensamento mítica para a explicar as origens da humanidade.
	
	 
	Manter a interpretação dogmática da realidade como patrimônio de um restrito círculo sacerdotal.
	
	
	
		7.
		Em História das Índias, escreve Oviedo (apud LAPLANTINE, 1988, p. 41-42):
"É a grande glória e a honra de nossos reis e dos espanhóis (...) ter feito aceitar aos índios um único Deus, uma única fé e um único batismo e ter tirado deles a idolatria, os sacrifícios humanos, o canibalismo, a sodomia e ainda outras grandes e maus pecados, que nosso bom Deus detesta e que pune. (...) Também lhes mostramos vários bons hábitos, artes, costumes polilciados para poder viver melhor. (...)"
O fragmento de texto acima pode ser explicado pelo conceito antropológico conhecido por:
		
	
	
	
	 
	cultura primitiva
	
	 
	evolucionismo cultural
	
	
	relativismo cultural
	
	
	papel social
	
	
	endoculturação
	
	
		8.
		O etnocentrismo pode ser definido como:
		
	
	
	
	
	Uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos seus valores, seus modelos, suas definições do que é a existência.
	
	
	Uma ciência onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
	
	
	Uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como relativo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
	
	 
	Uma religião onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
	
	 
	Uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
		Considere as proposições a seguir:
Com o desenvolvimento do pensamento e da ciência em geral, e com o avanço das ciências sociais e humanas, em especial, as ciências do ambiente, dentre outras, passamos a compreender os estados de saúde não mais como sinônimo de ausência de enfermidade ou doença,mas como um fenômeno multiplamente determinado.
PORQUE
Uma nova forma de conceber os estados de saúde consideram os aspectos físicos ou fisiológicos como menos importantes quando comparados aos aspectos sociais e psicológicos.
Assinale a alternativa correta.
		
	
	
	
	 
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda é justificativa correta da primeira.
	
	
	As duas proposições são falsas.
	
	 
	A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	
	A primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira.
	
	
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
	
		2.
		O período científico ou biomédico representa o segundo dos quatro períodos destacados por Ribeiro (1993 apud ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002) para fazer compreender a evolução dos conceitos de saúde e doença. 
Assinale a alternativa que NÃO APRESENTA uma característica deste período.
		
	
	
	
	
	Concepção do mundo, inclusive o mundo humano, como uma máquina.
	
	 
	O funcionamento dos homens é concebido como regido por uma natureza que lhe é externa.
	
	
	Admissão de agentes específicos (organismo patogênico) interferindo em partes específicas.
	
	 
	Centralização na saúde ao invés de na doença.
	
	
	A doença é vista como uma avaria, temporária ou permanente, de um dos componentes da "máquina".
	
	
		3.
		Pode-se afirmar que o modelo biomédico de compreesão da saúde permitiu grande progresso na teoria e na prática médicas. É uma característica desde modelo, EXCETO:
		
	
	
	
	 
	Apresenta tendência a reduzir os sistemas a pequenas partes.
	
	
	Opõe ao caráter totalizante do modelo pré-cartesiano.
	
	 
	O compudator é o grande modelo para compreensão do funcionamento dos organismos vivos.
	
	
	Substitui as concepções sobre as particulares dos seres vivos por uma perspectiva universal de cada doença.
	
	
	Os seres vivos são concebidos como constituídos e funcionando de forma semelhante às máquinas.
	
	
		4.
		Com relação ao modelo biomédico de concepção da saúde, e correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	Para a compreensão dos processos saúde-doença considera-se os aspectos individuais e idiossincráticos dos indivíduos.
	
	
	Privilegia os fatores não ambientais (morais, sociais, comportamentais) na explicação das doenças.
	
	 
	Enfatiza os aspectos subjetivos na determinação dos estados de saúde.
	
	
	O organismo vivo é entendido como uma totalidade maior do que a soma das partes.
	
	 
	Para a compreensão dos estados de doença, admite-se a interferência de agentes patogênicos.
	
	
	
	
		5.
		"É muito difícil mudar a concepção do médico que detém o poder e para quem o único conhecimento que importa é o seu. Aqui em Sobral, ele tem que se dispor a discutir até com as rezadeiras e não privilegiar nenhum conhecimento em detrimento dos demais profissionais de saúde" (O COFFITO, n. 6, 2004).
As considerações acima foram extraídas do artigo Rezadeiras e prostitutas: de marginais a cidadãs e são atribuídas a um médico mineiro que foi trabalhar em Sobral, no estado do Ceará. Partindo-se da perspectiva ampliada de saúde podemos afirmar, EXCETO, que:
		
	
	
	
	
	Há, por parte dos médicos, super valorização do seu saber.
	
	 
	Todas as formas de saber devem ser valorizadas quando se pensa em saúde pública.
	
	 
	Quando se pensa em saúde pública, conhecimento e participação de segmentos sociais, como as rezadeiras podem ser considerados, embora desnecessários.
	
	
	Questões sociais, emocionais, familiares etc. estão envolvidas no trabalho em saúde pública, muitas vezes dificultando a resolução dos problemas.
	
	
	Responsabilidade social e luta pelo direito à cidadania devem presidir o trabalho do profissional de saúde.
	
	
		6.
		Ribeiro (1993 apud ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002) identifica quatro períodos que permitem entender a evolução dos conceitos de saúde e doença: período pré-cartesiano; período científico ou biomédico; primeira revolução da saúde; segunda revolução da saúde. 
A lógica concebida em um destes períodos permite compreender que a doença é resultante do desequilíbrio entre quatro humores (sangue, bílis negra, bílis amarela, linfa ou fleuma), influenciado por forças exteriores, como as estações do ano.
Assinale a alternativa que apresenta o período correspondente a esta concepção.
		
	
	
	
	
	Segunda revolução da saúde.
	
	 
	Pré-cartesiano.
	
	
	Primeira revolução da saúde.
	
	
	Biomédico.
	
	
	Científico.
	
	
	
	
		7.
		Sobre as concepções sobre saúde e doença podemos afirmar que é correto dizer que
		
	
	
	
	 
	a concepção fisiológica sustenta que as doenças têm origem em um desequilíbrio entre as forças da natureza.
	
	
	a concepção ontológica sustenta que as doenças têm origem em um desequilíbrio entre as forças da natureza.
	
	
	a concepção fisiológica busca um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores.
	
	
	a concepção fisiológica defende que as doenças são "entidades" exteriores ao organismo.
	
	
	a concepção fisiológica e a concepção ontológica buscam um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores.
	
	
	
	
		8.
		A Revolta da Vacina foi uma manifestação popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904 contra a imposição da vacinação obrigatória, cujo objetivo era erradicar doenças tropicais como febre amarela, varíola, malária e peste, além de melhorar as condições de higiene da então capital da República. O plano de saneamento, organizado por Oswaldo Cruz, foi elaborado em sintonia com a política de modernização do espaço urbano do prefeito Pereira Passos. Entre os problemas enfrentados pelo Rio de Janeiro, então capital federal, na virada do século XIX para o XX, se destacavam a falta de saneamento básico e de higiene, fatores que facilitavam a propagação de doenças graves e por consequência provocavam uma imagem negativa da cidade no exterior. (BATISTA, 2010) O plano de saneamento organizado por Oswaldo Cruz, correspende a qual dos quatro períodos da evolução dos conceitos de saúde e doença?
		
