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web 1 e 2 controladoria e auditoria

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Unidade 1 – Controladoria
Resumo da Unidade
Nesta unidade de estudo vamos estudar uma das mais importantes áreas da gestão empresarial, a Controladoria. Estudaremos os conceitos, bem como os principais modelos de sistemas de gestão usado no setor de controladoria. É importante entendermos que este setor está diretamente ligado à alta administração, porém ele não toma decisões, compete à controladoria apontar as direções; a decisão de ações é de responsabilidade dos gestores.
 
Conceitos e Ações da Controladoria
1. Introdução 
 
O atual mercado exige das empresas que elas se preocupem com seu processo de gestão, sendo este bem desenvolvido e em uma estrutura organizacional bem delineada para a sobrevivência. A controladoria é o departamento interno, cuja finalidade é a garantia das informações para o processo decisório e para auxiliar a diretoria no processo de gestão.
É de responsabilidade da controladoria manter a empresa competitiva seguindo a equação da produtividade e eficiência, e da alta lucratividade a custos menores. Esas equações são estruturadas por meio de estratégias e planejamento desenvolvidos pelo departamento.
Para realizar um bom trabalho neste departamento é preciso ter conhecimento em gestão organizacional, produção, entre outros. A execução do planejamento vem dos controles internos e dos indicadores da empresa.
Para explorarmos este contexto, convido você a estudarmos os principais aspectos da controladoria!
Vamos lá!
2. Controladoria
O conceito dado à controladoria é um segmento no qual temos que levar em conta alguns aspectos. Segundo Mosimann, Alves e Fisch (1993, p. 85):
[...] a controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques:
a. Como um órgão administrativo, com uma missão, função e princípios norteadores definidos no modelo de gestão e sistema empresa e,
b. Como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.
Devido ao aumento constante de competitividade entre as empresas, ao avanço tecnológico e a consumidores exigentes, o cenário econômico trouxe uma grande mudança nos paradigmas das organizações, passou a exigir adequações e adaptações para atender esse novo ambiente.
Segundo Catelli (1994), o objeto da controladoria é: identificação, mensuração, comunicação e decisão dos eventos econômicos, portanto, trabalha diretamente com os recursos da empresa e responde pela sua eficácia e o seu respectivo lucro.
O profissional deste setor tão importante é o controller.
O controller é o chefe da contabilidade, aquele que supervisiona, orienta e controla os arquivos financeiros formais da entidade. Dizer que sua função se restringe apenas às funções contábeis é um grande equívoco, é ele quem tem a responsabilidade de ampliar o desenvolvimento da organização e responder por toda a contabilidade em aplicações gerenciais.
Este novo campo de atuação requer conhecimento em Administração, Economia, Estatística, Informática etc.
O controller é o gestor encarregado do departamento de Controladoria; seu papel é por meio de gerenciamento de um eficiente sistema de informação, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem independentemente.
Kanitz (1976, p. 53) afirma que: 
[...] os controladores foram inicialmente recrutados entre os indivíduos das áreas de contabilidade e finanças das empresas, por possuírem, em função do cargo que ocupam, uma visão ampla da empresa que os habilita a enxergar as dificuldades que chegam ao controller são predominantemente de natureza quantitativa, física, monetárias ou ambas.
 
Segundo Mendes (1991 apud FIGUEIREDO, 1995, p. 6): “[...] o controller pode ser visto ao mesmo tempo como protagonista e coadjuvante de uma mudança comportamental importante sem precedentes na história da contabilidade e da administração”. 
2.1 Ramo de Conhecimento da Controladoria
No processo de interação da empresa com os diversos agentes, começa a surgir uma série de fenômenos econômicos, sociais, políticos, educacionais, tecnológicos e regulatórios, fazendo com que as necessidades da empresa na busca de sua eficácia transcendam os conceitos oferecidos pela administração, contabilidade e economia (FIGUEIREDO, 1995, p. 5). 
A controladoria tem como base metodológica o processo de controle, incluindo os padrões de qualidade existentes na entidade. O objetivo deste departamento será trabalhar com foco em planejamento e orçamento traçados pela organização.
Sendo este um departamento que obtém todas as informações financeiras econômicas da empresa, ele contribui com importantes decisões no progresso organizacional e possibilita um equilíbrio diante das situações de dificuldades da organização.
 
2.2 Princípios da Controladoria 
Como tudo na vida tem seus princípios, a Controladoria não foge a esta regra, destacando-se os os seguintes princípios básicos: Planejamento e Controle, confrontando com a função da administração, sendo ela: Planejamento, Organização, Direção e Controle. O motivo desta semelhança de funções e princípios se dá porque a controladoria é um departamento que vem comportar a administração.
 Pois bem, vejamos os princípios da Controladoria: 
1) Planejamento
Ao ler o tópico planejamento, talvez você esteja pensando “Já sei o que este texto está dizendo, para todas as ações é preciso planejar”. Pode-se dizer que está correto, o diferencial está em ações de planejar. Vejamos! A função de planejamento está na implantação e manutenção de um plano operacional ligado por meios gerenciais autorizados, que podem ser de curto ou longo prazo ao encontro dos propósitos, sendo testado e revisado, e envolvendo um sistema e procedimentos requisitados.
Como planejar?
Precisamos entender primeiramente, como estruturar um planejamento, iniciando em estágios:
• Estabelecer metas.
• Avaliar o cenário no qual a organização está operando.
• Avaliar os recursos disponíveis.
• Uma vez já definidas as metas busquemos determinar ações para alcançar estas metas.
• Delinear programa de ação para usar planos em longo, médio e curto prazo.
Com base nos estágios acima apresentados, realizaremos um Planejamento Empresarial, sendo este uma ferramenta de uso da Controladoria.
2) Controle
Agora seus pensamentos fluem: “Controlar é fácil”. Venho te trazer um desafio e questioná-lo: “Será?”.
O controle resultará no revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros setores e um acompanhamento rigoroso das funções definidas no planejamento.
2.3 O Modelo de Gestão Focado na Controladoria
Todo modelo de gestão, ao ser elaborado, estuda cada setor, e este modelo precisa proporcionar ao gestor total domínio sobre fatos nos quais ocorre. Esta separação de estudo acontece porque a empresa precisa ter a capacidade de tomar decisões rápidas, eficientes e eficazes.
