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PROPOSTA PARA PLANO DE MANEJO INTEGRADO DA MICROBACIA DE UM TRECHO RIO PARAUAPEBAS

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA 
CAMPUS PARAUAPEBAS 
 
 
JOSEANE MEMÓRIA RIBEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
PROPOSTA PARA PLANO DE MANEJO INTEGRADO DA MICROBACIA 
HIDROGRÁFICA DE UM TRECHO DO RIO PARAUAPEBAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS - PA 
2017
 
 
JOSEANE MEMÓRIA RIBEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA PARA PLANO DE MANEJO INTEGRADO DA MICROBACIA 
HIDROGRÁFICA DE UM TRECHO DO RIO PARAUAPEBAS 
 
Trabalho de Manejo Integrado de Bacias 
Hidrográficas, apresentado à disciplina de 
Manejo de Ecossistemas e Bacias 
Hidrográficas, como nota complementar 
avaliativa do NAP 1, do Curso de Engenharia 
Florestal, da Universidade Federal Rural da 
Amazônia – UFRA, Campus Parauapebas-PA. 
Prof.ª Dr.ª Andrea Siqueira Carvalho 
 
 
 
PARAUAPEBAS - PA 
2017
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 01: Diferenciando os limites da Região Hidrográfica Amazônica da Amazônia 
legal. 
7 
Figura 02: Mapa de domínios hidrogeológicos do estado do Pará 7 
Figura 03: Balanço Hídrico em uma Bacia Hidrográfica 9 
Figura 04: Área ocupada por habitação na cidade de Parauapebas-PA, no ano de 2011. 13 
Figura 05: Área ocupada por habitação na cidade de Parauapebas-PA, no ano de 2016 14 
Figura 06: Extensão do rio Parauapebas 15 
Figura 07: Área de estudo, demarcando o trajeto do rio Parauapebas 16 
Figura 07: Área de estudo, demarcando o trajeto do rio Parauapebas 16 
Figura 09: Imagens de satélites, da região analisada, no ano de 2011 17 
Figura 10: Imagens de satélites, da região analisada, no ano de 2016 17 
Figura 11: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2006. 18 
Figura 12: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2011 19 
Figura 13: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2016 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................... 5 
3. OBJETIVOS .................................................................................................................... 6 
3.1. Geral .............................................................................................................................. 6 
3.2. Específico .......................................................................................................................... 6 
4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 7 
5. METAS ............................................................................................................................. 8 
6. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 9 
6.1. Região Hidrográfica Amazônica (RHA)96.2. Gestão dos Recursos Hídricos no 
Pará ............................................................................................................................ 10 
6.3. Bacia Hidrográfica e Sua Importância ........................................................................ 11 
6.4. Plano de Manejo de Bacia Hidrográfica - PMBH ...................................................... 12 
6.5. Interferência Antrópica nas Bacias.............................................................................. 13 
6.6. Qualidade da água do Rio Parauapebas ..................................................................... 14 
7. Área de Estudo ............................................................................................................... 15 
7.1. Características da Cidade de Parauapebas ................................................................. 15 
7.2. Características do rio Parauapebas ............................................................................. 16 
7.3. Trecho do rio que foi analisado .................................................................................... 17 
8. CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DEMOGRÁFICO NOS BAIRROS DE 
ABRANGÊNCIA NO TRECHO ANALISADO .................................................................. 19 
9. PROPOSTAS DE AÇÕES PARA AMENIZAR OU SANAR OS PROBLEMAS 
OCASIONADOS NO TRECHO DO RIO ........................................................................... 22 
9.1. Programas de Recuperação da Mata Ciliar, Preservação da vegetação deTopo de 
Morros e Educação Ambiental .............................................................................................. 22 
9.2. Programas de Ações de Controle da Erosão do Solo na Microbacia ....................... 22 
9.2.1. Orientação das águas superficiais ................................................................................... 22 
9.2.2. Contenção de taludes e retalumento ............................................................................... 23 
9.2.3. Cortinas de estacas justapostas ....................................................................................... 23 
9.2.4. Recuperação da área com gramíneas e leguminosas ...................................................... 23 
10. RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................... 24 
11. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 25 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 26 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Existem no ambiente, inúmeros recursos naturais que são de fundamental importância 
para a vida na terra, mas a água é um dos recursos naturais de maior importância, pois 
constitui os organismos vivos e é indispensável para a qualidade da vida e para o 
desenvolvimento econômico da sociedade (CRUZ, et al; 20017). 
A bacia hidrográfica responsável pelo abastecimento de água da cidade de Parauapebas, é 
o rio Parauapebas (PARAUAPEBAS, 2015). A localização do rio Parauapebas é no sudeste 
do estado do Pará, o mesmo corta o município de mesmo nome, quase totalidade do 
abastecimento público de água do munícipio vem do rio, servindo também para recreação e 
pesca. No entanto a preservação e conservação ambiental do rio são preocupantes, uma parte 
considerável do rio sofre interferências antrópicas (SIQUEIRA, et al; 2012). 
A cidade de Parauapebas tem a sua importância nacional por ser a maior produtora de 
minério do país, o que vislumbra a cobiça por melhoria de vida e de bons empregos de muitos 
trabalhadores, em 2010 a população da cidade era de 153.908 habitantes, em uma área 
territorial de 6.886,208 Km2, 22,35 ha/Km2, com previsão de crescimento demográfico de 
196.259 habitantes, para o ano de 2016 (IBGE, 2010). 
Consequentemente há um aumento das ações antrópicas, como, deposição de rejeitos e 
despejos de efluentes, no rio, que afetam sua funcionalidade fitossociológica, diminuindo a 
vazão da água, aumenta o assoreamento, prejudica o ecossistema aquático, interferindo 
diretamente na qualidade da água (SIQUEIRA, et al; 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
O rio Parauapebas é a principal fonte de abastecimento de água da cidade, sendo 
navegável por pequenos barcos, há trechos interrompidos por corredeiras e pequenas 
cachoeiras, que se agravam quando os níveis de suas águas baixam. No entanto percebe-se 
que no decorrer dos anos relatos em noticiários locais mostram que o mesmo vem perdendogradativamente seu potencial de vazão, em alguns pontos no período de estiagem o rio fica 
intrafegável para barcos, chegando a secar de uma margem a outra. 
O aumento demográfico desenfreado, vinculado com a falta de planejamento dos bairros e 
de políticas públicas de gestão hídrica e de saneamento básico, agrava o problema de poluição 
do rio por deposição de rejeitos e de efluentes. Consequentemente as matas ciliares e de 
proteção de nascentes são suprimidas para dá lugar à construção de residências, afetando 
diretamente, os cursos d’água com o aumento do assoreamento e assim diminuindo a vazão 
do rio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. OBJETIVOS 
3.1. Geral 
Realizar o Plano de Manejo de Bacia Hidrográfica de um trecho do rio Parauapebas. 
 
