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FONTES DO DIREITO

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Fontes do Direito
São os meios pelos quais se formam ou se estabelecem as normas jurídicas
Fontes de produção, diretas ou materiais: lei e o costume
Fontes de conhecimento, indiretas: doutrina e jurisprudência
Integração da Norma Jurídica: analogia, eqüidade e princípios gerais do direito
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LEI
É o preceito comum obrigatório, emanado do poder competente e provido de sanção.
Sentido Formal: toda disposição de caráter imperativo, emanada da autoridade a que, no Estado, se reconhece a função legislativa.
Sentido Material: toda disposição imperativa, de caráter geral, que contiver uma regra de direito positivo.
Objetivo: instituir regras ou normas em caráter permanente e universal, reguladora ou aplicáveis a todos os casos, que se apresentem dentro de seu conteúdo
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Classificação da Lei
Quanto a natureza: 
Substantivas: regulamentação do direito
Adjetivas: modo de realização dos atos processuais
Quanto ao órgão: 
federais, estaduais e municipais
Quanto as pessoas:
 gerais (CP), especiais (CLT) e individuais
Quanto aos efeitos:
Imperativas: todos são iguais perante a lei;
Proibitivas: não fazer;
Facultativas: doação;
Punitivas: sanção
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Processo de Elaboração da Lei
(Requisitos FORMAIS de Validade)
Iniciativa: projeto de lei, por pessoas ou órgãos.
Discussão: fase de estudos e deliberação da norma jurídica por meio de debates, emendas e discussões dos representantes do povo, visando transformar o projeto proposto em regra obrigatória.
Votação: projeto submetido à Câmara e ao Senado para manifestação de aprovação e depois ao Congresso Nacional.
Sanção: é o ato de aquiescência do Poder Executivo ao projeto. (Expressa ou Tácita)
Veto: oposição do Poder Executivo. Expresso e retorna ao Poder Legislativo.
Promulgação: declaração do Chefe do Poder Executivo ou presidente do Congresso nacional que a lei foi incorporada ao Direito Positivo do país.
Publicação: torna a lei conhecida e vigente.
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Vigência e Revogação da Lei
Vigência: qualidade que esta em vigor.
Vacatio Legis : é o espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. A vigência pode ser: temporária ou permanente.
Revogação: cessação da obrigatoriedade da Lei, podendo ser:
Expressa: quando a lei revogadora faz referência à lei a ser revogada 
Tácita: quando a lei nova regulamenta inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior;
Ab-rogação: revogação integral da lei;
Derrogação: revogação parcial da lei;
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Validade de uma norma significa, apenas, que ela está integrada ao ordenamento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas.
A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos (toda lei deve indicar, de modo expresso, o início de sua vigência., LC n. 95/98, art. 8º); Sobre a vacatio legis (LINDB art. 1º, 45 dias após – INÓQUA) 
Obs: Período de vacância – Lei Nova: válida mas não eficaz (capaz de produzir efeitos); Lei Antiga: válida e vigente
Eficácia : Técnica (dependência de complemento: ex. um órgão), fática (requisito social/necessidade de preparação: ex. tecnologia) e social
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Hierarquia das Leis
Constituição Federal: Lei básica ou fundamental. Designa o conjunto de regras e preceitos fundamentais.
Emenda a Constituição: Alteração ou modificação em parte ou todo o teor da Constituição.
Lei Complementar: é criada para explicar aspectos tidos como necessários da Constituição.
Lei Ordinária: é a que regula determinada questão não abordada pela Constituição.
Lei Delegada: elaborada pelo presidente da República quando o Congresso Nacional lhe delega essa competência.
Constituições Estatuais: conjunto de regras e preceitos fundamentais e reguladores dos Estados Federados.
Leis Estaduais: são formuladas para regular matéria, cuja competência tenha sido assegurada pela Constituição Federal e só tem vigência dentro dos limites territoriais do Estado.
Leis Municipais: são elaboradas pelo Poder Legislativo Municipal, segundo atribuições que lhe são conferidas pelas Constituições Federal e Estadual.
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Retroatividade das Leis
Leis retroativas: são as que estendem sua eficácia ao passado.
Leis irretroativas: são as que não retroagem. Regulam os atos e fatos futuros, respeitando os direitos adquiridos, os atos jurídicos perfeitos e as coisas julgadas.
Direito adquirido: é o direito que alguém adquire e incorpora irreversivelmente ao seu patrimônio;
Ato jurídico perfeito: qualquer ato lícito que tem sido consumado segundo a lei vigente ao tempo da sua constituição.
Coisa julgada: decisão judicial final que não cabe mais recurso.
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Interpretação da Lei
Quanto às fontes:
Autêntica: feita pelo próprio legislador;
Doutrinária: dos estudos e pareceres dos juristas e jurisconsultos;
Jurisprudencial: conseqüência das sentenças e dos julgados proferidos pelos juizes e tribunais.
Quanto aos meios ou processos:
Gramatical: fundada na própria significação das palavras;
Lógica: tem por fim adaptar a lei aos fatos ocorrentes;
Sistemático: compara o dispositivo da lei com outros da mesmo ou de outra lei que trata sobre o mesmo assunto.
Histórico: atém as necessidades jurídicas emergentes no momento da elaboração da norma;
Quanto aos resultados:
Declarativa: revelação do sentido contido na lei;
Extensiva: aplica a casos excluídos do texto da lei;
Restritiva: subtrai a aplicação da lei a casos que parecendo compreendidos na generalidade do texto, contrastam com o espírito da lei.
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Costume, Doutrina e Jurisprudência (LINDB Art. 4º)
Costume: Força do Hábito ou do uso. O costume em relação a lei pode ser:
Prater Legem: intervém na ausência da lei;
Secundum Legem: reconhecido e admitido com eficácia obrigatória;
Contra Legem: contrário a lei.
Doutrina: É o conjunto de princípios expostos nos ensinamentos jurídicos, em que se firmam teorias ou se fazem interpretações sobre a ciência jurídica.
Jurisprudência: É o conjunto de decisões uniformes, emanadas de tribunais judiciários, a respeito de casos não previstos em lei (Súmula e Súmula Vinculante)
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Acórdão: Decisão de tribunais superiores (2ª instância)
Precedente: pronunciamento judicial atinente a um caso concreto. Em seguida, terá ou não o destino de tornar-se a regra de uma série de casos análogos.
SÚMULAS VINCULANTES: A partir de 2004, § 3º, art. 103-A (CFB), Somente o STF
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Analogia, Eqüidade e Princípios Gerais do Direito
Analogia: Consiste em aplicar uma hipótese não prevista em lei a disposição relativa a um caso semelhante (Somente se permite in bonam partem)
Eqüidade: combinação de justiça e benevolência. Assim sendo a equidade se funda na circunstância especial de cada caso concreto, concernente ao que for justo e razoável.
Princípios Gerais do Direito: são os pontos básicos do Direito. Ex: ninguém pode ser condenado sem ser ouvido.

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