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DIREITO PENAL WALKYRIA CARVALHO LEI PENAL NO ESPAÇO LUGAR DO DELITO • TEORIA DA AÇÃO OU DA ATIVIDADE • TEORIA DO RESULTADO • TEORIA PURA DA UBIQUIDADE OU MISTA TERRITORIALIDADE • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE • TERRITORIALIDADE ABSOLUTA • TERRITORIALIDADE TEMPERADA TERRITÓRIO NACIONAL CESPE - MINISTÉRIO PÚBLICO/SE - 2010 De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a A) embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. B) embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública, desde que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar CESPE - MINISTÉRIO PÚBLICO/SE - 2010 C) aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem D) embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública, desde que se encontrem a serviço do governo brasileiro E) aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, desde que estejam a serviço do governo do Brasil e se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar EXTRATERRITORIALIDADE PRINCÍPIOS: PRINCÍPIO REAL OU DA DEFESA EXTRATERRITORIALIDADE PRINCÍPIOS: PRINCÍPIO DA NACIONALIDADE OU DA PERSONALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE PRINCÍPIOS: PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU DA JUSTIÇA UNIVERSAL EXTRATERRITORIALIDADE PRINCÍPIOS: PRINCÍPIO DA REPRESENTAÇÃO EXTRATERRITORIALIDADE ART. 7º DO CPB Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; EXTRATERRITORIALIDADE ART. 7º DO CPB c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II - os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça. EXTRADIÇÃO • PRINCÍPIO DA NÃO-EXTRADIÇÃO DE NACIONAIS • PRINCÍPIO DA PREVALÊNCIA DOS TRATADOS • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE • PRINCÍPIO DA DUPLA TIPICIDADE • PRINCÍPIO DA DETRAÇÃO PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de segurança A homologação depende: a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. CESPE – OAB/2010 Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira. a) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se a pena cumprida no estrangeiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime b) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime, dado o caráter independente das justiça nacional e estrangeira CESPE – OAB/2010 c) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para obrigar o condenado residente no Brasil à reparação do dano causado pelo crime que cometeu. d) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação a casos que envolvam cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil DIREITO PENAL WALKYRIA CARVALHO INFRAÇÃO PENAL: ELEMENTOS E ESPÉCIES DELITO CONCEITO: injusto penal, atrelado à conduta humana possível. CONCEITO FORMAL: delito é o que a lei penal tipifica como sendo crime. CONCEITO MATERIAL: diz respeito ao caráter danoso do ilícito, ou seu desvalor social – o que determina a sociedade como sendo proibido pela lei penal. Fato humano que lesa ou expõe a perigo bens jurídicos relevantes. CONCEITO ANALÍTICO: delito é toda ação típica, antijurídica e culpável*. O conceito é decomposto, separado para melhor análise. FATO TÍPICO CONDUTA: DOLOSA/CULPOSA COMISSIVA/OMISSIVA RESULTADO NEXO DE CAUSALIDADE TIPICIDADE: FORMAL + CONGLOBANTE ELEMENTOS DO CRIME ANTIJURÍDICO QUANDO O AGENTE NÃO ATUA EM: ESTADO DE NECESSIDADE LEGÍTIMA DEFESA ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO CULPÁVEL IMPUTABILIDADE POTENCIAL CONSCIÊNCIA DE ILICITUDE EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES Crimes ou delitos: punidos com penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e multa. Contravenções: punidas com prisão simples e multa. Crimes, delitos e contravenções: Código Penal Francês de 1791. Crimes ou delitos e contravenções: sistema adotado no Brasil, basicamente divide as infrações em gradação de gravidade. CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES/ESPÉCIES 1. QUANTO AO BEM JURÍDICO: a. Crime uniofensivo – b. Crime pluriofensivo - 2. QUANTO AO SUJEITO: a. Crime comum – b. Crime especial – c. Crime de mão própria – d. Crime de concurso necessário – 3. QUANTO À CONDUTA: a. Crime Comissivo – b. Crime omissivo – b.1. Crime Omissivo próprio – b.2. Crime Omissivo impróprio – 4. QUANTO ÀS AÇÕES: a. Crimes de ação única – b. Crimes de ação múltipla – 5. QUANTO AO RESULTADO: a. Crime de resultado – b. Crime de mera atividade ou mera conduta – c. Crime de resultado cortado – d. Crime mutilado de dois atos ou vários atos – 6. QUANTO À MATERIALIDADE: a. Crime de lesão – b. Crime de perigo – 7. QUANTO À CONSUMAÇÃO: a. Crime permanente – b. Crime instantâneo – c. Crime instantâneo de efeitos permanentes – 9. QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO: a. De forma livre – b. De forma vinculada – 10. QUANTO À RELAÇÃO COM OS DEMAIS TIPOS DELITIVOS: a. Crime subsidiário – b. Crime complexo – c. Crime progressivo ou de passagem – CESPE 2008 ___ O crime de sequestro exige uma conduta omissiva. ___ O crime de omissão de socorro é classificado como omissivo impróprio. ___ A apropriação de coisa achada é delito de conduta omissiva e comissiva aomesmo tempo. OAB – CESPE/2009/2007 ___ Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria. ___ Nos delitos instantâneos de efeitos permanentes, a atividade criminosa se prolonga no tempo, tendo o agente a possibilidade de cessar ou não a sua conduta e seus efeitos. DELEGADO FEDERAL – 2004 - CESPE ___ Os crimes de quadrilha e rixa são unissubjetivos. BONS ESTUDOS!!
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