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George Amorim -TX- MED-SANTA MARCELINA EPILEPSIA É um grupo de transtornos neurológicos de longa duração caracterizados por ataques de duração e intensidade variável, que vão desde episódios de curta duração e praticamente imperceptíveis até longos períodos de agitação vigorosa. Em epilepsia, os ataques tendem a ser recorrentes e a não ter uma causa subjacente definida, enquanto que os ataques que ocorrem devido a uma causa específica não são considerados representativos da epilepsia. Caracterizada por descargas neuronais extremas em todas as áreas do encéfalo — no córtex cerebral, nas partes profundas do prosencéfalo e até mesmo no tronco cerebral. Além disso, descargas transmitidas para toda a medu espinhal, algumas vezes, causam convulsões tônicas generalizadas de todo o corpo, seguidas, ao fim do ataque, pela alternação entre contrações musculares espasmódicas e tônicas, a chamada convulsão tônico-clônica. O que interfere na qualidade do meu registro? Profundidade do foco Elementos de barreira Subcutânea Óssea Problema: O que é o foco epiléptico? Pequena coleção de neurônios que sofreram descargas elétricas anormais excessivas e transitórias. Por quê? Porquê sofreram algum tipo de lesão Metabólica. Trauma. Lesão invasiva. Possivelmente desequilíbrio da rede de excitabilidade Receptores NMDA ativos Inibição GABAérgica enfraquecida (Pode ser problema nos receptores de GABA) Tratamento: Benzodiazepínicos ”Durante os 30s iniciais ou mais de uma crise generalizada, neurônios dessa área envolvida se mantêm em prolongada despolarização e contínuo disparo de PA. Esse fato é associado com a perda de um período de “after hyperpolarization” que corresponde a uma contração tônica muscular (NMI)...A alternância entre o ciclo despolarização e repolarização corresponde aos movimentos clônicos do paciente, seguida de decréscimo progressivo da hiperexcitabilidade elétrica...” Tipos de crise epilética Crises generalizadas Durante as crises generalizadas os possíveis sintomas são]: Enrijecimento do corpo (fase tônica); Grunhidos (fase tônica); Virar olhos e cabeça (fase clônica); Movimentação dos braços e pernas (fase clônica); Salivação espumosa (fase clônica). Durante o episódio, a língua pode ser mordida ou severamente lesada, ou o corpo ferido como resultado de uma queda ou outro acidente. Às vezes pode ocorrer liberação de urina e/ou fezes. O corpo relaxa após poucos segundos ou minutos e em seguida o doente dorme por um período invariável de tempo. O paciente pode se esquecer da crise, principalmente quando ela ocorre durante o sono. Crises parciais Em crises parciais podem ocorrer: Tremores na face, membros ou espalhados pelo corpo; Distúrbios sensoriais como alucinação visual, auditiva, tátil ou palato-olfativa; Mudança de humor, perda de memória e pensamento; Mal estar, palpitação, salivação, suor, ou rubor na face; Enformigamento da boca, e das mãos. Os sintomas sentidos dependem da área do cérebro afetada. Secundariamente generalizada Consequências Fisiopatológicas Stress metabólico – descarga simpática– Hipóxia Hipotensão Hipoglicemia Acidemia Morte > 30min Cérebro imaturo Maior comprometimento Atividade eletrotônica menos eficaz. Imaturidade glial. Menor eficácia no equilíbrio do Potássio. Menor transporte de glicose na BHE. Genética Antecedentes familiares positivos Risco de 1,5 a 5X Maior risco em familiares portadores de Epilepsia generalizada 2 x 1 parcial Epilepsia é uma doença de origem complexa do ponto de vista genético Penetrância incompleta. Presença de fenocópias. Heterogeneidade genética. Herança poligênica e multifatorial. Alta prevalência na população.
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