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Carboidratos corrigido

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Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 1
Carboidratos
ENFERMAGEM APLICADA A BASES MOLECULARES 
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 2
Mais da metade de todo carbono orgânico do 
planeta Terra está armazenado em somente 
duas moléculas de carboidratos: Amido e 
Celulose. Ambos são polímeros de uma 
monômero de açúcar, a glicose. A única 
diferença entre eles é a maneira como as 
unidades de glicose estão organizadas. 
A glicose é produzida pelas plantas verdes e 
armazenada na forma de amido, como reserva 
energética das plantas. Os animais têm uma 
enzima que reconhece a conformação 
helicoidal do amido e pode quebrá-la em suas 
unidades de glicose. A glicose, oxidada em 
dióxido de carbono e água, é a nossa principal 
fonte de energia. 
A celulose, o principal componente das paredes 
celulares das plantas, do algodão e da madeira, 
é um polímero de monômero da glicose que 
estão todos no mesmo plano. Não possuímos 
enzimas para degradar a celulose, mas os 
cupins têm um protozoário em seus intestinos 
que contém celulase, permitindo-lhes digerir a 
madeira. 
Os carboidratos (também chamados sacarídeos, 
glicídios, oses, hidratos de carbono ou açúcares), 
são definidos, quimicamente, como poli-hidróxi-
cetonas (cetoses) ou poli-hidróxi-aldeídos
(aldoses), ou seja, compostos orgânicos com, 
pelo menos três carbonos onde todos os 
carbonos possuem uma hidroxila, com exceção 
de um, que possui a carbonila (radical divalente
CO) primária (grupamento aldeídico) ou a 
carbonila secundária (grupamento cetônico).
Introdução
poli-hidróxi-aldeídos poli-hidróxi-cetonas
D-glicose D-frutose
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 3
ENERGÉTICA: são os principais produtores de energia sob a forma de ATP, cujas 
ligações ricas em energia (±10 Kcal) são quebradas sempre que as células precisam de 
energia para as reações bioquímicas. É a principal função dos carboidratos, com todos os 
seres vivos (com exceção dos vírus) possuindo metabolismo adaptado ao consumo de 
glicose como substrato energético. Algumas bactérias consumem dissacarídeos (p.ex.: a 
lactose) na ausência de glicose, porém a maioria dos seres vivos a utiliza como principal 
fonte energética. 
ESTRUTURAL: a parede celular dos vegetais é constituída por um carboidrato 
polimerizado - a celulose; a carapaça dos insetos contém quitina, um polímero que dá
resistência extrema ao exoesqueleto; as células animais possuem uma série de 
carboidratos circundando a membrana plasmática que dão especificidade celular, 
estimulando a permanência agregada das células de um tecido - o glicocálice. 
RESERVA ENERGÉTICA: nos vegetais, há o amido, polímero de glicose; nos animais, há
o glicogênio
Funções dos Carboidratos
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 4
Os carboidratos possuem fórmula empírica 
Cn(H2O)m desde os mais simples (os 
monossacarídeos, onde n = m) até os maiores 
(com peso molecular de até milhões de daltons). 
Alguns carboidratos, entretanto, possuem em sua 
estrutura nitrogênio, fósforo ou enxofre não se 
adequando, portanto, à fórmula geral.
Segundo a ocorrência ou não de hidrólise, os 
carboidratos são classificados em: 
Monossacarídeos, oligossacarídeos 
(dissacarídeos) e polissacarídeos.
Classificação dos Carboidratos
Monossacarídeos:
Os monossacarídeos são os açúcares mais simples, 
de fórmula estrutural (CH2O)n. Esse "n" pode variar de 
3 a 7 e receberam a terminação ose (trioses, tetroses, 
pentoses, hexoses e heptoses), sendo os mais 
importantes as pentoses e hexoses.
Os monossacarídeos como a glicose, frutose, 
galactose e monose não sofrem hidrólise.
D-glicose
- As pentoses mais importantes são: 
Ribose, Arabinose, Xilose. 
- As hexoses mais importantes são: 
Glicose,Galactose, Manose, Frutose.
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 5
Oligossacarídeos:
(Dissacarídeos). Sofrem hidrólise produzindo dois 
ou mais monossacarídeos.
Dissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem 
dois monossacarídeos: Ex. Maltose e sacarose.
Sacarose + H2O → glicose + frutose
Trissacarídeos: Quando, por hidrólise, 
produzem três monossacarídeos: Ex.
Rafinose + 2 H2O → glicose + frutose 
+ galactose
Polissacarídeos:
Sofrem hidrólise produzindo grande quantidade 
de monossacarídeos. São polímeros naturais.
Celulose + n H2O → n glicose
Amido - Celulose - Glicogênio
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 6
Comportamento dos Monossacarídeos em 
Solução Aquosa:
Os monossacarídeos em solução aquosa 
estão presentes na sua forma aberta em 
uma proporção de apenas 0,02%. O 
restante das moléculas está ciclizada na 
forma de um anel hemiacetal de 5 ou de 6 
vértices. 
Na estrutura do anel, o carbono onde ocorre 
a formação do hemiacetal é denominado 
"Carbono Anomérico", e sua hidroxila pode 
assumir 2 formas: 
Alfa è Quando ela fica para baixo 
do plano do anel. 
Beta è Quando ela fica para cima 
do plano do anel.
Os monossacarídeos : Estrutura e Estereoquímica
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 7
Monossacarídeos Epímeros
São monossacarídeos que diferem entre si na posição de apenas uma 
hidroxila. Exs: 
Glicose e Galactose são epímeros em C4 
Glicose e Manose são epímeros em C2
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 8
Isômeros 
São compostos que possuem a mesma fórmula química. Ex. frutose, glicose, 
manose e galactose são isômeros uns dos outros, tendo a mesma fórmula 
química C6H12O6. São definidos como epímeros, como foi visto 
anteriormente.
Um outro tipo especial de isomeria e encontrada nos pares de estruturas que 
são imagens espelhadas uma da outra. Estas imagens espelhadas são 
enantiômeros, e os dois membros do par são designados em açúcar D e um 
açúcar L. A grande maioria dos açúcares em seres humanos são açúcares D. 
Duas exceções notáveis são l-fucose (encontrada, por exemplo, nas 
glicoproteínas) e ácidos L-idurônico (encontrado nos glicosaminoglicanos) 
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 9
DISSACARÍDEOS
São carboidratos ditos Glicosídeos, 
formados a partir de ligações especiais 
entre 2 monossacarídeos denominadas 
"Ligações Glicosídicas"
A Ligação Glicosídica ocorre entre o 
carbono anomérico de um 
monossacarídeo e qualquer outro carbono 
do monossacarídeo seguinte, através de 
suas hidroxilas e com a saída de uma 
molécula de água. 
O tipo de ligação glicosídica é definido 
pelos carbonos envolvidos e pelas 
configurações de suas hidroxilas.
Exs:
Na Maltose = Gli α (1,4) Gli
Na Sacarose = Gli α (1,2) Fru
Na Lactose = Gal β (1,4) Gli
Na Celobiose = Gli β (1,4)-Gli
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 10
A Ponte alfa osídica 1:4
Amido e glicogênio são formados por moléculas de alfa-
D-glicose. O amido é uma mistura de dois 
polissacarídeos: o amido solúvel, ou Amilose, possui 
apenas cadeias lineares de glicose unidas em ponte alfa-
osídicas 1:4.
Amilose helicoidal
Cadeias de alfa-D-glicose costumam enrolar-se em 
espiral, formando essa estrutura helicoidal na qual 
as hidroxilas estão voltadas para o exterior.
O lugol cora o amido porque o iodo fica preso no 
interior dessas hélices
POLISSACARÍDEOS
São carboidratos complexos, macromoléculas formadas por milhares de unidades 
monossacarídicas ligadas entre si por ligações glicosídicas. Os polissacarídeos mais importantes são os 
formados pela polimerização da glicose. Os principais polissacarídeos são: amido, glicogênio e celulose. 
1. Amido: 
É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal formado por moléculas de glicose ligadas entre si 
através de numerosas ligações α (1,4) e poucas ligações α (1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia 
(ligacão ozídica). Sua molécula é muito linear, e forma hélice em solução aquosa.
