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LIVRO: Microeconomia - Robert S. Pyndick - 6ª Edição. Auxilio de conteúdo de Microeconomia II Resumo Capítulo 12 1 - COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA E OLIGOPÓLIO 1.1 - Competição Monopolística - Mercado em que as empresas podem entrar e sair livremente, cada uma produzindo sua própria marca ou uma versão de um produto diferenciado, em termos de qualidade, aparência em relação as demais empresas. Exemplos: creme dental, sabão em pó, café empacotado. 1.2 – Oligopólio – Mercado no qual algumas empresas competem entre si, e há impedimento para entrada de novas empresas, por exigir grande capital. A mercadoria pode ser diferenciada (automóveis), ou não (Aço). Se as empresas fossem mais cooperativas do que competitivas, elas poderiam cobrar preços acima do custo marginal, obtendo grandes lucros. Exemplo: Empresas de petróleo. 1.3 – Cartel – Algumas ou todas as empresas fazem coalizões e coordenam os preços e os níveis de produção, para maximizar os lucros conjuntamente. No mercado competitivo, o equilíbrio de longo prazo, ocorre quando nenhuma empresa, tem incentivo para entrar ou sair, já que todas estão obtendo lucro igual a zero, e a quantidade demandada é igual a ofertada. 2 EQUILÍBRIO NO MERCADO OLIGOPOLISTA 2.1 Equilíbrio de Nash – Estratégias ou Ações, em que cada empresa faz o melhor que pode em função do que as concorrentes estão fazendo. • Duopólio – é um mercado em que duas empresas competem entre si. 2.2 Modelo de Cournot – Empresas produzem mercadorias homogêneas, cada uma considera fixo o nível de produção da concorrente e todas decidem a quantidade a ser produzida. • Curva de Reação – relação entre a quantidade de produção que maximiza os lucros e a quantidade que ela imagina que as concorrentes produziram. 3 VANTAGEM EM SER O PRIMEIRO 3.1 Modelo de Stackelberg – Modelo de Oligopólio, no qual uma empresa determina o nível de produção, antes que as outras empresas. É necessário a empresa analisar se será vantajoso ser a primeira a determinar o preço e a quantidade. Difere do modelo de Cournot no sentido de que nenhuma das empresas tem oportunidade de reagir. Ao ser o primeiro a produzir uma quantidade, a empresa esta revelando a mesma, e caso a outra empresa não queira obter prejuízo para as duas, irá produzir uma quantidade menor. 4 CONCORRÊNCIA DE PREÇOS 4.1 Concorrência de Preços com produtos homogêneos – As empresas determinam o preço ao invés da quantidade. 4.2 Modelo de Bertrand – Modelo de oligopólio, em que as empresas produzem mercadorias homogêneas, cada uma considera fixo o preço de suas concorrentes e todas decidem qual o preço será cobrado. • Críticas ao modelo – Por ser mercadoria homogênea, seria mais natural a determinação da quantidade ao invés de preços. • Utilidade – Mostra de que forma o equilíbrio de um oligopólio, pode depender do modo crucial da escolha feita pelas empresas, sobre qual deverá ser a variável estratégica. O preço é igual ao custo marginal. 4.3 Concorrência de Preços com Produtos Diferenciados – Empresas concorrem por meio de preços, ao invés da quantidade e é mais natural, mediante diferenças de design, desempenho e durabilidade do produto de cada empresa. O equilíbrio de Nash está no ponto em que as duas curvas de reação se cruzam. 4.4 Coalizão - Quando fazem coalizão, as empresas optam pelo mesmo preço, que maximize o lucro das duas em conjunto, neste caso a empresa que move primeiro da oportunidade da segunda empresa reduzir levemente o preço, capturando uma parcela maior do mercado. Porém a colisão não é permitida, porque é crime. 4.5 Matriz de Payoff – É uma tabela que mostra o lucro que cada empresa obterá, em função da sua decisão e a decisão da concorrente. • Jogo não cooperativo – Jogo no qual a negociação e a execução de contratos vinculativos não são possíveis. 4.6 Dilema dos Prisioneiros – Dois prisioneiros devem decidir separadamente se confessam um crime. Se um deles confessar receberá uma sentença mais leve e seu cúmplice uma mais pesada. Se nenhum deles confessar a sentença será mais leve, do que se ambos tivessem confessado. É necessário analisar a opção mais vantajosa para ambos, mas eles não sabem o que o colega vai fazer, por isso se torna difícil a decisão de confessar ou não. PRISIONEIRO B CONFESSA NÃO CONFESSA PRISIONEIRO A CONFESSA - 5 ; - 5 - 1 ; - 10 NÃO CONFESSA - 10 ; - 1 - 2 ; - 2 • Se o prisioneiro A CONFESSA e o prisioneiro B também CONFESSA – 5 Anos de prisão para ambos; • Se o prisioneiro A CONFESSA e o B NÃO CONFESSA – O prisioneiro A pega 1 ano e o B pega 10 anos de prisão; • Se o prisioneiro A NÃO CONFESSA e o B CONFESSA – o A pega 10 anos e o B somente 1 ano de prisão; • Se o prisioneiro A NÃO CONFESSA e o B também NÃO CONFESSA – Ambos pegaram somente 2 anos de prisão. Na analise de uma empresa, as implicações existem no sentido de que, poderá iniciar-se uma guerra de preços entre as empresas, surgida através de uma desconfiança se a outra manterá a palavra ou não, como o aumento dos preços ou de propaganda. REFERÊNCIAS PINDYCK, Robert S. RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. Débora Moema Mendes Barbosa Leite – 03 de abril de 2014.
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