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Planejamento e Gestão de Projetos

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Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1 
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 2 
3. OBJETIVOS .......................................................................................................... 3 
3.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 3 
3.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 3 
4. METAS ................................................................................................................. 3 
5. SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................... 4 
6. METODOLOGIA ................................................................................................... 5 
7. CRONOGRAMA ................................................................................................... 8 
8. EQUIPE PROFISSIONAL ..................................................................................... 9 
9. ORÇAMENTO .................................................................................................... 10 
10. PLANO DE MONITORAMENTO ......................................................................... 11 
11. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O município de Quixeramobim está localizado no sertão central do Estado do 
Ceará. Possui uma área de 3.275.628 km² e uma perspectiva de população para o 
ano de 2016 de 77.931 habitantes. (IBGE) 
O município é banhado pelo rio Quixeramobim, o maior afluente esquerdo 
do rio Banabuiú. Sua divisão política é distribuída por nove distritos, além de sua 
sede. Marco obelisco com cerca de 10 metros de altura, em granito e aço que foi 
anteriormente instalado pelo IBGE que referencia o presumido ponto de equidistância 
geodésica do Estado; fica na Praça Dias Ferreira. Quixeramobim, portanto, é 
conhecida como a cidade "Coração do Ceará". 
A base da economia do município vem dos serviços de industrias (maior 
exemplo é a indústria de calçados instalada no município), seguida por serviços em 
geral e por último o setor agropecuário que mais influência na economia da cidade. 
Praticamente todo o território do município está na bacia hidrográfica do rio 
Banabuiú, que corta a parte sul do seu território. Contudo, o principal curso d'água é 
o rio Quixeramobim que é um afluente do Banabuiú. É no rio Quixeramobim que estão 
as principais barragens do município, o açude Quixeramobim e o açude Fogareiro. A 
vegetação presente em praticamente todo município é a caatinga arbustiva densa ou 
aberta, caracterizada pela presença de cactos e vegetação rasteira com árvores 
baixas e cheias de espinho. Apenas em uma pequena área no extremo sudoeste, 
próximo à fronteira com Pedra Branca ocorre a floresta caducifólia espinhosa, ou 
caatinga arbórea. E possui um clima tropical quente semiárido com chuvas 
concentradas nos meses de fevereiro a abril. 
De acordo com dados do IBGE-2010, o município possui 167 escolas 
divididas em pré-escolar, fundamental e médio, com um total de 17.262 alunos 
matriculados. Escolas de nível médio o munícipio possui 05 escolas, sendo elas 03 
mantidas pelo o Governo do Estado do Ceará e 02 privadas. Essa quantidade equivale 
a 24% da população no ano de 2010, sendo um dos motivos da importância de instalar 
projetos de educação ambiental nessas instituições. 
Pela Lei Federal N° 9.795 de 1999, estabelece que todos têm direito à 
educação ambiental, e essa deverá estar presente em todos os níveis de ensino, como 
tema transversal, sem constituir disciplina específica, como uma pratica educativa 
2 
 
integrada, envolvendo todos os professores, que deverão ser treinados para incluir o 
tema nos diversos assuntos tratados em sala de aula. 
Por ser uma área essencial na sociedade, a educação ambiental desperta nos 
indivíduos o cuidado com a prática de atividades que possam causar impactos 
negativos no ambiente. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
Resíduos Sólidos é uma problemática corriqueira em que se está associada 
a vida moderna, podendo ser vista como um subproduto das atividades humanas. A 
produção destes resíduos abrange domicílios, industrias e ambientes públicos, assim, 
como a sua produção demasiada gera problemas ambientais, sanitários e de saúde 
pública. 
De acordo com o inciso VII, art. 30º da Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 
É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, 
a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os 
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e 
os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos 
sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção. 
Como citado acima é necessário que os geradores de Resíduos Sólidos 
tenham consciência que os produtos a ser descartado venham a ter uma destinação 
adequada, fazendo se cumprir a lei, onde a ação de cumprimento seja através de 
projetos, coletas seletivas, serviço público do gerenciamento destes. 
A efetividade do gerenciamento dos resíduos produzidos e descartados 
dependem do acondicionamento e separação dos componentes do mesmo. 
Entretanto o acondicionamento na maioria das vezes não se dá de forma adequada, 
sendo fundamental um Projeto de Educação Ambiental no qual o mesmo estenda-se 
a comunidade local, seja de forma direta ou indireta. A educação tem o papel 
transformador na sociedade, seja nos hábitos, pensamentos, quebras de tabus, entre 
outros paradigmas da sociedade modernas, onde os centros Escolares, Escolas e 
Universidades são ambientes propulsores e disseminadores de ideias e práticas 
extensivas a comunidade na qual em que se está instalada. 
Tendo em vista todos os elementos abordados ao longo texto, se faz 
necessário a criação de um projeto norteador de práticas do gerenciamento dos 
3 
 