	
	
	
	 
	Período Científico ou Biomédico
	
	
	Período Pré-cartesiano
	
	 
	Período Primeira revolução da saúde
	
	
	Período Segunda revolução da saúde
	
	
	Período Republicano
	
		1.
		Com relação às discussões sobre o conceito ampliado de saúde, assinale a afirmativa ERRADA.
		
	
	
	
	 
	Esta nova concepção propõe que a saúde deixe de ser compreendida a partir de uma perspectiva médica curativa e passe a ser vista como um processo que envolve promoção e prevenção.
	
	
	O ponto de partida destas discussões pode ser remontado à definição de saúde da OMS que sustenta que a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas ausência de enfermidade ou doença.
	
	 
	A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, reafirma o modelo hospitalocêntrico predominante nas ações em saúde.
	
	
	Ao reconhecer que a saúde é algo mais do que ausência de doença, amplia-se a consideração sobre seus determinantes e, consequentemente, a responsabilidade pelo bem-estar individual e coletivo.
	
	
	Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente.
	
	
	
	
		2.
		A imagem abaixo corresponde a qual princípio do SUS?
		
	
	
	
	
	Intencionalidade.Gratuidade.
	
	 
	Equidade.
	
	
	Universalidade.
	
	
	Integralidade.
	
	
	
		3.
		Periodicamene a Organização Mundial da Saúde promove encontros e discussões que têm como objetivo discutir e propor acordos e ações na área da saúde em âmbito mundial. Em 1978 foi realizada a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde. Esta conferência deu origem a um documento conhecido por:
		
	
	
	
	
	VIII Conferência Nacional de Saúde.
	
	 
	Declaração de Alma-Ata.
	
	 
	Carta de Ottawa.
	
	
	Constituição Federal de 1988.
	
	
	Declaração de Caracas.
	
	
	
		4.
		Considere as proposições a seguir:
Embora na virada do século XIX  já houvesse alguma discussão sobre a necessidade de uma concepção ampliada de saúde, no Brasil, a ênfase recaía em um modelo hospitalocêntrico.
PORQUE
As políticas públicas de saúde no Brasil ainda estavam apoiadas em ações curativas e individualistas.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	
	
	 
	A primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira.
	
	 
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda é justificativa correta da primeira.
	
	
	As duas proposições são falsas.
	
	
	A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
		5.
		Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que apresenta o princípio preconizado pelo Sistema Único de Saúde que está sendo criticado.
		
	
	
	
	 
	universalidade
	
	
	vulnerabilidade
	
	
	saúde pública
	
	
	equidade
	
	 
	integralidade
	
	
	
	
		6.
		Que avanços no direito à saúde podem ser localizados na Constituição brasleira recem-promulgada? E quais foram as demandas dos movimentos populares e profissionais de saúde que pesaram na definição desses direitos? Um primeiro aspecto a ser identificado diz respeito a significativa ampliação da noção de saúde contemplada na atual Carta. Ao contrário dos documentos anteriores que reduziam o conceito e, portanto, a extensão do direito à saúde, à simples e restrita assistência médica, encontramos agora uma conceituação ampla e generosa: a saúde "é assegurada mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos". Ademais, aparece incluída na própria definição o direito "ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". ( COSTA, Nilson do Rosário. Direito à saúde na Constituição: um primeiro balanço. Cad. Saúde Pública. 1989, vol.5, n.1 , pp. 98-104 ).
A Constituição Federal de 1988 define a saúde como direito de todos e dever do Estado. Em quais princípios é materializada a responsabilidade do Estado pelas condições de saúde de sua população?
		
	
	
	
	 
	Integralidade; Universalidade; Desigualdade social.
	
	
	Equidade; Liberdade; Vulnerabilidade.
	
	
	Igualdade, Liberdade; Fraternidade.
	
	 
	Universalidade; Integralidade; Equidade.
	
	
	Integração; Epidemiologia; Igualdade.
	
	
	
		7.
		A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas ausência de enfermidade ou doença". Essa definição tem sido considerada problemática por alguns, à medida que é vista como:
		
	
	
	
	
	Simplista
	
	
	Cética
	
	 
	Utópica
	
	
	Realista
	
	 
	Factível
	
	
	
		8.
		Vimos que, na Carta Magna do nosso país, saúde é definida como ¿direito de todos e dever do Estado¿. Assim, a responsabilidade do Estado pelas condições de saúde de sua população é materializada nos seguintes princípios constitucionais:
		
	
	
	
	
	princípios da equidade, universalidade e boa fé objetiva.
	
	
	princípios participação, dignidade da pessoa humana e democracia representativa.
	
	
	princípios da equidade, integralidade e participação
	
	 
	princípios da universalidade, igualdade e integralidade.
	
	 
	princípios da universalidade, integralidade e boa fé.
		1.
		A Assistência Social ganha o status de Política Pública, direito do cidadão e dever do Estado, em:
		
	
	
	
	
	1945
	
	
	1993
	
	
	1936
	
	
	1980
	
	 
	1988
	
	
	
		2.
		A organização do Sistema Único de Saúde (SUS) concebe a saúde como um direito de cidadania. Partindo dessa concepção, o Estado tem o dever de prestar atendimento a toda população brasileira e garantir o acesso e atendimento nos serviços do SUS, independentemente de contribuição à previdência. Essa obrigação do Estado corresponde a qual dos princípios do SUS?
		
	
	
	
	
	Princípio da solidariedade.
	
	 
	Princípio da equidade.
	
	 
	Princípio da universalidade.
	
	
	Princípio da eficiência.
	
	
	Princípio da integralidade.
	
	
	
		3.
		O período anterior à promulgação da Constituição Federal de 1988 foi marcado por muitas lutas em favor de um sistema de Seguridade Social universal, configurado com um tripé:
		
	
	
	
	 
	Educação, Previdência e saúde
	
	
	Assistência Social, Saúde e Direitos Humanos
	
	
	Segurança Pública, Segurança Alimentar e Saúde
	
	 
	Saúde, Previdência e Assistência
	
	
	Saúde, Educação e Segurança
	
	
		4.
		Segundo Lucchese, as políticas públicas em saúde integram o campo de ação social do Estado. Sua tarefa específica em relação às outras políticas públicas da área social consiste em:
		
	
	
	
	
	Organizar as funções empresariais para a promoção, proteção e recuperação da saúde física e mental dos indivíduos e da coletividade.
	
	
	Organizar as funções empresariais para a promoção, proteção e recuperação dos mecanismo de produção, distribuição e consumo de bens e serviços para os indivíduos e a coletividade.
	
	 
	Organizar as funções públicas governamentais para a promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da coletividade.
	
	 
	Organizar as funções públicas governamentais para a promoção, proteção e recuperação dos interesses nacionais, em especial sua segurança nacional, prosperidade econômica e valores dos indivíduos e da coletividade.
	
	
	Organizar as funções públicas governamentais para a promoção, proteção e recuperação dos direitos e condições dignas de vida equânime e justa dos indivíduos e da coletividade.
	
	
		5.
		O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90, Leis Orgânicas da Saúde, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. Três princípios organizam o SUS e têm relação direta com a compreensão ampliada de saúde, bem como com as preocupações sociais.
		
