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Fisioterapia Aplicada a Traumato-Ortopedia 
 
 Aula 01: Estrutura e Função do Sistema Músculoesquelético 
Prof. Arlindo Elias 
Introdução 
2 
 
A fisioterapia moderna se preocupa com o diagnóstico funcional e 
tratamento de desordens do sistema musculoesquelético. 
 
 
O sistema musculoesquelético é composto pelo esqueleto (sistema 
ósseo) e tecidos moles associados. 
 
 
O trabalho do fisioterapeuta neste campo deve ser pautado, 
principalmente pelo conhecimento amplo e aprofundado dos elementos 
que compõem tal sistema, incluindo sua anatomia, fisiologia e patologia 
 
 
 
 
 
 
Os tecidos Conectivos 
3 
 
Os tecidos conectivos do corpo são formados por células embebidas em 
uma matriz, a qual varia em quantidade e composição. 
 
As células são classificadas pela natureza do material intracelular: 
 
Óssea: osteóide (produzido por osteoblastos) 
 
Cartilaginosa: condroide (produzida por condroblastos) 
 
Fibrosa: colágeno (produzido por fibroblastos) 
 
 
 
 
 
 
Os tecidos Conectivos 
4 
Estrutura 
 
A matriz de tecido conectivo é composta por uma mistura complexa de 
proteoglicanas, dentre as quais se destaca o colágeno 
 
Tecido ósseo: colágeno tipo I e III 
Cartilagem hialina: tipo II 
Pele: tipo I e tipo III 
Membranas celulares: tipo IV 
 
Elastina: proteína que confere elasticidade ao tecido conectivo. 
Encontrada principalmente na pele, tendões e miofáscia. 
 
Os tecidos Conectivos 
5 
Fisiologia 
 
O tecido conectivo desempenha importante papel em processos 
bioquímicos 
 
A substância fundamental é importante agente de ligação com 
moléculas de água e atua no controle da passagem de eletrólitos. 
 
A deposição dessa substância é controlada por fatores hormonais e 
elementos como as vitaminas. 
 
Os tecidos Conectivos 
6 
Fisiologia 
 
 
Os tecidos Conectivos 
7 
Fisiologia 
 
O turnover da cartilagem é controlado pela complexa interação entre 
diferentes enzimas, algumas das quais promove e outras suprime a 
função dos condrócitos. 
 
O osso apresenta função importante para o metabolismo 
principalmente pelo conteúdo de cálcio e fosfato. 
 
Esses minerais formam os cristais de hidroxiapatita e sua deposição no 
tecido também é sensível a diversos fatores. 
 
Doenças como a osteomalácia, hiperparatireodismo, osteoporose e 
raquitismo são associadas com alterações dramáticas neste tecido. 
O tecido ósseo 
8 
Estrutura Macroscópica 
 
O osso longo apresenta características tubulares com terminações 
expandidas e é estruturalmente forte. 
 
A parte central do osso é chamada de diáfise enquanto as extremidades 
são chamadas de epífises. 
 
As epífises são regiões com maior atividade metabólica e vascularização. 
Danos ou desenvolvimento anormal das placas epifisárias podem 
resultar em distúrbios do crescimento ósseo. 
O tecido ósseo 
9 
Estrutura Macroscópica 
 
Os ossos curtos são formados de osso esponjoso margeados por uma 
camada de osso cortical parcialmente revestido de cartilagem. 
 
Um osso normal pode resistir a grandes forças compressivas e estresses 
torcionais. Só quebram quando submetidos à violência extrema. 
 
Podem ser enfraquecidos por doenças e fraturar facilmente - fraturas 
patológicas 
 
Os ossos formam pontos fixos para músculos e o periósteo se mistura 
com o colágeno de tendões e ligamentos. 
O tecido ósseo 
10 
Estrutura Macroscópica 
 
O tecido ósseo 
11 
Estrutura Microscópica 
 
O osso consiste de osteóide, o qual é resistente e densamente infiltrado 
com sais de cálcio. Os minerais são depositados na forma de cristais de 
hidroxiapatita 
 
O osso normal é composto por cilindros concêntricos de matriz com 
células situadas nas lacunas entre as camadas, formando o Sistema 
Haversiano 
 
No córtex, os sistemas Haversianos são justapostos e compactados, 
enquanto no osso esponjoso são arranjados de forma mais frouxa. 
O tecido ósseo 
12 
Estrutura Microscópica 
 
O tecido ósseo 
13 
Estrutura Microscópica 
 
As trabéculas são estruturadas e orientadas para suportar os estresses 
do suporte de peso e atividade muscular, obedecendo a lei de Wolff. 
 
