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Sumário 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1 2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 2 3. OBJETIVOS .......................................................................................................... 3 3.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 3 3.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 3 4. METAS ................................................................................................................. 3 5. SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................... 4 6. METODOLOGIA ................................................................................................... 5 7. CRONOGRAMA ................................................................................................... 8 8. EQUIPE PROFISSIONAL ..................................................................................... 9 9. ORÇAMENTO .................................................................................................... 10 10. PLANO DE MONITORAMENTO ......................................................................... 11 11. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 15 1 1. INTRODUÇÃO O município de Quixeramobim está localizado no sertão central do Estado do Ceará. Possui uma área de 3.275.628 km² e uma perspectiva de população para o ano de 2016 de 77.931 habitantes. (IBGE) O município é banhado pelo rio Quixeramobim, o maior afluente esquerdo do rio Banabuiú. Sua divisão política é distribuída por nove distritos, além de sua sede. Marco obelisco com cerca de 10 metros de altura, em granito e aço que foi anteriormente instalado pelo IBGE que referencia o presumido ponto de equidistância geodésica do Estado; fica na Praça Dias Ferreira. Quixeramobim, portanto, é conhecida como a cidade "Coração do Ceará". A base da economia do município vem dos serviços de industrias (maior exemplo é a indústria de calçados instalada no município), seguida por serviços em geral e por último o setor agropecuário que mais influência na economia da cidade. Praticamente todo o território do município está na bacia hidrográfica do rio Banabuiú, que corta a parte sul do seu território. Contudo, o principal curso d'água é o rio Quixeramobim que é um afluente do Banabuiú. É no rio Quixeramobim que estão as principais barragens do município, o açude Quixeramobim e o açude Fogareiro. A vegetação presente em praticamente todo município é a caatinga arbustiva densa ou aberta, caracterizada pela presença de cactos e vegetação rasteira com árvores baixas e cheias de espinho. Apenas em uma pequena área no extremo sudoeste, próximo à fronteira com Pedra Branca ocorre a floresta caducifólia espinhosa, ou caatinga arbórea. E possui um clima tropical quente semiárido com chuvas concentradas nos meses de fevereiro a abril. De acordo com dados do IBGE-2010, o município possui 167 escolas divididas em pré-escolar, fundamental e médio, com um total de 17.262 alunos matriculados. Escolas de nível médio o munícipio possui 05 escolas, sendo elas 03 mantidas pelo o Governo do Estado do Ceará e 02 privadas. Essa quantidade equivale a 24% da população no ano de 2010, sendo um dos motivos da importância de instalar projetos de educação ambiental nessas instituições. Pela Lei Federal N° 9.795 de 1999, estabelece que todos têm direito à educação ambiental, e essa deverá estar presente em todos os níveis de ensino, como tema transversal, sem constituir disciplina específica, como uma pratica educativa 2 integrada, envolvendo todos os professores, que deverão ser treinados para incluir o tema nos diversos assuntos tratados em sala de aula. Por ser uma área essencial na sociedade, a educação ambiental desperta nos indivíduos o cuidado com a prática de atividades que possam causar impactos negativos no ambiente. 