resíduos sólidos produzidos em um ambiente escolar, como um modelo de replicação 
de hábitos fora do ambiente escolar, tendo como base a Educação Ambiental. 
Intitulando-se como: Projeto de Práticas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para 
as Escolas do Município de Quixeramobim. 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo Geral 
 
Estimular a adoção de práticas sustentáveis voltadas para a Gestão Integrada 
de Resíduos Sólidos nas Escolas de Ensino Médio de Quixeramobim, visando a 
redução do volume de lixo gerado nas escolas e nas residências em volta com a 
perspectiva de redução mínima de 40% do volume inicial em um período de 02 anos. 
 
3.2 Objetivos Específicos 
 
 Executar projetos de Educação Ambiental nas Escolas do Município de 
Quixeramobim; 
 Incentivar a coleta seletiva e separação dos resíduos sólidos de acordo 
com sua classificação e potencial a reciclagem nas Escolas do Município 
de Quixeramobim; 
 Usar práticas de reaproveitamento de resíduos sólidos para a geração 
de novos produtos; 
 Reduzir e reutilizar os resíduos sólidos gerados Escolas do Município de 
Quixeramobim; 
 Incentivar a propagação das práticas fora do ambiente escolar. 
 
METAS 
 
 Tornar as ações do Projeto Resíduos Sólidos: Uma pratica sustentável nas 
escolas de ensino médio do município de Quixeramobim e seus impactos 
conhecidos pela população; 
4 
 
 Estimulara coleta seletiva nas escolas a serem trabalhadas e posteriormente 
expandir a comunidade em torno; 
 Criação de oficinas criativas para elaboração de novos objetos a partir do 
resíduo gerado no ambiente escolar e posteriormente expandir e trabalhar com 
a comunidade demonstrando o potencial da reutilização dos resíduos gerados 
pelas atividades humanas em seus domicílios; 
 Estimular uma nova percepção social sobre a problemática de resíduos sólidos 
no município; 
 Reduzir o volume de resíduos gerados em 40% do volume inicial em 02 anos; 
 
4. SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
As práticas da vida moderna produzem cada vez mais lixo devido ao consumo 
exacerbado da população. É sabido que cada lixo gerado é proveniente de setores 
diferenciados e locais, podendo ser públicos e privados. A geração do mesmo é 
composta dos mais diversos materiais e produtos, alguns possui um alto potencial de 
reciclagem/aproveitamento. 
De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2015, realizado 
pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais 
(ABRELPE), foram gerados 79,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos no país. A 
Região Nordeste contribui com cerca de 22,1% deste valor. Estado do Ceará produz 
cerca de 3.544.515 milhões de Toneladas de lixo/ano. 
O mesmo levantamento mostra que 3.859 municípios brasileiros possuem 
coleta seletiva, ou seja, 69.281% dos municípios possuem coleta seletivas. No 
Nordeste só 884 dos municípios possuem a coleta seletiva. A coleta seletiva pode ser 
considerada como uma das iniciativas a reciclagem/reaproveitamento e a logística 
reversa dos resíduos gerados. 
A reciclagem no Brasil ainda tem uma participação muito pequena referente a 
geração de resíduos sólidos. DE acordo com o Projeto Reciclar da Universidade 
Federal de Viçosa – UFV, apenas 3% do lixo produzido é reciclado no Brasil. Está 
porcentagem torna-se insignificante a frente do restante que não é reciclado. 
5 
 