	
	
	
	 
	Universalidade, integralidade e equidade
	
	
	Igualdade, legalidade e pessoalidade
	
	
	Universalidade, pessoalidade e legalidade
	
	 
	Universalidade, igualdade e equidade
	
	
	Universalidade, pessoalidade e equidade
	
	
	
		6.
		As políticas públicas são formuladas levando em conta o interesse da coletividade. No caso específico das políticas públicas em saúde, a ênfase recai sobre seus principais determinantes: promoção, prevenção e recuperação. Neste sentido, é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições,medidas e procedimentos que traduzem a subordinação do Estado aos interesses privados em atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
	
	 
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades privadas relacionadas às tarefas de interesse particular.
	
	 
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse particular.
	
	
	As políticas públicas podem ser definidas como conjuntos de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação do setor privado para regular as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
	
	
		7.
		Um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) fundamenta-se na concepção de justiça distributiva. Por ele, entende-se que a distribuição dos recursos públicos entre os grupos atendidos deve seguir o critério da necessidade. Assim, a assistência preconizada aos usuários deve ser implementada levando-se em conta as diferenças entre os diversos grupos atendidos pelo Sistema, com vistas a promover a igualdade.
O texto acima expressa a lógica do princípio conhecido por:
		
	
	
	
	 
	Iniquidade.
	
	
	Integralidade.
	
	
	Resolutividade.
	
	
	Universalidade.
	
	 
	Equidade.
	
	
	
		8.
		Originado na Europa, o Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) foi adotado por diversos países durante décadas. Indique a opção que expressa o princípio fundamental desse modelo assistencial.
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	Independentemente de sua renda, todos teriam direito de ser protegidos.
	
	
	
	
	
	
	
		1.
		Observe o artigo transcrito da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; Art. 215.
O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
Com base no exposto acima, é correto afirmar que no artigo transcrito à Constituição Federal Brasileira:
		
	
	
	
	 
	Reconhece a existência da diversidade cultural e da pluralidade étnica no país.
	
	
	Orienta o processo de homogeneização e padronização cultural.
	
	
	Impõe restrições para o exercício da multiculturalidade.
	
	
	Estimula o investimento estatal que visa evitar a mestiçagem cultural.
	
	
	Propõe um modelo restrito para a apresentação de projetos culturais.
	
	
	
		2.
		Para Camargo (2012), "A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições". Ser cidadão, portanto:
		
	
	
	
	
	é ter, legalmente e de fato, deveres políticos e sociais, o que permite participar de forma hierarquizada do mundo social.
	
	
	é não ter, legalmente e de fato, direitos civis, políticos e sociais, o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	 
	é não ter, legalmente e de fato, deveres políticos e sociais, o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	 
	é ter, legalmente e de fato, direitos civis, políticos e sociais, o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	
	é ter, legalmente, mas não de fato, direitos civis, políticos e sociais, o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	
		3.
		A partir da charge abaixo e das discussões sobre globalização, assinale a alternativa ERRADA:
		
	
	
	
	 
	Estabelece uma profunda distinção entre os ricos do Sul e os pobres do Norte.
	
	
	O domínio da tecnologia por um seleto grupo de países ricos abriu um fosso com os demais.
	
	
	O hesmiférios sul e norte apresentam marcantes diferenças não superadas pela globalização.
	
	
	A globalização pode ser considerada um processo irreversível.
	
	
	Apresenta uma distribuição heterogênea de oportunidades.
	
	
	
	
		4.
		"O processo de globalização atual está produzindo resultados desiguais entre os países e no seu interior. Está criando riquezas, mas são demasiados os países e as pessoas que não participam dos benefícios [...]. Muitos deles vivem no limbo da economia informal, sem direitos reconhecidos e em países pobres, que subsistem de forma precária e à margem da economia global. Mesmo nos países com bons resultados econômicos, muitos trabalhadores e comunidades têm sido prejudicados pelo processo de globalização" (ILO apud BUSS, 2007. p. 1576). O texto acima afirma que a globalização é:
		
	
	
	
	 
	Um processo contraditório de criação de riqueza e pobreza ao mesmo tempo.
	
	
	Um processo virtuoso de desenvolvimento da humanidade como um todo.
	
	
	Um processo paradoxal que integrou comunidades que se encontravam no limbo.
	
	
	Um processo benéfico aos trabalhadores dos países emergentes.
	
	
	Um processo histórico iniciado em 1492, com a chegada de Colombo à América.
	
	
	
	
		5.
		Sobre a globalização recente, afirma-se:
I - A derrubada do Muro de Berlim é um importante marco.
II - O dólar e a língua inglesa assumem caráter universal.
III - Em termos políticos, assiste-se a consolidação de regimes socialistas.
IV - Exibe um importante abismo entre países ricos e pobres.
Assinale a alternativa correta: 
		
	
	
	
	 
	Apenas as alternativas I, II e IV estão corretas.
	
	
	Apenas as alternativas III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
	
	
	Apenas as alternativas I e III estão corretas.
	
	
	Todas as alternativas estão corretas.
	
	
	
	
		6.
		O termo cidadania deriva do latim civitas, que significa "cidade" e implica no reconhecimento de pertencimento de um indivíduo a um" comunidade organizada, um país, atribuindo aos indivíduos que dela participam um conjunto de direitos e obrigações expressos, por exemplo, em uma constituição.
O conceito moderno de cidadania admite duas categorias: formal e substantiva.
Com relação à temática cidadania, assinale a alternativa ERRADA.
		
	
	
	
	 
	A cidadania substantiva , também chamada de cidadania real, diz respeito à maneira como a cidadania é vivida na prática, no dia-a-dia.
	
	
	Enquanto a cidadania formal estabelece uma relação de pertencimento de um indivíduo a um Estado-Nação, por exemplo, um cidadão brasileiro, a cidadania substantiva ou real, relaciona-se a posse efetiva de direitos civis, políticos e sociais.
	
	
	Ser cidadão é ter, legalmente e de fato, direitos civis, políticos e sociais, o que permite participar de forma equivalente do mundo social.
	
	 
	Mais do que direitos, os elementos que constituem a cidadania devem ser visto como benesses, concessões ou favores do Estado para aqueles que estão em situação desfavorável social e economicamente.
	
	
	A cidadania formal diz respeito à maneira como a cidadania está descrita formalmente nos documentos e leis de um país.7.
		"A globalização do comércio sexual implica na disseminação de doenças sexualmente transmissíveis e os danos mentais e afetivos resultantes do abuso sexual contra crianças, adolescentes e, mesmo, pessoas adultas" (BUSS, 2007, 1581). Uma das causas do aumento do comércio sexual no Brasil é:
		
	
	
	
	
	A sensualidade das brasileiras.
	
	
	A falta de escolas.
	
	
	A filmografia pornográfica.
	
	 
	O uso de drogas.
	
	 
	O turismo sexual.
	
	
	
		8.
		Cidadania passou a ser uma expressão da vida social na modernidade. Ela é um conceito:
		
	
	
	
	 
	Que pressupõe dependência dos indivíduos em relação ao Estado.
	
	 
	Em permanente construção, que pressupõe um conjunto de direitos e deveres.
	
	
	Baseado na posição social dos indivíduos.
	
	
	Que pressupõe apenas um conjunto de direitos.
	