2. JUSTIFICATIVA Resíduos Sólidos é uma problemática corriqueira em que se está associada a vida moderna, podendo ser vista como um subproduto das atividades humanas. A produção destes resíduos abrange domicílios, industrias e ambientes públicos, assim, como a sua produção demasiada gera problemas ambientais, sanitários e de saúde pública. De acordo com o inciso VII, art. 30º da Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção. Como citado acima é necessário que os geradores de Resíduos Sólidos tenham consciência que os produtos a ser descartado venham a ter uma destinação adequada, fazendo se cumprir a lei, onde a ação de cumprimento seja através de projetos, coletas seletivas, serviço público do gerenciamento destes. A efetividade do gerenciamento dos resíduos produzidos e descartados dependem do acondicionamento e separação dos componentes do mesmo. Entretanto o acondicionamento na maioria das vezes não se dá de forma adequada, sendo fundamental um Projeto de Educação Ambiental no qual o mesmo estenda-se a comunidade local, seja de forma direta ou indireta. A educação tem o papel transformador na sociedade, seja nos hábitos, pensamentos, quebras de tabus, entre outros paradigmas da sociedade modernas, onde os centros Escolares, Escolas e Universidades são ambientes propulsores e disseminadores de ideias e práticas extensivas a comunidade na qual em que se está instalada. Tendo em vista todos os elementos abordados ao longo texto, se faz necessário a criação de um projeto norteador de práticas do gerenciamento dos 3 resíduos sólidos produzidos em um ambiente escolar, como um modelo de replicação de hábitos fora do ambiente escolar, tendo como base a Educação Ambiental. Intitulando-se como: Projeto de Práticas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as Escolas do Município de Quixeramobim. 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Estimular a adoção de práticas sustentáveis voltadas para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos nas Escolas de Ensino Médio de Quixeramobim, visando a redução do volume de lixo gerado nas escolas e nas residências em volta com a perspectiva de redução mínima de 40% do volume inicial em um período de 02 anos. 3.2 Objetivos Específicos Executar projetos de Educação Ambiental nas Escolas do Município de Quixeramobim; Incentivar a coleta seletiva e separação dos resíduos sólidos de acordo com sua classificação e potencial a reciclagem nas Escolas do Município de Quixeramobim; Usar práticas de reaproveitamento de resíduos sólidos para a geração de novos produtos; Reduzir e reutilizar os resíduos sólidos gerados Escolas do Município de Quixeramobim; Incentivar a propagação das práticas fora do ambiente escolar. METAS Tornar as ações do Projeto Resíduos Sólidos: Uma pratica sustentável nas escolas de ensino médio do município de Quixeramobim e seus impactos conhecidos pela população; 4 Estimulara coleta seletiva nas escolas a serem trabalhadas e posteriormente expandir a comunidade em torno; Criação de oficinas criativas para elaboração de novos objetos a partir do resíduo gerado no ambiente escolar e posteriormente expandir e trabalhar com a comunidade demonstrando o potencial da reutilização dos resíduos gerados pelas atividades humanas em seus domicílios; Estimular uma nova percepção social sobre a problemática de resíduos sólidos no município; Reduzir o volume de resíduos gerados em 40% do volume inicial em 02 anos; 4. SITUAÇÃO PROBLEMA As práticas da vida moderna produzem cada vez mais lixo devido ao consumo exacerbado da população. É sabido que cada lixo gerado é proveniente de setores diferenciados e locais, podendo ser públicos e privados. A geração do mesmo é composta dos mais diversos materiais e produtos, alguns possui um alto potencial de reciclagem/aproveitamento. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2015, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), foram gerados 79,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos no país. A Região Nordeste contribui com cerca de 22,1% deste valor. Estado do Ceará produz cerca de 3.544.515 milhões de Toneladas de lixo/ano. O mesmo levantamento mostra que 3.859 municípios brasileiros possuem coleta seletiva, ou seja, 69.281% dos municípios possuem coleta seletivas. No Nordeste só 884 dos municípios possuem a coleta seletiva. A coleta seletiva pode ser considerada como uma das iniciativas a reciclagem/reaproveitamento e a logística reversa dos resíduos gerados. A reciclagem no Brasil ainda tem uma participação muito pequena referente a geração de resíduos sólidos. DE acordo com o Projeto Reciclar da Universidade Federal de Viçosa – UFV, apenas 3% do lixo produzido é reciclado no Brasil. Está porcentagem torna-se insignificante a frente do restante que não é reciclado. 