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Fiscal de Transportes Prefeitura Municipal de Maricá Empresa Pública de Transporte – EPT FISCAL DE TRANSPORTES Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de texto. ......................................................................................... 3 Significado das palavras: sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos. ................................... 42 Ortografia oficial; emprego das letras, emprego das palavras, acentuação gráfica, emprego da crase. ........................................................................................................................................... 33 Classe das palavras. Flexão de gênero, número e grau dos substantivos e dos adjetivos. .......... 44 Emprego dos verbos regulares, irregulares e anômalos. ............................................................. 52 Emprego dos pronomes. .............................................................................................................. 48 Concordância verbal e nominal. Regência verbal e nominal. ....................................................... 65 Divisão silábica. .......................................................................................................................... 39 Pontuação. ................................................................................................................................... 39 Abreviaturas e siglas. ................................................................................................................... 31 Coletivos. ..................................................................................................................................... 45 Aumentativos e diminutivos. ........................................................................................................ 47 Raciocínio Matemático Raciocínio lógico quantitativo. ...................................................................................................... 95 Números: sistemas de numeração. Numeração decimal; operações com números naturais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Propriedades, múltiplos e divisores. Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. Operações com frações: adição, subtração, multiplicação e divisão. ...... 5 Porcentagem. Propriedades. ....................................................................................................... 39 Medidas: medida de tempo; sistema brasileiro de metrologia: medidas de comprimento, área, vo- lume e massa; sistema monetário brasileiro. ............................................................................... 29 Análise combinatória, probabilidade e estatística: combinações e permutações, números binomi- ais, espaço amostral, espaços de probabilidades, probabilidades condicionais, distribuição binomi- al, medidas de centralidade e de dispersão. Sequências e Progressões. .................................... 45 Geometria analítica plana e espacial. .......................................................................................... 74 Números Complexos: operações e propriedades. Resolução de situações-problema. ................ 90 Jogos e desafios da matemática. ................................................................................................. 94 Noções de Administração ........................................................................................................... 1 Princípios fundamentais de administração nos setores público e privado. A teoria da burocracia. Princípios Constitucionais da Administração Pública. Princípios de administração gerencial setor público. Funções do Administrador. Processo administrativo. Processo decisório e resolução de problemas. Conceitos básicos de planejamento e orçamento no setor público. Técnicas para tomada de decisão. Conceitos básicos de organização. Funções organizacionais. Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) Fiscal de Transportes Motivação. Comunicação. Liderança. Processo de controle. Indicadores de desempenho: eficiên- cia, eficácia e efetividade. Conceitos e controles financeiros e orçamentários da receita e da despesa pública. Lei Orgânica do Município de Maricá: Título I – Dos Princípios Fundamentais: Art. 1º ao 6º. Título III - Da Organização Municipal: Art. 36 a 66. Título IV – Da Organização dos Poderes: Capítulo I. Do Poder Legislativo: Art. 67 a 69. Capítulo II. Do Poder Executivo: Art. 117 a 134. Título V – Da Organização Administrativa Municipal. Art. 143 a 158. Título VI – Da Ordem Econômica, Financei- ra e do Meio Ambiente. Capítulo IV. Das Obras e dos Serviços Públicos: Art. 266 a 286. ........... 60 Leis complementares municipais nº 244, de 11/09/2014, e nº 254, de 12/02/2014. Decretos muni- cipais nº 109, de 22/10/2014, e nº 025, de 16/03/2015. ............................................................. 116 História de Maricá: aspectos sociais, financeiros, políticos, religiosos, ambientais, turísticos, espor- tivos, culturais, geográficos, regionais e legais que caracterizam e formam a história do Município de Maricá. ................................................................................................................................... 141 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Competências e características pessoais necessárias ao fiscal do transporte coletivo urbano. ..... 1 Equipamentos e tecnologias utilizados para fiscalização do transporte coletivo urbano. ................ 4 Fiscalização de transporte rodoviário nas plataformas da estação rodoviária e terminais. ............. 7 Acompanhamento, monitoramento, controle e fiscalização. ........................................................... 7 Procedimentos de fiscalização do fluxo de usuários e ação em caso de ocorrências de problemas. Noções de planejamento e gerenciamento de manutenção de veículos. ..................................... 11 Conservação e documentação obrigatória atinente à condução do veículo. ................................ 13 Segurança Viária. ........................................................................................................................ 15 Legislação do uso do solo: Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade Urbana. ....................... 15 Lei federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, com as alterações e atualizações posteriores. ... 16 Legislação de Trânsito: Código de Trânsito Brasileiro, Lei n° 9.503, de 23/09/97 e atualizações posteriores. .................................................................................................................................. 