	
	Que se refere apenas aos direitos políticos dos indivíduos.
		1.
		Observe o gráfico abaixo:
As informações contidas no gráfico extraído de Buss (2007, p. 1580) permite afirmar EXCETO que:
		
	
	
	
	 
	A zona rural apresenta menores condições de sobrevivência de crianças.
	
	
	Existe relação significativa entre raça/etnia e pobreza na determinação da mortalidade infantil.
	
	 
	Não existe relação significativa entre mortalidade infantil e escolaridade da mãe.
	
	
	A maior escolaridade materna possibilita a busca de atenção e cuidados para as crianças, diminuindo a mortalidade infantil.
	
	
	Os estados do sul do país estão melhor preparados para o cuidado das crianças do que o restante do país.
	
	
		2.
		Assinale a alternativa que NÃO SE ADEQUA às discussões sobre desigualdades sociais e discriminação.
		
	
	
	
	
	Distinção e discriminação estão na base da vida social.
	
	
	A discriminação faz parte do um processo humano de classificação, o que permite a organização e a sobrevivência das sociedades.
	
	 
	Desigualdades sociais são fenômenos anormais, estando presentes somente em sociedades não desenvolvidas.
	
	
	Em todas as sociedades humanas sempre existiram formas de discriminar indivíduos ou grupos de indivíduos.
	
	
	O problema fundamental não é a discriminação no sentido classificatório, mas as consequências destas classificações, ou seja, o valor que se atribui às diferenças.
	
	
	
	
		3.
		"Não faz muito tempo, houve no Rio de Janeiro, um congresso internacional de turismo e seus planejadores sentiram que os visitantes não poderiam converter em espetáculo os setores excluídos da vida tecno-civilizada da cidade. Convocaram-se as empresas de tabuletas (out-doors como manda o figurino) para tapar o que não se podia mostrar: os pardieiros, o lixo, as favelas. Ficou evidente que, além de apregoar salsichas e alpargatas, os tapumes coloridos tinham a importante função social de modernizar a paisagem, de reajustar uma imagem da terra às exigências estéticas das retinas. Veja-se bem: não se cogitou nem uma vez sequer de restruturação do espaço social, mas das atitudes prováveis diante desse espaço. É exatamente isto o que chamamos de tele-visão do mundo." ( Muniz Sodré)
Com base no texto acima e nas aulas, assinale a única alternativa que explica o texto acima:
		
	
	
	
	
	O texto faz uma crítica severa ao consumismo, mostrando que o encontro entre diferentes culturas propicia a humanização das relações sociais, a partir do aprendizado sobre as diferentes visões de mundo.
	
	
	O texto faz uma crítica severa à industria do lazer , que cada vez mais deve primar pela tolerância e pela compreensão dos valores, da lógica e da dinâmica própria de cada país.
	
	
	O texto faz uma crítica severa à formação do povo brasileiro que em tudo dá um jeitinho, revelando uma completa falta de cultura.
	
	 
	O texto revela a preocupação dos governantes com a questão do meio ambiente, cuja degradação deve-se à falta de consciência da população mais pobre.
	
	 
	O texto faz uma crítica severa à forma como o espaço urbano é organizado, gerando a desigualdade social.
	
	
		4.
		Condição ou situação de risco a que uma pessoa ou grupo se encontra em dado momento. Aponta para um estado de desproteção e desassistência, não somente em termos socioeconômicos ou materiais, mas também de processos e relações sociais e de exclusão relativos ao acesso a serviços e políticas de cidadania. 
O conceito que melhor permite compreender a definição acima é:
		
	
	
	
	
	Desproteção sociopolítica.
	
	 
	Vulnerabilidade social.
	
	
	Despossessão tecnológica.
	
	 
	Carência.
	
	
	Despossessão psicológica.
	
	
	
	
		5.
		A que fenômeno a imagem abaixo estabelece uma crítica?
  
		
	
	
	
	 
	Globalização.
	
	 
	Desigualdade social.
	
	
	Cidadania.
	
	
	Falta de moradia.
	
	
	Racismo.
	
	
	
		6.
		Publicado pela primeira vez em 1990, o índice é calculado anualmente. Desde 2010, sua série histórica é recalculada devido ao movimento de entrada e saída de países e às adaptações metodológicas, o que possibilita uma análise de tendências. Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial. É um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. A sigla IDH significa:
		
	
	
	
	 
	Índice de Desflorestamento Horizontal
	
	 
	Índice de Desenvolvimento Humano
	
	
	Indicador de Demanda Humana
	
	
	Índice de Desenvolvimento Habitacional
	
	
	Integrador Decimal de Habilidades
	
	
	
	
		7.
		Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a nova abordagem (Criada por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998,) procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano. O indicador criado por Hag e Sen é conhecido pela sigla:
		
	
	
	
	 
	IDH
	
	
	CoSeno
	
	
	PIB
	
	
	IBGE
	
	
	IPC
	
	
	
	
		8.
		"Muitas pessoas continuam a pensar que os grupos humanos apresentam diferenças biológicas consideráveis. [...] A pesquisa genética está revelando exatamente o oposto. Os grupos humanos são geneticamente próximos demais para diferir em algo mais do que detalhes irrelevantes. O estudo genético de nosso passado está mostrando que as diferenças culturais entre grupos não podem ter origem biológica. Estas diferenças se devem às experiências dos indivíduos." (OLSON, Steve. A História da Humanidade. Rio de Janeiro: Campus, 2003. p. 17.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre diferenças entre os indivíduos, analise as afirmativas a seguir.
I. Longe de ter fundamentos biológicos, o preconceito racial é uma atitude socialmente transmitida e estimulada no cotidiano.
II. A pesquisa genética revela que o conceito de raça possui fundamentação científica, tornando legítima a discriminação pautada em diferenças significativas.
III. Variações externas como cor da pele, feições e forma do corpo refletem diferenças profundas de raça e delineiam o temperamento e inteligência dos indivíduos.
IV. As diferenças culturais existentes entre os povos têm sido equivocadamente interpretadas como diferenças biológicas.
Estão corretas apenas as afirmativas:
		
	
	
	
	
	I, III e IV.
	
	
	II e III.
	
	
	II, III e IV.
	
	 
	I e IV
	
	 
	I e II.1.
		Desnutrição entre crianças quilombolas Cerca de três mil meninos e meninas com até 5 anos de idade, que vivem em 60 comunidades quilombolas em 22 Estados brasileiros, foram pesados e medidos. O objetivo era conhecer a situação nutricional dessas crianças.(...) De acordo com o estudo, 11,6% dos meninos e meninas que vivem nessas comunidades estão mais baixos do que deveriam, considerando-se a sua idade, índice que mede a desnutrição. No Brasil, estima-se uma população de 2 milhões de quilombolas. A escolaridade materna influencia diretamente o índice de desnutrição. Segundo a pesquisa, 8,8% dos filhos de mães com mais de quatro anos de estudo estão desnutridos. Esse indicador sobe para 13,7% entre as crianças de mães com escolaridade menor que quatro anos. A condição econômica também é determinante. Entre as crianças que vivem em famílias da classe E (57,5% das avaliadas), a desnutrição chega a 15,6%; e cai para 5,6% no grupo que vive na classe D, na qual estão 33,4% do total das pesquisadas. Os resultados serão incorporados à política de nutrição do país. O Ministério de Desenvolvimento Social prevê ajuda para estas populações. Diante destes dados, o que mais impressiona, porém, é o fato desta população resistir a qualquer tentativa de remoção para lugares com maiores recursos. A idéia subjacente a isto, é a de que ao deixarem suas terras estariam negando um passado de luta contra a exploração e escravização do negro no Brasil. Desta forma, eles preferem sobreviver em condições precárias mas preservar o ideal de justiça. BAVARESCO, Rafael. UNICEF/BRZ. Boletim, ano 3, n. 8, jun. 2007. A resistência dessa população às tentativas de remoção para lugares com maiores recursos mostra:
		
	
	
	
	 
	A importância dos aspectos sócioculturais na definição das ideias de saúde e doença.
	