 
3.2. Específico 
 Identificar os pontos de vegetação e de assoreamento do rio; 
 Identificar as possíveis causas do assoreamento e da diminuição da vazão do rio 
Parauapebas; 
 Sugerir ações que possam contribuir para a preservação da funcionalidade 
fitossociológica do rio; 
 Contribuir com a conscientização da importância da preservação dos recursos 
hídricos, através de educação ambiental; 
 Promover abordagem e discussões sobre a retirada das matas ciliares e de topo dos 
morros, e suas consequências para a disponibilidade dos recursos hídricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
4. JUSTIFICATIVA 
O rio Parauapebas tem uma importância fundamental para o desenvolvimento econômico 
do Município, por ser responsável por cause totalidade do abastecimento público de água na 
cidade. Além de ser fundamental para a sobrevivência da fauna, da flora local e do 
ecossistema aquático da região, por tais fatores a conservação e preservação do rio deve ser 
um dos pontos principais do plano diretor do munícipio, para que assim a biodiversidade local 
seja preservada e a qualidade de vida humana não seja afetada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
5. METAS 
A partir das análises realizadas, pretende-se aplicar um plano de manejo no trecho da 
bacia do rio Parauapebas, visando produção, preservação e recuperação, consequentemente 
preservando os recursos naturais e as funções fitossociológicas do rio Parauapebas, com 
práticas de desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
6. REFERENCIAL TEÓRICO 
6.1. Região Hidrográfica Amazônica (RHA) 
Segundo estudos do Ministério do Meio Ambiente - MMA (2006), a hidrografia 
amazônica (Figura 01), ocupa dimensões de 6.000 Km de nascentes, além dos cursos 
principais, os rios Solimões e Amazonas. Representando cerca de 40% do território nacional 
brasileiro, possuindo, de toda a disponibilidade hídrica do País, mais de 60% e 
disponibilidade do estado do Pará é de 27,86%. A RHA tem como principal característica a 
disponibilidade hídrica subterrânea e a exploração dos aquíferos tem como fator determinante 
a escavação de poços. Apresenta os melhores aquíferos, devido a sedimentação dos terrenos, 
ocupando cerca de 4.130,000 Km2, correspondente a 48% do território nacional. 
Figura 01: Diferenciando os limites da Região Hidrográfica Amazônica da Amazônia 
legal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: MM (2006), adaptado Bases do PNRH (2005). 
No território paraense há sete grandes domínios hidrogeológicos, divididos segundo suas 
afinidades, a favorabilidade hidrogeológica é classificada em baixa, muito baixa, média, alta e 
variável (Figura 02). Sendo que em um desses está localizado o maior aquífero do Brasil, o 
aquífero Alter do Chão, que ocupa uma área de extensão de aproximadamente 9.870 Km2 
abrange desde a fronteira com o estado do Amazonas, até a borda da Bacia do Marajó 
(CPRM, 2013). 
 