5 De acordo com Silvia, 2012? Com o início da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e a intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômicos e naturais, que faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais. A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor, segundo dados fornecidos pelo Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF, sigla em inglês de World Wildlife Fund que significa Fundo Mundial da Natureza, e lançado este ano em Genebra. Com isso, destruindo os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e futuras. Uma maneira de mitigar o problema da geração de resíduos se dá através de Projetos de Educação Ambiental. Para Medeiros, et all (2011 pag. 2): Pode-se entender que a educação ambiental é um processo pelo qual o educando começa a obter conhecimentos acerca das questões ambientais, onde ele passa a ter uma nova visão sobre o meio ambiente, sendo um agente transformador em relação à conservação ambiental. A falta de projetos com a temática voltada para a Educação Ambiental nas escolas contribui com a falta de informação a respeito dos resíduos gerados pelo estilo de vida que se é levado. A população jovem é um dos principais alvos para o consumo de produtos, sendo influenciados por propagandas em linhas gerais. A falta de informação é uma influenciadora do mal reaproveitamento do potencial de reciclagem dos resíduos sólidos. Não somente a reciclagem, como também, a separação adequada em ambientes de convivência. O que se aprende em um ambiente escolar é replicado fora dele. Como de exemplo o português é utilizado para a comunicação pessoal ou não, a matemática, utilizada no comercio, notas, entre outras disciplinas. Se todo o conhecimento provindo das escolas é replicado no mundo foras dela, logo, podemos admitir que a omissão de projetos e incentivos a educação ambiental, omite também os cuidados que devesse ter com o lixo gerado por nós mesmos. 5. METODOLOGIA A metodologia a ser utilizada na realização do projeto terá participação do Núcleo Gestor de cada escola do munícipio. Os gestores terão grande influência na realização das atividades a serem realizadas, pois o mesmo irá adaptar cada 6 metodologia a realidade em que se encontra inserida os componentes pessoais de cada ambiente escolar. As atividades a serem realizadas serão: 1. Educação Ambiental para o cotidiano: o corpo docente se reunirá e irá planeja microprojetos que visem ensinar práticas de cuidado com o ambiente, enfatizando o consumo e a produção de lixo gerada pelo consumo. Estes microprojetos podem ser montados como palestras, ensino de técnicas de acondicionamento, oficinas, mesas redondas com temáticas atuais sobre resíduos, entre outras práticas que levem o discente aplicar e reproduzir estás prática na comunidade em que o mesmo está inserido; 2. Compostagem: o grupo de funcionários da escola irá definir um local apropriado para o equipamento que poderá ser comprado ou feito com material encontrado na escola. Com a composteira pronta para uso deve-se realizar conscientização o público alvo envolvido na escola (essa conscientização deve envolver palestras ou eventos que ensinem qual a melhor maneira de usar a composteira). Quando todo o processo de compostagem for completado, o produto final que é um adubo orgânico deve ser utilizado no jardim localizado na propriedade ou doado para outras instituições públicas; 3. Oficinas: as oficinas do projeto serão voltadas para a criação de objetos a partir do material encontrado no lixo produzido pela escola ou das residências dos estudantes, através de material de apoio, vídeos da internet, criatividade dos alunos e colaboradores; 4. Ampliação para a comunidade: a ampliação do projeto terá como foco principal a realização de cursos ministrados pelos alunos para os moradores das comunidades em volta das escolas com o objetivo de incentivar a reutilização de materiais para a criação de novos objetos, separação do lixo e acondicionamento correto dos resíduos gerados; 5. Quantificação: a quantificação do volume gerado inicialmente e após o termino do projeto se dará através da pesagem destes resíduos e o número 7 de novos objetos que se conseguiu produzir a partir do material selecionado para a fabricação destes. 