21 Acessibilidade: finalidade e políticas. ........................................................................................... 61 Malha rodoviária e qualidade do transporte. Fiscalização. Transporte intermunicipal e metropolita- no. ............................................................................................................................................... 63 Sistema Nacional de Viação: Lei nº 12.379/2011. ........................................................................ 65 Resolução n° 160 de 22/04/04 do CONTRAN e atualizações posteriores. ................................... 69 Resolução CONTRAN nº 210/2006 (limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências. ...................................................................................... 98 Segurança do Trabalho: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), primeiros socorros. ......................................................................................... 100 Conhecimento de tópicos atuais, relevantes e amplamentedivulgados, em áreas diversificadas, como política, gestão pública, economia, entre outros. .............................................................. 102 Noções básicas de informática: Windows, ....................................................................................................................................... 5 Word, ........................................................................................................................................... 28 Excel, ........................................................................................................................................... 55 Correio eletrônico. ........................................................................................................................ 79 Conceito de Internet e Intranet. .................................................................................................... 86 Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A Opção Certa Para a Sua Realização A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS, QUE NÃO TENHAM SIDO COLOCADAS À DISPOSIÇÃO ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NÃO SÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAÇÕES E RETIFICAÇÕES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, NA VERSÃO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SÃO ELABORADAS DE ACORDO COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE, www.apostilasopcao.com.br, NO LINK “ERRATAS”, A MATÉRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS GRATUITAMENTE O CONTEÚDO ALTERADO NA VERSÃO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. CASO HAJA ALGUMA DÚVIDA QUANTO AO CONTEÚDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DÚVIDA, A QUAL SERÁ RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSÍVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS E POSSÍVEIS ERRATAS. TAMBÉM FICAM À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, DENTRO DO HORÁRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. EVENTUAIS RECLAMAÇÕES DEVERÃO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS PRAZOS ESTITUÍDOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL. APOSTILAS OPÇÃO Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 1 LÍNGUA PORTUGUESA GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilô- metro), kg (quilograma), W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus deri- vados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos gru- pos gue, gui, que, qui. Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüen- te, eloqüente,ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, lingüiça, qüinqüênio, sagüi,seqüência, seqüestro, tranqüilo, Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo. Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangei- ras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia, apóio(verbo apoiar), asteróide, bóia,celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio (verbo estrear), geléia, heróico, ideia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranói- co, platéia, tramóia. Como fica: alcaloide, alcateia, androide apoia, apoio (verbo apoiar), asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico, estreia, estreio(verbo estrear), geleia, heroico, ideia, jiboia joia, odisseia, paranoia, paranoi- co, plateia tramoia. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxí- tonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxíto- nas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra. Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura. Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar), dôo (verbo doar), enjôo, lêem (verbo ler),magôo (verbo mago- ar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem (verbo ver), vôos, zôo. Como fica: abençoo creem (verbo crer), deem (verbo dar), doo (verbo doar), enjoo, leem (verbo ler), magoo (verbo ma- goar), perdoo (verbo perdoar), povoo (verbo povoar), veem (verbo ver), voos, zoo. 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pa- res pára/para, péla(s)/ pe- la(s),pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao póloNorte. Ele gosta de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra. Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera. Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. Permanecem os acentos que diferenciam o singulardo plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles inter- vêm em todas as aulas. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicati- vo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos: (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pro- nunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxa- gues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delin- que, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. Uso do hífen Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 2 apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefi- xos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, in- fra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro- história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super- homem, ultra-humano. Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semio- paco. Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coo- cupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoprote- ção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudopro- fessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno. Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam- se essas letras. Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrea- lismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, Ultrassom. 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti- inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato, semi- interno. 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub- bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super- resistente, super-romântico. Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de pala- vra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan- americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superoti- mismo. 8. Com os prefi- xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex- diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós- graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém- casado, recém-nascido, sem-terra. 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi- guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perde- ram a noção de composição. Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé. 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos. Resumo Emprego do hífen com prefixos. Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti- higiênico, super-homem. Outros casos: 1. Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro- ondas. 2. Prefixo terminado em consoante: Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub- bibliotecário. Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, su- persônico. Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observações: 1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de pala- vra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade. 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:circum-navegação, pan- americano etc. 3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice- almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, manda- chuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc. 6. Com os prefi- xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu. ¨ Fonte: Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano Editora Melhoramentos - Agosto de 2008 Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 3 Novo Acordo Ortográfico é adiado para 2016 O objetivo de adiar a vigência do novo Acordo Ortográfi- co visa a alinhar o cronograma brasileiro com o de outros países e dar um maior prazo de adaptação às pessoas. Prorrogação visa a alinhar cronograma brasileiro com o de outros países, como Portugal. A vigência obrigatória do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi adiada pelo governo brasileiro por mais três anos. A implementação inte- gral da nova ortografia estava prevista para 1º de janeiro de 2013, contudo, o Governo Federal adiou para 1º de janeiro de 2016, prazo estabelecido também por Portugal. Assinado em 1990 por sete nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e adotado em 2008 pelos setores público e privado, o Acordo tem como objetivo unificar as regras do português escrito em todos os países que têm a língua portuguesa como idioma oficial. A reforma ortográfica também visa a melhorar o intercâmbio cultural, reduzir o custo econômico de produção e tradução de livros e facilitar a difusão bibliográfi- ca nesses países. Nesse sentido, a grafia de aproximadamente 0,5 das palavras em portu- guês teve alterações propostas, a exemplo de ideia, crêem e bilíngue, que, com a obrigatoriedade do uso do novo Acordo Ortográfico, passaram a ser escritas sem o acento agudo, circunflexo e trema, respectivamente. Com o adiamento, tanto a ortografia atual quanto a prevista são aceitas, ou seja, a utilização das novas regras continua sendo opcional até que a reforma ortográfica entre em vigor. DICAS PARA UMA BOA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Uma boa interpretação de texto é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, por isso elaboramos algumas dicas preciosas para auxiliar você nos seus estudos. Você tem dificuldades para interpretar um texto? Se a sua resposta for sim, não se desespere, você não é o único a sofrer com esse problema que afeta muitos leitores. Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros pro- blemas, afetando não só o desenvolvimento profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras com- petências, uma delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas. Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenci- ais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos surpre- endentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos. Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! Luana Castro Alves Perez Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre- ensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor- respondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís- simos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei- as estão coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO •••• As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ounão, for- ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou heroína, personagem principal da história. O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota- gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano. As personagens secundárias, que são chamadas também de compar- sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra- ção. O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor- tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso- nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen- Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 4 são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os acontecimentos. •••• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po- demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o clÍmax, o desenlace ou desfecho. Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- resses entre as personagens. O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten- são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. •••• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- cionados ao principal. •••• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve- zes, principalmente nos textos literários, essas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo. •••• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa- to que aconteceu depois. O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito. •••• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- zado por : - visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. - visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- tiva que é feito em 1a pessoa. - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per- sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra- dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. •••• Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa. Formas de apresentação da fala das personagens Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há três maneiras de comunicar as falas das personagens. •••• Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra- vés do diálogo. Exemplo: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna- val a cidade é do povo e de ninguém mais”. No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser omitidos. •••• Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. Exemplo: “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me- nos sombrios por vir”. •••• Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração. Exemplo: “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”. (José Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac- terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem unificada. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari- ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco. Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc- nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: •••• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje- tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên- cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti- vo, fenomênico, ela é exata e dimensional. •••• Descrição de Personagem: É utilizadapara caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so- cial e econômico . •••• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo. •••• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos. •••• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. •••• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 5 convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. TEXTO DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade. A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan- do o contexto. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : •••• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- jetiva da definição do ponto de vista do autor. •••• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo- cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- sencadeia a conclusão. •••• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in- trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese e opinião. - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é a obra ou ação que realmente se praticou. - Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so- bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido. - Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje- tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. O TEXTO ARGUMENTATIVO Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto. É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião. Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatís- tico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar variedade padrão de língua. A linguagem normalmente é impessoal e objetiva. O roteiro da persuasão para o texto argumentativo: Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen- tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur- sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces- so. Abaixo veremos algumas formas de introduzir um parágrafo argumenta- tivo: • Declaração inicial: É uma forma de apresentar com assertivi- dade e segurança a tese. ‘ A aprovação das Cotas para negros vem reparar uma divida moral e um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino Superi- or ao negro por meio de políticas afirmativas é uma forma de admitir a diferença social marcante na sociedade e de igualar o acesso ao mercado de trabalho.’ • Interrogação: Cria-se com a interrogação uma relação próxima com o leitor que, curioso, busca no texto resposta as perguntas feitas na introdução. ‘ Por que nos orgulhamos da nossa falta de consciência coletiva? Por que ainda insistimos em agir como ‘espertos’ individualistas?’ • Citação ou alusão: Esse recurso garante à defesa da tese cará- ter de autoridade e confere credibilidade ao discurso argumentativo, pois se apoia nas palavras e pensamentos de outrem que goza de prestigio. ‘ As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora’. O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado sobre o que presenciou na Ruanda é um chamado à consciência públi- ca.’’ • Exemplificação: O processo narrativo ou descritivo da exempli- ficação pode conferir à argumentação leveza a cumplicidade. Porém, deve-se tomar cuidado para que esse recurso seja breve e não interfira no processo persuasivo. ‘ Noite de quarta-feira nos Jardins, bairro paulistano de classe média. Restaurante da moda, frequentado por jovens bem-nascidos, sofre o se- gundo ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários são assaltados e amea- çados de morte. O cotidiano violento de São Paulo se faz presente.’’ • Roteiro: A antecipação do que se pretende dizer pode funcionar como encaminhamento de leitura da tese. ‘ Busca-se com essa exposição analisar o descaso da sociedade em relação às coletas seletivas de lixo e a incompetência das prefeituras.’’ • Enumeração: Contribui para que o redator analise os dados e exponha seus pontos de vista com mais exatidão. ‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau- lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno- res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se- xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying- ton.’’ • Causa e consequência: Garantem a coesão e a concatenação das ideias ao longo do parágrafo, além de conferir caráter lógico ao pro- cesso argumentativo.‘ No final de março, o Estado divulgou índices vergonhosos do Idesp – indicador desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação para ava- liar a qualidade do ensino (…). O péssimo resultado é apenas conse- quência de como está baixa a qualidade do ensino público. As causas são várias, mas certamente entre elas está a falta de respeito do Estado que, próximo do fim do 1º bimestre, ainda não enviou apostilas para al- gumas escolas estaduais de Rio Preto. • Síntese: Reforça a tese defendida, uma vez que fecha o texto com a retomada de tudo o que foi exposto ao longo da argumentação. Recurso seguro e convincente para arrematar o processo discursivo. ‘ Quanto a Lei Geral da Copa, aprovou-se um texto que não é o ideal, mas sustenta os requisitos da Fifa para o evento. O aspecto mais polêmico era a venda de bebidas alcoólicas nos es- tádios. A lei eliminou o veto federal, mas não exclui que os organizadores precisem negociar a permissão em alguns Estados, como São Paulo.’’ Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 6 • Proposta: Revela autonomia critica do produtor do texto e ga- rante mais credibilidade ao processo argumentativo. ‘ Recolher de forma digna e justa os usuários de crack que buscam ajuda, oferecer tratamento humano é dever do Estado. Não faz sentido isolar para fora dos olhos da sociedade uma chaga que pertence a to- dos.’’ Mundograduado.org Modelo de Dissertação-Argumentativa Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi- ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre- vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan- do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia. O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsá- veis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, pro- blemas ambientais que afetam a população. Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti- ca. O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló- gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo. Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci- sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul. Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual dissertativa assim organizada: 1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi- da; “Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi- ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre- vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan- do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.” 2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar- gumentativos; “O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), respon- sáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam a população. Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti- ca.” 3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de intervenção relacionada à tese. “O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló- gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo. Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci- sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.” Profª Francinete Dissertação expositiva e argumentativa A dissertação pode ser feita de maneira expositiva ou argumentativa. Expositiva A dissertação é expositiva quando há a abordagem de uma verdade indis- cutível. O texto oferece um conhecimento ou informação sobre o assunto através da exposição de ideias, não tomando uma posição sobre elas. Argumentativa A dissertação argumentativa é aquela que aborda o assunto com uma visão crítica, onde o autor defende o seu ponto de vista, buscando sempre con- vencer o leitor através de evidências, juízos, provas e opiniões relevantes. Como interpretar textos É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informa- ções específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos. TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNI- CATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR). CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retira- da de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial. INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso deno- mina-se INTERTEXTO. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam- se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, numa prova,o candidato é convidado a: 1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argu- mentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras. EXEMPLO TÍTULO DO TEXTO "O HOMEM UNIDO ” Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 7 PARÁFRASES A INTEGRAÇÃO DO MUNDO A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE A UNIÃO DO HOMEM HOMEM + HOMEM = MUNDO A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR Fazem-se necessários: a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. c) Capacidade de observação e de síntese e d) Capacidade de raciocínio. INTERPRETAR x COMPREENDER INTERPRETAR SIGNIFICA - EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR. - TIPOS DE ENUNCIADOS • Através do texto, INFERE-SE que... • É possível DEDUZIR que... • O autor permite CONCLUIR que... • Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que... COMPREENDER SIGNIFICA - INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO. - TIPOS DE ENUNCIADOS: • O texto DIZ que... • É SUGERIDO pelo autor que... • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação... • O narrador AFIRMA... ERROS DE INTERPRETAÇÃO É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpre- tação. Os mais frequentes são: a) Extrapolação (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. b) Redução É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esque- cendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. c) Contradição Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a questão. OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais. COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam pala- vras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coe- são dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NE- XOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor se- mântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente. Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sedo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstân- cia, a saber: QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE. QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR. QUEM (PESSOA) CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO. COMO (MODO) ONDE (LUGAR) QUANDO (TEMPO) QUANTO (MONTANTE) EXEMPLO: Falou tudo QUANTO queria (correto) Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o de- monstrativo O ). • VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBA- RISMO, SOLECISMO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem- se erros graves como: - “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte. - “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono Dicionário de Interpretação de textos A - Atenção ao ler o texto é fundamental. B - Busque a resposta no texto. Não tente adivinhá-la. “Chute” só em último caso. C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indeci- frável. Contexto: é o conjunto de ideias que formam um texto ® o conteú- do. D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa. E - Erros de Interpretação: • Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o pensamento