Os avanços tecnológicos e as modificações significativas do mercado obrigaram as organizações a tomarem de forma muito rápida suas decisões, com isso a Controladoria tornou-se indispensável nas empresas. O trabalho por ela desenvolvido resulta em planejamento, organização, execução, elaboração de planejamento estratégico, com maior probabilidade de atingir os resultados esperados.
Os administradores há muito tempo vêm criando ferramentas para auxiliar o processo de gestão. Estes auxílios sempre traziam como foco a obtenção do lucro; para atingir o objetivo, criaram o controle, nos modelos de gestão temos: controle de gastos, controle de informações, controle da tecnologia, entre outros.
Os controles foram adaptados à rotina das empresas e em cima das diversas planilhas de controles desenvolvidas resultou em um processo administrativo, e tornaram-se números mensuráveis possibilitando as tomadas de decisões pelos diretores e administradores.A própria administração criou uma ciência dentro dela, de onde nasceu a Controladoria.
Tung afirma:
[...] assim sendo a dimensão dos negócios exige técnicas mais apuradas e elementos humanos mais capazes. Com esse mesmo processo dinâmico de evolução, novos produtos se multiplicam, dia a dia, como fruto de pesquisas cientificas em que o homem aplica o melhor do seu conhecimento (1985, p. 32).
A realidade empresarial, hoje, é que nenhuma empresa, independentemente de seu porte, pode ignorar a importância dos fatos externos. O alcance do sucesso depende de mercado, consumidor, incentivos fiscais, incentivos financeiros, políticas cambiais e uma boa gestão. Diante desta afirmação, responda: É possível uma pessoa que sempre vendeu sapatos gerenciar uma indústria de sapatos?
Se você pensou que sim, está enganado, nem sempre um profissional da área de vendas consegue trabalhar com a área administrativa, e gerenciar não requer somente cuidados com o setor de vendas, um gestor requer conhecimento total do funcionamento da empresa. A controladoria aplica o conhecimento obtido pelo gestor.
Percebam o vínculo que há nestes dois setores, a controladoria é uma importante ferramenta de gestão para uma organização, seu trabalho inicia na visão e missão do planejamento nas ações estratégicas até o objetivo final manter-se competitiva.
Sabemos que a controladoria tem destaque nas grandes empresas. Então, seria possível implantar este setor em uma pequena empresa? Dependerá do gestor. Conforme já apresentado, para atuar na controladoria é preciso ter conhecimentos técnicos. O gestor deste pequeno empreendimento, obtendo as informações necessárias e sabendo interpretá-las, trabalhará com ações estratégicas e será mais eficaz, conseguindo um crescimento para esta empresa, desenquadrando o negócio como pequeno e o fazendo ser uma grande empresa.
Atividade Proposta
Indique F (falso) e V (verdadeiro) para as afirmações a seguir.
 GABARITO
1 – F 
2 – V 
3 – V
4 – F 
5 – F 
6 – V 
7 – F 
8 – V
3. Controladoria Uma Abrodagem na Gestão Econômica
3.1 O que é o GECON?
Você sabe o que é o GECON?
É o Sistema de Gestão Econômica que está sendo desenvolvido por uma equipe de pesquisadores, do Núcleo GECON, que possui como parceiros deste projeto, além da Fipecafi, uma fundação ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Trata-se de um sistema de gestão, gerencial, o qual dá suporte ao sistema de informações, e que, segundo Catelli (2001), depois de efetuados testes em algumas empresas de grande porte em nosso território nacional, constatou-se o assessoramento tanto do Sistema de Gestão quanto do Sistema de Informações da empresa.
Ainda de acordo com Catelli:
O sistema de gestão no modelo GECON diz respeito ao processo de planejamento, execução e controle operacional das atividades e é estruturado com base na missão da empresa, em suas crenças e valores, em sua filosofia administrativa e em um processo de planejamento estratégico que busca em última instância a excelência empresarial e a otimização do desempenho econômico da empresa (2001, p. 30)
Nós sabemos que uma empresa é departamentalizada e por este motivo necessita de diversos gestores. Cada gestor está constantemente tomando diversos tipos de decisões em suas áreas de responsabilidade, portanto, vem o GECON atender a todas as necessidades informais da empresa, auxiliando no processo de tomada de decisões, propiciando o crescimento de diversos departamentos e setores.
Segundo Catelli (2001, p. 30): “O sistema é decomposto em diversos módulos, tais como Vendas, Produção, Compras, Manutenção, Investimentos, Finanças, Serviços de Apoio, Estocagem etc.”
Através das receitas e dos seus custos, o GECON gera resultados econômicos e, por este motivo, faz com que tenhamos um sistema apontando além da eficiência, principalmente para a eficácia empresarial.
Entendamos, primeiramente, a ação da Gestão Econômica, o gestor inicialmente busca informações que possam responder à seguinte pergunta: Acontecimentos com a organização, do ponto de vista financeiro, dos últimos anos ou meses? E com base nesta resposta irá identificar suas unidades de negócios e o seu centro de custo e, ao perceber o que aconteceu ao longo dos últimos anos ou meses, projetará o cenário econômico estabelecendo metas específicas para cada unidade e metas para o investimento em cada centro de custo. O objetivo é tirar a organização da visão efetiva do financeiro para projetá-la em um cenário econômico.
Esta abordagem foi feita para compreensão de como o gestor econômico deve agir ao deparar-se com uma organização que tem como única e exclusiva visão equilibrar o setor financeiro. É claro que este equilíbrio é importante, porém, ocorre que as organizações necessitam, também, obter informações nas diversas áreas para auxiliar gestores e diretores em uma gestão econômica e, neste sentido, temos o GECON.
Gestão Econômica – GECON – é um modelo de gestão que vem sendo aplicado por inúmeras empresas, sejam elas públicas ou privadas, este modelo vem solucionando problemas relacionados à adequação de gestão por resultados. O que seria esta gestão por resultados?
Este modelo de gestão traz a implantação da Controladoria, Sistema de Informações Gerenciais, Avaliação de Desempenhos, Mensuração dos Ativos e, por fim, a Formação de Preços.
Conforme a abordagem do GECON, os gestores de cada área devem atuar em conformidade ao processo, estruturado da seguinte forma:
• Planejamento estratégico.
• Pré-planejamento operacional. 
