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Divórcio Consensual NPJ

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NPJ	
ESTADO DO PARÁ
2DEFENSORIA PÚBLICA
NPJ
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM – ESTADO DO PARÁ
Adriano Ferreira dos Prazeres, brasileiro, casado, vigilante, portador da carteira de identidade n.º 3745423 e do CPF n.º 450662992-20, telefone: 98129-3307, residente e domiciliado no Conjunto Maguari, Alameda quatro, n°61, Bairro coqueiro, CEP 66823-063, nesta cidade, e Sheila Andréa Soares Castanheira, brasileira, casada, autônoma, portadora da carteira de identidade n.º 2274536 e do CPF n.º 443170432-04, telefone: 98244-8778, residente e domiciliada no Conjunto Maguari, Alameda quatro, Bairro Coqueiro, CEP 66823-063, nesta, vêm, por intermédio da Defensoria Pública do Estado, em cooperação com o NPJ- da faculdade Estácio - Fap, propor a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL.
 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Inicialmente pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV, Lei Federal 1.060/50, e artigos 98 e 99, § 3º, do Código de Processo Civil vigente, por não ter condições de arcar com custas, despesas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de hipossuficiência econômica em anexo, indicando a Defensoria Pública do Pará para o patrocínio da causa.
DAS PRERROGATIVAS LEGAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA
A DEFENSORIA PÚBLICA possui as prerrogativas legais da dispensa de apresentação de mandato e prazos em dobro, intimação pessoal mediante entrega dos autos com vista, além de outras, (cf. Lei Complementar Federal n.º 80/94; Lei Complementar Estadual n.º 54/2006; Lei n.º 1.060/50; e CPC).
DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL
Os Assistidos informaram não possuir endereço eletrônico, destarte, não há infringência ao inciso II, na forma do § 3º do art. 319 do Código de Processo Civil/2015.
DA AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
À luz do que dispõe o art. 976 do Código de Processo Civil/2015, vale afirmar ao Douto Julgador que o caso em tela não se trata de uma demanda repetitiva, nem configura um risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
Os Assistidos já conciliaram quanto aos termos do divórcio.
DOS FATOS
Os Requerentes contraíram matrimônio em dia/mês/ano, adotando-se o regime de comunhão parcial de bens, consoante faz prova certidão de casamento anexa. 
Desta união advieram dois filhos, atualmente menores de idade, a saber: Nome e Sobrenome, nascido em dia/mês/ano, Nome e Sobrenome atualmente com XXXXX anos de idade, respectivamente.
Integram o patrimônio dos Requerentes os seguintes bens: 
Um imóvel doado pelo pai da requerente Sheila Andréa, o qual ambos possuem usufruto vitalício, entretanto, o requerente Adriado Ferreira abre mão do usufruto do imóvel em favor dos filhos que ficarão morando no local com sua genitora. 
A separação de fato ocorreu na da do dia 15/04/2014, sendo inviável a reconciliação, o que enseja a presente ação.
DO DIREITO
 Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade conjugal, através do DIVÓRCIO CONSENSUAL previsto tanto na Lei nº 6.515/77, quanto no art. 226, §6º, da Constituição Federal de 1988.
Com o advento da Emenda Constitucional nº 66 de 2010, que modificou a redação do art. 226, da Carta Magna, não se faz necessária a prévia separação judicial ou a separação de fato por mais de dois anos conforme se depreende: “Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...] § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”
Desta feita, não existe mais a necessidade de comprovação de culpa, pois apenas a comprovação do desejo de desfazer o vínculo conjugal, e o preenchimento dos requisitos legais e constitucionais, já enseja à decretação do divórcio.
Diante disso, passam a pactuar o divórcio conforme art. 731 do Código de Processo Civil vigente:
CLÁUSULAS 
I – PARTILHA DE BENS: Não há que falar em partilha de bens vez que o requerente abriu mão do usufruto do imóvel que o casal possuía;
II – ALIMENTOS ENTRE OS CÔNJUGES: Os Requerentes renunciam reciprocamente ao direito dos alimentos, isto pelo fato de que possuem condições de subsistência própria;
III - DA GUARDA E DO REGIME DE VISITAS DO FILHO e ALIMENTOS:
		Tendo em vista o melhor interesse da criança, estabelece os Requerentes que os filhos menores resultante da união ficará sob a guarda da mãe, como de fato já ocorre, tendo o pai o dever da convivência familiar nos seguintes termos:
Finais de semana alternados, podendo retirar o filho às 08h00min de sábado e devolvendo às 20h00min do domingo;
No Dia dos Pais os filhos permanecerão com o genitor; no Dia das Mães com a genitora;
Nas Festas Natalinas dos anos pares os filhos permanecerão com o pai, e, no mesmo ano, nas Festas de Fim de Ano, com a mãe, invertendo-se a situação nos anos seguintes;
Nos aniversários dos filhos, permanecerá um ano com o pai e no outro, com a mãe;
Nas férias escolares os filhos permanecerão a primeira quinzena de janeiro e julho com o pai e a segunda com a mãe.
		Quanto aos alimentos, sabe-se que é dever dos pais prover o sustento dos seus filhos, garantindo-lhes a melhor condição para a criação e educação dos mesmos.
		Isto posto, o pai se compromete a pagar, mensalmente, o equivalente a 20 % do salário percebido pelo requerente, sendo 10% para cada filho através de depósito em conta bancária XXXXXXX, de titularidade da Requerente.
DO NOME
O cônjuge virago voltará a usar o seu nome de solteira como tal, xxxxxxx
O cônjuge varão não alterou o seu nome.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer:
1. Os benefícios da Justiça Gratuita;
2. Seja dispensada a juntada de instrumento de mandato, bem como seja esta Defensoria intimada pessoalmente de todos os atos do processo, contando-se em dobro todos os prazos, conforme ditame do art.128, da Lei Complementar Federal nº80/1994;
3. Que o processo corra em segredo de justiça, conforme artigo 189, II do CPC;
4. Intimação do Ilustre Representante do Ministério Público para intervir em todos os procedimentos do feito;
5. A decretação do divórcio dos Requerentes, emitindo-se o competente mandado para o cartório de registro de casamento, sem custas; 
6. Seja assegurada à mãe a guarda do filho e o direito de visitação ao pai conforme ao norte acordado.
7. A título de pensão alimentícia, fica o pai obrigado a pagar mensalmente o importe de R$ 300,00, equivalente a 20% do salário percebido por este, a ser depositado na conta da genitora da criança, até o quinto dia útil do mês. 
8. Que seja alterado o nome da ex-cônjuge para o nome de solteira qual seja NOME E SOBRENOME DE SOLTEIRA;
10. Os Requerentes desde já renunciam ao prazo recursal. 
A despeito da natureza não contenciosa do procedimento, protestam provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito, notadamente, a oitiva dos Requerentes, juntada ulterior de documentos, bem como, quaisquer outras providências que V. Exa. julgue necessária à perfeita resolução do feito.
Dá-se à causa o valor de R$ 
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
		Belém, 31 de outubro de 2017.
Defensor Público
Documentos acostados à inicial:
Declaração de hipossuficiência;
Certidão de casamento dos Requerentes;
Carteira de identidade dos Requerentes;
CPF dos Requerentes;
Comprovante de residência dos Requerentes;
Certidão de nascimento da criança;
Documentação dos bens.
2
Tv. Padre Prudêncio, nº. 154, Belém/PA, 66.019-000. Telefone/Fax: (91)3201-2700
www.defensoria.pa.gov.br
	
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