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Centro Universitário Moura Lacerda Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura VI Professores: André Luis Avezum Onésimo Carvalho de Lima Intervenção em patrimônio na Região Central de Ribeirão Preto: MARP Objetivo A análise a seguir é direcionada para o projeto de intervenção em patrimônio, especificamente no Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP), situado na região do centro de Ribeirão Preto. O objetivo é criar um objeto arquitetônico que converse com o patrimônio pré-existente mantendo os mesmos aspectos programáticos porém atualizando o programa, de acordo com as concepções contemporâneas de uso de um museu. Patrimônios Culturais Os Patrimônios culturais são bens que congregam um determinado passado comum, destinados ao usufruto de certa comunidade. São constituídos apenas pelo legado conscientemente selecionado por um determinado grupo que deseja transmiti-lo ao futuro. O patrimônio visa perpetuar a cultura e a identidade de determinados grupos, criando continuidades entre o passado e o presente. O reconhecimento de um bem como patrimônio cultural implica em sua preservação de maneira adequada. Porém, ainda é problemático avaliar que, embora a sociedade se disponha a lutar pelas expressões do patrimônio imaterial, ainda que há um desinteresse evidente com bens arquitetônicos e espaços urbanos (materiais). De acordo com Menezes (2012)(1), concorrem para isso não só a especulação imobiliária, mas também o desconhecimento dos mecanismos sociais. Existe, segundo ele, o risco de uma nova polaridade: valor técnico versus valor social. Deste modo, é "premente começarmos a rever nossa postura a respeito do valor e da avaliação (reconhecimento do valor), sem excluir a perspectiva do especialista, obviamente, mas sempre privilegiando aquela do usuário, do fruidor." (p. 34) O autor ainda categoriza os componentes do valor cultural (que podem interagir entre si) em: (I) valores cognitivos − aqueles em que o bem é tratado como documento, portante de informações técnicas e intelectuais; (II) valores formais − referentes à plasticidade do bem, aguçando os sentidos; (III) valores afetivos − relacionados à memória, carregados de vinculações subjetivas; (IV) valores pragmáticos − valores de uso percebidos como qualidades; e (V) valores éticos − relacionados às interações sociais capazes de produzir transformações mútuas. A respeito deste último componente, Menezes(2012) frisa que a diversidade cultural é muitas vezes apreciada intelectualmente (num "museu imaginário"), mas a diferença cultural aparece durante a interação social. Ou seja, "a reação diante de traços culturais e diante dos próprios portadores da cultura pode não coincidir". Cabe ressaltar que não há antagonismo necessário entre valor cultural e valor econômico, sendo que pode haver interseção ou sobreposição entre eles. Se opõem, de fato, a lógica da cultura (produção de sentido) e a lógica de mercado (obtenção de lucro). Conclui-se, por fim, que o patrimônio cultural é delicado pela questão de a valoração ser de interesse público: não algo intrínseco ou passível de ser imposto, mas complexo, delicado, trabalhoso − exatamente por ser de caráter humano. Prédio da Sociedade Recreativa (em primeiro plano), atual sede do MARP, em 1930. Prédio da Sociedade Recreativa (em primeiro plano), atual sede do museu, em 1930. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_de_Ribeir%C3%A3o_Preto (1) MENESES, Ulpiano Toledo B. de. O campo do Patrimônio Cultural: uma revisão de premissas. In: IPHAN. I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: Sistema Nacional de Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto/MG, 2009. Anais, vol.2, tomo 1. Brasília: IPHAN, 2012, p. 25-39. Érica Marina Carvalho de Lima – 4009843 | Gabriela Aparecida dos Santos de Brito – 4009844 Helena Nascimento Fogaça – 4010466 | Laís Lacerda Rodrigues – 4009827 |Lídia Albuquerque Costa – 4006622 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo O atual Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (MARP) se situa na Rua Barão do Amazonas, nº 323, no centro da cidade. Seu edifício foi construído em 1905 em estilo eclético para ser a sede social da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto, cuja parte esportiva ficava na Av. Nove de Julho. Surgiu no inicio do século XX, através de arrecadações dos chefes de família e foi projetado pelo arquiteto Affonso Geribello e executado pelo construtor Vicente Lo Giudice. A inauguração se deu dia 31/12/1907 e viria a proporcionar aquela sociedade um ambiente para eventos