• Planejamento operacional. 
• Execução.
• Controle.
No GECON, a Controladoria utiliza-se de dois grandes instrumentos de trabalho: o Processo de Gestão acima apresentado e o Sistema de Informações.
3.2 Definição de GECON
O GECON é a Gestão Econômica referente à administração por resultado, cujo objetivo está na otimização destes resultados através de avanço quanto à produtividade e também quanto à eficiência operacional, cujo escopo está direcionado para a eficácia da empresa observada pela otimização do resultado econômico. A sua composição está subdividida em: um sistema de gestão e um sistema de informações.
Você saberia me apontar quais seriam os benefícios que o Sistema poderia nos apresentar? Segundo Catelli (2001, p. 32), “Os benefícios gerados pelo sistema são inúmeros, principalmente pela consistência, confiabilidade e oportunidade das informações, que permitem maior nível de delegação de autoridade sem perda de controle.”
 
3.3 Custo de Oportunidade
O Sistema de Gestão Econômica reúne a importância do custo de oportunidade, para a: mensuração do resultado econômico e do custo de capital da empresa; seleção de alternativas de investimento; estudo de preço de venda; avaliação de desempenhos das áreas e de resultados dos produtos/serviços gerados internamente (CATELLI, 2001, p. 388).
Levando em conta a importância para fins de tomada de decisões, o Sistema de Gestão Econômica vem facilitar a implementação do conceito para a área gerencial da empresa.
O custo de oportunidade é fundamental no processo de gestão da empresa, sendo um dos principais pilares do processo de avaliação de desempenho organizacional na busca do desenvolvimento da eficácia da entidade. Enquanto que a Controladoria é vista como o elemento organizacional responsável pela operacionalização do custo de oportunidade, adequando-o ao GECON, visando coordenar parte das atividades, a fim de orientar e acompanhar para a obtenção do melhor resultado global.
Considera-se o custo de oportunidade um instrumento fundamental da Controladoria no cumprimento de sua função.
A Controladoria consegue mensurar o patamar mínimo necessário para que a empresa apresente-se como alternativa válida. O custo de oportunidade, enquanto valor operacional de cada área da organização deve ser adicionado aos seus demais custos operacionais fixos, estabelecendo o nível de custo fixo que a margem de contribuição total deve absorver. Representa um doscomponentes para formação do preço do produto para venda a terceiros. No aspecto do preço de transferência, o custo de oportunidade representa a melhor medida de remuneração da área vendedora e de custo da área compradora, estabelecendo bases para avaliação do desempenho de cada uma destas, evidenciando o papel sinérgico do controller (PEREIRA; BARAÚNA, 2003, p. 9-10).
Portanto, o custo de oportunidade representa um marco divisor de águas, orientando o uso adequado e eficiente dos recursos para alcançar a eficácia empresarial, enquanto que a Controladoria deve implementar o conceito, a fim de que contribua para o cumprimento, por parte da entidade, de sua própria missão.
Isto porque as empresas, apenas por meio dos preços, conseguem adquirir um volume de lucros sem interrupções, possibilitando, dessa maneira, a otimização na utilização da capacidade instalada, e ainda assegurar um retorno suficiente sobre os diversos capitais aplicados no negócio.
Nesta perspectiva, a aplicação do conceito de custo de oportunidade será o objeto de estudo, ressaltando assim a importância da discussão, pois, ao analisarmos o contexto da formação do preço de venda, podemos apontar que tal conceito contribui significativamente para auxiliar nas decisões de preço no que diz respeito, principalmente, ao levantamento de custos dos produtos de maneira mais verdadeira, tendo em vista as vantagens líquidas das proposições alternadas rejeitadas na opção dos meios utilizados na fabricação destes, e ainda para garantir as aplicações mínimas feitas pelos acionistas na empresa, já que estas estão submetidas à dinâmica do ambiente situacional.
Em continuidade, ressalta-se que, na atualidade, há espaços empresariais marcados por uma “competitividade atropelada”, pois, devido às transformações tecnológicas constantes, as empresas necessitam integrar-se nesse contexto descrito a fim de alcançarem as metas definidas, bem como em longo prazo permanecerem com resultados econômicos positivos. Já que a finalidade de qualquer decisão no que diz respeito aos preços é a “criação de valor para o acionista, via retorno sobre o investimento”, [...] “expansão em vendas e crescimento de mercado; evitar a competição e garantir a sobrevivência; ser o líder de preços” (PADOVEZE, 2003, p. 382)
Dentro deste contexto, o estabelecimento do modelo de decisão do preço direcionado pelo mercado leva em consideração a demanda que o produto tem, ou a ação da concorrência quanto ao seu comportamento no mercado, e o valor pelo qual os clientes estão dispostos a pagar, desprezando tudo aquilo que está relacionado com os custos na implantação de preços.
Para sintetizar essa questão, podemos afirmar que o preço de um produto necessita estar de acordo com a concorrência no mercado, e paralelo a isso a fixação desse preço precisa embasar-se na missão e metas que estão relacionadas diretamente das políticas da entidade. E por último, essa pesquisa analisará os diversos conceitos sobre preço transferência e sua utilização através do custo de oportunidade.
3.4 Influência do Custo de Oportunidade na Tomada de Decisão
É de vital importância para as empresas que os empresários conheçam a empresa como um todo, permitindo tomar decisões baseados em dados concretos e confiáveis quanto aos custos, levando em conta que “[...] antes de tomar uma decisão, os gerentes precisam ter um entendimento profundo das informações de custos que são relevantes” (JIAMBALVO, 2002, p. 141).
Da mesma forma, Oliveira (2001) se posiciona que “monitoramento do processo, análise da situação, escolha de um curso especifico de ação, aplicação do processo decisório”, ou seja, a Contabilidade de Custos está sempre gerando informações do tipo: qual produto deve manter no mercado; o que é mais vantajoso para a empresa: fabricar ou comprar; como estão meus custos; como devo trabalhar com meu preço de venda; qual é a demanda prevista; devo ou não aceitar novos pedidos; quais quantidades; e checar, ainda, como estão os preços dos meus concorrentes.
