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Casos concretos civil

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DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso concreto
O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, 
Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de 
Janeiro – RJ, às quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no 
Município de Seropédica- RJ, às segunda e quarta-feiras, atende, como médico 
plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados 
pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – 
MG, cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há 
muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua 
belíssima casa de campo.
 
Diante do exposto responda:
 
A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do 
Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta 
indicando os dispositivos legais pertinentes.
B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua 
resposta conceituando este tipo de domicílio.
 
Questão objetiva:
 
Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto 
a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de 
se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de 
transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação 
pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste 
o prenome Patrícia e o sexo feminino. 
É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser
 a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito 
brasileiro;
b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que 
deve constar do registro civil;
 
c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo 
termina quando a pessoa alcança vinte e cinco anos de idade;
 
d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, 
as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o 
resguardo desse direito da personalidade;
 
e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo 
termina quando a pessoa alcança trinta e cinco anos de idade.
Desenvolvimento

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