 
Os interstícios do osso esponjoso e a parte central das diáfises são 
preenchidas por medula, as quais participam da hematopoiese. 
 
 
Cada osso é envolvido por uma camada fibrosa chamada de periósteo, a 
qual apresenta uma camada de osteoblastos. 
O tecido ósseo 
14 
Formação dos ossos 
 
Os ossos começam a se desenvolver na vida intrauterina como 
condensações do mesenquima nos eixos dos tecidos. 
 
Na sexta semana de desenvolvimento as células do tecido conectivo 
começam a produzir cartilagem que irão participar no formato do futuro 
osso. 
 
No centro dessa massa de cartilagem as células hipertrofiam e, 
juntamente com o aumento da vascularização do tecido, a matriz 
começa a se calcificar e concluir o processo de ossificação. 
O tecido ósseo 
15 
Formação dos ossos 
 
O processo se espalha ao longo do osso, até que é formada uma região 
óssea central com extremidades cartilaginosas, as quais atuam como 
centros de ossificação secundários (epífises) 
 
 
As cartilagens epifisárias permanecem até a maturidade como principais 
pontos de crescimento ósseo (crescimento longitudinal). 
 
 
A cartilagem dessa região prolifera e se dispõe na forma de colunas e o 
processo de ossificação continua. 
O tecido ósseo 
16 
Formação dos ossos 
 
O crescimento longitudinal, portanto, ocorre com as epífises se 
afastando do centro do osso. 
 
O osso torna-se mais espesso pela deposição de tecido ósseo 
subperiosteal. 
 
As extremidades dos ossos longos apresentam uma arquitetura 
esponjosa e é aqui que as trabéculas podem ser vistas. 
 
 
A remodelagem do osso continua por toda a vida, mas particularmente 
durante o crescimento e na reparação de fraturas. 
O tecido ósseo 
17 
Formação dos ossos 
 
O tecido ósseo 
18 
Formação dos ossos 
 
O tecido ósseo 
19 
Formação dos ossos 
 
Cartilagem 
20 
A cartilagem apresenta variação em sua forma e características físicas 
dependendo do tipo predominante de fibrilas e da densidade da matriz. 
 
Existem 3 tipos principais de cartilagem: 
 
Cartilagem hialina: Presentes principalmente nas superfícies articulares 
e nas epífises de ossificação 
 
Fibro-cartilagem: Presentes nos discos intervertebrais e sínfises. O 
conteúdo de colágeno é muito maior do que elastina. Esse tipo de 
cartilagem suporta grande tensão e forças compressivas. 
 
Fibro-cartilagem elástica: Encontrada principalmente nas regiões nasal 
e auricular. Apresenta grande quantidade de elastina 
 
Cartilagem 
21 
A cartilagem cresce por proliferação celular e deposição da matriz. 
Entretanto, o processo de divisão celular é muito limitado. 
 
A capacidade da cartilagem hialina em se regenerar é limitada, o que 
implica dizer que danos a esta estrutura apresenta consequências de 
longo prazo. 
 
Cartilagem 
22 
Cartilagem 
23 
Ligamentos 
24 
Os ligamentos podem ser encontrados como estruturas singulares ou 
como espessamentos da cápsula articular. 
 
 
São tecidos fortes e orientados para resistir estresses específicos, 
tornando-os fundamentais para a estabilidade passiva das articulações. 
 
 
Os ligamentos podem se romper totalmente ou parcialmente. Neste 
último caso, a regeneração é geralmente completa. 
 
Ligamentos 
25 
 
 
Articulações 
26 
A função dos membros é muito dependente das articulações. Doenças 
articulares são comuns e problemáticas. 
 
Existem 3 tipos de articulações que são comumente encontradas. 
 
Articulações fibrosas ou sindesmoses: os ossos são conectados poruma 
camada contínua de tecido fibroso, como nas suturas cranianas. Essas 
articulações são fortes e permitem movimentos limitados. 
 
Articulações cartilaginosas ou sincondroses: consistem de bandas 
cartilaginosas unindo os ossos. 
 