	
	A importância do combate à desnutrição entre a população quilombola.
	
	
	A comprovação das teorias evolucionistas que afirmavam a inferioridade dos negros.
	
	
	A incompreensão pela população quilombola dos risco à saúde a que estão expostos.
	
	
	A falta de cultura e a baixa escolaridade da população quilombola.
	
	
	
	
		2.
		Sobre os processos de saúde e doença, podemos dizer que são fenômenos relacionais, dialógicos e multifatoriais, por conta da a noção de saúde e doença ser
		
	
	
	
	 
	uma construção intelectual.
	
	 
	uma construção social.
	
	
	uma construção espiritual.
	
	
	uma construção intuitiva.
	
	
	uma construção mental.
	
	
	
	
		3.
		Na muito interessante obra de Luc Boltanski (1979), As classes sociais e o corpo, o sociólogo francês apresenta uma excelente análise dos diferentes significados atribuídos ao corpo e a seus estados, por médicos e pacientes, vinculando-os a determinantes de classe social. Ele ilustra a relação entre profissionais e usuários através de diversas ações e diálogos, como o que se segue:
"o doente: (uma mulher de 76 anos, ex-operária numa fábrica de cintas): estou com uma dor na ponta do fígado, doutor. o médico: e onde é seu fígado, minha senhora? 
o doente: (rindo com um ar embaraçado) não sei. 
o médico: como é que a senhora pode dizer que está com dor na ponta do fígado se nem sequer sabe onde fica o fígado! 
o doente: (tateando a parte direita do ventre, na altura da cintura) sinto dor aqui, doutor, na ponta do fígado. 
o médico: (com um tom douto e exasperado) mas o fígado não tem ponta, minha senhora". (p. 15)
Assinale a alternativa que NÃO CORRESPONDE a uma conclusão válida sobre a relação médico-paciente:
		
	
	
	
	 
	Embora os usuários possam não saber anatomia da forma como apresentam os livros acadêmicos, eles têm um saber sobre seu corpo e seus estados de saúde e doença.
	
	 
	A intenção do profissional de saúde foi compreender o sofrimento e as significações apresentadas pelo usuário. Por isso insistiu no questionamento sobre a localização do órgão doente.
	
	
	O processo de comunicação é fundamental para o bom trabalho em saúde (e outras áreas).
	
	
	Vemos no comportamento do profissional de saúde uma indisponibilidade para escutar e compreender o outro.
	
	
	O comportamento do profissional serve mais para marcar uma posição de desvantagem do usuário do que propriamente auxiliar na compreensão diagnóstica.
	
	
	
	
		4.
		Desde que começou a trabalhar como modelo há 6 anos, a mineira Silvia Neves, 41, tem enfrentado um duplo preconceito na moda: ser negra e plus size. A discriminação, mascarada publicamente, surgiu de forma nítida antes de se tornar um dos nomes mais requisitados do mercado. "Vejo a predileção em trabalhos por modelos brancas. Quando comecei, cheguei a escutar de um booker que 'modelos negras não vendiam porque tinham cara de pobre'", contou Neves à Marie Claire. "Nunca mais voltei na agência." Revista Marie Claire online - 28/07/2015 06h00 - - por Thiago Baltazar No caso acima podemos dizer que cor da pele e tipo físico da modelo são:
		
	
	
	
	
	Certas marcas preferem modelos brancas e magras.
	
	
	Marcas biológicas que demarcam o não pertencimento de um indivíduo a um determinado grupo.
	
	 
	Marcas sociais que sinalizam o pertencimento de um indivíduo a um determinado grupo.
	
	
	Marcas de descuido de um indivíduo, pois uma modelo não pode ser gorda.
	
	 
	Marcas de nascença que delimitam as possibilidades naturais de um indivíduo de um determinado grupo.
	
	
	
		5.
		A busca pela conquista do corpo belo e saudável está presente em várias sociedades. O que varia são as estratégias e os parâmetros para definir saúde e beleza ao longo do tempo e conforme as realidades sociais. Podemos dizer que...
		
	
	
	
	 
	a busca exagerada pelo físico perfeito é radicalizada pelo contexto social e cultural.
	
	
	o corpo e a saúde não estão submetidos a nenhuma realidade física e social
	
	
	os usos físicos do corpo independem do conjunto de sistemas simbólicos.
	
	
	as expectativas do indivíduo recaem sobre o grupo.
	
	
	a questão da imagem corporal é de natureza meramente psicológica.
	
	
	
	
		6.
		Criminalizar a pobreza é mais uma estratégia (ideológica) para mantê-la afastada e excluída do convívio social, livrando os responsáveis pelo gerenciamento das instituições sociais de suas reais obrigações. "A pobreza gera distanciamento social, alienação e discriminação dos pobres" (COSTA, 2005, p. 257). 
O texto acima permite concluir que
		
	
	
	
	 
	De fato, não existe criminalidade entre os pobres.
	
	
	Em geral, os pobres são alienados e devem ser tratados.
	
	
	Para que seja possível controlá-la, há que se criminalizar a pobreza.
	
	
	Pobreza e criminalidade são sinônimos.
	
	 
	A pobreza é vista por alguns como anomalia potencialmente capaz de fazer adoecer o restante da sociedade.
	
	
		7.
		O corpo social é a essência da imagem corporal, pois fornece a cada pessoa um enquadramento para perceber e interpretar experiências físicas e psicológicas¿ (HELMAN, 2003, p. 27). Isto quer dizer que
		
	
	
	
	
	a imagem que o indivíduo tem de seu próprio corpo influencia o grupo ao qual pertence.
	
	
	a essência do homem influencia a imagem que ele tem do seu corpo.
	
	
	não há nenhuma ligação entre o corpo e a imagem que temos de nosso corpo.
	
	 
	atendemos às expectativas do grupo social ao qual pertencemos.
	
	 
	a essência é o único enquadramento que possuímos para compreender a imagem corporal.
	
	
	
	
		8.
		"Estou com uma dor no estômago, uma dor apertada, parece que estão torcendo o estômago... a dor de cabeça é em ferroada, parece que está entrando uma agulha." (Miriam, 51 anos, auxiliar de creche)"Tenho uma dor de cabeça que parece que tem um bicho que come dentro." (Terezinha, 36 anos, dona-de-casa) É comum o profissional da saúde se deparar com usuários que, quando solicitados a informar o que sentem, se expressam como nos casos citados acima por Jaqueline Ferreira, em O Corpo Sígnico. Nessas situações:
		
	
	
	
	 
	O profissional de saúde (médico ou outro) deve fazer de conta que leva em conta os sintomas descritos pelo paciente para evitar reclamações, pois esse tipo de usuário costuma criar problemas.
	