De acordo com Silvia, 2012? 
Com o início da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento 
desordenado da população mundial e a intensidade dos impactos ambientais, 
surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômicos e naturais, que 
faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem 
começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e 
a importância da reformulação de suas práticas ambientais. A humanidade 
está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de 
repor, segundo dados fornecidos pelo Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado 
pelo WWF, sigla em inglês de World Wildlife Fund que significa Fundo 
Mundial da Natureza, e lançado este ano em Genebra. Com isso, destruindo 
os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e futuras. 
Uma maneira de mitigar o problema da geração de resíduos se dá através de 
Projetos de Educação Ambiental. Para Medeiros, et all (2011 pag. 2): 
Pode-se entender que a educação ambiental é um processo pelo qual o 
educando começa a obter conhecimentos acerca das questões ambientais, 
onde ele passa a ter uma nova visão sobre o meio ambiente, sendo um 
agente transformador em relação à conservação ambiental. 
A falta de projetos com a temática voltada para a Educação Ambiental nas 
escolas contribui com a falta de informação a respeito dos resíduos gerados pelo estilo 
de vida que se é levado. A população jovem é um dos principais alvos para o consumo 
de produtos, sendo influenciados por propagandas em linhas gerais. 
A falta de informação é uma influenciadora do mal reaproveitamento do 
potencial de reciclagem dos resíduos sólidos. Não somente a reciclagem, como 
também, a separação adequada em ambientes de convivência. 
O que se aprende em um ambiente escolar é replicado fora dele. Como de 
exemplo o português é utilizado para a comunicação pessoal ou não, a matemática, 
utilizada no comercio, notas, entre outras disciplinas. Se todo o conhecimento 
provindo das escolas é replicado no mundo foras dela, logo, podemos admitir que a 
omissão de projetos e incentivos a educação ambiental, omite também os cuidados 
que devesse ter com o lixo gerado por nós mesmos. 
 
5. METODOLOGIA 
 
A metodologia a ser utilizada na realização do projeto terá participação do 
Núcleo Gestor de cada escola do munícipio. Os gestores terão grande influência na 
realização das atividades a serem realizadas, pois o mesmo irá adaptar cada 
6 
 
metodologia a realidade em que se encontra inserida os componentes pessoais de 
cada ambiente escolar. 
As atividades a serem realizadas serão: 
1. Educação Ambiental para o cotidiano: o corpo docente se reunirá e irá 
planeja microprojetos que visem ensinar práticas de cuidado com o ambiente, 
enfatizando o consumo e a produção de lixo gerada pelo consumo. Estes 
microprojetos podem ser montados como palestras, ensino de técnicas de 
acondicionamento, oficinas, mesas redondas com temáticas atuais sobre 
resíduos, entre outras práticas que levem o discente aplicar e reproduzir estás 
prática na comunidade em que o mesmo está inserido; 
 
2. Compostagem: o grupo de funcionários da escola irá definir um local 
apropriado para o equipamento que poderá ser comprado ou feito com material 
encontrado na escola. Com a composteira pronta para uso deve-se realizar 
conscientização o público alvo envolvido na escola (essa conscientização deve 
envolver palestras ou eventos que ensinem qual a melhor maneira de usar a 
composteira). Quando todo o processo de compostagem for completado, o 
produto final que é um adubo orgânico deve ser utilizado no jardim localizado 
na propriedade ou doado para outras instituições públicas; 
 
3. Oficinas: as oficinas do projeto serão voltadas para a criação de objetos a 
partir do material encontrado no lixo produzido pela escola ou das residências 
dos estudantes, através de material de apoio, vídeos da internet, criatividade 
dos alunos e colaboradores; 
 
4. Ampliação para a comunidade: a ampliação do projeto terá como foco 
principal a realização de cursos ministrados pelos alunos para os moradores 
das comunidades em volta das escolas com o objetivo de incentivar a 
reutilização de materiais para a criação de novos objetos, separação do lixo e 
acondicionamento correto dos resíduos gerados; 
 
5. Quantificação: a quantificação do volume gerado inicialmente e após o 
termino do projeto se dará através da pesagem destes resíduos e o número 
7 
 
de novos objetos que se conseguiu produzir a partir do material selecionado 
para a fabricação destes. 
 
