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Aula 4 parte 1

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Aulas 4 (parte 1) – Teoria da Decisão 
 
 
TEORIA DA DECISÃO 
 
A Teoria da Decisão é um conjunto de procedimentos e métodos de análise que procuram 
assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das decisões tomadas em função das 
informações disponíveis, antevendo cenários possíveis. 
 
 
TÉCNICAS DE TOMADA DE DECISÃO 
 
Existem várias técnicas que os analistas e decisores utilizam para viabilizar o estudo e estruturação 
dos problemas que demandam alguma ação decisória. 
 
Vamos ver algumas destas técnicas: 
 
- BRAINSTORMING (“tempestade do cérebro”) 
(Fonte: IDEO, www.ideo.com) 
 
É um processo no qual um grupo de pessoas gera um grande número de ideias e soluções sobre um 
tema específico. 
 
É uma técnica de idéias em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes. 
O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas 
decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de 
responsabilidade compartilhado por todos. 
 
Quem o utiliza? 
 
Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua facilidade. Porém o 
sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em especial a condução do processo, que 
deve ser feita por uma uma única pessoa 
 
Quando? 
 
O Brainstorming é usado para gerar um grande número de ideias em curto período de tempo. Pode 
ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas, sendo fundamental na 
identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na geração de possíveis soluções. 
 
BRAINSTORMING – regras 
 
1. Não julgue ideias: 
O propósito do brainstorming é gerar o maior número de ideias possível, sem parar para avaliar 
cada uma. Se algum participante parar para criticar alguma ideia, o facilitador deve imediatamente 
interferir e voltar a focar o time. 
 
2. Vá atrás de quantidade: 
Quanto maior o número de ideias, melhor. 
 
3. Encoraje ideias "malucas:“ 
Muitas vezes essas ideias estão por trás de grandes inovações. 
 
4. Use as ideias como base: 
 Ao invés de criticar, pegue uma ideia e a modifique ou melhore. 
 
5. Discuta uma ideia de cada vez: 
Não fique discutindo uma ideia só por meia-hora, mas ao mesmo tempo, mantenha o foco do time 
dentro de uma ideia de cada vez 
 
6. Mantenha o foco: 
Lembre-se do tema ou questão sendo discutindo e tente manter o fluxo de ideias dentro do tema 
principal. 
 
7. Use audiovisual: 
Muitas vezes um simples desenho ou diagrama é a melhor maneira de capturar uma ideia – se 
necessário, vá além da descrição em palavras. 
 
BRAINSTORMING - Vantagens 
• Praticamente todos os problemas podem ter seu estudo inicial conduzido com uso desta 
técnica. 
• Não pressupõe a necessidade de especialistas. 
 
BRAINSTORMING - Desvantagens 
• Se não houver estímulos à participação, poderá ocorrer a inibição de alguns participantes do 
grupo. 
 
 
MATRIZ DE PRIORIDADE 
 
Técnica que prioriza alternativas com base em determinados critérios e deve ser usada quando 
queremos estabelecer uma entre diversas alternativas por meio de análise mais criteriosa . 
Também é chamada de Matriz de Impacto. 
 
 
 
MATRIZ DE PRIORIDADE – Vantagens 
• Permite a priorização das alternativas à medida que estabelece uma função objetivo que 
quantifica em termos numéricos o valor (por vezes subjetivo) agregado de cada alternativa. 
• A posterior análise destas alternativas, dispondo do valor agregado delas, permite ao decisor 
examinar de forma mais clara e estabelecer quais serão as alternativas a serem implantadas. 
• Permite a exploração dos efeitos colaterais das alternativas passíveis de implementação. 
 