6. Avaliação: será avaliado o desempenho dos professores, alunos, quantidade de objetos produzidos, variedade e kg de adubo produzido por kg de matéria orgânica produzida nas escolas e comunidades. Sendo cada avaliação aplicada do seguinte modo: a) Alunos: os alunos serão avaliados pelos os profissionais que irão ministrar as aulas e oficinas, através de observações e avaliações mensais, e posteriormente pelos moradores das comunidades no qual eles irão atribuir uma nota de 0 a 10 para cada aluno que tenha desempenhado o seu papel de jovem educador ambiental, tendo o aluno que atingir uma média de 8/10 pontos ao final do projeto para ter a sua emissão de certificado. Estás avaliações serão mensais; b) Profissionais: Os profissionais serão avaliados por questionários aplicados aos alunos nos quais eles irão atribuir notas a cada quesito avaliativo dos profissionais e os mesmos terá que ter um desempenho de 9/10 de pontos. Estás avaliações serão mensais.; c) Compostagem: a compostagem será avaliada conforme a produção de adubo em kg/kg de matéria orgânicaproduzida na compostagem tendo que se atender uma percentagem mínima de 85%. 8 6. CRONOGRAMA ATIVIDADES PERÍODO DE REALIZAÇÃO (MESES) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 Atividade 01: Formação para elaboração de Diagnóstico Participativo Elaboração do material de apoio à formação Preparação das atividades da formação Divulgação e mobilização da Comunidade Realização da formação Atividade 02: Diagnóstico Participativo Diagnóstico participativo Relatório parcial Revisão do planejamento Divulgação e mobilização Atividade 03: Elaboração Participativa dos Projetos de Intervenção e Acompanhamento Elaboração dos projetos Palestras sobre Resíduos Sólidos, Reciclagem e Educação Ambiental Oficinas de reciclagem de matéria prima a partir dos resíduos para novos produtos a partir do lixo Oficina de Compostagem Feira para apresentação dos resultados preliminares as comunidades em volta da escola 9 Aplicação dos conhecimentos e práticas adquiridas no decorrer da primeira etapa do projeto nas comunidades em volta Acompanhamento da realização dos projetos Elaboração de publicação (Diagnóstico/ Intervenções) Seminário Relatório Final 7. EQUIPE PROFISSIONAL Nome do Profissional Formação ou Qualificação Profissional Função no Projeto Dedicação ao Projeto (em horas semanais) Vínculo Profissional (cooperado, autônomo, CLT, voluntário, estagiário) Fonte Pagadora Johnny David Gomes de Queiroz Engenheiro Ambiental Coordenador 30 Estagiário Governo do Estado Paulo Sérgio Pinheiro Lima Filho Engenheiro Ambiental Tutor 20 Estagiário Governo do Estado Silvia Rayane Alves da Silva Engenheiro Ambiental Tutor 20 Estagiário Governo do Estado 10 8. ORÇAMENTO Item e unidade Parâmetro A Parâmetro B Custo (R$) Termômetro de solo (01) Durabilidade 12 meses 1 por tonelada processada R$ 213,75 Peneira manual (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 60,60 Carro de mão (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 757,96 Garfo (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 115,88 Pá (04) Durabilidade 12 meses 1 para 2 toneladas processadas R$ 66,56 Enxada (04) Durabilidade 12 meses 1 para 2 toneladas processadas R$ 77,00 Mangueira (04) Durabilidade 12 meses 1 por 2 toneladas processadas R$ 80,00 Tambor (04) Durabilidade 12 meses 3 por tonelada processada R$ 200,00 Balde (04) Durabilidade 12 meses 1 por 2 toneladas processadas R$ 60,00 Balança (04) 1 por unidade Para 500 kg R$ 1.433,25 Manutenção dos equipamentos (04) 85 % do valor ao longo da vida útil 85 % do valor ao longo da vida útil R$ 1.218,27 Item (continuação) (04) Parâmetro A (continuação) Parâmetro B (continuação) Sacos para composto Sacos de 60 quilos Para cada quilo de resíduos entregues na unidade, meio quilo de composto R$ 400,00 Luva 2 por pessoas por atividade R$ 4.500,00 Salário do encarregado Salário