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Resumo Tronco Encefálico

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Kaique Antônio Moreno Leão de Azevedo – Medicina 3º Período 
RESUMO ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TRONCO ENCEFÁLICO 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
- Interpõe-se entre a medula e diencéfalo. 
- Ventralmente ao cerebelo. 
- Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes 
denominados tractos, fascículos ou leminiscos. 
- Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. 
- Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco cerebral. 
- O tronco cerebral se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, situado cranialmente, e a ponte, situada entre ambos. 
 
 
 
 
BULBO RAQUÍDEO OU MEDULA OBILONGA 
- Limite Superior: Sulco bulbo-pontino (corresponde a margem inferior da ponte). 
- Limite Inferior: Ao nível do forame magno do osso occipital. 
- Sua superfície é percorrida longitudinalmente por sulcos, que continuam com os sulcos da medula. 
 Esses sulcos delimitam as áreas anterior (ventral), lateral e posterior (dorsal) do bulbo. 
- A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressão denominada forame cego. 
- De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência alongada, a pirâmide. 
- Pirâmide Bulbar: 
 Formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores 
da medula, responsável pela formação do tracto córtico-espinhal ou tracto piramidal. 
 As fibras deste tracto cruzam obliquamente o plano mediano em feixes interdigitais que obliteram a fissura mediana anterior e 
constituem a decussação das pirâmides. 
- Oliva Bulbar: Situada entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior. 
 É, em parte, constituído Ventralmente à oliva, emergem do sulco lateral anterior os filamentos radiculares do Nervo Hipoglosso 
(XII par craniano). 
 Do sulco lateral posterior emergem os filamentos radiculares, que se unem para formar os Nervos Glossofaríngeo (IX par) e 
Vago (X par), emergem filamentos que constituem a raiz craniana ou bulbar do Nervo acessório (XI par), o qual se une com 
a raiz espinhal proveniente da medula. 
- A metade caudal do bulbo ou porção fechada do bulbo é percorrida por um estreito canal, este canal se abre para formar o IV 
ventrículo, cujo o assoalho é em parte, constituído pela metade rostral ou porção aberta do bulbo. 
- Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior está situada a área posterior do bulbo, continuação do funículo posterior 
da medula e como este dividida em fascículo gracil e fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. 
- Os fascículos gracil e coneiforme são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula que terminam nos núcleos 
gracil e cuneiforme, situados na parte mais cranial destes fascículos, onde surgem duas eminências, o tubérculo do núcleo gracil 
(medialmente) e o tubérculo do núcleo cuneiforme (lateralmente). 
 Estes afastam e gradualmente continuam para cima com o pedúnculo cerebelar inferior ou corpo restiforme. 
 
 
 
 
 
