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TRABALHO DE PANORAMA ECONOMICO PROFESSORA: Mariana Gomes ALUNA: Daniela Ramos Serrati MATRÍCULA: 200202130821 TURMA: MRC- D- 103 ECONOMIA DA GRECIA ECONOMIA GREGA VOLTA A CRESCER, MAS A CRISE SOCIAL SÓ PIORA. INTRODUÇÃO Já se passaram mais de 3000 anos desde que o vilarejo grego de Éfira teve seu momento de fama, ao ser citado por Homero como um dos locais visitados por Odisseu ( personagem da “Ilíada e da Odisséia ). Para quem vive no vilarejo, não é só de passado mítico que os leva a olhar para o passado: moradores dizem que o local não tem mais futuro. “Nós estamos sob perigo”, afirma Petropolos, padeiro e prefeito local. “Tudo está ficando pior”. Precisamos de ajuda. Esse é um pedido que se ouve cada vez mais na Grécia, depois de mais de oito anos de catástrofe financeira. O país virou um dos exemplos clássicos dos desastres econômico, político e social que aconteceram após a crise global de 2008. A economia grega encolheu quase um terço nos anos seguintes, e o governo, na prática, está falido se não há ajuda do exterior: ele deve bilhões, quase o dobro bilhões, quase o dobro do seu PIB (bilhões). Os efeitos das dificuldades econômicas são sentidos por todo o país. A taxa de desemprego é de 23%, e 44% daqueles que têm entre 15 e 24 anos não tem trabalho. Mais de um quinto dos gregos vivem sem algum item básico, como telefone ou aquecimento. Em 2015, 15% da população estava na pobreza extrema, antes 2% em 2009, segundo um estudo recente da ONG grega Dianeoses. DESENVOLVIMENTO Na metade de 2015, quando a Grécia estava á beira do precipício financeiro, a União Europeia lançou um alerta, dizendo que o rumo da economia grega colocava em risco o futuro europeu. Depois de meses de disputa política entre o governo grego de esquerda e as autoridades europeias, o país recebeu um pacote de bilhões, o terceiro resgate em cinco anos. Passados 18 meses, a crise grega desapareceu dos pensamentos de muitos na Europa, substituída por acontecimentos como Brexit ( Saída do Reino unido da UE), uma onda de ataques terroristas no continente e as eleições que estão por vir na Alemanha e na França. Mas, na Grécia, a crise continua forte. Ainda que o país esteja melhor financeiramente do que há dois anos, a crise social só piorou. Em troca do pacote de resgate, as autoridades europeias exigiram mais medidas de austeridade. Os gastos com hospitais, escolas e previdência Social foram cortados, deixando sem ajuda uma boa parte da população grega. Autoridades da EU podem até comemorar sinais de que a economia grega está melhorando (teve dois trimestres seguidos de crescimento em 2016 e existe previsão de alta de 2,7% para o PIB deste ano), mas uma virada significativa ainda parece, improvável. Em grande parte, a recuperação vivida pelo país é apenas no papal: a pobreza está aumentando, o desemprego é o mais alto da Europa. Muitas escolas foram fechadas ou tiveram seus orçamentos reduzidos. Não é raro que a pensão de um aposentado (de pelo menos mensais ) sustente uma família inteira. E a pressão está aumentando. No ano passado, o pagamento de aposentadorias foi cortado em até 40%. E Este ano trará novos impostos sobre carros, telefonia, televisores, combustíveis, café e cerveja (com arrecadação de bilhões nos salários públicos e nas aposentadorias. Trata- se de um retorno drástico a realidade para muitos gregos, em um país onde, por décadas, a fiscalização tributária foi frouxa, e os benefícios sociais generosos. A situação da Grécia atual vem passando por uma grave crise econômica, provocada pela alta dívida pública. Mesmo com os planos de ajuda econômica aprovados pela União Europeia, o país amarga queda do PIB, aumento do desemprego e falta de credibilidade no mercado internacional. O forte plano de ajuste fiscal vem sofrendo grande oposição popular, pois implica em redução de gastos públicos relacionados a, principalmente, direitos trabalhistas. Bancos, indústrias e até o setor de turismo estão sofrendo com a crise. A possibilidade da Grécia sair da zona do euro ainda existe. A crise grega tem extrapoladoas fronteiras do país, atingindo principalmente, os países integrantes da União Europeia. DADOS DA ECONOMIA DA GRECIA ATUAL: Principais setores econômicos: indústria, finanças, turismo e agricultura Moeda: Euro PIB nominal: US$ 195, 3 bilhões PIB por per capita: US$ 17.990 Taxa de crescimento do PIB: - 0,2% Posição do ranking econômico mundial: 47% em volume do PIB Composição do PIB por setor da economia: serviços 82,8%, indústria 13,3%, agricultura 3,9% Força de trabalho: 4,77 milhões de trabalhadores Taxa de desemprego: 24,4% Investimentos: 10,9 % do PIB População abaixo da linha de pobreza: 19,7% Dívida pública: 176,9% do PIB Taxa de inflação: -1,5% em março de 2016 Taxa de crescimento da produção industrial: -2,6% Principais produtos agropecuários produzidos: trigo, milho, cevada, beterraba (para produção de açúcar principalmente), azeitonas, tomate, vinho, tabaco, azeite, batata, carne bovina, leite e derivados. Principais produtos industrializados produzidos: alimentos industrializados, tecidos, produtos químicos, produtos de metal, cigarros, mineração, petróleo. Principais produtos exportados: alimentos industrializados, bebidas, produtos de petróleo, produtos manufaturados Principais produtos importados: máquinas , equipamentos de transporte, produtos químicos e combustíveis. Principais parceiros econômicos (exportação): Alemanha, Itália, Chipre e Bulgaria. Principais parceiros econômicos (importação): Alemanha, Itália, China e França Exportações: US$ 25,31 bilhões Importações: US$ 47,21 bilhões Saldo da balança comercial: Deficit de US$ 21,9 bilhões Organizações comerciais que participa: União Europeia. CONCLUSÃO A recente crise financeira da Grécia e o seu impacto dentro da economia mundial. A problemática grega teve seu início anteriormente à adesão do tratado de Maastricht. Há aproximadamente dez anos a Grécia registrou déficits menores do que os verdadeiros, o que ajudou para levar este país a atual crise. Neste período ocorreu um considerável endividamento público e privado. A Grécia, como parte da União Européia e da zona do euro, recebe atualmente inúmeros pacotes de ajuda financeira da própria União Européia quanto do Fundo Monetário Internacional. Há ainda, uma esperança grega que o pacote para o fundo de estabilização da União Européia torne-se permanente, e não com prazo fixado de três anos. Desta forma, seria possível melhorar a composição econômica regional. 2016 foi o oitavo ano consecutivo de recessão na Grécia. FONTES: Folha de São Paulo, Sua pesquisa.com, Euro New e Âmbito jurídico.com
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