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MÁQUINAS SINCRONAS

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A máquina síncrona em condições de regime permanente é uma máquina C.A. cuja velocidade é proporcional à frequência da corrente de sua armadura.
		O rotor, juntamente com o campo magnético criado pela corrente CC do campo do rotor, gira na mesma velocidade ou em sincronismo com o campo magnético girante produzido pelas correntes de armadura, resultando em conjugado constante.
		Quando o gerador síncrono fornece potência elétrica à uma carga, a corrente de armadura cria no entreferro uma onda de fluxo magnético que gira na velocidade síncrona. Este fluxo reage ao fluxo criado pela corrente de campo, resultando num conjugado eletromecânico a partir da tendência de alinhamento entre esses campos magnéticos.
		No gerador esse conjugado opõe-se à rotação e, portanto, um conjugado mecânico deve ser aplicado no eixo para que a rotação reja mantida. Este conjugado é o mecanismo através do qual o gerador síncrono converte energia mecânica em elétrica.
		Já como motor síncrono, a corrente alternada é aplicada no enrolamento de armadura e uma excitação CC, ao enrolamento de campo no rotor. O campo magnético produzido pelas correntes de armadura gira em velocidade síncrona. Para termos um conjugado constante, os campos magnéticos do estator e do rotor devem ser constantes em amplitudes e estacionários um em relação ao outro.
		Um motor síncrono, operado a partir de uma fonte CA de frequência constante, funciona com velocidade constante em regime permanente.
		No motor síncrono, o conjugado eletromecânico temo sentido da rotação e contrabalança o conjugado oposto necessário para movimentar a carga mecânica.
 Motor síncrono: O fluxo produzido pelas correntes de armadura gira à frente do fluxo produzido pela corrente de campo, arrastando-o e fazendo trabalho.
Gerador síncrono: O fluxo de campo faz trabalho, quando seu fluxo arrasta o da armadura, que vem atrás.
(Fenômenos essenciais da conversão eletromecânica de energia)

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