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TRABALHO ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(1)

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INTRODUÇÃO
Conforme será detalhado no trabalho realizado as referencias e embasamento seguido de suas respectivas legislações que regem as demonstrações financeiras, colocando em destaque o balaço patrimonial reverenciando sua estrutura e normas com as leis 6404-76, 11638-07, seguido com a CVM( Comissão de valores Mobiliários) e o CPC .
	
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil para empresas. Esse documento apresenta a posição patrimonial e financeira da empresa sobre um período determinado (normalmente anual).
Ele é uma das principais ferramentas para avaliar a posição contábil e financeira da empresa, já que leva em conta não apenas o caixa, mas também propriedades, dívidas e pagamentos a receber. Ou seja, apesar do fluxo de caixa ser essencial, ela é apenas uma pequena parte do balanço patrimonial, que dá uma visão bem mais completa para a análise do resultado econômico do seu negócio.
Quando e para que tipos de empresa o Balanço Patrimonial é obrigatório
Se a utilidade do balanço não foi o suficiente para te fazer leva-lo mais a sério e utilizá-lo como ferramenta de análise, é legal lembrar que esse é um documento obrigatório para qualquer tipo de empresa no Brasil (menos MEI).
Ao mesmo tempo, o único tipo de profissional que pode fazer um balanço patrimonial é um contador (com um CRC válido) e deve ser feito pelo menos anualmente (mas o controle é mensal com os balancetes).
Por isso, você, como empresário, precisa cobrar do seu contador não só a confecção do balanço patrimonial, como a qualidade dele – garantindo assim uma boa ferramenta de análise do seu negócio.
Entendendo os elementos do Balanço Patrimonial
Os principais elementos são o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido. Os três obedecem a essa fórmula:
Ativo – Passivo = Patrimônio Líquido
Vamos explicar o cada um deles significa e como eles são compostos:
Ativos
Ativo circulante
Ativos circulantes são os valores que sua empresa tem disponível para operação no curto prazo, por exemplo: caixa, pagamentos sobre notas fiscais já emitidas, estoque ou adiantamento para fornecedores.
Na prática, são considerados ativos circulantes valores que recebíveis em até 1 ano, contando a partir da data do balanço.
Ativo não circulante
Por exclusão, os nãos circulantes são os ativos que não serão recebidos dentro do ano seguinte.
Nessa categoria entram bens utilizados para a realização da atividade da empresa, por exemplo: máquinas, computadores, imóveis ou carros.
Passivos
Passivo circulante
As classificações do passivo (circulante e não circulante) funcionam do mesmo modo que os ativos.
Ou seja, passivo circulante é composto pelas dívidas que serão liquidadas dentro do prazo de um ano, por exemplo: salários, impostos (sobre notas emitidas e sobre o pagamento de salários no mês anterior) etc.
Passivo não circulante
São as dívidas de longo prazo, que serão quitadas depois de 1 ano. Nesse caso, os mais comuns são financiamentos de máquinas, carros ou imóveis.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido é composto pelo capital investido pelos sócios no começo da empresa e pelos lucros que foram reinvestidos na empresa.
Tecnicamente, ele é uma dívida não exigível da empresa com os sócios – ou seja, é uma dívida que não pode ser executada.
Conclusão
O objetivo da análise do Balanço Patrimonial é ver o resultado econômico da empresa, de fato enxergar como ela está das pernas naquela determinada data.
Porém, para ter esse simples e importante documento em mãos, é preciso fazer um ótimo controle do fluxo de caixa e, claro, ter um contador de qualidade e confiança.
CPC 26
Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais
        Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
        I - balanço patrimonial;
        II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
        III - demonstração do resultado do exercício; e
        IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007).
        V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).
        § 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
        § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
        § 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
        § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.	
        § 5o  As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações à longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
        § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007).
        § 7o  A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
Escrituração
        Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Leie aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.
        § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.
        § 2o  A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
§ 3o  As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
        § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.
        § 5o  As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
        § 6o  As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
        § 7o  (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
SEÇÃO III
Balanço Patrimonial
Grupo de Contas
        Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
        § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
        I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
        II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
        § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservam de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
        § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.
Ativo
        Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
        I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
        II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
        III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
        IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007).
        V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009).
        VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).
        Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Lei nº6.404/76
As Demonstrações Financeiras através da lei 6404/76 (Lei das S/A’s) define as DF’s como sendo os relatórios contábeis mais importantes emitidos pela contabilidade, pois retrataram a situação econômico financeiro da empresa. 
 Duas desses grandes importantes relatórios emitidos pela contabilidade são o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo do Resultado do Exercício.
O Balanço Patrimonial
ATIVO
	ANTES
	DEPOIS
	ATIVO CIRCULANTE
	ATIVO CIRCULANTE
	ATIVO REALIZÁVEL À LONGO PRAZO
	RETIRADO
	ATIVO PERMANENTE
    INVESTIMENTO
    IMOBILIZADO
    DIFERIDO
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
    REALIZÁVEL À LONGO PRAZO
    INVESTIMENTO
    IMOBILIZADO
    INTANGÍVEL
PASSIVO
	ANTES
	DEPOIS
	PASSIVO CIRCULANTE
	PASSIVO CIRCULANTE
	PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	RETIRADO
	RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
	RETIRADO
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    CAPITAL SOCIAL
    RESERVA DE CAPITAL
    RESERVA DE REAVALIAÇÃO
    RESERVA DE LUCROS
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
    PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
    PATRIMÔNIO LÍQUIDO