6. Avaliação: será avaliado o desempenho dos professores, alunos, quantidade 
de objetos produzidos, variedade e kg de adubo produzido por kg de matéria 
orgânica produzida nas escolas e comunidades. Sendo cada avaliação 
aplicada do seguinte modo: 
 
a) Alunos: os alunos serão avaliados pelos os profissionais que irão 
ministrar as aulas e oficinas, através de observações e avaliações 
mensais, e posteriormente pelos moradores das comunidades no qual 
eles irão atribuir uma nota de 0 a 10 para cada aluno que tenha 
desempenhado o seu papel de jovem educador ambiental, tendo o 
aluno que atingir uma média de 8/10 pontos ao final do projeto para ter 
a sua emissão de certificado. Estás avaliações serão mensais; 
b) Profissionais: Os profissionais serão avaliados por questionários 
aplicados aos alunos nos quais eles irão atribuir notas a cada quesito 
avaliativo dos profissionais e os mesmos terá que ter um desempenho 
de 9/10 de pontos. Estás avaliações serão mensais.; 
c) Compostagem: a compostagem será avaliada conforme a produção 
de adubo em kg/kg de matéria orgânicaproduzida na compostagem 
tendo que se atender uma percentagem mínima de 85%.
8 
 
 
6. CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES 
PERÍODO DE REALIZAÇÃO (MESES) 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 
1
3 
1
4 
1
5 
1
6 
1
7 
1
8 
1
9 
2
0 
2
1 
2
2 
2
3 
2
4 
Atividade 01: Formação para elaboração de Diagnóstico Participativo 
Elaboração do material de apoio à formação 
Preparação das atividades da formação 
Divulgação e mobilização da Comunidade 
Realização da formação 
Atividade 02: Diagnóstico Participativo 
Diagnóstico participativo 
Relatório parcial 
Revisão do planejamento 
Divulgação e mobilização 
Atividade 03: Elaboração Participativa dos Projetos de Intervenção e Acompanhamento 
Elaboração dos projetos 
Palestras sobre Resíduos Sólidos, Reciclagem e 
Educação Ambiental 
Oficinas de reciclagem de matéria prima a partir dos 
resíduos para novos produtos a partir do lixo 
Oficina de Compostagem 
Feira para apresentação dos resultados preliminares 
as comunidades em volta da escola 
9 
 
Aplicação dos conhecimentos e práticas adquiridas no 
decorrer da primeira etapa do projeto nas 
comunidades em volta 
Acompanhamento da realização dos projetos 
Elaboração de publicação (Diagnóstico/ 
Intervenções) 
Seminário 
Relatório Final 
 
7. EQUIPE PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Nome do 
Profissional 
Formação ou 
Qualificação 
Profissional 
Função no 
Projeto 
Dedicação ao 
Projeto 
(em horas semanais) 
Vínculo Profissional 
(cooperado, autônomo, 
CLT, voluntário, 
estagiário) 
Fonte 
Pagadora 
Johnny David Gomes de Queiroz 
Engenheiro 
Ambiental Coordenador 30 Estagiário 
Governo do 
Estado 
Paulo Sérgio Pinheiro Lima Filho 
Engenheiro 
Ambiental Tutor 20 Estagiário 
Governo do 
Estado 
Silvia Rayane Alves da Silva 
Engenheiro 
Ambiental Tutor 20 Estagiário 
Governo do 
Estado 
10 
 
