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Método de Dosagem da ABCP
clubedoconcreto.com.br /2015/10/metodo-de-dosagem-da-abcp.html
Primeiramente publicarei sobre como se realiza uma dosagem pelo método da ABCP e em uma segunda
publicação as considerações e comentários sobre este método de dosagem.
Método de dosagem de concreto da ABCP-Associação Brasileira de Cimento Portland / ACI – American
Concrete Institute
Esta metodologia de dosagem publicada pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) inicialmente
em 1984 por meio do Estudo Técnico (ET-67), sob o título “Parâmetros de Dosagem de Concreto” da autoria do
Eng. Públio Penna Firme Rodrigues (revisado em 1995) apresenta característica eminentemente experimental.
Sendo uma adaptação do método americano proposto pela ACI 211.1-81 (Standart Practice for Selecting
Proportion for Normal, Heavyweight, and Mass Concrete - 1985), considera tabelas e gráficos elaborados a
partir de informações experimentais, que permitem a utilização dos agregados que se enquadram nos limites
propostos pela norma NBR 7211/83- Agregados para Concreto, da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
Rodrigues (1998) recomenda o uso desta metodologia para concretos semi-plásticos à fluído, argumentando
que “...este método de dosagem foi desenvolvido de maneira a fornecer para misturas plásticas, o mais baixo
teor de areia”. Um dos princípios básicos deste método apontados por Boggio (2000), reside no fato de que o
procedimento vincula as granulometrias do agregado miúdo e do graúdo um valor máximo do agregado total
compactado por metro cúbico do concreto.
Um outro princípio está vinculado à plasticidade da mistura. Esta propriedade segundo Prudêncio (1999), está
relacionada ao teor de argamassa (cimento:areia) que preenche os vazios e envolvem os grãos do agregado
graúdo, agindo neste caso, como um agente lubrificante.
A figura 2.15 apresenta o fluxograma proposto por Boggio (2000) com as principais etapas experimentais do
método.
O desenvolvimento do método, segundo Rodrigues (1998) obedece as seguintes etapas:
a) Fixação da relação água/cimento (a/c)
A fixação deste parâmetro é feita tomando como referência os critérios de durabilidade e a resistência
mecânica requerida pelo concreto nas idades de interesse. Recomenda-se os valores da relação água/cimento
propostos pela norma NBR 6118/2003 (ouve uma revisão) apresentados na tabela 2.8 ou mesmo os valores
propostos pelo American Concrete Institute (ACI) transcritos na tabela 2.16.
A resistência à compressão é o principal parâmetro da resistência mecânica a ser considerado. O valor da
relação água/cimento é estimado com base na curva de Abrams, que por sua vez, deve ser determinado em
função do tipo de cimento. Quando não se dispõe da Curva de Abrams e não houver restrições quanto à
durabilidade, é possível utilizar-se das Curvas de Walz (em 1998 por Rodrigues), mostradas na figura 2.14.
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b) Estimativa do Consumo de Água do Concreto (Cag)
A quantidade de água necessária para que a mistura fresca adquira uma determinada consistência, medida
pelo abatimento do tronco de cone, segundo Rodrigues (1998), depende basicamente da granulometria, da
forma e textura dos grãos, mais especificamente, da área específica do agregado total da mistura.
Considerando a dificuldade em expressar o consumo de água na mistura por meio de uma lei matemática, este
autor apresenta como estimativa inicial do consumo de água por metro cúbico de concreto, os valores
constantes na tabela 2.12.
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O método recomenda a verificação experimental do consumo de água, utilizando-se do ensaio de abatimento.
Além da tabela 2.12, pode-se utilizar a equação (14) como um ponto de partida para a estimativa do consumo
de água por metro cúbico de concreto.
c) Estimativa do Consumo de Cimento (C)
Feita a estimativa do consumo de água por metro cúbico de concreto e adotada a relação água/cimento, a
estimativa do consumo de cimento pode ser obtida pela equação (15).
d) Estimativa do Consumo de Agregados
O método permite a obtenção de misturas com uma determinada consistência aliada ao menor volume de
vazios inter-grãos possíveis. Assim, determina-se um teor ótimo do agregado graúdo na mistura por meio de
proporcionamento adequado de relação agregado graúdo/agregado miúdo, partindo-se do princípio de colocar
na mistura o máximo volume de agregado compactado seco por metro cúbico de concreto.
A tabela 2.13, cujos valores foram determinados experimentalmente pela Associação Brasileira de Cimento
Portland (ABCP), apresenta os volumes compactados a seco de agregado graúdo, por metro cúbico de
concreto, em função do Diâmetro Máximo característico do agregado graúdo (φmáx.) e do Módulo de Finura
(MF) do agregado miúdo.
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A estimativa do Consumo do agregado graúdo por metro cúbico de concreto é dada pela equação (16).
No caso de misturas que utilizem dois ou mais agregado graúdo, Rodrigues (1998) recomenda que adote um
proporcionamento entre os agregados graúdos que permita o menor volume de vazios. Isso é obtido quando os
agregados são compactados em um proporcionamento tal que se obtenha a máxima massa unitária na
condição compactada dos agregados. A tabela 2.14 apresenta os proporcionamento entre britas que permitiram
o menor volume de vazios, segundo experimentos desenvolvidos na ABCP.
A estimativa do consumo do agregado miúdo (Ca), quando já determinados os consumos do cimento, água e
agregado graúdo, é imediata. Isso se deve ao fato que por princípio, o volume de concreto é formado pela soma
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dos volumes absolutos dos materiais que o constituem.
Assim, para 1,0 metro cúbico de concreto, o volume do agregado graúdo é dado pela equação (17).
O consumo de areia por metro cúbico de concreto será o obtido pela equação (18).
e) Apresentação do traço de Concreto
A representação do traço, com relação ao unitário do cimento, é apresentada segundo a expressão (19).
Veja a segunda parte onde está o final deste assunto. 
Extraído de : 
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12575/000628682.pdf?...1
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83112/226913.pdf?sequence=1
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