	
	O profissional de saúde (médico ou outro) deve levar em conta apenas os sintomas descritos pelo paciente, pois as sensações corporais experimentadas pelos indivíduos é que vão guiar as interpretações médicas de acordo com códigos específicos ao grupo dos usuários.
	
	
	O profissional de saúde (médico ou outro) não deve perder tempo com a descrição dos sintomas pelo paciente, que é de uma cultura inferior, e solicitar imediatamente exames onde as causas dos sintomas possam ser constatadas objetivamente e interpretadas de acordo com códigos médicos específicos.
	
	
	O profissional de saúde (médico ou outro) não deve levar em conta os sintomas descritos pelo paciente, e sim os aspectos constatados objetivamente - os sinais, pois os usuários não foram capazes de explicar as sensações corporais experimentadas.
	
	 
	O profissional de saúde (médico ou outro) deve levar em conta os sintomas descritos pelo paciente, e também os aspectos constatados objetivamente - os sinais, pois as sensações corporais experimentadas pelos indivíduos e as interpretações médicas dadas a estas sensações serão feitas de acordo com códigos específicos a estes dois grupos.
	
	
	
		1.
		O sentido de um corpo "em forma" aproxima-se da ideia de um corpo saudável. Estamos diante de uma "nova" construção cultural que atribui valor a um determinado padrão estético produzido pela prática de atividade física. Para os adeptos da chamada "cultura da malhação", um corpo saudável é um corpo trabalhado, disciplinado. Assim, como dizem Goldenberg e Ramos (2002, p. 30) "A gordura surge como inimiga número um da 'boa forma', quase uma doença, principalmente para aqueles que buscam ostentar um corpo 'sarado', ícone da 'cultura da malhação'".
Assinale a alternativa que apresenta INCORRETAMENTE uma conclusão sobre o fragmento acima:
		
	
	
	
	
	O homem é o principal responsável por sua aparência física e por sua saúde.
	
	
	A gordura surge como principal obstáculo à conquista de um corpo saudável.
	
	
	Um "corpo sarado" não é um corpo saudável.
	
	
	O sentido de um corpo "em forma" aproxima-se da ideia de um corpo saudável.
	
	
	Para os grupos que têm na malhação um valor fundamental, corpo sarado é corpo curado, corpo saudável.
	
	
		2.
		Como nos informa Helman (2003), é comum entre os Massa do norte da República dos Camarões, as "sessões de engorde" masculino, vistas como positivas. Assim, "nem a gordura nem a obesidade são malvistas, nem consideradas como 'fatores que contribuem para distúrbios psicológicos ou passaportes para a morte'. Em comparação, pessoas magras são vistas como fracas e cansadas, e a forma de seu corpo é tida com feia e ridícula" (HELMAN, 2003, p. 26).
As considerações de Helman sobre os Massa nos permite concluir que:
		
	
	
	
	 
	A forma dos corpos é frequentemente alterada para se conformar aos padrões culturalmente prescritos.
	
	
	O grupo citado por Helman necessita urgentemente de intervenção na área de prevenção e promoção de saúde, ou irá desaparecer em breve.
	
	 
	A obesidade é um sinal universal de desajustamento fisiológico e psicológico.
	
	
	A alteração dos corpos desconsidera critérios básicos de saúde e segurança.
	
	
	As crenças e valores sociais não deveriam prevalecer sobre os critérios objetivos e científicos de saúde.
	
	
	
	
		3.
		No mundo pós-moderno a formação das identidades está em franca transformação. Para alguns, o corpo resume e passa a expressar suas identidades, seus "eus".
PORQUE
Uma vez que as instituições socias clássicas (família, igreja, escola etc.) estão enfraquecidas, estes sujeitos atribuem ao corpo a obrigação de falar em seu nome.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	
	
	 
	A primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira.
	
	 
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda é justificativa correta da primeira.
	
	
	As duas proposições são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	
	As duas proposições são falsas.
	
	
		4.
		28/8/2014 às 00h30 (Atualizado em 28/8/2014 às 12h19) Jovem posta foto com namorado e é alvo de racismo: "Onde comprou essa escrava?" Caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Muriaé, na Zona da Mata mineira "Onde comprou essa escrava?". Foi com esse comentário que uma jovem de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, se deparou ao entrar em seu perfil no Facebook. A menina, negra, tinha publicado uma foto com o namorado, que é branco. Na sequência, vieram mais frases preconceituosas. O autor do primeiro comentário escreveu outras vezes: "Me vende ela". Um rapaz perguntou: "Seu dono? ". Enquanto um terceiro internauta disse "parece até que estão na senzala". O caso agora é investigado pela Polícia Civil. Portal R7 Notícias - 28/8/2014 às 00h30 (Atualizado em 28/8/2014 às 12h19) Vimos nas aulas que muito mais do que uma evidência anatomofisiológica, o corpo humano é um corpo simbólico que carrega significados que variam de acordo com o contexto e o momento histórico. A reportagem acima mostra que:
		
	
	
	
	 
	No Brasil ainda persistem representações raciais hierarquizantes.
	
	
	Os brasileiros são muito divertidos e não perdem a oportunidade de fazer piadas.
	
	
	Não existe racismo no Brasil.
	
	 
	No Brasil há uma percepção da igualdade entre as pessoas independente de suas características fisionômicas.
	
	
	No Brasil a escravidão ainda não foi abolida.
	
	
	
	
		5.
		Para Goldenberg e Ramos (2002), um olhar cuidadoso sobre a "redescoberta" do corpo no mundo contemporâneo permite que se ateste mudanças importantes nos códigos de obscenidade e decência. Entretanto, mais do que promover uma liberação física sem limites, organiza nova modalidade de controle que prega a conformidade a determinado padrão estético chamado "boa forma".
As considerações acima permitem afirmar que:
		
	
	
	
	 
	Ao contrário do que possa parecer, não nos livramos dos códigos morais ao longo do desenvolvimento das sociedades.
	
	 
	O mundo pós-moderno é marcado pela ausência de regras e códigos de decência.
	
	
	Os padrões morais continuam inalterados desde o século XIX.
	
	
	Apenas os corpos "em forma" estão livres para exposição.
	
	
	De fato, nada mudou no mundo contemporêneo no tocante às concepções de moralidade e decência.
	
	
		6.
		Assinale a alternativa ERRADA com relação ao entendimento da "boa forma" como mercadoria.
		
	
	
	
	 
	As condições fisiológicas e hereditárias são as principais responsáveis pelos insucessos estéticos como a gordura ou a magreza.
	
	
	Um corpo saudável é um corpo trabalhado, disciplinado e que pode ser conquistado.
	
	
	Um corpo fora de forma é um corpo simbolicamente morto.
	
	
	Há uma hipervalorização da perspectiva estética na sociedade contemporênea.
	
	
	O sentido de um corpo "em forma" aproxima-se da ideia de um corpo saudável.
	