de auxiliar técnico Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 Salario de motorista Salário de motorista Insalubridade de 20% R$ 43.800,00 Salário do montador Salário de auxiliar Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 Salário do revirador Salário base de servente Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 Material extra para oficinas Durabilidade 06 meses R$ 3.000,00 Material para palestras Durabilidade 02 meses R$ 2.500,00 Material extra para objetos a ser produzido Durante 12 meses R$ 5.000,00 Caixas de Som R$ 529,90 11 Data show R$ 4.254,55 Material de aula Durante 24 meses R$ 6.000,00 Material de escritório Durante 24 meses R$ 2.312,00 Aluguel de tendas Durante 05 meses R$ 890,00 Palestrantes 17 Palestrantes Cachê por palestrante R$ 85.000,00 Combustível Durante 24 meses R$ 5.000,00 Aluguel de automóvel Durante 24 meses R$ 1.300,00 Auxiliar de limpeza Durante 24 meses R$ 21.120,00 Material de higiene e segurança Durante 24 meses R$ 3.215,00 Total R$ 275.221,45 10. PLANO DE MONITORAMENTO Com o objetivo de compreender os resultados e impactos causados pelo projeto, o plano de monitoramento tem como intuito a avaliar dados quantitativos e qualitativos que permitam ter conhecimento sobre como o mesmo está sendo implantado, além de possibilitar adaptações e as melhoras necessárias. A identificação, avaliação e o monitoramento das práticas, durante a execução do projeto, serão efetuados inicialmente através de reuniões quinzenalmente ou mensalmente entre o gerente de projetos e o corpo docente conforme a geração de resultados essenciais para o indicador. Os dados serão obtidos por meio de relatórios preenchidos após cada encontro das mesas redondas, comunicação com professores e pais via correio, internet e reuniões; avaliações das técnicas, acompanhamento das iniciativas dos professores. 12 Tabela 1. Tabela de indicadores e verificador do plano de monitoramento do projeto: Indicadores Verificadores 1. Atitudes dos alunos 1a. Sociabilidade do grupo 1b. Frequência nas palestras 1c. Interação com as oficinas 1d. Capacidade crítica e potencial do grupo nas questões ambientais 2. Engajamento dos professores 2a. Participação dos professores nas ações educativas 2b. Avaliação de professores por meio de questionários aplicado a alunos 2c. Qualidade da participação dos professores nas mesas redondas 3. Significação do tema meio ambiente 3a. Depoimento dos professores sobre os alunos e os resultados das ações 3b. Amplitude das técnicas acondicionamento realizadas 4. Produção simbólica dos alunos 4a. Replicação das atividades 4b. Produção de trabalhos acadêmicos na área 5. Reflexão ambiental na família 5a. Depoimentos dos pais sobres os filhos em casa 5b. Participação dos pais nas mesas redondas 6. Impactos 6a. Iniciativa de alunos e professores no entorno da escola 13 7. Redução de resíduos 7a. Volume inicial de resíduos produzidos 7a. Volume final de resíduos produzidos 8. Objetos produzidos 8.a Número de objetos produzidos por aluno 8b. Variedade de Objetos Produzidos 9. Produçãoda compostagem 9a. Kg de adubo produzido por kg de resíduos orgânicos Segundo Krob (200?) Considerando-se os aspectos acima, o objetivo de cada indicador é o seguinte: (1) comportamento das crianças – avaliar o comportamento das crianças durante os encontros e perceber a evolução do grupo ao longo do tempo. (2) engajamento dos professores – avaliar a potencialidade do professor como multiplicador e amplificador do processo de edu0cação ambiental. 14 (3) significação do tema meio ambiente na escola – avaliar a influência do processo na escola tendo já uma conotação de medida de impacto. (4) produção simbólica das crianças – avaliar o significado dos aprendizados ocorridos durante os encontros. (5) reflexão ambiental na família - avaliar a influência do processo na família, outros ambientes para praticar a vontade de transformação e objetivo maior da educação ambiental. (6) impacto no meio ambiente – avaliar a capacidade transformadora surgida ou fortalecida pela educação ambiental. Como são levantados os dados fornecidos para os verificadores? O comportamento das crianças e a interação serão verificados por meio do acompanhamento das