diversos. Em 1922, o terreno lateral a sede foi comprado para que pudesse ser feita uma ampliação a qual se deu em 1924. Porém, tempos depois o prédio da Recreativa na referida avenida foi reformado para abrigar também a parte social. O edifício da Barão do Amazonas passou então, em 1956, a ser a Sede da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Sofreu posteriormente um incêndio que destruiu o forro e os lustres originais, precisando ser reformado. O edifício pertenceu à Ceterp (Companhia Telefônica de Ribeirão Preto). Após uma grande reforma no antigo prédio da Sociedade Recreativa e, posteriormente, Câmara Municipal, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21:00 horas, o MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura - obras do SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto e do SABBART - Salão Brasileiro de Belas. Em 2000, o MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto recebeu o nome de Pedro Manuel-Gismondi. Mais tarde, em 2008, o edifício foi tombado como patrimônio histórico municipal. Contexto histórico- Ribeirão Preto No início do século XX, a cidade de Ribeirão Preto começou a ser lembrada como “capital do café” e se destacava como um polo em pleno desenvolvimento econômico. Pouco tempo atrás, em 1883, a ferrovia chega na cidade favorecendo o desenvolvimento do comércio e da indústria atraindo imigrantes europeus e asiáticos. A presença desses povos estrangeiros, principalmente dos franceses e italianos, influenciaram a cultura da cidade e o planejamento das edificações. Muitas famílias reuniam-se regularmente em suas habitações, dai surge a necessidade de um local maior onde a elite pudesse se reunir, ergue-se então a Sociedade Recreativa e de Esportes que mais tarde viria a se tornar o MARP. Imigrantes na colheita de café Fonte: Valéria Valadão, 1997 Trecho da Praça XV de Novembro Fonte: Valéria Valadão, 1997 Contexto histórico- MARP Primeira sede da sociedade Recreativa Fonte: (Revista, o marco da “nova recreativa”, 73 anos, p. 5) Primeira sede da sociedade Recreativa Fonte: (Valéria Valadão, 1997) Com dois pavimentos e a fachada virada para a praça XV de Novembro seu programa compunha- se da seguinte maneira: 2 vestuários Cozinha Diretoria Botequim Biblioteca 2 salas de jogos 2 salões de bilhar Salão para baile e concertos Quarteirão Paulista Teatro Carlos Gomes MARP MARP - histórico Entorno do MARP na década de 1930. Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Fotos do interior: Carolina Martinez Fonte: http://carolinatmartinez.blogspot.com.br/2012/04/marp-2012-programa-de-exposicoes.html 1907 1915 1922 1924 1930 1935 1940 1956 1950 1975 1980 1984 1992 2008 Inauguração da SociedadeRecreativa e de Esportes Transferência da câmara para o edifício da Casa da Cultura A Sociedade Recreativa muda-se para outro edifício e a câmara passa a funcionar ali Edifício sofre novas adaptações Prédio sofre reforma e restauro para ser inaugurado como MARP Terreno lateral a sede é comprado Ampliação do edifício Tombo A linha do tempo abaixo mostra de forma breve os principais fatos que cercam esse patrimônio. Atualmente, o MARP é um museu de significativa importância para a cidade de Ribeirão Preto, bem como é considerado um dos museus de arte contemporânea de maior expressão no estado de São Paulo. O museu conta com oficinas gratuitas, palestras, visitas monitoradas, uma pequena biblioteca de artes com um acervo de mais de 1200 livros. O MARP conta com dois salões amplos (um pavimento inferior e outro no superior), além duas salas de acervos no pavimento inferior bem como a administração e outra sala de exposições e sanitários no pavimento superior. Este equilíbrio volumétrico da construção inicial foi quebrado com a ampliação do prédio na década de 1920 e a partir de então sucessivas alterações ocorreram na edificação em função das necessidades de utilização, mas a configuração original da distribuição espacial dos ambientes internos ainda se mantém. Na última reforma para instalação do MARP, alguns elementos foram recuperados, como a cobertura em ferro e vidro, de proteção da porta principal, executada a partir do desenho da cobertura original, mas foi instalada mais baixo. Essa cobertura substituiu uma marquise de alvenaria que não correspondia ao projeto original. A grade de proteção e o portão de acesso também foram refeitos baseados no desenho original. Todos os elementos de fachada em argamassa estão mantidos na integridade. O telhado em telhas francesas e todo o madeiramento de sustentação seguem a configuração original. Nas duas sacadas, de frente para as ruas, os gradis e pilares