	
	
	
		7.
		"Hoje o Brasil é o segundo maior consumidor de cirurgias estéticas no mundo, chegando a realizar mais de 600 mil cirurgias anuais (ELIA, 2006),não que isso seja ruim, mas a procura por estes métodos, em sua grande maioria, não se deve a tentativa de melhorar alguma anomalia genética ou mesmo a correção de alguma seqüela causada por determinado fator externo. Não podemos achar normal crianças, mulheres e homens fazendo 'formatações' em seus corpos para ficarem parecidas com os modelos existentes" (JATOBÁ, V.; FRANCO, L.W. Análise reflexiva do corpo cultural. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd109/analise-reflexiva-do-corpo-cultural.htm>. Acesso em: 09 ago. 2014).
A partir do fragmento de texto acima conclui-se que:
		
	
	
	
	 
	Apenas cirurgias corretivas deveriam ser realizadas.
	
	
	O grande número de cirurgias estéticas no Brasil é resultado do baixo custo dos procedimentos.
	
	 
	As cirurgias estéticas são consideradas como qualquer outra mercadoria disponível para consumo.
	
	
	O Brasil está bastante adiantado nas técnicas de cirurgias estéticas.
	
	
	Não se deve fazer cirurgias estéticas, já que o corpo humano é perfeito.
	
	
	
	
	
		8.
		(Enem 2012) Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção da imagem corporal, gerando gordos que se veem magros e magros que se veem gordos, numa quase unanimidade de que todos se sentem ou se veem "distorcidos". Engordamos quando somos gulosos. É pecado da gula que controla a relação do homem com a balança. Todo obeso declarou, um dia, guerra à balança. Para emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se às necessidades para as quais ela aponta. FREIRE, D. S. Obesidade não pode ser pré-requisito. Disponível em: http://gnt.globo.com. Acesso em: 3 abr. 2012 (adaptado). O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos corpos, que tem como consequência
		
	
	
	
	 
	o aumento da longevidade, resultando no crescimento populacional.
	
	
	a ampliação dos tratamentos médicos alternativos, reduzindo os gastos com remédios.
	
	
	o controle do consumo, impulsionando uma crise econômica na indústria de alimentos.
	
	 
	a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter.
	
	
	a democratização do padrão de beleza, tornando-o acessível pelo esforço individual.
		As medicinas tradicionais indígenas obedecem a níveis de causalidade e itinerários terapêuticos distintos do modelo biomédico ocidental, e procuram restabelecer o equilíbrio entre o indivíduo e o mundo. (...) A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas aprovada em 2007 afirma que "os povos indígenas têm direito a suas próprias medicinas tradicionais e a manter suas práticas de saúde, bem como desfrutar do nível mais alto possível de saúde, e os Estados devem tomar as medidas necessárias para atingir progressivamente a plena realização deste direito (artigo 24)". CIMI, 2013 - A Política de Atenção à Saúde Indígena no Brasil. Em relação às medicinas tradicionais indígenas é correto afirmar:
		
	
	
	
	 
	As medicinas tradicionais são diferentes, mas não menos importantes do que a medicina ocidental, e devem estar presentes em qualquer trabalho de saúde com povos de culturas diferenciadas.
	
	
	As medicinas tradicionais são diferentes, mas são menos importantes do que a medicina ocidental, e devem estar presentes apenas em trabalho de saúde com povos de culturas muito primitiva.
	
	
	As medicinas tradicionais não têm a mesma base científica que a medicina ocidental e não devem estar presentes em trabalho de saúde com povos de culturas diferenciadas.
	
	
	As medicinas tradicionais usam o mesmo modelo biomédico da medicina ocidental e devem estar sempre presentes em qualquer trabalho de saúde com povos de culturas diferenciadas.
	
	 
	As medicinas tradicionais não são medicina de verdade pois ainda partem de crenças mágicas e pajelanças exóticas, por isso não devem estar presentes em nenhum trabalho de saúde com povos indígenas.
	
	
	
	
		2.
		Quando pensamos em eventos relacionados à saúde, à doença e à cura, compreendemos que somos um reflexo do repertório sociocultural. Assinale a alternativa que não corresponde ao enunciado acima.
		
	
	
	
	 
	Os valores socioculturais nos capacitam para formular respostas à situações de adoecimento.
	
	 
	Os usos físicos do corpo independem do conjunto de sistemas simbólicos.
	
	
	A diversidade das organizações sociais e dos sistemas culturais influenciam às formas de atenção à saúde nas sociedades modernas.
	
	
	Desenvolver atitudes críticas nas análises de respostas a eventos relacionados à saúde, à doença e à cura é essencial.
	
	
	As determinações culturais incidem na construção das demandas por atenção à saúde.
	
	
	
	
		3.
		Considerando a importância para o profissional de saúde da relação entre dor e cultura, assinale a alternativa que NÃO APRESENTA uma conclusão adequada:
		
	
	
	
	 
	A dor é significada social e culturalmente e isto importa muito ao profissional de saúde, uma vez que deverá buscar compreender seu paciente para além de suas disfunções orgânicas.
	
	
	Mais do que atentar para as disfunções orgânicas para as quais aponta o fenômeno da dor, o profissional de saúde deve igualmente estar atento às significações que os usuários expressam sobre estes estados.
	
	
	Deve-se olhar para além de uma lógica puramente organicista (de recuperação física) e considerar os sentidos simbólicos ou subjetivos que orientam a busca por atenção em saúde.
	
	
	O profissional de saúde deve estar atento para os sentidos sociais expressados no evento da dor.
	
	 
	Sendo a dor sempre um indicativo de desarmonia fisiológica, o profissional de saúde deve procurar descobrir o que se esconde atrás dos relatos dos pacientes sobre seus estados de dor e sofrimento. Exames e outros procedimentos técnicos devem presidir o trabalho em saúde.
	
	
	
	
		4.
		ANOREXIA: MODELO ALERTA SOBRE A DOENÇA Por Jessica Moraes, http://www.vilamulher.com.br/ Muito já foi discutido sobre os momentos nada glamurosos das modelos que sofrem de anorexia. O caso de Georgina Wilkin, por exemplo, é de chocar. A jovem era mais uma dessas garotas em busca pelo seu espaço na carreira. Na época ela passava dias sem comer, chegando ao ponto de quase desmaiar. Seu agente chegou a dizer certa vez: "Georgina, o que você está fazendo para ficar assim? Continue fazendo isso". Aquelas palavras motivaram Georgina a emagrecer ainda mais. A modelo ficou tão magra que seu coração e seus rins quase pararam. "Meus lábios e dedos eram azuis porque eu estava tão magra que o meu coração estava lutando para bombear o sangue", declarou Georgina ao jornal "Daily Mail". ---- Vimos ao longo das aulas como fatores culturais e sociais contribuem para o surgimento, agravamento, proteção ou resolução de problemas no campo da saúde. A notícia acima corresponde a qual fator sócio-cultural?
		
	
	
	
	
	Papéis de gênero
	
	 
	Religião
	
	
	Fatores econômicos
	
	 
	Imagem corporal
	
	
	Higiene
	
	
	
		5.
		"O indivíduo que se sente em pecado perde o controle sobre sua vida e sobre suas escolhas, podendo, no limite, entregar-se à morte, tal é a força das regras morais, elaboradas socialmente". Lançamos mão do repertório sociocultural para entender o porquê do fenômeno, visto que o conceito de saúde estar atrelado
		
	
	
	
	
	ao auto-financiamento e a responsabilidade individual de cada um.
	
	 
	ao resultado de uma produção social expressa pela qualidade de vida individual ou coletiva.
	
	 
	às várias expressões de felicidade e prazer constantes que frustradas desencadeiam o quadro.
	