Muitas vezes não basta apenas identificarmos os nossos custos unitários, mas sim formarmos corretamente o nosso preço de venda com base nos custos através do Mark-up ou através do Mix de Produtos. Se o nosso concorrente está praticando um valor de venda menor que o nosso, cujo produto seja similar, com as mesmas características ou a mesma qualidade, temos que levar em consideração a formação do preço de venda baseado no valor de mercado.
Está vinculada à questão do Preço com Base no Mercado a teoria econômica da “Lei da Oferta e da Procura”. Quantas vezes nos deparamos com esta expressão, ou seja, o mercado ditando o preço devido à demanda, quanto maior a oferta de um produto, mercadoria ou serviço no mercado, menor o preço.
De forma inversamente proporcional, quanto maior a procura por este produto, mercadoria ou serviço, automaticamente faz com que o valor suba, ficando mais caro pela sua aquisição. Muitas empresas utilizam-se deste recurso, às vezes como estratégia, para melhorar suas vendas, reduzindo sua margem de lucro para ganhar no volume ou quantidade vendida, porém deve ser muito bem acompanhada para evitar que esta estratégia não venha a trazer prejuízos para a empresa, caso haja algum erro na definição dos valores, gerando margem de contribuição negativa.
Eis então o denominado Target Cost, ou Custo Meta, pois, neste caso, a empresa tem conhecimento do preço que conseguirá praticar no mercado para ser competitiva, sabe quanto precisar obter em termos de lucro como margem desejada, e parte para a identificação de seu custo meta.
Quando o preço praticado pelas empresas está superior ao mercado, terá que reavaliar novamente todos os custos com o objetivo de encontrar possíveis erros em sua composição, devendo recorrer à contabilidade de custos, que detém estas informações.
Devemos consultar, também, as informações geradas pela contabilidade gerencial, analisando se por ventura houve má interpretação destas informações que ocasionaram a distorção no preço, se o método de custeio utilizado é o mais indicado, devendo refazer toda rotina de cálculo com o objetivo de identificar possíveis divergências, pois, quando tratamos de formação de preço, temos que ter em mente que se trata de um assunto difícil e bem complexo, exigindo muita dedicação em suas fases de elaboração.
Afinal, quando podemos apontar que o custo de oportunidade foi utilizado no processo de formação e decisão de preço? Quando o gestor de preços adota uma medida em detrimento de outras, isso pressupõe que tal decisão tomada acarreta o abandono de outras oportunidades, sendo o custo da melhor oportunidade a que se abre mão quando da opção por outra.
Portanto, “um custo de oportunidade pode ser definido como o benefício potencial que é perdido ou sacrificado quando a escolha de um curso de ação faz isso necessário para adotar um curso de ação competitivo” (PADOVEZE, 2003, p. 22).
PARA REFLETIR
Segundo Burch e Henry, foi Frederich Von Wieser quem deu origem à expressão "custo de oportunidade" para definir o valor de um fator de produção em qualquer uso que lhe fosse dado, sendo tal custo de oportunidade "a renda líquida gerada pelo fator (de produção) em seu melhor uso alternativo". Com base no custo de oportunidade, reflita em qual momento há presunção do custo de oportunidade.
Atividade Proposta
Assinale a seguir a alternativa que corresponda ao custo de oportunidade.
a) Suponha que você possua um prédio comercial e que conseguisse alugá-lo por R$1.000,00. No caso do próprio dono usar o prédio e montar um negócio próprio, deverá levar em consideração esse aluguel que estaria recebendo. Em suma: ou o negócio próprio lhe dá mais de mil reais por mês, ou é mais fácil ficar em casa descansando e receber o aluguel de alguém que use o prédio.
b) Quando uma pessoa empresta dinheiro a outra, está deixando de ter esse dinheiro hoje, para tê-lo de volta só daqui a algum tempo. Sabendo que se poderia estar aplicando esse dinheiro em algum investimento, a pessoa registraem seus controles receber a dívida do valor emprestado sobre justos juros, esta ação de empréstimo resulta no custo de oportunidade.
c) Ao comprar um carro, além das despesas relativas à combustível, IPVA, depreciação etc., também haverá um custo relacionado à perda dos juros, a aquisição do carro foi indispensável devido à necessidade obtida pelo gestor financeiro, esta ação de compra resulta no custo de oportunidade.
Gabarito: A
Justificativa: O custo de oportunidade representa um marco divisor de águas, orientando o uso adequado e eficiente dos recursos para alcançar a eficácia empresarial.
3.5 BSC – (Balanced Scorecard)
Quer você seja um astronauta ou dirija um negócio, ambos necessitam ser alimentado por informações, um astronauta utiliza em trabalho tempo, hora, espaço, monitoração; já um empreendimento de sucesso precisa obter informações como custos, retorno de investimento e estratégias.
Uma das perguntas que todo investidor deve fazer é: as atuais ferramentas que possuo para obtenção de informações são suficientes? Estou satisfeito com os resultados obtidos pela minha empresa?
Com estes questionamentos, os gestores desenvolveram a importante ferramenta usada hoje pelas empresas, o BSC.
As medidas financeiras anteriormente usadas pelos gestores não supriam as necessidades que o mercado exigia com a globalização as organizações, eles precisavam obter informações presentes e futuras, e esta realidade não acontecia, as empresas trabalhavam com resultados econômicos sem conseguir planejar o futuro.
Diante das críticas e das constatações no início dos anos 90 os americanos Robert Kaplan, professor da Harvard Business School, e Davi Norton, presidente do Renaissance World Wide Strategy Group, começaram a questionar a validade de utilização dos indicadores financeiros para a gestão das empresas, e elaboraram a ferramenta Balanced Scorecard para ser usada nos gerenciamentos futuros estratégicos da organização.
Segundo o Prof. Michael Porter, “A estratégia é um posicionamento único e de geração de valor da empresa”. Podemos compreender a estratégia como um caminho a ser percorrido pela organização, e uma das ferramentas que a controladoria usa para viabilizar este caminho sem dúvida é o Balanced Scorecard.
Segundo Kaplan e Norton (1997, p. 22):
Balanced Scorecard é uma técnica que visa à integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas definidas.
Assim, o modelo traduz a missão e a estratégia de ação para alcançar o objetivo definido. Esta ferramenta é usada pelos gestores e controllerspara a viabilização de estratégias, ela possui pré-requisitos para sua existência dentro da empresa, são eles:
• Missão.
• Visão de Futuro.
• Valores.
