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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ JUIZ DE FORA Fatores chave e obstáculos da cadeia de suprimentos UNIDADE 2 Prof. Adm.: Ary Ferreira dos Santos Junior, Me. CRA 34.866 / CREA 9.810 / TD ary.santos.adm@hotmail.com GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GST0045 UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 2 PLANO DE ENSINO Atenção para o PLANO DE ENSINO UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 3 PLANO DE ENSINO • Unidade 1 - Compreendendo a Cadeia de Suprimentos • Unidade 2 - Fatores Chave e Obstáculos da Cadeia de Suprimentos • Unidade 3 - Fundamentos da Cadeia de Suprimentos • Unidade 4 - As Atividades Logísticas UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 4 PLANO DE ENSINO Unidade 2 - Fatores Chave e Obstáculos da Cadeia de Suprimentos 2.1 - Fatores-chave da cadeia de suprimentos 2.2 - Organização dos fatores-chave. 2.3 - Estoques, transportes, instalações e informações. 2.4 - Alinhamento estratégico. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 5 FATORES CHAVE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 6 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos • FATORES-CHAVE LOGÍSTICOS: Instalação, estoque, transporte • FATORES-CHAVE INTERFUNCIONAIS: Informação, contratação e preços UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 7 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE LOGÍSTICOS: • INSTALAÇÃO: São locais físicos reais na rede da cadeia de suprimentos onde o produto é armazenado, montado ou fabricado. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 8 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE LOGÍSTICOS: • ESTOQUE: Abrange todas as matérias-primas, o trabalho em processo e os produtos acabados dentro de uma cadeia de suprimentos. • Mudar política de estoques pode alterar dramaticamente a eficiência e a responsividade da cadeia de suprimentos. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 9 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE LOGÍSTICOS: • TRANSPORTE: Envolve movimentação de estoque de um ponto para outro na cadeia de suprimentos. • O transporte pode tomar a forma de muitas combinações de modais e de rotas, cada uma com suas próprias características de desempenho. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 10 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE INTERFUNCIONAIS: • INFORMAÇÃO: Consiste me dados e análise referentes a instalações, estoque, transporte, custos, preços, clientes por toda cadeia de suprimentos. • A informação é potencialmente o maios fator-chave de desempenho na cadeia, pois afeta diretamente cada um dos outros fatores. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 11 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE INTERFUNCIONAIS: • CONTRATAÇÃO (sourcing): É a escolha de que realizará determinada atividade da cadeia de suprimentos, como produção, armazenamento, transporte ou a gestão da informação. • Em nível estratégico, essas decisões determinam que funções uma firma realiza e que funções a firma terceiriza. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 12 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos FATORES-CHAVE INTERFUNCIONAIS: • PREÇO (princing): Determina o quanto uma firma cobrará por bens e serviços que ela torna disponíveis na Cadeia de Suprimentos. • Preços afetam o comportamento do comprador do bem ou serviço, afetando assim, o desempenho da Cadeia de Suprimentos. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 13 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos � A Gestão da cadeia de Suprimentos inclui o uso de Logística e fatores-chave interfuncionais para aumentar o excedente dessa cadeia. � Os fatores-chave interfuncionais tornam-se cada vez mais importantes para elevar o excedente dessa cadeia. � Embora a Logística permaneça uma parte importante, a Gestão de Cadeia de Suprimentos está se tornado cada vez mais focada nos três fatores-chave interfuncionais. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 14 2.1 Fatores chave da cadeia de suprimentos • RESPONSIVIDADE - Denominamos de responsividade, o resultado de uma política da empresa capaz de satisfazer os anseios dos clientes de forma precisa, rápida e sem alterações do nível de qualidade do produto e dos serviços. • RESPONSIVIDADE DE VOLUME – Habilidade do sistema de gestão industrial de mudar rapidamente o volume de produção, em resposta às mudanças da demanda de mercado. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 15 ORGANIZAÇÃO DOS FATORES CHAVE UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 16 2.2 Organização dos fatores chave Pode-se dizer que a cadeia de suprimentos pode ser considerada uma ferramenta que faz o elo entre: • o mercado, a rede de distribuição, • o processo de produção e a atividade de compra de um bem ou serviço • para que o consumidor final tenha um alto nível de serviço por um custo menor, simplificando negócios e ganhando eficiência (BALLOU et al., 2000 apud COSTA; RODRIGUES; LADEIRA, 2005). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 17 ESTOQUES, TRANSPORTES, INSTALAÇÕES E INFORMAÇÕES UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 18 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações ESTOQUE • É a matéria-prima, os produtos em processamento e os produtos acabados dentro de uma cadeia de suprimentos (CHOPRA; MEINDL, 2003). • Estoques, também podem ser entendidos como acumulações de matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos do canal de produção e logística das empresas (BALLOU, 2004). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 19 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações ESTOQUE • A existência de estoque busca equacionar as diferenças entre oferta e demanda, com o objetivo de garantir aos clientes a disponibilidade do produto em momentos de maior demanda. • Ao mesmo tempo, proporciona flexibilidade à produção e logística. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 20 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações ESTOQUE • Para Fleury; Wanke e Figueiredo (2000) definir uma política de estoques depende de: • 1) quanto pedir; • 2) quando pedir; • 3) quanto manter em estoques de segurança e • 4) onde localizar UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 21 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações ESTOQUE • E que para responder a essas quatro questões é preciso refletir, • levando em conta o valor agregado do produto, sobre a previsibilidade da demanda • e às exigências dos consumidores finais com relação aos prazos de entrega e a disponibilidade do produto. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 22 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações TRANSPORTES • O transporte mobiliza o produto por diferentes etapas da cadeia de suprimento. • Um transporte mais rápido que utiliza meios diferentes e/ou quantidades diferentes pode contribuir para que a cadeia de suprimentos possua mais velocidade na entrega e satisfaça ocliente, porém, pode reduzir sua eficiência (CHOPRA; MEINDL, 2003). