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Resumo Modernidade Líquida 3 capitulo

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Complexo Educacional FMU
Ciências Sociais
Comunicação e Expressão
Fichamento:
Modernidade Líquida 
1 semestre
São Paulo
2016
Zygmunt Bauman- Modernidade Líquida. 200
CAPÍTULO 3 – Tempo/Espaço
A obra do Bauman, analisa comunidade que são definidas por sua defesa e fronteiras vigiadas, seguindo as regras de convívio em harmonia, com o controle da estrada de estranhos e acesso seletivo aos espaços públicos. Já as cidades pessoas podem encontrar estranhos então requer uma “civilidade”, que é a atividade das pessoas compartilharem o mesmo espaço usando uma máscara pública que usam para não expor o verdadeiro “eu”, ou seja, seus sentimentos e angustias. E nas cidades existem lugares comuns denominados de “espaço público não civil” como espaços que não inspiram a permanência das pessoas ou espaços destinados para consumidores, nesse tipo de espaço as atividades são individuais, qualquer interação social que possa acontecer nesses locais afastaria a pessoa da tarefa do consumo, então esses lugares não encorajam a interação e são protegidos contra algo que possa interromper o consumo. Esse processo de evitar contato com estranhos segundo Lévi-Strauss tinha duas estratégias: uma era a antropofágica que era a suspensão da alteridade; e a outra antopoêmica que era visando a aniquilação dos “outros”. Georges Benko e Marc Augé chamam espaços que são transitórios, que não tem valor simbólico suficiente e são meramente físicos de “não-lugares”, e Jerzy e Monika falam de espaços vazios são os que simplesmente não tem significado para o sujeito, são espaços não colonizados ou simplesmente excluídos por quem olha. Evitar a comunicação e as relações sociais tornou-se a normalidade adulta, que afirma que estranhos são pessoas com quem nos recusemos a falar.
Nas reflexões de Bauman “tempo” e “espaço” podem ter várias definições e há inúmeras discussões sobre ela e em diversos campos.
“ Se as pessoas fossem instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”, poderiam ter dito que “espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que “tempo” é o que se precisa para percorrê-lo. ” (pg 128)
Mas para ele a história do tempo começou com a modernidade, e a separação da relação de tempo e espaço, antes era uma época de wetware- onde todos levavam o mesmo tempo para percorrer um espaço, mas houve a construção de veículos que substituíram as pernas dos homens e então o tempo se tornou diferente do espaço. Assim começou a era do hardware ou a modernidade pesada, onde as maquinas deixavam os homens manipular a ferramenta do tempo para alcançar certos espaços, que ganharam valor, deveriam ser ocupados, o objetivo era chegar primeiro e tomar posse. Com o crescimento da indústria, o capital e o trabalho começaram a se acumular em certo espaço para crescer, mas se separaram e assim surgiu o capitalismo de software ou a modernidade leve, onde o tempo era instantâneo e então o espaço perdia valor, pois poderiam ser acessados a qualquer tempo – ou “sem tempo nenhum”. A instantaneidade desvalorizou o espaço e deixou o capital viajar leve e sem vínculos. 
A nova instantaneidade do tempo muda o modo humano de lidar com questões coletivas, essa nova era busca a gratificação e evita as consequências.

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