em ferro, são originais. No piso superior, o salão principal mantém o desenho original do teto em madeira. Todo o piso, exceto do hall de acesso, banheiros e cozinha, se mantém em madeira, em taboas corridas, provavelmente similares às originais. As portas das sacadas e as portas internas de passagem, exceto às dos banheiros e cozinha, mantém o desenho original. A porta principal (de acesso), assim como todas as janelas, originalmente em madeira, foram trocadas por ferragens e não correspondem ao desenho original. Vários fechamentos (tapumes) em madeira, totalmente reversíveis, foram construídos junto às paredes internas, tapando as janelas existentes, devido às necessidades de adaptação do prédio para exposição de obras de arte. Subdivisões no piso térreo, para criação de ambientes específicos, como a Reserva Técnica, conforme as necessidades do MARP, também foram executadas em madeira e são totalmente reversíveis, assim com as divisórias da sala da diretoria. Todo o sistema de ar condicionado existente é composto por aparelhos convencionais, instalados nas fachadas, interferindo no desenho das mesmas. O jardim existente não corresponde a referencia fotográfica dos anos de 1930, constituído por uma vegetação mais tropical. Nilton Campos Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi 2008 MARP - histórico Ampliação 1924 Prédio Inicial 1908 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo O MARP conta com vários remanescentes dos materiais do momento de sua inauguração. O madeiramento do edifício é um desses remanescentes. O assoalho é de madeira de peroba, já os forros são de pinho do Paraná. A maioria das esquadrias, portas que não foram retiradas para cumprir o novo programa de museu e janelas do pavimento superior permanecem com o madeiramento original. No caso das esquadrias que permaneceram em madeira, são de pinho de Riga. Em ambos os pavimentos, a maior parte das paredes com janelas, nos salões de exposição e também as entradas para as sacadas, foram cobertas com painéis de madeira pintados de branco e cortinas. No térreo notamos varias janelas basculantes com esquadrias metálicas, tecnologia que não era comum na época de inauguração. Presumimos que as janelas do projeto original possuíam esquadrias de madeira e foram substituídas no momento da reforma do edifício para abrigar o museu. Outro material remanescente é a escada de mármore do hall de entrada que dá acesso ao pavimento superior. Fachada do MARP Fonte: Acervo do grupo Interiores do MARP Fonte: Acervo do grupo Características arquitetônicas Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo HISTÓRICO DO BAIRRO Histórico do bairro Fonte: Google Maps 1) Palácio Rio Branco O Palácio Rio Branco, inaugurado em 1917, é a sede da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. O estilo da construção, inspirado na arquitetura francesa da belle-époque, é retrato da época de ouro do café quando o dinheiro gerado pelas lavouras financiava o esplendor das elites. Fonte: <https://www.guiadasemana.com.br/ribeirao- preto/turismo/estabelecimento/palacio-rio-branco> Acessado no dia 10 de agosto de 2017 2) Praça XV de Novembro Inaugurada em 1890, a Praça XV de Novembro é um marco na historia e está localizada no centro da cidade. A praça foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo em 13 de março de 1985, junto com o “Quarteirão Paulista”. Fonte: <http://traumaortopedico.med.br/CB TO2013/ribeirao.php> Acessado no dia 10 de agosto de 2017 Fonte : <http://www.cidadederibeiraopreto.com.br/descritivo1380- praca-xv-de-novembro.html> Acessado no dia 10 de agosto de 2017 1 2 3 4 5 3) Catedral Metropolitana de São Sebastião A Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto é uma presença marcante no centro da cidade. Construída em estilo gótico, com vitrais coloridos e um interior impressionante, com afrescos pintados pelo artista italiano Benedito Calixto, a igreja é uma atração importante para visitantes. Foi inaugurada em 1920,dedicada ao santo padroeiro, São Sebastião. Fonte: <https://http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?p=7509829>-Acessado no dia 10 de agosto de 2017 4) Pinguim II O Pinguim abriu suas portas em 29 de agosto de 1936, na esquina das ruas Álvares Cabral com General Osório. Muitas historias são contadas sobre o famoso Pinguim. Uma delas, é a lenda sobre o ‘’chopeduto”, que ligava o bar á cervejaria Paulista, que ficava a poucos quarteirões dali. A segunda casa, o Pinguim II, surgiu em 1977 na esquina em frente, e funciona até hoje como choperia. O bar original transformou-se em no Empório Pinguim, um dos tantos produtos da marca transformou num sucesso. Por ano o Pinguim atende a cerca de 1,5 de clientes. Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Choperia_Pinguim#/media/File:Choperia_Ping%C 3%BCim_-_Ribeir%C3%A3o_Preto.jpg>Acessado no dia 10 de agosto de 2017 5) Theatro Pedro II Em 1928, a Companhia Cervejaria Paulista iniciou a construção de um grande teatro de ópera, inspirado em casas de espetáculos europeias. Em 1929, o crack da bolsa de Nova York provocou a crise cafeeira mundial, e afetou a construção do teatro em ribeirão preto. De acordo com o Arquivo Histórico Municipal, “diversos padrões de acabamentos foram alterados. O teatro surgiu como símbolo de poder da sociedadecafeeira. E foi inaugurado em 8 de outubro de 1930 com apresentação do filme “Alvorada do Amor””. Fonte: <https://www.revide.com.br/noticias/curiosidades/10-coisas-que-voce- nao-sabe-sobre-o-theatro-pedro-ii/>no dia 10 de agosto de 2017 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo LEITURA DO TERRENO FATORES FISICOS Localizado entre as Ruas Barão do Amazonas e Duque de Caxias, de esquina com um fechamento de grades para com a rua e muros para a divisa entre os lotes posteriores e lateral direito. O lote tem seus acessos frontal (voltado para praça) e lateral que é o estacionamento exclusivo para funcionários. Seu entorno, localiza-se em uma área central, zona mista, com predominância de comércio e de serviço, como estacionamentos, lojas em geral, lanchonetes, a prefeitura, bancos. A acessibilidade só é feita por uma rampa dentro do edifico para o acesso de um desnível dentro do mesmo pavimento, porém não há acessibilidade para acessar o edifício tanto no externo para interno quanto do primeiro pavimento para o segundo. Existe uma certa carência de estacionamento para o público, e sofre depredações por conta das pessoas que utilizam o ponto de ônibus que fica de frente para a sua fachada e jardim onde também tem a incidência maior de luz solar direta. Jardins com grades dividem o passeio publico e o interno que percorre toda a construção. FATORES AMBIENTAIS Por ser de esquina o edifico possui dois lados com suas aberturas voltadas para a rua Duque de Caxias e Barão do Amazonas, justamente aonde a maior incidência solar em um clima semiúmido, por tanto essas aberturas estão com cortinas que interrompem a luz direta natural ou estão com paredes de drywall internas para a proteção das obras, para a exposição das mesmas e sem prejudicar com perfurações as paredes originais e ter a maleabilidade de moldar o espaço interno a partir das necessidades da exposição. Devido ao ponto de ônibus de grande fluxo o dia todo e carros que geram ruídos sonoros no interior do edifício. Localizado na área central, entre os eixos das Avenidas Francisco Junqueira, Independência, Jeronimo Gonçalves e Nove de Julho, onde o comercio e serviço são intensos. Acaba que ultimamente o centro tem se caracterizado por novos usos. Por ser plana a topografia do lote, seu entorno sobre de um pequeno declive que vai se acentuando ao decorrer da rua Barão do Amazonas que chega a encosta de um córrego na Avenida Francisco Junqueira, caracterizando um vale em questões topográficas. Leitura do terreno Fonte: Grupo Ana Gabriela, Carolina, Letícia, Raisa – noturno Fonte: Grupo Ana Gabriela, Carolina, Letícia, Raisa – noturno Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo LEGENDA PILAR VIGA O edifício apresenta estrutura simples e convencional, resolvida por pilares e vigas em concreto armado, não embutidos às paredes. O pavimento superior possui uma planta flexível, possibilitando o uso de fechamentos por divisórias em painel de madeira, otimizando o espaço e tornando-o mais flexível onde podem ocorrer diversos tipos de atividades. As vigas do pavimento superior são cobertas pelo caixote do forro de madeira. O edifício possui algumas colunas decorativas que não possuem função estrutural, mas sim funções estéticas. Pilares internos O sistema adotado no 1º piso é o de alvenaria de “1 vez”, consiste em um sistema de amarração do tijolinho maciço em duas fileiras, proporcionando uma parede de aproximadamente 30cm acabada, esta que por sua vez recebera a distribuição de vigas e pilares, sendo utilizada também realizara a função de laterais da forma para vigas e pilares de concreto. No 2º piso a espessura das paredes reduz apara aproximadamente 15cm, assim deduzimos a execução desta alvenaria a partir da forma de amarração de meia vez” MARP – sistema construtivo Alvenaria autoportante é o sistema em que a alvenaria tem função estrutural, dispensando a construção de vigas e pilares. É usualmente executada em