 
10 
 
Figura 02: Mapa de domínios hidrogeológicos do estado do Pará. 
Legenda: 
1- Formação Cenozoicas – 
aquífero poroso (variável, 
média e alta) 
2- Bacia Sedimentares - Alter do 
Chão e Itapecuru (alta e média) 
3- Poroso/Fisural (média e baixa) 
4- Metassedimento Vulcânico 
(baixa) 
5- Vulcânica (variável) 
6- Cristalino (baixa e muito 
baixa) 
7- Caronato/Metacarbonato 
(variável) 
Fonte: CPRM (2013), adaptado BONFIM (2006). 
 
 
6.2. Gestão dos Recursos Hídricos no Pará 
A gestão de recursos hídricos no estado do Pará, envolve o espaço de trajetória dos cursos 
d’água que passa a ser um recurso de bem de consumo ao invés de recurso infinito renovável, 
portanto a gestão é articulada em um processo de ações de diferentes agentes sociais, visando 
a garantia de adequação dos meios de exploração dos recursos naturais (SEMAS, 2012). 
O Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SEGRH foi criado de 
acordo com a Lei Estadual nº 6.381/2001, ao qual cabe a coordenação da gestão integrada dos 
recursos hídricos. Uma das principais competências do SEGRH é Cap. VI Art. 44, “IV - 
planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos”. 
A Lei Estadual nº 6.381/2001, dispõe também sobre o Comitê de Bacias Hidrográficas - 
CBH, sua área de atuação, sua composição, sua representatividade e suas atribuições. A 
mesma Lei Estadual, ainda dispõe que os CBH, Cap. IV, art. 54 “... deverão proceder à 
criação de suas respectivas Agências de Bacias, destinadas a lhes prestar apoio técnico e 
administrativo e exercer as funções de sua Secretaria Executiva”. 
 
 
11 
 
6.3. Bacia Hidrográfica e Sua Importância 
Bacia hidrográfica é definida como “área de drenagem de um curso d’água ou lago” 
(PARÁ, Res. 003/2008). A partir da Lei Estadual Nº 6.381/2001 e a Lei Federal Nº 9.433 
definem bacia hidrográfica como ambiente de planejamento e gestão, tendo seus limites de 
perímetro da área a ser planejada, nos limites do qual qualquer alteração ou intervenção, em 
determinado ponto, reflete no todo, tem função fundamental para o balanceamento hídrico, 
sua disponibilidade vinculada à demanda, ou seja, tem função essencial para o balanço 
hídrico. 
De acordo com Barrella et al (2000), bacia hidrográfica tem “seu contorno limitado pelas 
partes mais altas do relevo, conhecida como divisores de água”, o que favorece o escoamento 
das águas das chuvas, que formarão os riachos e rios, ou as nascentes e os lençóis freáticos 
quando infiltram no solo. 
Tonello (2005) defende que a conservação da bacia, sua estrutura econômica, 
institucional, legal e social, é devido ao manejo bem aplicado, tendo por finalidade conservar 
os recursos naturais de maneira sustentável. No entanto para que a bacia cumpra sua função 
faz-se necessário a preservação da mata ciliar, que formará uma zona de proteção ripária, 
filtrando sedimentos e nutrientes, evitando erosão do solo e controlando a temperatura 
necessária para a conservação do ecossistema aquático (LIMA, 1989). 
A ausência de práticas de manejo, pode causar consequências negativas às microbacias, 
como, erosão do solo, assoreamento do rio, diminuição da vazão da água, qualidade da água é 
comprometida (CARDOSO, 2008). 
A bacia hidrográfica representa a fração não perdida por evaporização, da fração da 
precipitação (figura 03) (KOBIYAMA, et al; 2014). 
Figura 03: Balanço Hídrico em uma Bacia Hidrográfica 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Kobiyama et al, 2014. Adaptado Netto. 
12 
 