MATRIZ DE PRIORIDADE - Desvantagens: 
• A comparação paritária dos critérios de priorização das alternativas e a posterior 
comparação das alternativas sob a influência desses mesmos critérios podem acarretar a 
perda da visão geral do contexto. 
• Dificuldade de trabalhar com impactos múltiplos, em que vários eventos influem 
simultaneamente uns sobre os outros. 
 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO - (Espinha de Peixe / Diagrama de Ishikawa) 
(Fonte: SEBRAE) 
 
• É uma técnica muito utilizada que mostra a relação entre um efeito e as possíveis causas 
que podem estar contribuindo para que ele ocorra. 
• Construído com a aparência de uma espinha de peixe, essa ferramenta foi aplicada, pela 
primeira vez, em 1953, no Japão, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru 
Ishikawa, para sintetizar as opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes 
discutem problemas de qualidade. 
• Utilizada para: 
 Visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema. 
 Ampliar a visão das possíveis causas de um problema, enriquecendo a sua análise e a 
identificação de soluções. 
 Analisar processos em busca de melhorias. 
 
Como Construir? 
1) Estabeleça claramente o problema (efeito) a ser analisado. 
 
2) Desenhe uma seta horizontal apontando para a direita e escreva o problema no interior de 
um retângulo localizado na ponta da seta. 
 
 
 
3) Identifique o maior número possível de causas que possam estar contribuindo para gerar o 
problema. 
 
4) Agrupe as causas em categorias. 
 
5) Para melhor compreensão do problema, busque as sub-causas das causas já identificadas 
ou faça outros diagramas de causa e efeito para cada uma das causas encontradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO - Vantagens 
 
• Permite a visualização das causas de um problema de forma mais clara e agrupadas por 
fatores-chave. 
 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO – Desvantagens 
 
• Para o correto uso dessa técnica, é necessária a presença de pelo menos um especialista no 
problema e um especialista na utilização da técnica. 
• 
 
 
ÁRVORES DE DECISÃO ou DIAGRAMA DA ÁRVORE 
 
Técnica que permite indicar, de forma gráfica, e cronológica, um caminho a ser seguido em um 
processo de decisão, explicitando etapas a serem cumpridas para alcançar o objetivo pretendido. 
 
Representa um processo de decisão em que os nós são os momentos no tempo em que o decisor 
deve efetuar uma decisão. 
 
 
 
 
Árvores de decisão ou diagrama da árvore - Vantagens: 
 
• Permite a subdivisão do objetivo em metas e submetas, indicando o caminho para alcançá-
las. 
• Permite o exame, pelo decisor, de todas as possibilidades. 
• Permite a criação de algoritmos facilmente implementados em computadores. 
 
Árvores de decisão ou diagrama da árvore - Desvantagens 
 
• O resultado é extremamente dependente dos conhecimentos técnicos dos 
participantes. 
• Este método não deve ser utilizado por pessoas leigas no problema em estudo. 
 
 
MAPAS COGNITIVOS 
 
Quando da resolução de um problema complexo é muito importante que antes ele esteja bem 
estruturado. Esta estruturação é necessária para que se parta dos fatores realmente mais importantes 
relacionados ao problema. 
Os Mapas Cognitivos são uma ferramenta de apoio ao processo de tomada de decisão e contribuem 
para esta estruturação, permitindo a representação gráfica da forma como o tomador de decisão 
percebe um problema, ajudando em sua compreensão. 
 
Um mapa cognitivo procura representar o modo como uma pessoa pensa. Trata-se de uma rede de 
ideias interligadas por setas. Cada seta/arco orientado representa a teoria/interpretação da realidade 
de quem representa o problema. Formalmente os mapas cognitivos são definidos como grafos, onde 
cada conceito é considerado um nó, e uma relação de influência é uma ligação entre os nós. 
 
MAPAS COGNITIVOS – Exemplo de construção 
(Fonte: Corrêa, E.C., Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao Processo Decisório) 
 
Um empreendedordeseja investir em um novo projeto, porém não está certo de qual seria o melhor 
empreendimento a ser implementado: 
 
"Desejo escolher um bom negócio." 
 
A partir desta sentença, será solicitado ao decisor que pense sobre uma alternativa que seria o 
oposto, dentro do contexto do problema. 
 