construções mais simples, com poucos pavimentos. Na obra analisada, é utilizada a alvenaria autoportante com tijolos maciços e foi acompanhada a execução da verga de uma porta. PAREDES AUTOPORTANTE SISTEMA CONSTRUTIVO Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Acesso público Biblioteca Deposito Recepção Sanitários Circulação horizontal Ateliê Copa Escritório Circulação horizontal Sala 6 Estacionamento Acesso privado L E G E N D A Sala 1 Deposito Vazio Sanitários Circulação vertical Sala 3 Administração Sala 5 Circulação horizontal Sala 4 Estacionamento L E G E N D A Sala 2 Sacada PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR MARP – distribuição de usos DISTRIBUIÇÃO DE USOS Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO Planta Térreo Primeiro Pavimento Público Semi-Público Restrito Legenda Circulação MARP – circulação e zoneamento Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Área Molhada MARP – planta hidráulica PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR INTALAÇÕES HIDRÁULICA Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo MARP – plantas PLANTAS Planta Primeiro Pavimento Planta Pavimento Superior Cobertura Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo MARP - Cortes e Vistas CORTES E VISTAS Fonte: Elaboração própria com base nos demais arquivos pesquisados Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo CORTES E VISTAS Fonte: Elaboração própria com base nos demais arquivos pesquisados Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo FACHADAS MARP-Fachadas FACHADA RUA DUQUE DE CAXIAS FACHADA RUA BARÃO DO AMAZONAS FACHADA RUA GENERAL OSÓRIO Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Perfil demográfico da área de estudo: (Dados do IBGE – Censo 2010) A região central é bem populosa, tendo 4.406,32 hab/km2, sendo que a predominância são de adultos eidosos, concentrada entre as faixas etárias maiores de 20 anos. Há um maior número de mulheres (57,4%) e de pessoas com mais de 50 anos de idade. Da população total, 89% é branca (contra 1,8% negra; 6,9% parda e 2,1% amarela. Homem Mulher 0 a 9 anos 2,72% 2,76% 10 a 19 anos 4,96% 5,75% 20 a 34 anos 12,87% 15,85% 35 a 49 anos 7,96% 9,73% 50 anos ou mais 14,09% 23,25% Tabela de elaboração própria a partir dos dados do IBGE por setor censitário: Área de estudo Caracterização e perfil demográfico Imagem aérea do Google Earth – localização do terreno. 0 100m Avenidas limite da área de estudo Área de intervenção 0 200 m Parque “Curupira” Bosque “Fábio Barreto” Parque “Maurílio Biagi” Região Central de Ribeirão Preto: Ribeirão Preto foi fundada em 1856, porém seu desenvolvimento urbano significativo teve início apenas na segunda metade do século XIX, com a chegada do café. Após a primeira tentativa do governo imperial na implantação de núcleos coloniais. Em 1850 foi criada a “Lei das terras” que dentre outras coisas convertia a terra em capital. Com a terra capitalizada, o acesso seria permitido apenas aos que dispunham de meios para obtê-la, consolidando de vez a posse apenas por parte de uma elite latifundiária. Em 1887 foi fundado o núcleo colonial Antonio Prado, a proposta era que servisse como “viveiro de mão-de- obra” para as fazendas da região, atendendo às exigências do complexo de atividades que envolvia a produção cafeeira. O núcleo colonial Antônio Prado foi locado nas terras devolutas que se encontravam na várzea do ribeirão Preto e do córrego Retiro, que junto com a Estrada de Ferro da Mogiana, constituíram importantes condicionantes físicos para o seu desenho final. Além de sua dimensão territorial (vista na no mapa à direita) onde é destacado o centro da cidade e a área do núcleo colonial sobre a malha urbana atual de Ribeirão Preto, toda esta área do centro, constitui um importante sítio histórico, que guarda a história das famílias imigrantes, primeiras fábricas, hospitais e até mesmo possibilita a compreensão do desenho urbano atual de Ribeirão Preto. Núcleo Colonial Antônio Prado e centro da cidade sobrepostos à malha urbana atual de Ribeirão Preto (Fonte: SPGA) M A R P Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Legislação LEGISLAÇÃO Localização: Praça XV de Novembro ZUP – Zona de Urbanização Preferencial AQC – Área Especial do Quadrilátero Central USO Área de Uso Misto II (AUM-2) - destina-se à instalação de estabelecimentos, cujo processo produtivo associado a métodos especiais de controle de poluição, não causem inconvenientes à saúde, ao bem estar e segurança das populações vizinhas, classificadas com índice de risco ambiental até 1,0 (um); As atividades que apresentam risco ambiental baixo são classificadas