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Resumo adaptado- Referência:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2015.
Pessoa Natural
Personalidade jurídica- Consiste na aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil.
Capacidade jurídica
Conceito: É a maior ou menor extensão dos direitos de uma pessoa. É, portanto, a medida da personalidade.
Espécies:
de direito ou de gozo, que é a aptidão que todos possuem (CC, art. 1º);
de fato ou de exercício, que é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil. Quem só tem a de direito, tem capacidade limitada. Quem possui também a de fato, tem capacidade plena.
Distinção entre capacidade e legitimação
Capacidade não se confunde com legitimação. Esta é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos, uma espécie de capacidade especial exigida em certas situações. A sua ausência não acarreta a incapacidade.
Os sujeitos da relação jurídica
O sujeito da relação jurídica é sempre o ser humano. Os animais não são considerados sujeitos de direitos, nem as entidades místicas, como almas e santos.
Conceito de pessoa natural
É o ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres (CC, art. 1º). Para ser pessoa, basta existir.
Começo da personalidade natural. Teorias
Três grandes teorias procuram definir a situação jurídica do nascituro: a natalista, a da personalidade condicional e a concepcionista. A teoria natalista exige o nascimento com vida para ter início a personalidade. Antes do nascimento não há personalidade.
Ressalvam -se, contudo, os direitos do nascituro, desde a concepção.
A teoria da personalidade condicional sustenta que o nascituro é pessoa condicional: a aquisição da personalidade acha -se sob a
dependência de condição suspensiva, o nascimento com vida.
Para a teoria concepcionista o nascituro já tem personalidade jurídica desde a concepção, tendo personalidade jurídica formal no que concerne aos direitos personalíssimos. Apenas certos efeitos de certos direitos dependem do nascimento com vida, notadamente os direitos patrimoniais materiais, como a doação e a herança.
Conceito de incapacidade
É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil.
Espécies
Há duas espécies: a absoluta e a relativa.
A absoluta acarreta a proibição total do exercício dos atos da vida civil (art. 3º). O ato somente poderá ser praticado pelo representante legal do incapaz, sob pena de nulidade (art. 166, I). É o caso previsto no art. 3º do CC/2002 (Fazer leitura) .
A relativa permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade (art. 171, I). É o do art. 4º do CC/2002. (Fazer leitura) Certos atos, porém, podem os maiores de 16 e menores de 18 anos praticar sem a assistência de seu representante legal, como, v.g., fazer testamento (art. 1.860) e ser testemunha (art. 228, I)
Cessação da incapacidade
Cessa a incapacidade quando desaparece a sua causa. Se esta for a menoridade, cessará em dois casos: a) pela maioridade, aos 18 anos completos; b) pela emancipação, que pode ser voluntária, judicial e legal (art. 5º e parágrafo único).
A voluntária é concedida pelos pais, se o menor tiver 16 anos completos.
A judicial é a concedida por sentença, ouvido o tutor, em favor do tutelado que já completou 16 anos.
A legal é a que decorre de determinados fatos previstos na lei, como o casamento, o exercício de emprego público efetivo, a colação de grau em curso de ensino superior e o estabelecimento com economia própria, civil ou comercial ou a existência de relação de emprego, tendo o menor 16 anos completos.
MODOS DE EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL
Morte real: extingue a capacidade. Ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica, conforme art. 3º da Lei de Transplantes (CC, art. 6º, 1ª parte).
Morte simultânea ou comoriência: é modalidade de morte real. Ocorre quando dois ou mais indivíduos falecem na mesma ocasião (não precisa ser no mesmo lugar), não se podendo averiguar qual deles morreu primeiro. Neste caso, presumir -se -ão simultaneamente mortos, não havendo transferência de bens e direitos sucessórios entre os comorientes (art. 8º).
Morte civil: existiu no direito romano, especialmente para os escravos. Há um resquício dela no art. 1.816 do Código Civil, que trata o herdeiro afastado da herança por indignidade como se ele “morto fosse antes da abertura da sucessão”.
Morte presumida: pode ser com ou sem declaração de ausência. A declaração de ausência é requerida para que se reconheça apenas que o ausente se encontra desaparecido, autorizando -se a abertura da sucessão provisória e, depois, a definitiva (art. 6º, 2ª parte). Na hipótese do art. 7º do Código Civil, pretende -se que se declare a morte de quem “estava em perigo de vida” e que se supõe ter ocorrido, sem decretação de ausência

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