"Investir em um projeto inadequado aos meus interesses." 
 
Sendo assim, a situação poderia ser descrita da seguinte forma: 
 
"Desejo escolher um bom negócio ao invés de investir em um projeto inadequado aos meus 
interesses." 
 
A frase acima é representada no mapa por um conceito (ou construto). Um conceito é composto por 
dois pólos; o pólo principal (a primeira sentença) e o pólo oposto. 
 
No mapa um conceito é escrito sucintamente da seguinte forma: 
 
 “Escolher um bom negócio... projeto inadequado” onde "..." é lido "ao invés de". 
 
 
 
 
 
 
 
MAPAS COGNITIVOS – Exemplo 
 
 
 
 
 
MAPAS COGNITIVOS - Vantagens: 
 
Em tomadas de decisão em grupo, o processo de construção dos mapas cognitivos provoca uma 
geração de conhecimentos, cria uma linguagem comum para a comunicação e inibe rivalidades 
pessoais, uma vez que os conceitos apresentados no mapa são anônimos e, ao mesmo tempo, 
pertencem a todos. Possui característica reflexiva: permite aos atores da decisão aprender sobre o 
problema, ao mesmo tempo em que “negociam” sua interpretação e percepção. 
 
MAPAS COGNITIVOS - Desvantagem 
 
Para o correto uso da técnica é necessária a presença de especialistas no problema que esta 
sendo discutido, e de especialistas no uso da técnica. 
 
 
 
TOMADA DE DECISÃO APOIADA POR TECNOLOGIAS 
 
A tecnologia tem um papel fundamental tanto na comunicação e armazenamento de dados e do 
conhecimento, bem como na integração do decisores. O uso da Tecnologia de Informação e 
Comunicação nas organizações e na sociedade aumenta a cada dia gerando novos desafios e passa a 
ser fundamental para viabilizar as análises mais diversas e para a resolução de problemas não 
rotineiros. O uso da tecnologia da informação possibilitou o armazenamento de grande volume de 
dados em meio magnético, gerando a necessidade de recuperá-los e analisá-los. 
 
As aplicações On-Line Transaction Processing (OLTP) atendem, apenas a manipulação de dados 
operacionais, o que não era suficiente para apoiar o usuário na tomada de decisões estratégicas. 
 
 
 
 
Regiões: áreas delimitadas pelos ramos e 
nós. Ao contá-las, devemos incluir a área 
fora do grafo também. Representa a 
complexidade de se testar um programa. 
Círculo/nó: uma ou mais instruções 
procedimentais. 
Nó predicativo: contém uma condição e é 
caracterizado por 2 ou + ramos saindo dele. 
Arcos/ramos: fluxo de controle 
Um ramo deve terminar em um nó, mesmo 
que o último não represente quaisquer 
instruções procedimentais. 
Qualquer 
representação 
de projeto 
procedi-mental 
pode ser 
traduzida num 
grafo de fluxo. 
 
TI e Tomada de Decisão 
 
 Constantemente uma grande quantidade de dados sobre as diversas operações diárias são 
geradas e armazenadas 
 Os sistemas utilizados no dia-a-dia das empresas não são projetados para permitir a 
análise desses dados por estrategistas e tomadores de decisão. 
 Dados estão espalhados em diversas áreas da empresa. 
 Consequentemente, a integração e análise dos dados existentes nestes diferentes 
sistemas, é uma tarefa árdua que demanda tempo e recursos. 
 
 
Realidade dos BD Corporativos 
 
 
 
 
Um “bando” de dados 
 
 
 
 
 
TI e Tomada de Decisão 
 
Diante disto surge a necessidade de um ambiente voltado para os tomadores de decisão, que permita 
que estes analisem dados confiáveis de forma eficiente e flexível, aumentando a competitividade e a 
lucratividade de suas corporações. Para suprir as deficiências de inadequação do ambiente 
operacional para análise de informações pelos tomadores de decisão, surge o Data Warehouse.

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