6.4. Plano de Manejo de Bacia Hidrográfica - PMBH 
Realizar o Plano de Manejo de Bacia Hidrográfica é fazero gerenciamento de seus 
recursos hídricos, visando a água como parte importante do ecossistema, recurso natural e 
bem social e econômico, para que a água cumpra sua função social das atividades humanas, 
deve-se considerar o funcionamento dos sistemas aquático e os recursos perenes, tendo em 
vista a preservação do ecossistema (CAZULA, et al. 2010). 
Cazula et al (2010) enfatiza que “a adoção da bacia hidrográfica, como unidade de 
planejamento e gerenciamento, enfatiza a integração econômica e social em processos 
conceituais”. Defendendo a conservação, recuperação e tratamento através de tecnologias, e 
que a gestão e o planejamento de uma bacia podem ultrapassar as fronteiras políticas do país, 
estado e município possibilitando o desenvolvimento econômico e social. Ainda segundo os 
autores: 
 Utilizar a bacia hidrográfica como unidade de 
planejamento propicia um conjunto de indicadores, 
fornecedores de índices de qualidade, que podem 
representar um passo importante na consolidação e da 
descentralização e do gerenciamento, favorecendo a 
conservação e preservação ambiental, estimulando a 
integração da comunidade e de instituições (CAZULA, et 
al; 2010). 
O manejo adequado das bacias hidrográficas garante a qualidade da água, o que reflete 
positivamente na produção, consequentemente na preservação de nascentes, no entanto deve-
se levar em consideração a preservação das matas ciliares, o uso adequado do solo e a 
cobertura vegetal, ou seja, preservação dos elementos e recursos naturais que compõe a bacia, 
se esses fatores forem bem manejado poderão influenciar nas atividades antrópicas, para que 
haja o mínimo de alteração possível a dinâmica e o ecossistema das bacias (KOBIYAMA, et 
al; 2014). 
Portanto o gerenciamento em nível municipal, dos recursos hídricos tem como um grande 
desafio a conservação dos mananciais e a preservação das fontes de abastecimento 
superficiais e/ou subterrâneas (CAZULA, et al; 2010). Os autores defendem a ideia de que a 
“conservação deve ser efetivada através dos usos da terra, otimizando o reflorestamento e a 
proteção da vegetação”, das matas ciliares principalmente, o que resulta na geração de 
diversas oportunidades de desenvolvimento socioeconômico, com práticas de recuperação de 
áreas degradadas e proteger as áreas preservadas. Uma das soluções para que os mananciais 
sejam conservados é o gerenciamento integrado dos recursos hídricos (CAZULA, et al; 2010). 
13 
 