com índice de 1,0 a 1,5 e caracterizam- se pela: a) nocividade de grau baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos; b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos. DAS EDIFICAÇÕES É proibida a aprovação de projeto de edificação com frente para via pública ainda não oficializada. Para fins de aplicação deste artigo, entende-se por via pública oficial, aquela aberta e entregue ao uso público, aceita e declarada ou reconhecida como oficial pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para estacionamento de veículos, tanto para os usos residenciais quanto para os não residenciais. GABARITO Define-se como gabarito a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento térreo (até no máximo 1,5m do nível médio da calçada no terreno) até o piso do último pavimento servido pelo elevador. O gabarito básico para a cidade de Ribeirão Preto é de 10m, porém, na ZUP não existe restrições quanto à altura máxima do gabarito, devendo apenas respeitar os recuos da edificação. TAXA DE OCUPAÇÃO A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 75% (setenta e cinco por cento) e para edificações não residenciais e mistas será de 80% (oitenta por cento), exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão, respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área edificável ou área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não computável. Considera-se área não computável: a) Os pavimentos destinados à garagem; b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo; c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e caixas d’água; d) Jardineiras e varandas. ZUP ZPM Área de Intervenção Legenda: Macrozoneamento (sem escala) TIPO DE ÁREA ZUP ( Zona de Urbanização Preferencial) e AQC (Área do Quadrilátero Central DENSIDADE POPULACIONAL LÍQUIDA MÁXIMA Até 1.700 hab/ha USO Área de Uso Misto II (AUM-2) DAS EDIFICAÇÕES Obrigatório estacionamento para uso residencial e não residencial. GABARITO Não há restrições na ZUP RECUOS Frontal: 5m. Lateral: r=H/6 COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO Aproveitamento máximo na ZUP é de até 3 (três) vezes a área do terreno TAXA DE OCUPAÇÃO Para edificações residenciais é de 75% e para edificações não residenciais e mistas é de 80%. A taxa de solo natural é de 15%. ÁREA PERMEÁVEL 15% da área total do lote para cada imóvel TÍTULO III , CAPÍTULO I, Art. 101 (das edificações gerais) Os elementos de acesso e circulação em uma edificação possuirão dimensionamento e localização adequados para garantir a segurança e conforto dos usuários bem como circulação de móveis e equipamentos, atendendo a norma NBR 9050/2004. TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 473 e Art. 474 Trata das dimensões mínimas para portas de acesso público, escadas, rampas, corredores de escoamento. Especifica também que a lotação máxima de cada setor será de 250 lugares, sentados ou de pé. TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 477 Os recintos deverão dispor de instalação de renovação de ar ou de ar condicionado TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 480 Deverão dispor de instalações sanitárias para o uso dos empregados e do público, em número correspondente à área total do recinto e locais de reuniões conforme a tabela deste mesmo artigo no código de obras. TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 481 Os recintos de reunião deverão prever pé direito mínimo de 3,00m TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 483 Regulamenta o uso de matérias incombustíveis e estruturas para prevenção e retardamento da propagação de incêndios para lotes vizinhos Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 1 Caracterização do entorno do edifício Vistas 4 2 4 1 2 5 Mapa esquemático com indicação das vistas (sem escala) 5 Aqui podemos observar as principais vistas das elevações do edifício onde se estabelece o MARP do MARP. Fonte: acervo do grupo 3 3 Cruzamento do edifício na esquina dasruas Duque de Caxias e General Osório A frente do edifício está voltada para a Rua Duque de Caxias Parte posterior (fundos) da edificação, onde se situa um estacionamento. Lateral da Rua General Osório Lateral da Rua General Osório – detalhe. Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Aberturas: - O edifício residencial ao lado não tem aberturas voltadas para o terreno, o que dá privacidade a este. Calçamento: - A calçada em frente está em mau estado de conservação. - O MARP está delimitado por um muro que o separa do terreno formando um estreito corredor. - O grupo pretende integrar os dois espaços eliminando este muro. Fechamento em relação ao público: - Além do muro de divisa à direita, e ao fundo, o MARP fica fechado ao público por uma grade que completa o entorno. Muro ao fundo do MARP Muro à direita da entrada do MARP Muro de divisa: Entorno imediato Caracterização do entorno do lote Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Praças localizadas nas proximidades A praça Carlos Gomes em Ribeirão Preto localiza-se no centro da cidade. As ruas que formam o quadrílatero da praça são: Visconde de Inhaúma, Gen. Osório, Barão do Amazonas e Duque de Caxias. Juntamente com a praça XV de Novembro, são as duas praças mais centrais da cidade. Antigamente ali havia o Teatro Carlos Gomes, um dos maiores teatros do Brasil no final do século XIX e início do século XX. O nome era uma homenagem ao insigne compositor, o qual teve uma irmã que foi moradora de Ribeirão Preto por 40 anos. A Praça XV de Novembro, marco de referência histórica e geográfica, localiza-se na região central da cidade. A praça foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 13 de março de 1985, junto com o "Quarteirão Paulista" Restaurada recentemente, foi mantida a estrutura da última reforma da praça, na década de 30, quando foi construída a fonte luminosa. Desde sua inauguração, em 1890, a Praça XV sofreu várias modificações. Em 1900 foram construídos um coreto e um chafariz. A capela que ficava onde está a fonte luminosa, edificada em 1868, foi demolida em 1905. Em 1919 a Praça XV passou por reforma completa que incluiu a construção de um bar da Companhia Cervejaria Paulista (Antarctica). O bar foi demolido em 1928, dando lugar ao "Trianon da Praça XV", que tinha funções de bar térreo e de mirante na cobertura. O Trianon foi inaugurado entre 1929 e 1930 e demolido em 1938. Entre 1937 e 1944 a praça sofreu sua transformação mais significativa e adquiriu detalhes que formam sua imagem atual. A maior mudança aconteceu no dia 20 de janeiro de 1939, quando foi inaugurada a fonte luminosa com luzes azuis, vermelhas e amarelas. O traçado dos canteiros foi completamente alterado e o coreto substituído pelo Monumento do Soldado Constitucionalista da Revolução de 1932. A Praça XV tem 104 postes de iluminação em ferro fundido, 168 bancos de madeira, com pés em ferro fundido, como os modelos existentes nas décadas de 30 e 40. Bons Visuais Os bons visuais do entorno estão especialmente relacionados com a existência das praças Carlos Gomes e XV de novembro em frente do lote, porém esse visual é atrapalhado pelo cerca ostensiva e pela existência do ponto de ônibus. Seleção dos bons visuais Praças Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/turismo/i71praca15.htm PRAÇA XV DE NOVEMBRO. Foto: Tiago Morgan PRAÇA XV DE NOVEMBRO Fonte: Trip Advisor Praça Carlos Gomes Foto: Reprodução/EPTV Aquarela e nanquim – Beto Candia TEATRO Carlos Gomes Fonte:Carlos Cornejo e João Emilio Gerodettihttp://www.solariseditora.com.br/lembr_inter/sp3_295.htm Vista aérea do entorno Google Earth Pro - 2010 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Árvores e vegetação pré-existente Árvores e Vegetação pré-existentes O terreno está localizado em uma área praticamente sem resquícios de cobertura de vegetação natural, que fica restrita a algumas praças como mostra o mapa ao lado. As áreas mais arborizada são as praças Carlos Gomes, XV de Novembro, Barão do Rio Branco, Praça das bandeiras e a Praça Aureliano de Gusmão (praça da Sete), que é o ponto de maior adensamento vegetal no entorno imediato do terreno. Outro ponto de adensamento vegetal na região do terreno é o Parque Ecológico Maurílio Biagi. O micro clima do terreno é beneficiado pela praça Aureliano de Gusmão, que possui grande massa vegetal, o que aumenta a umidade relativa do ar, e diminui a temperatura e consequentemente a sensação térmica no seu entorno. 1 2 3 5 6 4 ESPÉCIES EXISTENTES: 1. Aroeira preta (Myracrodruon urundeuva) 2. Angico branco (Anadenanthera colubrina) 3.Cássia (Cassia grandis) 4.Jacarandá Mimoso (Jacaranda cuspidifolia) 5. Mangueira (Mangifera indica) 6. Bambu (Bambusa vulgaris) 7. Jabuticabeira (Plinia cauliflora) 8. Pau-Brasil (Caesalpinia echinata) 9. Pau-mulato (Calycophyllum spruceanum) 10. Cafeeiro (Coffea arabica) 11. Palmeira-Imperial (Roystonea oleracea) 12. Palmeira-jerivá (Syagrus romanzoffiana) 13. Murta-de-cheiro (Murraya paniculata) 7 13 11 12 10 9 8 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo CLIMA O clima típico do município de Ribeirão Preto é tropical úmido, caracterizado pelo verão chuvoso e pelo inverno seco. A forte incidência solar é característica nesta região, então é interessante a implementação de árvores