- Toda organização precisa ter uma missão – a pergunta é simples: Por que existimos?
- Em seus planejamentos é preciso ter uma visão futura: O que seremos?
- E um dos principais pré-requisitos é o conceito de valores – Em que acreditamos?
O BSC realiza medidas que representam o equilíbrio nos indicadores externos e internos. Nos indicadores externos são apresentadas informações como resultados financeiros e sociais; os indicadores internos demonstram os processos críticos, como à inovação, o aprendizado e o crescimento.
Ele sinaliza os atuais segmentos de mercado (competição) e quais áreas devem atuar para conquistar os clientes. Esta importante ferramenta oferece uma visão do futuro e traça o caminho para chegar até o planejamento.
RESUMO
Neste estudo tivemos como abordagem tratar os conceitos da controladoria no ramo de conhecimento, em destaque apresentamos a controladoria com foco na gestão, a qual realiza o trabalho de planejamento, organização, execução e elaboração de planejamento estratégico. O objetivo deste departamento é dar condições para que esta organização se mantenha no mercado competitivo, sempre em acordo com a missão definida pela empresa. A controladoria somente obtém resultado quando se equivale de um profissional qualificado, com conhecimentos técnicos nas áreas de finanças e contábil. O resultado apresentado por ela tem como finalidade orientar os gestores/acionistas em suas tomadas de decisão.
Unidade 2 – Introdução à Auditoria
Resumo da Unidade
Nesta unidade de estudo, vamos aprofundar nossos conhecimentos em uma das áreas de atuação de gestões, a auditoria. Estudaremos desde sua origem até os tempos atuais, abordaremos seus conceitos básicos, tipos e formas e finalizaremos com o planejamento dos trabalhos de implantação de uma auditoria dentro das organizações empresariais.
 
1. Introdução
Nesta webaula estudaremos sobre auditoria, mas entenderemos, primeiramente, que ela é um ramo da contabilidade, na qual sua origem se deu nos séculos XV e XVI, com a função de verificar a precisão dos registros contábeis, os quais fornecem informações seguras e transparentes, possibilitam a identificação de falhas no controle interno e no sistema financeiro da empresa.
Não há uma limitação para a realização deste trabalho, em qualquer empresa poderá ser realizada uma auditoria, sendo ela com ou sem fins lucrativos. O processo final deste trabalho é o parecer do auditor e o relatório de auditoria, devendo possibilitar a identificação dos problemas observados, suas consequências e possíveis recomendações para a correção.
Então, convido você a estudá-los. Vamos lá!
2. Auditoria
No início, os trabalhos realizados como auditoria eram bastante limitados, restringindo-se, em regra, à verificação dos registros contábeis, que visavam à comprovação de sua exatidão. Com a evolução da Ciência Contábil, que se tornou imprescindível às administrações das empresas, desenvolveu-se, também, de forma notável, a técnica de auditoria, a ponto de hoje não ser um instrumento de mera observação, estático, mas também de orientação, interpretação e previsão de fatos, tornando-se mais dinâmica. Ainda em constante evolução, a técnica de auditoria é utilizada como peça importante na tomada de decisão pelos gerentes e/ou gestores privados e públicos. 
 Muito bem, reafirmemos os conceitos e classificações da auditoria. Acompanhe!
Atualmente, auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer aos seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação.
Com base na definição conceitual de auditoria, é possível classificá-la em dois tipos: a operacional e a contábil. Vamos diferenciá-las!
A auditoria operacional consiste em revisões metódicas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores público e privado, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alcançados os objetivos operacionais.
A auditoria contábil, por sua vez, pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer aos seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação.
E como podemos classificar a auditoria quanto às suas formas de realização e objetivos? Vamos ver! 
Quanto às formas de realização e aos objetivos pretendidos com os exames, encontram-se diversos tipos de auditoria, dos quais os mais comuns são:
• Auditoria Contábil
Auditoria na Área Contábil, segundo NBCT 11.
A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidadee, no que for pertinente, a legislação específica. 
Esta auditoria é aquela realizada junto à área contábil, tendo como objetivo realizar identificações e adequações aos registros da empresa; compreende, também, uma averiguação nos controles internos existentes, observando os padrões exigidos pela auditoria, que são as aplicações dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileira de Contabilidade. No trabalho do auditor contábil, caberão as seguintes avaliações: exatidão, fidedignidade, justeza, tempestividade.
A avaliação por exatidão será nas publicações das Demonstrações Contábeis, relatório formal ou institucional, orçamentário, financeiro, contábil ou tributária. A fidedignidade e confiabilidade deverão ser encontradas nos registros orçamentários, financeiros, econômicos e contábeis, todas as informações contidas nas demonstrações devem valer-se de justeza e tempestividade.
Nas análises das demonstrações, o profissional irá buscar verificar a eficácia da organização, tendo como programa de trabalho verificar os controles de guarda, procedimento de publicações, os meios usados para consultas e obtenção de todas as informações contábeis pertinentes. Cabe, também, ao auditor, realizar um acompanhamento nos processos de proteção aos ativos da empresa, tais como: comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e economicidade. Uma vez tratado o ativo, ele terá como análise o passivo, conferindo a sua comprovação por meio de utilização de recursos e na administração contábil financeira e tributária de fundos e programas. Vale-se deste trabalho realizar verificação dos cumprimentos da política da empresa, normas legais e regulamentos, metas e objetivos da entidade. Dentre os trabalhos executados pelo auditor, é importante lembrar que as observações realizadas por ele comportam, também, a avaliação do alcance dos objetivos financeiros, de investimentos; a observação dos aspectos econômicos valerá acerca da tempestividade de sua aplicação.
Todos os exames realizados na área de auditoria contábil deverão estar adequados aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, e as demais assessorias devem ser compreendidas no âmbito da sua competência específica.
Ressaltamos que o resultado da atividade executada terá por objetivo o parecer, no qual tem por limite os próprios objetivos da auditoria, pois não garante a viabilidade futura da empresa e, ao mesmo tempo, não atesta eficácia de gestão dos negócios.
• Auditoria Operacional
Conforme Manual da Auditoria (2014, p. 151) a Auditoria Operacional consiste:
A Auditoria consiste no exame cuidadoso e sistemático das atividades desempenhadas pela empresa, organização, órgão ou instituição, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas aos objetivos.