 
6.5. Interferência Antrópica nas Bacias 
O uso das terras nos limites das bacias é um dos principais problemas para a gestão de 
bacias hidrográficas, devido não serem, na maioria das vezes, planejados e não têm a mínima 
preocupação com a conservação dos cursos d’água, consequentemente prejudicando a 
sustentabilidade da região (SILVA, et al; 2008). 
Em sua pesquisa Silva et al (2008), como proposta de preservação e uso racional das 
bacias hidrográficas, principalmente as amazônicas, propõem a compatibilização da atividade 
agropecuária com a sustentabilidade ecológica e hidrográfica, pelo fato dos Sistemas 
Agroflorestais – SAFs serem compostos por elementos naturais e artificiais, há a inter relação 
dos fatores abióticos integrado pelo relevo, clima, solos e cursos d’água e os fatores bióticos 
espécies de animais e vegetais e as aplicações de técnicas realizadas pelo homem. 
A escala e categoria de impactos causados por interferências antrópicas nas bacias, 
segundo Zakia (2008), é da seguinte forma: 
Macro – uso conflitivo da água disponível e desfiguração da paisagem. São indicados 
pelo balanço hídrico regional e representatividade da área em termos de ecossistema. 
Causados pelas atividades de reflorestamento, substituição de florestas naturais por plantadas, 
desmatamento e reflorestamento. 
Meso – degradação da microbacia. Tendo como indicadores: extensão e condição da mata 
ciliar; desenho, densidade e declividade, taxa de mineralização do nitrogênio, queima de 
resíduos, infiltração e penetrômetro e medidas de conservação do solo. Causados pelas 
atividades de desproteção da zona ripária, estradas inadequadas, destruição da camada 
orgânica do solo, compactação do solo e erosão. 
Micro – alteração do regime da vazão, eutrofização, assoreamento dos cursos d’água, 
perdas de nutrientes por lixiviação, material orgânico e tóxicos. Seus indicadores são vazão, 
concentração de nitrogênio e de fósforo na água, turbidez; condutividade, oxigênio dissolvido; 
cor e análise do princípio ativo. Causados pelas atividades de desmatamento, silvicultura 
intensiva, adubação inadequada, retirada da mata ciliar, destruição da zona ripária, erosão, 
corte raso e uso de agrotóxicos. 
 
 
14 
 
6.6. Qualidade da água do Rio Parauapebas 
Em análise realizada por Siqueira et al (2012) concluiu-se que não há uma classificação, 
propriamente dita das águas do rio Parauapebas, no entanto pode ser enquadrada na classe II 
da Classificação dos Corpos de Água da Resolução Conama nº 357 (Conama 2005) “águas 
salobras: águas com salinidade superior a 0,5% e inferior a 30%”. Na mesma pesquisa foi 
identificado um comprometimento da qualidade da água, localizado, consequência da 
deposição de efluentes e resíduos sólidos. 
Algumas características oriundas da poluição foram identificadas, como, baixa 
transparência, alta turbidez, matéria orgânica e alta carga de material em suspensão, com 
relação ao pH houve uma variação pequena, em faixa ligeiramente ácida, consequência da 
contribuição da bacia hidrográfica e da decomposição de matéria orgânica, a geologia da 
região contribui com alcalinidade da água (SIQUEIRA, et al; 2012). Ainda segundo o autor, o 
rio Parauapebas recebe deposição de matéria orgânica e sedimentos, de tal forma que que a 
decomposição da matéria orgânica por bactérias aeróbicas, contribuem com a redução do 
oxigênio dissolvido e degradação da qualidade da água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7. Área de Estudo 
7.1. Características da Cidade de Parauapebas 
A cidade de Parauapebas está localizada no sudeste do estado Pará, segundo fontes do 
IBGE 2010, sua área territorial é de 6.886,208 Km2, com uma população de 153.908 
habitantes, densidade demográfica de 22,35 hab/ Km2, com previsão de aumento populacional 
para o ano de 2016 de 196.259 habitantes. Nas figuras 04 e 05, demonstra-se o território 
ocupado por habitações, nos anos de 2011 e 2016 respectivamente. A cidade é banhada por 
dois rios, o Parauapebas e o Itacaiúnas. 
Figura 04: Área ocupada por habitação na cidade de Parauapebas-PA, no ano de 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
Figura 05: Área ocupada por habitação na cidade de Parauapebas-PA, no ano de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
16 
 
