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TRABALHO DE SIFILIS

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
GECIA RAQUEL SANTOS BARRETO
KLEBERSON TAVARES PEREIRA
RAIANE MARQUES DOS SANTOS
TAUANE MIRELE DOS SANTOS
RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO CLÍNICO III
ARACAJU
2017
GECIA RAQUEL SANTOS BARRETO
KLEBERSON TAVARES PEREIRA
RAIANE MARQUES DOS SANTOS
TAUANE MIRELE DOS SANTOS
SÍFILIS CONGÊNITA
Relatório apresentado a DisciplinaEstágio Clínico III do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sergipe, para obtenção de parte da nota na disciplina.
Profª Mestre Míriam Geisa Virgens Menezes
ARACAJU
2017
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	?
2 OBJETIVOS	?
3xxxxxxxxxxxxxx	?
4xxxxxxxxxxxxxx	?
5xxxxxxxxxxxxxxx	?
5.1 xxxxxxxxxxxxxx	?
5.2 xxxxxxxxxxxxxxx	?
REFERÊNCIAS	?
INTRODUÇÃO
A sífilis é uma infecção bacteriana de evolução lenta causada pelo Treponema Pallidum que quando não tratada, alterna períodos sintomáticos e assintomáticos, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, divididas em três fases: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária. Não havendo tratamento após a sífilis secundária, existem dois períodos de latência: um recente, com menos de um ano, e outro de latência tardia, com mais de um ano de doença. A sífilis congênita é a transmissão da doença de mãe para filho durante a gravidez ou parto, quando o casal não faz o pré-natal correto. Existem dois tipos á precoce e a tardia. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer os testes não-treponêmicos (VDRL, RPR) e treponêmicos (TPHA, FTA-Abs, ELISA) para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo a cada ano. Desse número 11 milhões, ou seja, mais de 90% dos casos estão na América Latina, Caribe, África subsaariana, sul e sudeste da Ásia. Exatamente na parte mais pobre do planeta. No mundo, a sífilis congênita é responsável por 29% de óbitos perinatal e 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos. No Brasil, segundo dados da OMS sobre infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, surgem 937.000 novos casos de sífilis. A prevalência na gestante é de 2,6%, o que corresponde a quase 50 mil gestantes com sífilis e 12 mil casos são de sífilis congênita por ano. A taxa de incidência de sífilis congênita é de cerca de 4 casos / 1.000 nascidos vivos. Ainda, a OMS considera que a sífilis congênita é eliminada quando a ocorrência é de 0,5 casos/1000 nascidos vivos. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a sífilis é predominante no sexo masculino, apresentando 60,1% e o sexo Feminino 39,9%, no período de 2010 a 2016.
PATOLOGIA
Sífilis congênita é conseqüente à infecção do feto pelo Treponema pallidum, por via placentária. A transmissão faz-se no período fetal a partir de 4 a 5 meses de gestação. Antes dessa fase, a membrana celular das vilosidades coriais parece constituir obstáculo intransponível para o treponema. Após sua passagem transplacentária, o treponema ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica rapidamente em todo o organismo fetal. 
Sífilis congênita precoce é aquela em que as manifestações clínicas se apresentam logo após o nascimento ou pelo menos durante os primeiros 2 anos. Na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros meses de vida. Assume diversos graus de gravidade, sendo sua forma mais grave a sepse maciça com anemia intensa, icterícia e hemorragia. Apresenta lesões cutâneo-mucosas, como placas mucosas, lesões palmo-plantares, fissuras radiadas periorficiais e condilomas planos anogenitais; lesões ósseas, manifestas por periostite e osteocondrite, lesões do sistema nervoso central e lesões do aparelho respiratório, hepatoesplenomegalia, rinites sanguinolentas, pseudo-paralisia de Parrot (paralisia dos membros), pancreatite e nefrite. 
Sífilis congênita tardia é a denominação reservada para a sífilis que se declara após o segundo ano de vida. Corresponde, em linhas gerais, à sífilis terciária do adulto, por se caracterizar por lesões gomosas ou de esclerose delimitada a um órgão ou a pequeno número de órgãos: fronte olímpica, mandíbula curva, arco palatino elevado, tríada de Hutchinson (dentes de Hutchinson + cenatite intersticial + lesão do VIII par de nervo craniano), nariz em sela e tíbia em lâmina de sabre. 
Os fatores de risco independentes para sífilis congênita incluíram: escolaridade materna, cor materna parda ou negra, ausência de realização de pré-natal, obstáculos para o acesso pleno aos serviços de saúde, falta de solicitação para a realização do exame sorológico das gestantes conforme preconizado e a não abordagem para tratamento e acompanhamento dos parceiros sexuais daquelas mulheres com resultado do teste sorológico positivo. Quando a sífilis congênita é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê. 
As prevenções são Orientações gerais, antes e durante a gravidez;
enfoque à promoção em saúde por meio de ações de informação, educação e comunicação para as questões relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis, em geral, e mais especificamente quanto à sífilis; prática de sexo protegido (uso regular de preservativo masculino ou feminino);
diagnóstico precoce de sífilis em mulheres em idade reprodutiva e em seu(s) parceiro(s); realização do VDRL em mulheres que manifestem intenção de engravidar nas consultas dentro das ações de saúde sexual e reprodutiva, nas consultas ginecológicas em geral, incluindo as consultas de prevenção do câncer de colo do útero e de mama. 
Durante os cuidados de enfermagem realizar a devida higienização do RN; higienizar as mãos ao manipular o RN; realizar mudança de decúbito frequentemente; manter a pele do RN sempre seca; orientar e auxiliar a mãe na amamentação; esclarecer as dúvidas sobre o tratamento instituído para o RN, mãe e se possível para o parceiro desta.
FARMACOLOGIA
Penicilina aquosa cristalina 50.000UI/kg /2x ao dia na primeira semana (IV).
Penicilina G procaína 50.000UI/kg/ 1x ao dia durante 10 dias (IM).
Indicação: É utilizado quando a gravida não faz o tratamento para a sífilis ou se o exame físico do bebê é anormal ou o exame de sífilis do bebê apresentar valores de VDRL ,superior ao da mãe.
Via de administração: intravenosa ,intramuscular.
Efeitos colaterais: Após a injeção podem surgir sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça dor nos músculos e nas articulações.
Contra indicações : Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas. A droga não deve ser injetada em artérias ou nervos, ou nas proximidades destes.
Interações medicamentosas: A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os níveis sangüíneos. Esse medicamento pode reduzir a eficácia de contraceptivos orais. Interação com testes de laboratório: As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria realizada pelo método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método da glicose oxidase.
Penicilina benzatina 50.000UI/kg/Dose única 
Indicação:Para bebê que apresentam exame físico normal e exame de sífilis com valor de VDRL igualou inferior ao da mãe, mas nasceram de gestantes que não fizeram o tratamento adequado da sífilis ou iniciaram o tratamento quatro semanas antes do parto.
Via de administração: intramuscular.
Efeitos colaterais: Após a injeção podem surgir sintomas como febre , calafrios ,dor de cabeça dor nos músculos e nas articulações .
Contra indicações: Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas. A droga não deve ser injetada em artérias ou nervos, ou nas proximidades destes
Interações medicamentosas: A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os níveis sangüíneos. Esse medicamento pode reduzir a eficácia de contraceptivos orais. Interação com testes de laboratório: As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria realizada pelo método do sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método da glicose oxidase.
8.DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
	DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
	RESULTADOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	APRAZAMENTO
	Padrão respiratório ineficaz caracterizado por capacidade vital diminuída e padrão respiratório anormal (p.ex., frequência, ritmo, profundidade) relacionado á imaturidade neurológica.
	