A finalidade desta auditoria é comprovar as conformidades de todo o universo legislativo e normativo, bem como avaliar as formas existentes dos controles, identificar erros, sugerir correções quando os erros são encontrados, avaliar os riscos potenciais e assessorar a empresa no desempenho de suas funções.
• Auditoria de Gestão
Conforme Manual da Auditoria (2014, p. 157):
Atua nas áreas inter-relacionadas da empresa/instituição, certificando a regularidade das contas, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como, a economicidade e eficiência dos controles internos existentes.
 
Esta auditoria tem a característica de autuação diretamente na gestão empresarial; suas atividades são compostas de avaliação dos planejamentos estratégicos e táticos. 
Atividade Proposta
O Governo de Minas Gerais apresentou os resultados de uma auditoria realizada nos três primeiros meses da gestão Fernando Pimentel (PT). O novo chefe do executivo afirmou que a situação do estado é grave e pediu a compreensão dos mineiros. “A situação é muito grave, e é decorrente de uma ausência, de uma ausência real e clara de gestão, de gerenciamento”. Faltou gestão em Minas Gerais. Faltou gerenciamento. 
Como exemplo, Pimentel citou o gerenciamento de obras e a folha de pagamento dos servidores do estado. Segundo o governador, nos dois casos, o gerenciamento é descentralizado e não existe uma coordenação no estado com os dados. “Ninguém é capaz de dizer, com um mínimo de previsibilidade, qual é o cálculo da folha para o mês corrente, porque não existe uma folha. Existem várias folhas. A polícia faz a sua, a educação faz a sua, a saúde faz a sua, e a soma disso aí que dá uma folha no final. Não existe um lugar no estado em que isso seja coordenado, planejado, previsto, de maneira centralizada”.
Disponível em: <http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/04/governo-apresenta-resultados-de-auditoria-feita-em-minas-gerais.html> Acesso em: 05 maio 2015. 
A respeito da notícia apresentada, avalie as alternativas a seguir:
I - A auditoria realizada no governo de Minas Gerais foi a auditoria interna, na qual realizou o trabalho a Auditoria Operacional, que assessorou a administração da ausência de gestão e gerenciamento do governo anterior.
II - A auditoria realizada no governo de Minas Gerais foi a auditoria externa, na qual realizou o trabalho a Auditoria de Gestão, assessorando a administração da ausência de controle do governo anterior.
III - A auditoria realizada no governo de Minas Gerais foi a auditoria contábil, na qual realizou o trabalho a Auditoria de Controle nos relatórios, destacando os resultados obtidos diante ao governo anterior.
IV- A auditoria realizada no governo de Minas Gerais foi a auditoria comum, na qual realizou o trabalho avaliação do controle operacional, neste documento encontrou ausência de informações do governo anterior.
Está correto no que se afirma em:
a) I.
b) III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
Resposta correta: B.
Justificativa: Esta auditoria é aquela realizada junto à área contábil, tendo como objetivo realizar identificações e adequações aos registros da empresa; compreende, também, uma averiguação nos controles internos existentes, observando os padrões exigidos pela auditoria, que são as aplicações dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
3. Formas de Auditoria
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Ao desenvolver uma auditoria, pode-se escolher a forma pela qual ela deverá ser feita, podendo ser desenvolvida por profissionais vinculados à instituição, chamada auditoria interna, ou por profissionais sem vínculo institucional, denominada auditoria externa ou independente. Quanto à sua operação, ela pode ser interna ou externa, acompanhe os conceitos.
A auditoria interna é uma atividade de avaliação, independente dentro da organização, para a revisão da contabilidade, finanças e outras operações, como base para servir à administração. Podemos conceituá-la, também, como um controle gerencial que funciona por meio de medição e avaliação da eficiência e eficácia de outros controles. Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao desempenho das atribuições definidas para cada área da empresa, mediante as diretrizes políticas e objetivos por aquelas determinadas.
É um controle administrativo que mede e avalia a eficiência de outros controles, além de examinar o grau de confiabilidade das informações e o desempenho das tarefas delegadas.
A auditoria interna cumpre um papel fundamental na empresa e, segundo o Manual de Auditoria (2007, p. 2), destacamos:
a) adequação e eficácia dos controles;
b) integridade e confiabilidade das informações e registros;
c) integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, metas, planos, procedimentos,leis, normas e regulamentos, assim como da sua efetiva utilização;
d) eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e utilização dos recursos, dos procedimentos e métodos de salvaguardas dos ativos e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos ativos e passivos;
e) compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos;
f) mensuração dos problemas e riscos, assim como o oferecimento de alternativas de solução.
Seu trabalho apresenta como característica um maior volume de testes em função da maior disponibilidade de tempo na empresa para executar os serviços de auditoria.
Os objetivos da auditoria interna são classificados em primários e secundários: o primário é avaliar a confiabilidade das demonstrações financeiras e dos registros contábeis que deram suporte a essas demonstrações em um determinado período financeiro. O secundário é: 
Ao realizar o processo de auditoria, o auditor pode encontrar nesses relatórios certos erros ou fraudes. Mas a detecção de fraudes ou erros não é o objetivo principal da auditoria. Ela compõe um objetivo secundário da auditoria, ou seja, deriva do objetivo principal. A busca por esses objetivos requer um trabalho profissional e um processo de atualização constante por parte dos profissionais auditores que devem primar pelo profissionalismo e pela competência no exercício de sua profissão. Como diz o slogan do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, 2012), deve-se ter um compromisso com a excelência profissional (INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, 2012, p. 01). 
Conforme citado acima, destacamos os termos fraude e erro conforme as Normas dos Auditores Internos do Brasil (2012, p. 01).
a) fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis; e
b) erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
A função básica da auditoria interna consiste, também, em assegurar o sistema de controle interno. Lembramos que, mesmo com todo o procedimento aplicado da auditoria interna, os executivos não são desobrigados de suas responsabilidades de verificação e controle nos seus respectivos setores.
A auditoria externa ou independente parte do conceito de auditoria como o conjunto metodologia de procedimentos técnicos e legais que visam averiguar os objetivos da organização, bem como realizar uma verificação dos controles existentes na empresa, propiciando emissões de pareceres ou opiniões sobre as demonstrações contábeis, financeiros e dos controles internos.