7.2. Características do rio Parauapebas 
O rio Parauapebas nasce na Serra Arqueada e tem seu fluxo na direção Sul-Norte 
(PARAUAPEBAS, 2016), sua localização é no centro-sul do Estado do Pará e corta o 
Município do mesmo nome, é responsável pelo abastecimento de água e fornecimento público 
para quase todo o munícipio, sua extensão é de 350 Km, é formado pela junção do Ribeirão 
do Caracol e do Córrego da Onça, com fluido sempre na direção S-N, na margem esquerda 
recebe os rios Córrego da Goiaba, Rio Sossego, Igarapé da Gal, Rio Gelado e Rio Sapucaia, e 
pela margem direita os rios Plaquê, Verde, Novo e Caracol e o Igarapé Ilha do Coco, que 
deságua no Rio Verde (Figura 06) (SIQUEIRA, et al; 2012). 
Figura 06: Extensão do rio Parauapebas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Siqueira et al (2012). Adaptado SIPAMe IBGE. 
É delimitado pela Floresta Nacional de Carajás - FLONACA na margem esquerda a 
qual é de proteção da União por ser uma Unidade de Conservação - UC, tendo característica 
principal de floresta ombrófila, possuindo espécies que variam de 5 a 50 metros de altura. E a 
margem direita é ocupada por área urbanizada em uma extensão considerável, no entanto 
apresenta pequenas porções de vegetação ombrófila e de várzea, mas que sofrem ações 
antrópicas. 
 
 
17 
 
7.3. Trecho do rio que foi analisado 
A área analisada corresponde uma área de 3.803 m de comprimento e de largura em 
média 64,55 m, está localizado com as seguintes coordenadas 6°4'55.43"S e 49°54'17.97"O. 
Como pode-se observa na Figura 07, a margem direita do rio tem interferência considerada de 
ações antrópicas, abrangendo os bairros do Liberdade e Cinco Estrelas, porém pequenas áreas 
de vegetação ainda são conservadas em alguns pontos, em contra partida a margem esquerda 
está totalmente conservada, a qual é constituída pela vegetação da FLONACA. 
Figura 07: Área de estudo, demarcando o trajeto do rio Parauapebas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
A configuração geográfica do trecho de análise sofreu mudanças consideráveis nos 
últimos 10 anos, como pode-se observa nas Figuras 08, 09 e 10 as quais representam, 
respectivamente, os anos de 2006, 2011 e 2016. 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 08: Imagens de satélites, da região analisada, no ano de 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
 
Figura 09: Imagens de satélites, da região analisada, no ano de 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Earth (2017). 
 
 
 
19 
 
Figura 10: Imagens de satélites, da região analisada, no ano de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Earth (2017). 
 
 
8. CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DEMOGRÁFICO NOS BAIRROS DE 
ABRANGÊNCIA NO TRECHO ANALISADO 
As Figuras 11, 12 e 13 destacam o aumento gradativo do banco de areia, o que leva a 
interpretar que a vazão do rio diminuiu consideravelmente no decorrer dos últimos anos, a 
dimensão do banco de areia em 2006 era 145,17 m, em 2011 teve o uma diminuição em sua 
extensão chegando a medir 66,13, no entanto em 2016 teve um aumento considerável com 
dimensão de 200 m e com presença de novos fragmentos em seu entorno, o banco de areia 
aparentemente é resquício de um fragmento de mata, que há no meio do rio, provavelmente 
devido perda de vegetação desta área, o banco de areia aumentou sua dimensão, a perda de 
vegetação pode ser consequência de ações antrópicas em vários trechos do rio, causando o 
aumento do assoreamento. 
 
 
 
 
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Figura 11: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
Figura 12: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
Figura 13: Imagens de satélites, do banco de areia, no ano de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Google Earth (2017). 
21 
 
Os bairros de abrangência do trecho analisado, que compõem o zoneamento do rio, 
tiveram um aumento demográfico considerado nos últimos dez anos, o que ocasionou na 
ocupação de áreas que antes eram matas e contribuíam para a conservação e a manutenção da 
vazão rio, com a retirada da mata ciliar o assoreamento aumentou e assim diminuindo a vazão 
do rio, o solo é compactado dificultando a infiltração da água para o lençol freático. E a falta 
de políticas públicas de saneamento básico nos bairros, ocasiona no despejo de efluentes no 
rio e consequente a poluição da água. 
Há vários pontos de assoreamento na margem direita do rio, ponto que chega há 39,3 
m de dimensão, consequentemente a perda na dimensão do rio mais do que a metade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. PROPOSTAS DE AÇÕES PARA AMENIZAR OU SANAR OS PROBLEMAS 
OCASIONADOS NO TRECHO DO RIO 
9.1. Programas de Recuperação da Mata Ciliar, Preservação da vegetação deTopo 
de Morros e Educação Ambiental 
Como previsto na Lei Federal 12.651/2012, para o curso d’água com as dimensões da 
área analisada (64,55 m), é necessário que haja uma faixa de 100 m de faixa de mata ciliar, 
portanto faz-se necessário a recuperação da vegetação no entorno do rio, o grande problema é 
a presença de moradores, pois há a necessidade da remoção das residências para áreas que não 
afetem a funcionalidade fitossociológica do rio. Caso haja presença de nascente, em 
conformidade com Lei Federal citada anteriormente, deve se preservar 50 m da mata nativa 
no entorno da nascente. 
A manutenção da vegetação nativa no topo dos morros é uma das ações de extrema 
relevância para a preservação da vazão do rio, além de evitarem perda do solo por lixiviação, 
mantem a funcionalidade das nascentes e a infiltração da água para manutenção do lençol 
freático. 
É de extrema relevância que haja projetos e ações visando plano de manejo, 
preservação e recuperação da vegetação, diante da importância natural e socioeconômica do 
rio Parauapebas. 
Educação ambiental seria a base das ações de conscientização da população, sobre a 
importância de preservação da qualidade do rio. 
 