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 11
Nos carboidratos complexos ramificados (amilopectina, 
glicogênio), os pontos de ramificação (pontes 1:6) dãoorigem a cadeias laterais cujas extremidades são não 
redutoras. 
Durante o processo de digestão, a alfa-amilase quebra 
as pontes osídicas 1:4, mas não as 1:6, resultando numa 
estrutura bastante ramificada chamada dextrina-
limite. Somente a amilo-1:6 glicosidase (enzima 
desramificadora) é capaz de hidrolisar essas pontes 
1:6, permitindo a completa digestão da amilopectina e 
do glicogênio.
3. Celulose: 
É o carboidrato mais abundante na natureza. 
Possui função estrutural na célula vegetal, como 
um componente importante da parede celular. 
Semelhante ao amido e ao glicogênio em 
composição, a celulose também é um polímero de 
glicose, mas formada por ligações tipo β (1,4). 
Este tipo de ligação glicosídica confere á molécula 
uma estrutura espacial muito linear, que forma 
fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser 
humano. É um carboidrato estrutural, sendo 
lançado fora das células que a produz. Algodão é
formado quase 100% de celulose; a madeira, 
50%. Por ser indigerível, a celulose compõe as 
fibras de nossa dieta.
2. Glicogênio: 
É o polissacarídeo de reserva da célula animal. É muito 
semelhante ao amido pois possui um número bem maior 
de ligações α (1,6), o que confere um alto grau de 
ramificação à sua molécula. Os vários pontos de 
ramificação constituem um importante impedimento à
formação de uma estrutura em hélice.
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 12
A formação de Glicosídeos
Um açúcar com um grupo hidroxila (ROH) ligado a um carbono anomérico 
pode reagir com outra hidroxila (ROH) para formar uma ligação glicosídica 
(R-O-R). 
Para unir os monossacarídeos a reação é de SÍNTESE e para 
quebrar a ligação a reação é de HIDRÓLISE
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 13
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
A grande maioria dos alimentos contém carboidratos. Bons exemplos são o pão, batatas, 
massas, doces, arroz, frutas e vegetais. Muitos destes alimentos contém amido, que pode ser 
digerido e também fibras que não são digeridas.
O carboidratos digeridos são decompostos em moléculas menores por enzimas encontradas 
na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. 
O amido é digerido em duas etapas: Sofrendo a ação da saliva e do suco pancreático, o amido 
é transformado em moléculas chamadas de maltose; em seguida, uma enzima encontrada no 
intestino delgado chamada maltase, degrada a maltose em moléculas de glicose. A glicose 
pode ser absorvida para a corrente sangüínea através da mucosa do intestino. 
Uma vez na corrente sangüínea, a glicose vai para o fígado onde é armazenada ou utilizada 
para promover energia para o funcionamento do corpo.
O açúcar comum também é um carboidrato que precisa ser digerido para ser utilizado. Uma
enzima encontrada no intestino delgado degrada o açúcar em glicose e frutose, ambos 
absorvidos pelo intestino. O leite contém outro açúcar chamado lactose. A lactose sofre a ação 
da lactase no intestino delgado transformando-se em moléculas absorvíveis.
Roteiro II Prof. Romanha WS (PHD) 14
Degradação anormal dos dissacarídeos
Intolerância a Lactose
Mais da metade dos adultos no mundo possuem intolerância a lactose. Isto se manifesta 
particularmente em negros e asiáticos adultos. Estes são menos capazes de metabolizar 
a lactose que os indivíduos originários do norte da Europa – na verdade, até 90% dos 
asiáticos e africanos podem ser deficientes de lactase na vida adulta. 
O mecanismo pelo qual a enzima é perdida não está claro, mas e determinado 
geneticamente e representa uma redução na qualidade de proteínas enzimáticas mais do 
que uma enzima modificada e inativa. O tratamento deste distúrbio e simplesmente 
remover a lactose da dieta. 
Deficiência de isomaltase-sacarase
Esta deficiência enzimática resulta em uma intolerância a sacarose ingerida. Este distúrbio 
e encontrado em cerca de 10% dos esquimós da Groenlândia enquanto 2% dos norte-
americanos são heterozigotos para a deficiência. O tratamento é a retirada da sacarose da 
dieta.

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