8. ORÇAMENTO 
 
Item e unidade Parâmetro A Parâmetro B Custo (R$) 
Termômetro de solo (01) Durabilidade 12 meses 1 por tonelada processada R$ 213,75 
Peneira manual (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 60,60 
Carro de mão (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 757,96 
Garfo (04) Durabilidade 12 meses 1 por cada revirador de leira R$ 115,88 
Pá (04) Durabilidade 12 meses 1 para 2 toneladas processadas R$ 66,56 
Enxada (04) Durabilidade 12 meses 1 para 2 toneladas processadas R$ 77,00 
Mangueira (04) Durabilidade 12 meses 1 por 2 toneladas processadas R$ 80,00 
Tambor (04) Durabilidade 12 meses 3 por tonelada processada R$ 200,00 
Balde (04) Durabilidade 12 meses 1 por 2 toneladas processadas R$ 60,00 
Balança (04) 1 por unidade Para 500 kg R$ 1.433,25 
Manutenção dos equipamentos (04) 85 % do valor ao longo da vida útil 85 % do valor ao longo da vida útil R$ 1.218,27 
Item (continuação) (04) Parâmetro A (continuação) Parâmetro B (continuação) 
Sacos para composto Sacos de 60 quilos 
Para cada quilo de resíduos entregues na 
unidade, meio quilo de composto 
 R$ 400,00 
Luva 2 por pessoas por atividade R$ 4.500,00 
Salário do encarregado Salário de auxiliar técnico Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 
Salario de motorista Salário de motorista Insalubridade de 20% R$ 43.800,00 
Salário do montador Salário de auxiliar Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 
Salário do revirador Salário base de servente Insalubridade de 20% R$ 28.800,00 
Material extra para oficinas Durabilidade 06 meses R$ 3.000,00 
Material para palestras Durabilidade 02 meses R$ 2.500,00 
Material extra para objetos a ser produzido Durante 12 meses R$ 5.000,00 
Caixas de Som R$ 529,90 
11 
 
Data show R$ 4.254,55 
Material de aula Durante 24 meses R$ 6.000,00 
Material de escritório Durante 24 meses R$ 2.312,00 
Aluguel de tendas Durante 05 meses R$ 890,00 
Palestrantes 17 Palestrantes Cachê por palestrante R$ 85.000,00 
Combustível Durante 24 meses R$ 5.000,00 
Aluguel de automóvel Durante 24 meses R$ 1.300,00 
Auxiliar de limpeza Durante 24 meses R$ 21.120,00 
Material de higiene e segurança Durante 24 meses R$ 3.215,00 
Total R$ 275.221,45 
 
 
10. PLANO DE MONITORAMENTO 
 
Com o objetivo de compreender os resultados e impactos causados pelo projeto, o plano de monitoramento tem como 
intuito a avaliar dados quantitativos e qualitativos que permitam ter conhecimento sobre como o mesmo está sendo implantado, 
além de possibilitar adaptações e as melhoras necessárias. 
A identificação, avaliação e o monitoramento das práticas, durante a execução do projeto, serão efetuados inicialmente 
através de reuniões quinzenalmente ou mensalmente entre o gerente de projetos e o corpo docente conforme a geração de 
resultados essenciais para o indicador. Os dados serão obtidos por meio de relatórios preenchidos após cada encontro das mesas 
redondas, comunicação com professores e pais via correio, internet e reuniões; avaliações das técnicas, acompanhamento das 
iniciativas dos professores. 
12 
 
 
 
 
Tabela 1. Tabela de indicadores e verificador do plano de monitoramento do projeto: 
Indicadores Verificadores 
1. Atitudes dos alunos 
1a. Sociabilidade do grupo 
1b. Frequência nas palestras 
1c. Interação com as oficinas 
1d. Capacidade crítica e potencial do grupo nas questões ambientais 
2. Engajamento dos professores 
2a. Participação dos professores nas ações educativas 
2b. Avaliação de professores por meio de questionários aplicado a alunos 
2c. Qualidade da participação dos professores nas mesas redondas 
3. Significação do tema meio ambiente 
3a. Depoimento dos professores sobre os alunos e os resultados das ações 
3b. Amplitude das técnicas acondicionamento realizadas 
4. Produção simbólica dos alunos 
4a. Replicação das atividades 
4b. Produção de trabalhos acadêmicos na área 
5. Reflexão ambiental na família 
5a. Depoimentos dos pais sobres os filhos em casa 
5b. Participação dos pais nas mesas redondas 
6. Impactos 6a. Iniciativa de alunos e professores no entorno da escola 
13 
 
7. Redução de resíduos 
7a. Volume inicial de resíduos produzidos 
7a. Volume final de resíduos produzidos 
8. Objetos produzidos 
8.a Número de objetos produzidos por aluno 
8b. Variedade de Objetos Produzidos 
9. Produçãoda compostagem 9a. Kg de adubo produzido por kg de resíduos orgânicos 
 
Segundo Krob (200?) Considerando-se os aspectos acima, o objetivo de cada indicador é o seguinte: 
(1) comportamento das crianças – avaliar o comportamento das crianças durante os encontros e perceber a evolução do grupo 
ao longo do tempo. 
(2) engajamento dos professores – avaliar a potencialidade do professor como multiplicador e amplificador do processo de 
edu0cação ambiental. 
14 
 