Articulações 
27 
Articulações sinoviais: permitem grande mobilidade. As superficies 
articulares são revestidas por cartilagem hialina e as articulações são 
envolvidas por uma cápsula, a qual apresenta uma membrana sinovial 
responsável por secretar o líquido sinovial. 
 
O fluido sinovial é importante para a nutrição e lubrificação articular. 
 
Algumas articulações apresentam um disco intrarticular (meniscos) para 
distribuição de estresses mecânicos. 
 
Articulações 
28 
Articulações 
29 
Suprimento vascular e nervoso das articulações 
 
Todas as articulações apresentam um rico leito vascular. Existe ainda um 
pequeno plexo de vasos linfáticos nas membranas sinoviais. 
 
O suprimento nervoso de uma articulação é o mesmo que dos músculos 
adjacentes. A maioria das terminações nervosas termina nas cápsulas 
articulares e são fundamentais para a propriocepção. 
 
Nervos autonômicos também estão presentes nas articulações, 
principalmente nas estruturas vasculares. Controlam o suprimento 
vascular e a produção de líquido sinovial. 
 
Músculos 
30 
As funções das articulações e músculos adjacentes são integradas. 
 
 
 
Os músculos são importantes para o movimento articular e a ação 
coordenada é essencial para estabilidade dinâmica. 
 
 
 
O nervo motor chega ao músculo em uma região conhecida como ponto 
motor, onde a estimulação elétrica é mais eficiente. 
 
 
Músculos 
31 
Os ramos de cada fibra nervosa suprem um número variado de fibras 
musculares. Essas junções são chamadas de placa motora. 
 
 
Onde um controle fino é mais necessário, como por exemplo nos 
músculos da mão, a presença de placas motoras aumenta. 
 
 
Fibras aferentes derivadas dos fusos musculares são essenciais para os 
mecanismos de feedback de controle da contração. 
 
 
Músculos 
32 
 
 
Tendões 
33 
Os músculos se conectam aos ossos pelos tendões, os quais podem 
apresentar comprimentos variados e alguns são envolvidos por uma 
bainha sinovial. 
 
 
As fibras dos tendões são orientadas na direção do estresse mecânico 
 
 
Principal função: 
 - Transferência de força dos músculos ao osso para produzir 
movimento articular 
 
 
Tendões 
34 
Tipos de tendões: 
 - Tendões revestidos: 
 ○ Exemplos: tendão de aquiles, tendão patelar. 
 ○ Apresentam rico suprimento vascular e melhor capacidade de regeneração 
 ○ São frequentemente lesionados no trauma 
 ○ Principais zonas de lesão são: 
 § Junção miotendínea 
 § Junção osteotendínea (êntese) 
 
 - Tendões revestidos por bainha sinovial 
 ○ Exemplos: flexores dos dedos, tendões dos fibulares 
 ○ Menor vascularização. Apresentam áreas avasculares que recebem 
nutrição por difusão 
 ○ Frequentemente lesionados por laceração 
o Risco de aderências durante o processo de reparo 
 
Tendões 
35 
Composição dos tendões: 
 - O tendão é formado principalmente por agrupamentos de fibras de colágeno 
separados pelo endotendão e envoltas em epitendão 
 - Principais elementos: 
 ○ Água 
 ○ Colágeno: 
 § Tipo I: 85% 
 § Tipo III: 0 a 5% 
 ○ Proteogicanas 
 § Decorina: 
 □ Proteoglicana mais predominante 
 □ Regula o diâmetro da fibra de colágeno 
 □ Forma pontes cruzadas em as fibras de colágeno para melhor 
transferência de carga 
 § Agrecanas: Encontradas principalmente em áreas do tendão 
submetidas a compressão 
Tendões 
36 
 Ultraestrutura: 
 ○ Estrutura hierárquica 
 ○ Tendão > fascículos > fibrilas > subfibrilas > microfibrilas 
Tendões 
37 
 A inserção do tendão no osso (êntese) se dá por 4 tecidos transicionais: 
 - Tendão 
 - Fibrocartilagem 
 - Fibrocartilagem mineralizada (fibras de Sharpey) 
 - osso 
Bursas 
38 
 As bursas são pequenas bolsas de líquido sinovial geralmente 
encontradas em regiões de proeminencias ósseas. Apresentam função 
de proteção.

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