 - Prevenir a cianose
- Evitar parada respiratória;
	-Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço na respiração;
 -Monitorar dados do ventilador mecânico, registrando aumentos nas pressões inspiratórias e reduções no volume corrente, conforme apropriado;
- Monitorização neurológica;
- Monitorar a ocorrência de crepitação, conforme apropriado;
	- A cada 2 horas (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
	Risco de síndrome da morte súbita do lactente relacionado à atraso nos cuidados do pré-natal e prematuridade.
	- Os pais gerenciarão o estresse de saber que eles têm um lactente de alto risco com as habilidades de enfretamento apropriadas;
-Detecção do risco;
- Reduzir a ansiedade;
- Os pais serão receptivos ao ensino e à orientação;
	- Apoio emocional;
-Cuidado do lactente;
-Avaliar rotineiramente o nível de ansiedade nos pais para lidar com o período da vulnerabilidade do lactente;
- Educar a família sobre os riscos;
	-Quando necessário (Tec./Enf.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Diariamente.
	Integridade tissular prejudicada caracterizada por tecido destruído e tecido lesado relacionado á alteração no metabolismo.
	- Prevenir infecções;
- Controle da dor;
	-Observar alterações na pele;
-Observar e manter cuidados com áreas de pressão;
-Realizar curativo com a medicação tópica, adequada;
- Posicionar o paciente para um melhor fluxo circulatório;
	-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
	Risco díade mãe/feto perturbada relacionado á complicações da gestação (p. ex., cuidado pré-natal tardio).
	 -Evitar a prematuridade;
-Prevenir a infecção;
-Detecção precoce de mudanças no padrão normal de batimentos;
-Conhecimento do aleitamento materno;
	-Cuidado na gravidez de alto risco;
-Preparo para indicação do parto;
-Monitorização fetal;
-Orientação sobre o aleitamento materno.
	-Manhã/ Tarde/ Noite (Enf.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Enf.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Enf.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Enf.)
	Mucosa oral prejudicada caracterizado por exposição a patógeno e lesão oral relacionado á imunodeficiência.
	- Prevenir complicações na mucosa;
- Cicatrização das lesões;
	- Inspecionar a boca quanto a lesões, inflamações ou sangramento excessivo;
- Aplicar a medicação tópica conforme a prescrição;
- Observar sinais e sintomas de infecção;
- Avaliar a evolução da lesão;
	-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
-Manhã/ Tarde/ Noite (Tec.)
CONCLUSÃO:
REFERÊNCIAS:
SMELTZER, Suzanne C; Bare, Brenda G. Brunner/Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara kooga LTDA, 2011. 1117p.
SPARKS, Sheila R; Taylor: Manual de diagnóstico de enfermagem. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara kooga LTDA, 2009. 517p.
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação, - Porto Alegre 2012-2014/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez.: Artmed, 2012-2014.
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=50

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