(3) significação do tema meio ambiente na escola – avaliar a influência do 
processo na escola tendo já uma conotação de medida de impacto. 
(4) produção simbólica das crianças – avaliar o significado dos aprendizados 
ocorridos durante os encontros. 
 (5) reflexão ambiental na família - avaliar a influência do processo na família, 
outros ambientes para praticar a vontade de transformação e objetivo maior da 
educação ambiental. 
(6) impacto no meio ambiente – avaliar a capacidade transformadora surgida ou 
fortalecida pela educação ambiental. 
Como são levantados os dados fornecidos para os verificadores? 
O comportamento das crianças e a interação serão verificados por meio 
do acompanhamento das turmas durante cada encontro semestral. Onde haverá 
relatório o qual deverá ser preenchido pelos mediadores após cada encontro. Os 
relatórios terão relação com as atividades realizadas (palestras, oficinas ou 
técnicas de acondicionamento), são revisados e atualizados semestralmente. As 
frequências nas palestras serão observadas de acordo com o diário de frequência 
da mesma. A sociabilização do grupo é medida pela descrição de sua reação as 
atividades do encontro que impõem desafios de cooperação entre os participantes. 
A capacidade crítica e potencial de ação do grupo nas questões ambientais são 
avaliados, sobretudo nas mesas redondas, onde a partir das percepções e 
conhecimentos trazidos ao longo encontro é proposta uma reflexão coletiva. 
 O engajamento dos professores (2) é avaliado durante a interação 
professor-aluno durantes as atividades ministradas pelo mesmo e fora dessa e 
pela a participação e acréscimo educacional nas mesas redondas que em si já é 
uma medida de interesse, uma vez que não é obrigatória. Este evento também 
possui um relatório, que permite destacar o envolvimento dos professores nas 
atividades propostas, a intensidade das contribuições para o aperfeiçoamento. 
A significação do tema meio ambiente na escola (3) é avaliada por meio 
dos desdobramentos realizados pelos professores com seus alunos. São 
desenhos, trabalhos textuais, pesquisas temáticas, ativismo ambiental, pequenos 
projetos escolares que abrangem a escola e até seu entorno. A amplitude dos 
15 
 
desdobramentos é avaliada pela sua capacidade de provocar mudanças na 
realidade, sua força articuladora entre os alunos e entre a escola e a comunidade. 
São também coletados depoimentos dos professores sobre é o comportamento 
dos alunos nas oficinas, palestras e mesas redondas. A produção simbólica das 
crianças (4) é avaliada da produção textual de trabalhos acadêmicos, de desenhos 
e outras atividades de expressão onde serão analisados caso a caso, seu potencial 
textual e crítico, significados simbólicos, estéticos, criativos, cognitivos que podem 
representar aprendizagem, reflexão, concentração, envolvimento ou 
superficialidade, desleixo, desmotivação. 
A reflexão ambiental na família (5) é avaliada por meio de depoimento dos 
pais durante as reuniões realizadas pelas escola e interação dos mesmo com 
escola através das mídias sociais oficiais. Além disso a participação familiar 
durante palestras e oficinais serão avaliadas pelos ministrantes da mesma, sobre 
caractere comportamental. O impacto no meio ambiente (6) é medido por meio de 
iniciativas de alunos e professores que surgem no âmbito da escola e do seu 
entorno. As iniciativas são relatadas pelos professores durante as ações 
educativas ou como desdobramentos cuja descrição é enviada à equipe 
profissional que cuida do projeto, para ser avaliada e possivelmente implementada 
ao mesmo 
 
11. BIBLIOGRAFIA 
 
1. BRASIL. Constituição (2010). Lei nº 12305, de 02 de agosto de 2010. 
Política Nacional de Resíduos Sólidos; Altera A Lei no 9.605, de 12 de 
Fevereiro de 1998; e Dá Outras Providências. Brasília, DF, Disponível 
em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=636>. 
Acesso em: 03 out. 2010. 
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3. MEDEIROS, Aurélia Barbosa de et al. A Importância da educação 
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