    CAPITAL SOCIAL
    RESERVA DE CAPITAL
    AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
    RESERVA DE LUCROS
    AÇÕES EM TESOURARIA
    PREJUÍZOS ACUMULADOS
A entidade deve  apresentar  ativos  circulantes  e  não  circulantes,  e  passivos circulantes  e  não circulantes,  como  grupos  de  contas  separados  no  balanço patrimonial,  exceto  quando  uma apresentação baseada na  liquidez proporcionar  informação confiável  e mais  relevante
A entidade pode apresentar as contas no balanço de forma sequenciada, sem separá-las por grupos de contas circulante e não circulante
Na situação  em  que  a  entidade  apresente  separadamente  seus  ativos  e  passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como circulantes.
Ativos não correntes classificados como mantidos para venda devem ser apresentados separadamente de outros ativos não correntes da demonstração.
Ativos e passivos por impostos diferidos nunca poderão ser classificados como circulantes.
Alguns passivos circulantes, tais como contas comerciais a pagar e algumas provisões relativas a custos com empregados  e outros custos operacionais são classificados como correntes mesmo que sua liquidação esteja estimada em mais de 12 meses após a data da demonstração financeira.
EXEMPLO DE INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADAS NO BALANÇO PATRIMONIAL OU EM NOTAS EXPLICATIVAS
Contas a receber e outros recebíveis, demonstrando separadamente os valores relativos a:
  Partes relacionadas,
  Valores devidos por outras partes, e
 Recebíveis gerados por receitas contabilizadas pela competência, mas ainda não faturadas;
Estoques, demonstrando separadamente os valores: 
  Mantidos para venda no curso normal dos negócios;
  Que se encontram no processo produtivo para posterior venda;
  Na forma de materiais ou bens de consumo que serão consumidos no processo produtivo ou na prestação de serviços;
Os ativos imobilizados são segregados em classes, como por exemplo:
(a) terrenos;
(b) terrenos e edifícios;
(c) máquinas;
(d) navios;(e) aviões;
(f) veículos a motor;
(g) móveis e utensílios; e
(h) equipamentos de escritório.
Classes são agrupamentos de ativos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade
Fornecedores e outras contas a pagar, demonstrando separadamente os valores a pagar para:
  Fornecedores,
  Valores a pagar a partes  relacionadas,
  Receita diferida, e
  Encargos incorridos;
Provisões devem ser segregadas por classes, como por exemplo, provisões para benefícios a empregados e outras provisões;
O capital e as reservas são segregados em várias classes, tais como:
  Capital subscrito e integralizado,
  Prêmios na emissão de ações e
  Reservas. 
Lei nº 11.638/76
A lei 11638/07, promulgada em 28 de dezembro de 2007 que entrou em vigor em primeiro de janeiro de 2008 que altera e introduz novos dispositivos à lei das sociedades por ações (lei nº 6404/76), cujo principal objetivo é a alteração das regras contábeis. A lei 11638/07 trouxe algumas mudanças em relação à lei das sociedades por ações, algumas das mudanças estão representadas abaixo:
1) Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR), pela demonstração do fluxo de caixa (art. 176, IV).
As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as demonstrações de fluxo de caixa e se for sociedade anônima de capital aberto além da demonstração de fluxo de caixa  deverão publicar a demonstração do valor adicionado que de acordo coma a NBCT a demonstração do valor adicionado e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição.
2) Criação de dois novos grupos de contas conforme o art. 178.
No ativo permanente, a conta de bens intangíveis, que são bens que não possuem existência física, porém representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa como direitos sobre marcas e patentes, ponto comercial, fundo de comércio (Neves e Viseconti, 2004; 5) após as alterações o permanente ficou dividido em investimento, imobilizado, intangível e ativo diferido. E no patrimônio líquido a conta de ajustes de avaliação patrimonial no lugar da reserva de reavaliação a  nova lei substitui a faculdade de reavaliações de bens pela obrigação de se ajustar o valor dos ativos e passivos a preço de mercado. Pela nova lei o PL passa a ser estruturado da seguinte forma:
a)Capital social
b)Reserva de capital
c)Ajustes de avaliação patrimonial
d)Reserva de lucros
e)Ações em tesouraria
f)Prejuízos acumulados
3) Alteração no critério de avaliação de coligadas art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votante (ações ordinárias) em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum serão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
E referende as empresas de grande porte (definidas como sociedades que tiveram no exercício anterior ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 300 milhões) estão sendo obrigadas a elaborar as mesmas demonstrações contábeis que as sociedades anônimas de capital aberto.
4) Criação da reserva de incentivos fiscais, coma contabilização sendo realizada diretamente no resultado do exercício, como estabelece a norma internacional( art. 195ª). A assembleia geral poderá por proposta dos órgãos de administração destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluído da base de cálculo dos dividendos obrigatórios (50% do lucro líquido do exercício).Antes da criação da lei 11638/07 os benefícios fiscais concedidos pelo governo era contabilizado na conta de reserva de capital que são contribuições recebidas dos proprietários ou de terceiros que não representam receitas ou ganhos e que, portanto não devem transitar por contas de resultado exemplos: ágio na emissão de ações, incentivos fiscais, correção monetária do capital realizado (Neves e Viseconti, 2004; 340).
Lembrando que as mudanças foram bem mais complexas; esse artigo foi feito com o intuito de destacar as principais mudanças de forma resumida voltado principalmente para os estudantes de contabilidade.
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no quadro comparativo:
	Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976
	Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
	Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar.
	Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC.
	Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
	Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
	O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
	Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
	Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis.
	Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
	As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis.
	As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes.
	A escrituração contábil será efetuada de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação tributária.
	Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e  tributária.
	A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
	A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
	As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
	As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.
CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores Mobiliários exercerá suas funções, a fim de:
Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;
Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido;
Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;
Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.

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