 
Kaique Antônio Moreno Leão de Azevedo – Medicina 3º Período 
PONTE 
- Interposta entre o bulbo e o mesencéfalo. 
- Ventralmente ao cerebelo. 
- Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenóide. 
- Sua base situada ventralmente apresenta estrias transversais, devido a presença de numerosos feixes de fibras transversais que a 
percorrem. 
 Estas fibras convergem de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio (ou braço da ponte) que 
penetra no hemisfério cerebelar. 
- O limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio é o ponto de emergência do nervo trigêmeo (V Craniano). 
 Esta emergência se faz por duas raízes: A raíz maior (sensitiva), e a raíz menor (motora). 
- Sulco basilar: Percorre longitudinalmente a superfície ventral da ponte e geralmente aloja a artéria basilar. 
- Limite Inferior: O sulco bulbo-pontino (separa a parte ventral da ponte do bulbo), de onde emergem de cada lado a partir da linha 
mediana o VI (emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo), VII (emerge medialmente ao vestíbulo coclear) e VIII (emerge lateralmente, 
próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo, denominado flóculo) pares cranianos.] 
- A presença de tantas raízes de nervos cranianos em uma área relativamente pequena, explica a riqueza de sintomas observados nos 
casos de tumores que acometem esta área, levado a compressão dessas raízes e causando a chamada síndome do ângulo ponto-
cerebelar. 
- A parte dorsal da ponte também faz parte do assoalho de IV ventrículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUARTO VENTRÍCULO (IV) 
- Limite Anterior: Bulbo e Ponte. 
- Limite Posterior: Cerebelo 
- Limite Inferior: Canal Central do Bulbo 
- Limite Superior: Aqueduto do Mesencéfalo ou Cerebral ou Sylvius (cavidade do mesencéfalo através do qual o IV ventrículo se comunica 
com o III ventrículo). 
- A cavidade se prolonga e forma recessos laterais que se comunicam de cada lado com espaço subaracnóideo por meio das aberturas 
laterais (forame Lushka, situados na superfície dorsal do pedúnculo cerebelar inferior) e abertura mediana (forame de Magendie, situados 
no meio da metade caudal do tecto do ventrículo). 
- Por meio destas cavidades o líquido cérebro-espinhal, que enche a cavidade ventricular passa para o espaço subaracnóideo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kaique Antônio Moreno Leão de Azevedo – Medicina 3º Período 
ASSOALHO DO IV VENTRÍCULO OU FOSSA ROMBÓIDE 
- Forma losângica. 
- Formado pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do bulbo. 
- Limite Superior: Pedúnculo cerebelar superior. 
- Limite Inferior: Pedúnculo cerebelar inferior e pelos tubérculos do núcleo grácil e cuneiforme. 
- Pendúnculos Cerebelares Superiores e Inferiores: 
 São compactos feixes de fibras nervosas que, saindo de cada hemisfério cerebelar, fletem-se cranialmente e convergem para 
penetrar no mesencéfalo. 
- É percorrido em toda a sua extensão pelo sulco mediano. 
 
TECTO DO IV VENTRÍCULO 
Metade Cranial: Possui o véu medular superior, que se estende entre os dois pedúnculos cerebelares superiores. 
Metade Caudal: Possui o nódulo do cerebelo, véu medular inferior e tela corióide do IV ventrículo. 
Tela Corióide: União do epitélio ependimário com a pia-máter, a tela emite projeções vascularizadas para formar o plexo corióideo. 
 
 
 
 
 
 
 
MESENCÉFALO 
- Interpõe-se entre a ponte e o cerebelo, do qual é separado por um plano que liga os corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à 
comissura posterior. 
- É atravessado pelo aqueduto cerebral. 
- A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto é o tecto do mesencéfalo. 
- Ventralmente temos os dois pedúnculos cerebrais. 
- Pedúnculos Cerebrais: 
 Parte dorsal: Predominantemente celular, o tegmento. 
 Parte Ventral: Formada de fibras longitudinais, a base do pedúnculo. 
- Corte Transverso: O tegmento é separado da base por uma área escura, a substância negra, formada por neurônios que contém 
melanina. 
- Existem dois sulcos longitudinais: Marcam na superfície o limite entre a base e tegmento do pedúnculo cerebral. 
 Lateral: Sulco lateral do mesencéfalo. 
 Medial: Sulco medial do pedúnculo cerebral (emerge o III par craniano). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kaique Antônio Moreno Leão de Azevedo – Medicina 3º Período 
TECTO DO MESENCÉFALO 
- Apresenta quatro eminências arredondadas, os colículos superiores e inferiores (corpos quadrigêmeos) separados por dois sulcos 
perpendiculares em forma de cruz. 
- Na parte anterior do ramo longitudinalda cruz aloja-se o corpo pineal, que já pertence ao diencéfalo. 
- Caudalmente a cada colículo inferior emerge o IV par craniano (nervo troclear). 
- O nervo troclear é o único dos pares cranianos que emerge dorsalmente do tronco encefálico e contorna o mesencéfalo para surgir 
ventralmente entre a ponte e o mesencéfalo. 
- Cada colículo se liga ao corpo geniculado, que é uma pequena eminência oval do diencéfalo, através de um feixe superficial de fibras 
nervosas que constitui o seu braço. 
- Assim, o colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior e o colículo superior se liga ao corpo geniculdo 
lateral pelo braço do colículo superior, o qual tem parte de seu trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. 
 
 
 
 
 
 
PEDÚNCULOS CEREBRAIS 
- São dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no 
cérebro. 
- Delimitam uma depressão triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente pelos corpos mamilares, pertencentes ao 
diencéfalo. 
- O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para passagem de vasos denominada substância perfurada posterior.

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