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* 7- ACAMAMENTO CRUZADO EÓLICO espessura das unidades cruzadas vários dm a 1 – 2 m (as vezes vários m) unidades individuais separadas por superfícies mais ou menos horizontais ou c/mergulhos suaves (podem apresentar mergulhos altos (20 – 28o) laminas de “foreset” de grande escala retas c/alto ângulo de mergulho muita areia em suspensão “foresets” progressivamente mais planos formas tangenciais * Estratificação cruzada em duna arenosa * Estratificação cruzada com foresets apresentando uma curvatura côncava para jusante em uma duna de areia. White Sands, Novo México (McKee, 1966) * * 7- ACAMAMENTO CRUZADO EÓLICO raramente “foresets” de alto ângulo podem mostrar curvatura espessura individual da lamina > 2 a 5 cm tipo mais comum planar c/ formas angulares e em cunha tipo acanalada não comum solitária, podendo desenvolver padrão festonado seção vertical afinamento das unidades c/acamamento cruzado da base p/topo; lamina “foreset” torna-se mais plana para o topo * FORMAS DE LEITO EÓLICAS * MARCAS ONDULADAS (“RIPPLES’”) H máxima 5 cm; L < 0,5 m DUNAS H = 0,1 - 100 m; L= 3 a 500 m DRAAS H = 20 – 450 m; L = 300 a 5.500 m FORMAS DE LEITO EÓLICAS (Wilson, 1972) * FORMAS DE LEITO EÓLICAS * Fatores condicionantes (Lancaster, 1988): Regime de vento Taxa de acumulação de areia Tamanho do grão * MARCAS ONDULADAS formas de leito de escala centimétrica desenvolvimento controlado pela natureza dos eventos dinâmicos de curta duração horas ou dias geradas pela movimentação de grãos de areia marcas onduladas de areia (“sand ripples”) * MARCAS ONDULADAS ou grânulos marcas onduladas de grânulos (“granule ripples”) desenvolvem-se lençóis de areia, regiões de interdunas, dorso e na face frontal das dunas e draas * MARCAS ONDULADAS EÓLICAS Marcas onduladas de grânulo (granule ripples) Marcas onduladas de areia (sand ripples) * MARCAS ONDULADAS cavalgam umas sobre as outras ficando preservada sob a forma de estratos transladantes cavalgantes ângulo de cavalgamento varia volume de sedimento e taxa de migração da marca ondulada supercrítico crítico subcrítico * Cavalgamento crítico ângulo de cavalgamento (α) = ângulo de inclinação do dorso da marca ondulada (β) não ocorre erosão do dorso precedente conjunto de estratos cruzados representa a forma de leito inteira Cavalgamento supercrítico ângulo de cavalgamento > ângulo de inclinação do dorso da marca ondulada precedente possibilitando deposição na face frontal e no dorso lâminas podem ser traçadas ininterruptamente entre os sets de estratos cruzados Cavalgamento subcrítico ângulo de cavalgamento < ângulo de inclinação do dorso da marca ondulada precedente ocorre erosão das partes superiores da forma de leito preservando pequena fração da altura original * CAVALGAMENTO DE MARCAS ONDULADAS EÓLICAS * DIFERENÇA ENTRE MARCAS ONDULADAS EÓLICAS E SUBAQUÁTICAS * Estruturas de Adesão Laminações Cavalgantes Transladantes Depósitos Fluviais Estruturas de Adesão DEPÓSITOS DE LENÇÓIS DE AREIA * ect ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS etc - estratos transladantes cavalgantes * ect gradação inversa ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS etc - estratos transladantes cavalgantes * Dunas apresentam internamente estratos cruzados originados p/processos gravitacionais na face de deslizamento fluxos de grão (grain flow) e queda livre de grão (grain fall) * DUNAS Estratos de fluxo de grãos gerados pela avalanche de areia não-coesiva ao longo da face de deslizamento (slipface) sempre que a acumulação de areia exceder ao ângulo crítico de repouso da areia seca (cerca 34°) depósitos correspondem a processo de ressedimentação atinge as areias já depositadas (normalmente por queda livre de grão) ao longo da face de deslizamento * FLUXO DE GRÃO * (A) Distribuição dos depósitos em uma pequena duna eólica. (B) Seções horizontais e transversais mostrando as estratificações eólicas internas à duna (Hubi, 1977). Fonte Scherer, 2004. * DEPÓSITOS DE FLUXO DE GRÃOS Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS * DEPÓSITOS DE ESCORREGAMENTO Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS * McKee, 1979 * DUNAS Estratos de queda livre de grãos deposição ocorre através do assentamento de grãos arenosos quando penetram em zonas abrigadas onde o ar se encontra sem movimento face frontal da duna desenvolve-se zona de separação de fluxo de ar ao transporem a crista grãos em suspensão e saltação penetram nesta zona desprotegida perdem momentum (massa x velocidade) e se depositam por queda livre acumulam-se ao longo da face frontal da duna moldando-se concordantemente com a topografia preexistente * ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS EM DUNAS ATUAIS * DEPÓSITOS DE FLUXO DE GRÃOS E QUEDA LIVRE DE GRÃOS Prof. Luiz. J. Tomazzeli-UFRGS * fg - fluxo de grãos qlg - queda livre de grãos etc - estratos transladantes cavalgantes ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS qlg fg ect etc fg fg qlg * ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS * ESTRATIFICAÇÕES EÓLICAS * Interdigitação de estratos cruzados e dunas e depósitos de interdunas * Níveis pelíticos dentro dos estratos cruzados de dunas eólicas * Níveis pelíticos dentro dos estratos cruzados de dunas eólicas - detalhe * 7- ACAMAMENTO CRUZADO EÓLICO Acamamento cruzado em “sand-drift” “sand-drift” areias eólicas associadas c/ algum obstáculo lamina “foreset” baixo ângulo + pequena dimensão se formada ao longo margens de uedí presença de seixos pequenos parte mais superior do “foreset” (Figs. 318, 319, 320) * Esquema mostrando a deposição de “forsets” inclinados na margem de um uedí em forma de “sand drift”. Seixos são comuns na parte mais superior dos “forsets” * Construção de sand drfts Estratificação cruzada desenvolvida em depósitos de sand drifts
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