Já a auditoria externa é feita por um profissional totalmente independente da empresa auditada. O objetivo do auditor externo é emitir uma opinião (chamado parecer) sobre as demonstrações financeiras. Note que o objetivo é apenas emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis. Logo, conclui-se que a auditoria externa não é realizada para detectar fraudes, erros ou para interferir na administração da empresa, ou ainda reorganizar o processo produtivo ou demitir pessoas ineficientes. Naturalmente, no decorrer do processo de auditoria, o auditor pode encontrar fraudes ou erros, mas o seu objetivo não é esse. Seu objetivo é emitir um parecer.
Os principais motivos que levam uma empresa a contratar o auditor externo ou independente são: obrigação legal - as companhias abertas são obrigadas por lei; imposição de bancos para ceder empréstimo; imposição estatutária; imposição dos acionistas minoritários; e, para efeito de fusão, a incorporação, cisão ou consolidação.
Observe que o parecer deve ser emitido por um profissional o mais independente possível da empresa auditada. Um banco, por exemplo, para conceder um empréstimo a uma sociedade, quer ter segurança de que as demonstrações financeiras apresentadas são confiáveis. O banco teria dúvidas caso a opinião fosse emitida por um profissional que tivesse vínculos com a empresa.
Quadro 1 - Diferenças Entre o Auditor Interno e Auditor Externo
Fonte: O autor (2015).
 
Caros alunos, agora, iremos tratar do planejamento e do programa de auditoria, confira!
4. Planejamento e Programa de Auditoria
O planejamento é uma etapa fundamental para o sucesso do trabalho do auditor interno ou externo, sendo imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. A tentativa de abreviar o tempo destinado ao planejamento muitas vezes redunda em problemas na execução, que poderão provocar acréscimo no tempo total de realização do trabalho, além de repercussões negativas em sua qualidade.
As variáveis básicas a serem utilizadas pela auditoria em seu processo de planificação dos trabalhos são: a materialidade, a relevância e a criticidade.
O programa de auditoria constitui o objetivo final do planejamento. A metodologia seguida neste trabalho é uma criação de um plano de ação detalhado, o qual tem como finalidade orientar e conduzir o trabalho do auditor de modo eficiente.
O escopo deste trabalho deve ser composto por objetivos, por isso, quando um auditor elabora um programa de auditoria, ele define-os de forma ordenada.
Relembrando a metodologia de trabalho da auditoria, são realizadas avaliações de riscos na entidade, ou seja, acompanhamento dos processos decididos pela administração, para ela identificar qual processo oferece o maior ou o menor risco. Em um segundo momento, após esta identificação, é construído um planejamento apresentando os objetivos, sendo este o escopo da auditoria; na próxima etapa, realiza um estudo minucioso do processo composto por compreensão e conhecimento para aplicação desta etapa, realiza entrevistas e formaliza este resultado através de fluxogramas; por último, identifica o risco do processo e verifica se os controles existentes a ele dão as respostas apontadas pelo risco.
Com base no escopo, desenvolve-se o programa de auditoria no qual será estruturado de forma padronizada e conterá minimamente: sistema organizacional a ser auditado, conceituação, áreas envolvidas, período, objetivos, cronograma dos trabalhos, equipe de auditores internos, custos envolvidos, procedimentos, questionário de avaliação - controles internos administrativos, campo para observações dos auditores, conceito dos auditores e orientações gerais.
A utilização criteriosa do programa de auditoria permitirá a avaliação, em campo, sobre a conveniência de ampliar os exames (testes de auditoria) quanto à extensão e/ou à profundidade, caso necessário. O programa visa definir os meios mais econômicos, eficientes e oportunos para se atingir os objetivos da auditoria.
Para auxiliar na utilização do programa de auditoria, serão utilizadas marcas (símbolos) usuais de verificação. A principal função de tais marcas é evidenciar qual o tipo de revisão que foi efetuada sobre aquele item marcado. As marcas a serem utilizadas são:
 
a) Conforme documento original examinado (O)
b) Conforme registro do sistema informatizado (¿)
c) Conferido (√)
d) Calculo conferido (Σ)
e) Ponto de relatório (X)
 
É importante que os programas de auditoria indiquem claramente o significado de cada marca ou símbolo empregado.
As entidades são o patrimônio e requerem grande atenção de seus investidores. Para que eles tenham segurança nas decisões tomadas pelos gestores, contratam auditores internos e criam o departamento de auditoria.
Com o trabalho do auditor, os diretores e administradores terão segurança nos relatórios apresentados pelos gestores, pois seu trabalho é detalhado e abrange tudo que ocorre na entidade.
Para um auditor dar seu parecer, ele aplica testes e relata os passos aplicados:
Seguem os procedimentos técnicos básicos que um auditor aplica, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCT 11, item 11.2.6.2):
a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;
c)investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;
d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias;
e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
É importante ressaltar que, caso na aplicação desses métodos o objetivo da auditoria não for alcançado, fica o auditor encarregado de buscar novos métodos para não haver dúvidas dos dados analisados e para que possa apresentar um resultado satisfatório sobre a auditoria executada.
Lopes de Sá (2002, p. 26) entende que:
Antes de elaborar o plano ou programa que nos guiará nos trabalhos de auditoria, é necessário observar como se encontram os controles da empresa. Quanto melhor o controle, mais segura para o trabalho. Quanto menor o controle, mais cuidado será exigido na execução das tarefas. A profundidade dos exames é, pois, guiada pela “avaliação” que fazemos de controle interno.
Através dos testes de auditoria é dada legitimidade ao processo analisado pelos auditores. Seja qual for o documento analisado, ele deverá passar pelo processo analítico, ou seja, em toda empresa ou departamento auditado é realizada uma vistoria para que o auditor execute seu trabalho de maneira correta. 
O Parecer dos Auditores Independentes é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas. O auditor, através do parecer, assume responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive de ordem pública. Portanto, é indispensável que tal documento obedeça às características das normas que regem seus trabalhos.
Conforme o Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 64), os pareceres de auditoria são:
• Parecer sem ressalva ou padrão;
• Parecer com ressalva;
• Parecer adverso;
• Parecer com abstenção de opinião.
O Parecer sem ressalva ou padrão: O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos relevantes, que: a) as Demonstrações Contábeis foram elaboradas e preparadas em conformidade com a Lei nº 4.320/64 (Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRC, 2007, p. 64).