voe. • Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto e para fixar a ideia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente. • Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado. F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o texto e, até, as questões. G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretá- vel. Portanto, estude-a bastante. H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é fundamental. Revise seus apontamentos de literatura. I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a identificação da ideia principal. • Intertexto: são as citações que comple- mentam, ou reforçam, o enfoque do autor . J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto. L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a resposta. M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 8 informa qual a intenção do autor. N – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos e as conjunções. O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção. OBSERVAÇÃO = ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É o mais conhecido “pega – ratão“ das provas. Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra “e”, pois a resposta correta pode estar aqui. R – Roteiro de Interpretação Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central; b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto; c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central; d) identificar as objeções à ideia central; e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia central; f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto,fazen- do o mesmo com as questões e as alternativas; g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”; h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto; i) se o enunciado pedir a ideia principal, ou tema, estará situada na introdu- ção, na conclusão, ou no título; j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmen- te, no corpo do texto. S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das pala- vras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação, polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “ para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto. IMINENTE - EMINENTE T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDEIAS (Assun- to) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO- CONCLUSÃO) U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o escritor. V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpreta- ção. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento. X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessá- rio raciocinar. Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, infor- me-se! http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como- interpretar-textos A ideia principal e as secundárias Para treinarmos a redação de pequenos parágrafos narrativos, vamos nos colocar no papel de narradores, isto é, vamos contar fatos com base na organização das ideias. Leia o trecho abaixo: Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons- trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. Como você deve ter observado, nesse parágrafo, o narrador conta-nos um fato acontecido com seu primo. É, pois, um parágrafo narrativo. Anali- semos, agora, o parágrafo quanto à estrutura. As ideias foram organizadas da seguinte maneira: Ideia principal: Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Ideias secundárias: Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação peri- gosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava. Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado de ideias secundárias. Entretanto, é muito comum encontrarmos, em pará- grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram aproveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram con- tentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe. Nesse trecho, há dois parágrafos. No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à ideia principal do parágrafo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. No segundo, já podemos perceber a relação ideia principal + ideias secundárias. Observe: Ideia principal: Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram aproveitar o bom tempo. Ideia secundárias: Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe. Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se perguntando: “Afinal, de que tamanho é o parágrafo?” Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa- drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo. Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em que são maiores e outros, ainda, muito extensos. Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex- tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem oito, nem oitenta…”. Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os muito longos. Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba- lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra- fos – pequenos, grandes ou muito grandes. Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o exemplo: Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 9 As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de um terremoto. Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo per- cebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo. As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação: “as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do pará- grafo. Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias podem organizar-se da seguinte maneira: Ideia principal + ideias secundárias ou Ideias secundárias + ideia principal É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias se- cundárias não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias deve- mos verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importan- te, ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E ESCRITA Registros, variantes ou níveis de língua(gem) A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que conside- rar múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural dos falantes. Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua. Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois tipos de língua: a falada e a escrita. A língua falada pode ser culta ou coloquial, vulgar ou inculta, regional, grupal (gíria ou técnica). Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de calão. Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não serque o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse nível para um como a gíria, por exemplo. Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebe- mos que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo voca- bulário utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase. Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do contexto. Essas diferenças constituem as variações linguísticas. Observe abaixo as especificidades de algumas variações: 1. Profissional: no exercício de algumas atividades profissionais, o domínio de certas formas de línguas técnicas é essencial. As variações profissionais são abundantes em termos específicos e têm seu uso restrito ao intercâmbio técnico. 2. Situacional: as diferentes situações comunicativas exigem de um mesmo indivíduo diferentes modalidades da língua. Empregam-se, em situações formais, modalidades diferentes das usadas em situações infor- mais, com o objetivo de adequar o nível vocabular e sintático ao ambiente linguístico em que se está. 3. Geográfica: há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diferentes regiões em que é falada. Basta prestar atenção na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. Não há motivo linguístico algum para que se considere qualquer uma dessas formas superior ou inferior às outras. 4. Social: o português empregado pelas pessoas que têm acesso à escola e aos meios de instrução difere do português empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza prestígio, enquanto outras são vítimas de preconceito por emprega- rem estilos menos prestigiados. Cria-se, dessa maneira, uma modalidade de língua – a norma culta -, que deve ser adquirida durante a vida escolar e cujo domínio é solicitado como modo de ascensão profissional e social. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte do grupo. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita. Assim se formam, por exemplo, as gírias, as línguas técnicas. Pode-se citar ainda a variante de acordo com a faixa etária e o sexo. Língua padrão e não padrão A língua padrão está ligada à variedade escrita, culta da língua portu- guesa. Ela é considerada formal, "correta", e deve ser usada em ocasiões mais formais, tanto na escrita , quanto na fala. A língua não-padrão está ligada à variedade falada, coloquial da nossa língua. Ela é considerada informal, mais flexível e permite alguns usos que devem ser evitados quando escrevemos : gírias, abreviações, falta dos plurais nas palavras, etc.Porém, às vezes, encontramos essa variedade não-padrão também na variedade escrita : em textos como poesias, propagandas , jornal,etc. christina luisa AS DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua escrita precisa seguir algumas regras. Embora sejam expressões de um mesmo idio- ma, cada uma tem a sua especificidade. A língua falada é a mais natu- ral, aprendemos a falar imitando o que ouvimos. A língua escrita, por seu lado, só é aprendida depois que dominamos a língua falada. E ela não é uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de quem fala. Além disso, a língua escrita é um registro, permanece ao longo do tempo, não tem o caráter efêmero da língua falada. Língua falada: · Palavra sonora · Requer a presença dos interlocutores · Ganha em vivacidade · É espontânea e imediata · Uso de frases feitas · É repetitiva e redundante · O contexto extralinguístico é importante · A expressividade permite prescindir de certas regras · A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela pre- sença do interlocutor · Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos, entorno físico e psíquico Língua escrita: · Palavra gráfica · É possível esquecer o interlocutor · É mais sintética e objetiva · A redundância é apenas um recurso estilístico · Ganha em permanência · Mais correção na elaboração das frases · Evita a improvisação · Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais de pontua- ção Apostila Digital Licenciada para OTÁVIO GERMANO DOS SANTOS MAGNUS - otaviomagnus@hotmail.com (Proibida a Revenda) APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Língua Portuguesa A Opção Certa Para a Sua Realização 10 · É mais precisa e elaborada · Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL Linguagem Verbal - Existem várias formas de comunicação. Quando o homem se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita,dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois o código usado é a palavra. Tal código está presente, quando falamos com alguém, quando lemos, quando escrevemos. A linguagem verbal é a forma de comunicação mais presente em nosso cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita, expomos aos outros as nossas ideias e pensamentos, comunicando-nos por meio desse código verbal imprescindível em nossas vidas. Ela está presente em textos em propagandas; em reportagens (jornais, revistas, etc.); em obras literárias e científicas; na comunicação entre as pessoas; em discursos (Presidente da República, representantes de classe, can- didatos a cargos públicos, etc.); e em várias outras situações. Linguagem Não Verbal Observe a figura abaixo, este sinal demonstra que é proibido fumar em um determinado local. A linguagem utilizada é a não-verbal pois não utiliza do código "língua portuguesa" para transmitir que é proibido fumar. Na figura abaixo, percebemos que o semáforo, nos transmite a ideia de aten- ção, de acordo com a cor apresentada no semáforo, podemos saber se é permitido seguir em frente (verde), se é para ter atenção (amarelo) ou se é proibido seguir em frente (vermelho) naquele instante. Como você percebeu, todas as imagens podem ser facilmente decodi- ficadas. Você notou que em nenhuma delas existe a presença da palavra? O que está presente é outro tipo de código. Apesar de haver ausência da palavra, nós temos uma linguagem, pois podemos decifrar mensagens a partir das imagens. O tipo de linguagem, cujo código não é a palavra, denomina-se linguagem não-verbal, isto é, usam-se outros códigos (o desenho, a dança, os sons, os gestos, a expressão fisionômica, as cores) Fonte: www.graudez.com.br AS PALAVRAS-CHAVE Ninguém chega à escrita sem antes ter passado pela leitura. Mas leitu- ra aqui não significa somente a capacidade de juntar letras, palavras, frases. Ler é muito mais que isso. É compreender a forma como está tecido o texto. Ultrapassar sua superfície e aferir da leitura seu sentido maior, que muitas vezes passa despercebido a uma grande maioria de leitores. Só uma relação mais estreita do leitor com o texto lhe dará esse sentido. Ler bem exige tanta habilidade quanto escrever bem. Leitura e escrita comple- mentam-se. Lendo textos bem estruturados, podemos apreender os proce-
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