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 23 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações TRANSPORTES • Ballou (2006) afirma que um sistema de transportes na cadeia de suprimento deve ser eficiente e barato, pois, contribui para intensificar a competitividade no mercado, aumenta a economia de escala na produção e reduz preços dos produtos em geral. • Se o sistema de transportes for precário, limita o mercado a áreas imediatamente próximas ao ponto da produção. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 24 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações TRANSPORTES Ballou (2006) aponta que o sistema de transporte barato e de qualidade também incentiva uma forma de concorrência indireta porque disponibiliza produtos num mercado que normalmente não teria condições de arcar com os custos do transporte. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 25 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações TRANSPORTES • Para que uma empresa opte por responsividade ou eficiência no transporte é preciso avaliar a sua estratégia competitiva e, então, tomar a decisão de como deve conduzi-lo. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 26 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações TRANSPORTES • O transporte será o fator-chave na cadeia caso o alvo seja o cliente que pede por um alto grau de rapidez e satisfação e está disposto a pagar por isso • ou se alvo for clientes que têm o preço como principal fator de compra, daí pode-se utilizar o transporte visando baixar os custos do produto em detrimento da responsividade (CHOPRA; MEINDL, 2003). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 27 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INSTALAÇÕES • A localização das instalações em uma rede logística (fábricas, depósitos, terminais de transporte) é um problema comum; • porém, não menos importante, pois, há altos investimentos envolvidos e impactos profundos que decisões de localização têm sobre custos logísticos. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 28 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INSTALAÇÕES • Para que se resolva esses tipos de problemas há inúmeros softwares que possuem modelos pré-determinados de redes logísticas e que podem otimizar a localização e distribuição do produto (FLEURY; WANKE e FIGUEIREDO, 2000). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 29 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INSTALAÇÕES • Chopra e Meindl (2003) definem instalações como locais para ou de onde o estoque é transportado sendo que dentro das instalações esse estoque pode ser transformado em outro estado (fabricado) • ou armazenado antes de ser despachado para um próximo estágio (armazenagem). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 30 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INSTALAÇÕES • A fabricação e armazenagem em um mesmo local podem proporcionar economias de escala no produto, aumentando também sua eficiência promovida por essa centralização. • Muitas instalações reduzem a eficiência, porém, podem aumentar a responsividade se a demanda dos clientes assim exigir. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 31 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INFORMAÇÕES • Em um SCM a informação serve como uma conexão entre seus diversos estágios e permitem coordenar suas ações e colocar em prática muitos benefícios de maximização da lucratividade total da cadeia; UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 32 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INFORMAÇÕES • Também, é fundamental para tarefas diárias de cada estágio da cadeia, porém, é preciso que se escolha qual informação é mais valiosa para a redução de custos e para melhorar a responsividade dentro da Cadeia de Suprimentos (CHOPRA; MEINDL, 2003). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 33 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INFORMAÇÕES • Em Para Pires (2004) a internet é um grande facilitador dos negócios e pode estar a serviço da geração de valores para a Cadeia de Suprimentos; • Seus marketplaces (portais da internet para onde convergem os interessados em determinados temas) são utilizados tanto para o relacionamento entre as empresas da Cadeia de Suprimentos quanto para as relações com clientes finais. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 34 2.3 Estoques, transportes, instalações e informações INFORMAÇÕES • Collins (2001) apud Pires (2004) destaca que os marketplaces também reduzem os preços e os custos significativamente na Cadeia. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 35 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 36 2.4 Alinhamento estratégico • Conceitos como eficiência - capacidade de operar de maneira enxuta, com menor nível de consumo de recursos - ou responsividade – • capacidade de responder de maneira ágil a movimentos de mercado, operando com desempenho superior em quesitos como velocidade, flexibilidade e confiabilidade (VACHON et al., 2009). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 37 2.4 Alinhamento estratégico • Cadeias de suprimento dirigidas pelas necessidades do mercado devem ser formatadas e gerenciadas em uma estratégia única apoiada em algum ponto do espectro entre eficiência ou responsividade (CHOPRA e MEINDL, 2011; CHRISTOPHER, 2007). UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 38 2.4 Alinhamento estratégico • Tal estratégia única torna possível que se atinja o alinhamento estratégico da cadeia de suprimentos. • Para Chopra e Meindl (2011), a expansão do escopo do alinhamento estratégico ao longo da rede é uma forma de aprimorar o desempenho competitivo de toda a cadeia de suprimento. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 39 2.4 Alinhamento estratégico • O alcance do alinhamento estratégico surge de maneira gradual (LEE, 2004). • Para este autor, o processo inicia-se quando há o alinhamento de informações sobre previsão de demanda e planos de produção; • intensifica-se quando há o alinhamento de identidades, ou seja, a definição do papel e responsabilidades de cada membro; UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 40 2.4 Alinhamento estratégico • e seu prosseguimento ocorre quando incentivos são alinhados entre os elos • para que a maximização dos retornos propicie aumento do desempenho da cadeia de suprimentos. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 41 2.4 Alinhamento estratégico • e seu prosseguimento ocorre quando incentivos são alinhados entre os elos • para que a maximização dos retornos propicie aumento do desempenho da cadeia de suprimentos. UNIDADE 2/4 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 42
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