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TITULOS DE CREDITO
Os títulos de créditos surgiram na Idade Média, como documentos que representavam direitos de crédito, os quais, a princípio, só poderiam ser utilizados apenas pelos que figuravam nos documentos como seus titulares (credores) e que posteriormente passaram a ser transferidos por esses seus titulares a outras pessoas que, de posse dos documentos, podiam exercer, como proprietários, os direitos mencionados nos papéis. A chamada cláusula à ordem, nada mais é que a faculdade que tem o titular de um direito de crédito (credor) de transferir esse direito à outra pessoa, juntamente com o documento que o incorpora.
O titulo de credito é um documento, portanto não pode ser uma declaração oral, necessário para o exercício do direito nele mencionado. É indispensável o documento para que os direitos nele mencionados sejam exercidos. Daí ser ele um título de apresentação, porque no momento em que desejar exercer os direitos mencionados no título, deve o atual possuidor (chamado de portador ou detentor) apresentar o documento ao devedor ou a pessoa indicada para pagar. 
CATEGORIAS DOS TITULOS DE CREDITO
1) Títulos abstratos = sem importância na causa; uma vez criado e posto em circulação, passa a valer por si mesmo. → Ex: letra de câmbio, nota promissória.
2) Títulos causais = só existem em função de um determinado negócio fundamental, o qual influencia sua existência. → Ex: duplicatas, que para serem emitidas, necessitam que tenha havido uma venda de mercadorias, a prazo, em território nacional.
3) Títulos próprios = aqueles que encerram uma verdadeira operação de crédito, subordinada a sua existência à confiança que inspiram os que deles participam; são os mais puros títulos de crédito. → Ex: letra de câmbio, nota promissória.
4) Títulos impróprios (cambiar formes) = não apresentam uma verdadeira operação de crédito (não há abstração), mas contêm forma de título cambiário. São formais e com conteúdo pecuniário. → Ex: cheque, duplicata.
5) Títulos representativos = a obrigação auferida ao devedor possui conteúdo não pecuniário (≠ de $). Envolve mercadorias. Possuem rigidez formal e são títulos causais. → Ex: conhecimento de transporte, de depósito e warrant.
6) Títulos de financiamento = prestação mista (obrigação de dar - $ - + obrigação de fazer). São mais utilizados no mercado de capitais e possuem forma flexível. → Ex: cédula de crédito, debêntures e letras imobiliárias.
Os títulos de crédito são instrumentos que facilitam a circulação de riqueza materializada na cártula, com fundamento no crédito. O crédito, por seu turno, pode ser definido como a junção da confiança (moral e jurídica) com o prazo conferido para cumprimento da obrigação descrita no referido instrumento ou cártula. 
CHEQUE
O cheque é um título de crédito que representa uma ordem de pagamento à vista, para sua existência deve haver três partes, a primeira é o sacador (correntista) que por meio do saque cria o cheque, a segunda é o sacado, o qual recebe a ordem de pagamento e necessariamente deverá ser um banco, o terceiro é o tomador ou beneficiário, esse é o credor que deverá receber o pagamento. Para que o banco sacado efetue o pagamento do cheque, se faz necessário que o sacador seja correntista e em sua conta exista suficiente provisão de fundos. Tanto o cheque como a letra de câmbio são títulos de créditos pelos quais se efetua ordem de pagamento, no entanto, o cheque é uma ordem de pagamento à vista, que sempre deverá ter como sacado uma instituição bancária e nele é proibido o aceite, enquanto que a letra de câmbio pode ser com vencimento futuro, não é necessário que o sacado seja um banco e é cabível o aceite.
NOTA PROMISSORIA
A nota promissória contém uma promessa de pagamento com a presença de dois intervenientes fundamentais, o emitente (aquele que cria o documento) e o beneficiário do crédito, ao contrário da letra de câmbio, na qual se observa a presença de três intervenientes: beneficiário, sacado (aquele que é indicado para pagar) e o sacador (aquele que emite uma “ordem” de pagamento a um sacado para que pague certo o valor ao beneficiário).
Contudo é importante destacar que na nota promissória a promessa é feita diretamente pelo devedor, a favor de um beneficiário. Ao contrário da letra de câmbio, na qual sacado da ordem ao sacado para efetuar o pagamento a um beneficiário, sendo que o sacado não é obrigado a acatar ordem que lhe foi dada pelo sacador, assim o ultimo não se obriga diretamente nesse título de credito, por sua responsabilidade vai ser subsidiaria ao não aceito pelo sacado.
A partir disso, verifica-se que a nota promissória o credito vai ser estabelecido em função da subscrição do título de credito, o que não ocorre na letra de cambio em que o crédito existe antes da própria criação do título. Bem como não há que se falar em aceite neste instrumento creditório como ocorre na letra de cambio, vez que é o devedor que se obriga pessoalmente à satisfação do credito, não existindo uma ordem a terceiros, mas uma promessa de pagamento direta do devedor.
CÉDULA DE PRODUTO RURAL - CPR
A Cédula de Produto Rural (CPR) é um título representativo de promessa de entrega de produtos rurais.
Pode ter ou não garantia cedularmente constituída.
Têm legitimação para emitir CPR o produtor rural e suas associações, inclusive cooperativas.
A CPR conterá os seguintes requisitos, lançados em seu contexto:
        I - denominação "Cédula de Produto Rural";
        II - data da entrega;
        III - nome do credor e cláusula à ordem;
        IV - promessa pura e simples de entregar o produto, sua indicação e as especificações de qualidade e quantidade;
        V - local e condições da entrega;
        VI - descrição dos bens cedularmente vinculados em garantia;
        VII - data e lugar da emissão;
        VIII - assinatura do emitente.
Sem caráter de requisito essencial, a CPR poderá conter outras cláusulas lançadas em seu contexto, as quais poderão constar de documento à parte, com a assinatura do emitente, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância.
Os títulos de créditos exercessem um fundamental papel na economia de um determinado local, tendo como seu principal papel a circulação de credito a fim de facilitar o negócio a ser realizado. A nota promissória por sua vez, é uma promessa de pagamento, sendo um contrato bilateral, onde somente uma parte adquire a obrigação de dar, independentemente do negócio anterior a ela, que uma vez emitida na conformidade com a lei que a rege, obedecendo ao mínimo exigido para sua formação, será um título executório, por onde não precisara passar pelo processo de conhecimento para o recebimento da quantia estipulada em seu conteúdo.
REFERENCIAS
Jus Brasil, Disponível em:
https://pedroanelli.jusbrasil.com.br/artigos/142662667/nota-promissoria.
Acesso em: 20/06/2017.
Jus Brasil, Disponivel em:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/290091/cheque.
 Acesso em: 20/06/2017.
Normas legais, Disponivel em:
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/cedula-de-produto-rural-cp.htm. Acesso em: 20/06/2017.
Jus Brasil, Disponivel em:
https://ccdias.jusbrasil.com.br/artigos/180437134/resumo-titulos-de-credito.
Acesso em: 20/06/2017.

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