 Neste sentido, o auditor emite um parecer sem ressalva nas circunstâncias de que as empresas elaboraram suas demonstrações financeiras em conformidade com os princípios fundamentais de contabilidade.
Parecer com ressalva: O parecer pela regularidade com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no parágrafo de opinião, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de”, referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma outra expressão na redação desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do trabalho, o parágrafo referente à extensão também será modificado para refletir tal circunstância (Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRC, 2007, p. 65).
Já o parecer com ressalvas é emitido no caso de uma opinião ser alterada de forma a deixar claro a natureza da ressalva. Temos, também, o parecer adverso: emite-se este parecer quando o auditor possui informações suficientes para formar uma opinião no qual as demonstrações financeiras não representaram adequadamente a posição patrimonial. Por exemplo:
No exercício de 2014, a entidade não registrou em sua contabilidade os encargos financeiros, tais como: juros, correção monetária e variação cambial em curto e longo prazo, obtendo o montante anual de R$ 200.000,00 (duzentos mil). Em consequência, o resultado apresentado no final de 2014 está sendo demonstrado a maior ao valor acima.
Agora, quanto ao parecer com abstenção de opinião, o auditor deve abster-se de dar opinião quando não obter dados comprobatórios para formar sua opinião sobre elementos nos quais foi solicitada sua opinião, tais como toda a estrutura patrimonial. Normalmente, este caso acontece quando não há certeza na contagem do estoque, cédulas, bens imóveis entre outros. 
RESUMO
Nesta webaula foram estudados os principais aspectos da auditoria. O contexto abordado aponta a necessidade do conhecimento do gestor financeiro na auditoria técnica, na qual apresenta a auditoria como um departamento na empresa em constante evolução e é um auxilio nas tomadas de decisão pelos gerentes e/ou gestores privados. Ressaltamos que este importante departamento realiza seu trabalho por áreas, sendo elas: contábil, operacional e de gestão, e que suas formas de autuação acontecem através do auditor interno e/ou externo, o resultado visto por esta atividade composta de um planejamento, relatórios e pareceres.
Atividade Proposta
1) O surgimento da auditoria ocorre no século XIX. A partir de 1900, a profissão de auditor ganhou espaço com a evolução do capitalismo. No Brasil, este mercado está relacionado a influências específicas, tais como: 
- Instalações de filiais.
- Financiamentos de empresa.
- Descentralização e diversificação de atividades econômicas.
- Mercado de capitais. 
Para orientação no exercício da profissão, houve a criação das normas de auditoria para instituições financeiras, determinadas pelo Banco Central do Brasil, criação da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Com base neste contexto, responda: 
Para que a função da auditoria mereça toda a credibilidade, os exames devem ser avaliados com:
a) Integridade, Confiabilidade e Eficiência. 
b) Parcialidade, Controle e Eficiência. 
c) Eficiência, Eficácia e Parcialidade. 
d) Independência, Integridade e Ineficiência. 
Gabarito: A.
Justificativa: A auditoria interna cumpre um papel fundamental na empresa e, segundo o Manual de Auditoria (2007) destacamos: integridade e confiabilidade das informações e registros; integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, assim como da sua efetiva utilização; eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e utilização dos recursos, dos procedimentos e métodos de salvaguardas dos ativos e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos ativos e passivos.
Avaliação 1
1) O sistema de gestão no modelo _____________ diz respeito ao processo de planejamento, execução e controle operacional das atividades e é estruturado com base na missão da empresa, em suas crenças e valores, em sua filosofia administrativa e em um processo de _______________________ que busca em última instância a excelência empresarial e a otimização do desempenho ______________ da empresa.
Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas.
Alternativas:
a)GECON, planejamento estratégico, econômico. Alternativa assinalada
b)SISCON, planejamento contábil, financeiro.
c)GESCON, planejamento especial, econômico.
d)FISCON, planejamento contábil, especial.
e)GICON, planejamento fiscal, financeiro.
2) A controladoria é o departamento interno, cuja finalidade é a garantia das informações para o processo decisório e para auxiliar a diretoria no processo de gestão.
"O ______________ é o gestor encarregado do departamento de _________________; seu papel é por meio de gerenciamento de um eficiente sistema de ____________, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem independentemente."
Assinale a alternativa que complete corretamente as lacunas:
Alternativas:
a)administrador, contabilidade, comunicação.
b)controller, controladoria, informação. Alternativa assinalada
c)administrador, controladoria, comunicação.
d)contador, administração, conservação.
e)auditor, controladoria, informação.
3) Analise as afirmações apresentadas a seguir:
I.   A Controladoria somente pode serimplantada em grandes empresas
II.  Na estrutura organizacional o controller deve estar abaixo apenas da alta gestão administrativa
III. Mesmo que assuma tantas responsabilidades a controladoria não possui função gerencial
Com base nas afirmações acima, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)Apenas a II está correta. Alternativa assinalada
b)As afirmações I, II e III estão corretas.
c)Apenas as afirmações I e III estão corretas.
d)Apenas as afirmações II e III estão corretas.
e)Apena a III está correta. 
4) O conceito dado à controladoria é um segmento no qual temos que levar em conta alguns aspectos. Segundo Mosimann, Alves e Fisch (1993, p. 85):
 [...] a controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques:
a. Como um órgão administrativo, com uma missão, função e princípios norteadores definidos no modelo de gestão e sistema empresa e,
b. Como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.
Controladoria trabalha paralelamente com as funções da administração, estas por sua vez sendo Planejamento, Organização, Direção e Controle. O motivo desta semelhança de funções e princípios se dá porque a controladoria é um departamento que vem comportar a administração.
Assinale a alternativa abaixo, que corresponde conforme vimos em nossa Web Aula, os dois princípios básicos da Controladoria:
Alternativas:
a)Organização e Controle
b)Planejamento e Organização
c)Planejamento e Controle Alternativa assinalada
d)Planejamento e Direção
e)Direção e Controle
5) Analise a seguinte conceituação:
[...] é uma técnica que visa à integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas definidas.
O conceito acima exposto, refere-se ao:
Alternativas:
a)Sistema GECON.
b)Controladoria.
c)Balanced Scorecard. Alternativa assinalada
d)Auditoria Financeira.
e)Contabilidade Fiscal.

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