 
9.2. Programas de Ações de Controle da Erosão do Solo na Microbacia 
Uma das principais causas do assoreamento do rio é o avanço do processo erosivo, 
consequentemente o surgimento de voçorocas. Há várias formas de contenção do avanço de 
voçoroca, tais como, contenção de talude com barreiras com bambu, madeira, com sacos de 
areia e outros materiais disponíveis. No entanto fazem-se necessárias obras de orientação das 
águas superficiais. 
9.2.1. Orientação das águas superficiais 
 As primeiras ações para contenção de voçorocas é a projeção de drenagens de orientação 
das águas superficiais. 
 
23 
 
9.2.2. Contenção de taludes e retalumento 
Obra de movimentação de terra, objetivando a diminuição da inclinação da encosta da 
voçoroca, aumentando a estabilidade do talude. Com o auxílio de escavadeira hidráulica 
juntamente com o trabalho manual, quebra-se as cristas das encostas, em declividade estável 
em ângulo de 50º serão retaludadas. 
 
 
9.2.3. Cortinas de estacas justapostas 
Estrutura arrimo constituída por várias estacas posicionadas uma próximas a outra, 
indicado para terrenos relativamente instável. 
 
 
9.2.4. Recuperação da área com gramíneas e leguminosas 
Uma defesa natural do terreno contra erosão é a cobertura vegetal, pois protege contra 
impactos da água da chuva, perda da água por escoamento e evaporação, melhorando a 
infiltração, melhora a estrutura do solo, através da adição de matéria orgânica. Algumas 
espécies de gramíneas e leguminosas (Melinis minutiflora – capim gordura; Canavalia 
ensisformis – feijão de porco) são ideais para o processo inicial de recuperação de áreas 
degradadas. 
 
 
 
 
 
 
 
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10. RESULTADOS ESPERADOS 
Implantação de políticas públicas de gestão dos recursos hídricos, juntamente com 
ações de saneamento básicos nos bairros de zoneamento do rio, para que haja a diminuição de 
deposição de efluentes e rejeitos domiciliares no rio. 
Através de ações de conscientização da população, para que haja diminuição de 
deposição de resíduos nas margens da micro bacia hidrográfica.Recuperação da mata ciliar e aumento da faixa de cobertura vegetação à margem da 
bacia, o que ocasionaria no aumento da vazão e na diminuição do assoreamento. Manutenção 
das matas de proteção de nascentes garantindo a funcionalidade fitossociológica das mesmas. 
E manutenção das matas de topo dos morros. 
Melhorias na qualidade de água do rio, garantindo a manutenção do ecossistema 
aquático do município e consequentemente fornecimento de água de qualidade, à população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
11. CONCLUSÃO 
O rio Parauapebas é de fundamental importância para a manutenção do ecossistema 
aquático e para o desenvolvimento socioeconômico da região, no entanto a falta de políticas 
públicas de gestão dos recursos hídricos reflete diretamente na qualidade da água fornecida à 
população e na funcionalidade fitossociológica do rio. Faz-se necessário investimentos em 
pesquisas científicas que avaliem a qualidade dos recursos hídricos e em programas de gestão 
e de recuperação de áreas que afetam diretamente na qualidade do rio, não somente em matas 
ciliares, mas principalmente na área de vegetação de proteção de nascente e na vegetação dos 
topos de morros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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