	
	à conseqüência de acesso a bens de consumo e lazer.
	
	
	às condições de existência das pessoas no seu aspectoindividual.
	
	
		6.
		"Um paciente que experimenta sua dor como punição, mesmo que procure um profissional de saúde, pode recusar-se, ainda que inconscientemente, ao tratamento. O entendimento pelo profissional desta concepção moral e de seu lugar estruturante na experiência da dor é decisivo para o cuidado e a 'cura', porque a dor e a doença não se separam de seu significado" (SARTI, Cyntia A. A dor, o indivíduo e a cultura. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v10n1/02.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2014.
A partir do fragmento acima pode-se concluir que:
		
	
	
	
	 
	Existe uma relação dinâmica e indissociável entre indivíduo e sociedade no que tange às significações dos processos de dor e outros infortúnios.
	
	
	Dor e doença são expressões objetivas de disfunções físicas ou fisiológicas.
	
	 
	A perspectiva moral presente no fenômeno da dor é indicativo de que não existe relação com determinantes fisiológicos.
	
	
	É necessário um estudo aprofundado dos determinantes inconscientes para que se entenda corretamente o fenômeno da dor.
	
	
	Apenas um profissional de saúde mental pode compreender o paciente que experimenta a dor como punição.
	
	
	
	
		7.
		Com relação ao aspecto cultural da dor, assinale a alternativa ERRADA:
		
	
	
	
	
	A dor e a doença não são fenômenos puramente objetivos, já que dependem do contexto para que sejam compreendidos.
	
	 
	A dor deve ser considerada um mero evento físico ou neurofisiológico que aponta para modos disfuncionais de operação do organismo.
	
	
	A dor deve ser comunicada na forma de expressão verbal ou não verbal para que se torne pública.
	
	 
	Como sintoma, a dor pode ser expressão de mudanças fisiológicas normais, como a gravidez.
	
	
	Nem todos os grupos sociais e culturais reagem à dor da mesma forma.
	
	
	
	
		8.
		Para Helman (2003), devemos considerar os fatores sociais, psicológicos e culturais associados ao fenômeno da dor.
Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA:
		
	
	
	
	
	Os grupos sociais lidam com fenômeno universal da dor de forma distinta.
	
	
	Origem e formação cultural e social são determinantes na percepção e reação à dor.
	
	 
	Por ser um fenômeno fisiológico, todos os grupos sociais e culturais reagem à dor da mesma forma.
	
	
	A dor não é um mero evento físico ou neurofisiológico; ela se expressa através de um repertório sociocultural particular.
	
	 
	A maneira como as pessoas comunicam a dor aos profissionais de saúde ou a outras pessoas é influenciada por fatores sociais e culturais.
	 1a Questão (Ref.: 201513530191)
	
	Os eventos que servem de foco ao cientista social são fatos que não estão mais ocorrendo entre nós ou que não podem ser reproduzidos em condições controladas. Sobre o trabalho dos cientistas sociais, podemos afirmar que eles estudam:
		
	
	Fenômenos simples, situados em planos de casualidade e determinação complicados
	
	Fenômenos simples, situados em planos de casualidade e determinação simplificados
	 
	Fenômenos complexos, situados em planos de casualidade e determinação complicados
	
	Fenômenos complexos, situados em planos de casualidade e determinação simplificados
	
	Fenômenos simples e complexos, situados em planos de casualidade e determinação simplificados
		
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201512932688)
	
	Os comportamentos humanos desviantes numa determinada sociedade podem ser considerados normais noutra sociedade. Por conseguinte, esta afirmação é:
		
	
	Falsa, porque a concepção e entendimento de desvio de comportamento social é igual em todas as sociedades independente de sua identidade cultural.
	
	Falsa, porque atualmente os comportamentos desviantes ocorrem em todas as sociedades.
	 
	Verdadeira, porque as sociedades possuem cultura como identidade social e, consequentemente, padrão de comportamento social diferente.
	
	Verdadeira, porque cada sociedade tem diferentes formas de exercer o controle social independente do conceito de desvio social.
	
	Falsa, porque as causas referentes ao comportamento social desviante são iguais em qualquer sociedade.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201512930736)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Em História das Índias, escreve Oviedo (apud LAPLANTINE, 1988, p. 41-42):
"É a grande glória e a honra de nossos reis e dos espanhóis (...) ter feito aceitar aos índios um único Deus, uma única fé e um único batismo e ter tirado deles a idolatria, os sacrifícios humanos, o canibalismo, a sodomia e ainda outras grandes e maus pecados, que nosso bom Deus detesta e que pune. (...) Também lhes mostramos vários bons hábitos, artes, costumes polilciados para poder viver melhor. (...)"
O fragmento de texto acima pode ser explicado pelo conceito antropológico conhecido por:
		
	
	relativismo cultural
	
	endoculturação
	
	cultura primitiva
	 
	evolucionismo cultural
	
	papel social
		
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201512957449)
	
	Todos nós sabemos da existência de um certo tipo de "organização social" entre animais não humanos, não apenas entre mamíferos superiores, tais como os macacos, por exemplo, mas também insetos: formigas, cupins e abelhas, notadamente. Quando comparamos as sociedades animais não humanas, particularmente a sociedade daqueles insetos, o fazemos porque constatamos que o comportamento de tais animais apresenta certas padronizações parecidas com algumas padronizações verificadas entre os seres humanos (Vila Nova, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1985, p. 29). 
Considerando o que diz o texto acima, assinale a alternativa correta.
		
	
	Podemos concluir do texto que são os fatores do meio ambiente que levam à padronização dos comportamentos dos animais e dos seres humanos.
	
	De acordo com o texto, o comportamento de homens e animais são padronizados devido ao peso da herança genética em todos os tipos de sociedades.
	 
	Podemos deduzir do texto que tanto os pesquisadores dos animais quanto os sociólogos se preocupam com as ações regulares produzidas pela vida em sociedade.
	
	Segundo o autor, apenas o comportamento dos insetos se assemelha ao comportamento dos homens.
	
	Segundo o autor, se não fosse a descoberta das leis de padronização das sociedades de animais, os sociólogos não teriam se interessado pelas leis de padronização existentes nas sociedades humanas.
		
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201512957923)
	
	Pode-se afirmar que o modelo biomédico de compreesão da saúde permitiu grande progresso na teoria e na prática médicas. É uma característica desde modelo, EXCETO:
		
	
	Substitui as concepções sobre as particulares dos seres vivos por uma perspectiva universal de cada doença.
	
	Opõe ao caráter totalizante do modelo pré-cartesiano.
	
	Apresenta tendência a reduzir os sistemas a pequenas partes.
	 
	O compudator é o grande modelo para compreensão do funcionamento dos organismos vivos.
	
	Os seres vivos são concebidos como constituídos e funcionando de forma semelhante às máquinas.
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201513433720)
	
	Ribeiro (1993 apud ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002) identifica quatro períodos que permitem entender a evolução dos conceitos de saúde e doença: período pré-cartesiano; período científico ou biomédico; primeira revolução da saúde; segunda revolução da saúde. 
A lógica concebida em um destes períodos permite compreender que a doença é resultante do desequilíbrio entre quatro humores (sangue, bílis negra, bílis amarela, linfa ou fleuma), influenciado por forças exteriores, como as estações do ano.
Assinale a alternativa que apresenta o período correspondente a esta

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