turmas durante cada encontro semestral. Onde haverá relatório o qual deverá ser preenchido pelos mediadores após cada encontro. Os relatórios terão relação com as atividades realizadas (palestras, oficinas ou técnicas de acondicionamento), são revisados e atualizados semestralmente. As frequências nas palestras serão observadas de acordo com o diário de frequência da mesma. A sociabilização do grupo é medida pela descrição de sua reação as atividades do encontro que impõem desafios de cooperação entre os participantes. A capacidade crítica e potencial de ação do grupo nas questões ambientais são avaliados, sobretudo nas mesas redondas, onde a partir das percepções e conhecimentos trazidos ao longo encontro é proposta uma reflexão coletiva. O engajamento dos professores (2) é avaliado durante a interação professor-aluno durantes as atividades ministradas pelo mesmo e fora dessa e pela a participação e acréscimo educacional nas mesas redondas que em si já é uma medida de interesse, uma vez que não é obrigatória. Este evento também possui um relatório, que permite destacar o envolvimento dos professores nas atividades propostas, a intensidade das contribuições para o aperfeiçoamento. A significação do tema meio ambiente na escola (3) é avaliada por meio dos desdobramentos realizados pelos professores com seus alunos. São desenhos, trabalhos textuais, pesquisas temáticas, ativismo ambiental, pequenos projetos escolares que abrangem a escola e até seu entorno. A amplitude dos 15 desdobramentos é avaliada pela sua capacidade de provocar mudanças na realidade, sua força articuladora entre os alunos e entre a escola e a comunidade. São também coletados depoimentos dos professores sobre é o comportamento dos alunos nas oficinas, palestras e mesas redondas. A produção simbólica das crianças (4) é avaliada da produção textual de trabalhos acadêmicos, de desenhos e outras atividades de expressão onde serão analisados caso a caso, seu potencial textual e crítico, significados simbólicos, estéticos, criativos, cognitivos que podem representar aprendizagem, reflexão, concentração, envolvimento ou superficialidade, desleixo, desmotivação. A reflexão ambiental na família (5) é avaliada por meio de depoimento dos pais durante as reuniões realizadas pelas escola e interação dos mesmo com escola através das mídias sociais oficiais. Além disso a participação familiar durante palestras e oficinais serão avaliadas pelos ministrantes da mesma, sobre caractere comportamental. O impacto no meio ambiente (6) é medido por meio de iniciativas de alunos e professores que surgem no âmbito da escola e do seu entorno. As iniciativas são relatadas pelos professores durante as ações educativas ou como desdobramentos cuja descrição é enviada à equipe profissional que cuida do projeto, para ser avaliada e possivelmente implementada ao mesmo 11. BIBLIOGRAFIA 1. BRASIL. Constituição (2010). Lei nº 12305, de 02 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos; Altera A Lei no 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998; e Dá Outras Providências. Brasília, DF, Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=636>. Acesso em: 03 out. 2010. 2. KROB, Alexandre José Diehl, et al. O MONITORAMENTO DE RESULTA DOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA PARA SUA INCLUSÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES INSTITUCIONAIS. Disponível < 16 http://pwweb2.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/curicaca/usu_doc/trab_gon gea_monitoramento.pdf > acesso em 17 de out. 2016 3. MEDEIROS, Aurélia Barbosa de et al. A Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, Montes Belos, v. 4, n. 1, p.01-17, set. 2011. Bimestral. Disponível em: <http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/a-importancia-da- educacao-ambiental-na-escola-nas-series-iniciais.pdf>. Acesso em: 03 out. 2016. 4. SILVA, Márcia Nazaré. A educação ambiental na sociedade atual e sua abordagem no ambiente escolar. 2012. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br:8080/portal/conteudo/educação-ambiental-na- sociedade-atual-e-sua-abordagem-no-ambiente-escolar>. Acesso em: 03 out. 2016.
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