para sombreamento e manutenção de mobiliário urbano sob elas. Utilizamos esse recurso para valorizar as áreas externas em nosso projeto. ORIENTAÇÃO SOLAR - O mapa indica o caminho percorrido pelo sol ao longo do dia (de Leste para Oeste, com inclinação para o Norte) REGIME DOS VENTOS O mapa indica a direção preferencial do vento, que nessa região é Sudeste-Noroeste. A disposição dos grandes edifícios residenciais procura respeitar, além da topografia esse sentido dos ventos para aproveitar ao máximo a ventilação natural do terreno. Fonte: Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (CEPAGRI); o site não informa o período em que a média é calculada. Acessado em 22 de fevereiro de 2016. Clima e topografia Clima e Topografia Direção dos ventos: SE- NO Escala gráfica 125 250 500 m 0 Drenagem das águas pluviais, que se dividem entre os sentidos para o Retiro Saudoso e para o Ribeirão Preto. Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Uso do solo No recorte dessa área do centro de Ribeirão Preto, a predominância é de comércios e serviços, sendo em maior quantidade na Avenida Independência, o que é uma característica ao longo de toda a avenida. Nas demais ruas, há entre esses comércios e serviços algumas residências, e dois prédios residenciais. Há uma concentração de área verde nas PraçasXV de Novembro e Carlos Gomes, poreé há falta de vegetação ao redor da área a ser estudada. Há alguns vazios, e algumas áreas institucionais, em sua maioria igrejas. O centro é caracterizado por novos usos, como vimos nas tendências de desenvolvimento, uma vez que muitas casas se transformaram em comércio e serviços. Lotes vazios sendo transformados em estacionamento. Observa-se também que os usos comerciais (restaurantes, lanchonetes e sorveterias) acabam se estendendo pela calçada em direção à praça. As praças em si são frequentadas por comerciantes, ambulantes, usuários de drogas e skatistas, além de vendedores das lojas próximas e um público diverso que passei a pé. É de uso amplo, abrangendo diversos públicos e ressalta conflitos entre diferentes grupos de usuários. Uso e ocupação do solo Ocupação do solo Densidade da cidade de Ribeirão Preto: 928,46 hab/ha DENSIDADE BRUTA DO SETOR C: 4.406,32 hab/ha Densidade líquida da área recortada: 4.446,4 hab/ha Observa-se a predominância de residências térreas até 2 pavimentos, porém com um processo de verticalização evidente na Rua Américo Brasiliense, Florêncio de Abreu e São Sebastião e General Osório com a presença de alguns edifícios de 10 até 16 pavimentos. Comparando-se o gabarito à densidade, observamos que a densidade da área estudada é maior que a densidade do setor localizado. Além disso, as residências estão sendo verticalizadas, mas não no entorno direto do MARP. (3) Informação sobre a renda. Fonte: GOMES, MARCOS ANTÔNIO SILVESTRE - Parques urbanos de Ribeirão Preto-SP: na produção do espaço, o espetáculo da natureza (Tese) - Instituto de Geociências - UNICAMP, 2009. Restrições urbanísticas 125 250 500 m 0 Predominantemente, a área possui um traçado com vias retilíneas, quadras retangulares, lotes irregulares (devido a fragmentação do lote original) e está situada em uma malha urbana ortogonal. As quadras possuem alta densidade, havendo em quase toda a quadra edificações, assim ocorrendo além de alta densidade, pouca circulação de ar e iluminação natural no interior da quadra. ALTO PADRÃO Essa região do centro é ocupada por uma população da mais alta faixa de renda, acima de 15 salários mínimos. (3) Residencial Comercial Serviço Institucional Sem uso Em construção Área Verde Área de Intervenção Legenda: Térreo 2 a 4pavimentos 5 a 9 pavimentos 10 a 16 pavimentos Área verde Área de Intervenção Legenda: Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Hierarquia viária Hierarquia viária – FUNCIONAL Há um uso misto do solo naquela área, com presença de comércio e residências verticalizadas, o que gera ainda mais fluxo de veículos e pedestres, configurando um conflito entre esses modais. As vias que possuem baixo fluxo observa-se que o uso do solo varia entre residências e serviços. Apesar das vias terem dimensões de vias locais, funcionam como vias coletoras, o que acaba ocasionando um tráfego ruim, gerando muito trânsito em algumas regiões. Principalmente nas ruas: Barão do Amazonas (que liga as Avenidas Francisco Junqueira e 9 de Julho) é uma via de alto fluxo, além de possuir um número muito alto de pontos de ônibus e ser uma área de muito comércio. A rua Duque de Caxias também é uma via de alto fluxo devido ao comércio, e por ser uma via de acesso à praça XV, possui também ali uma quantidade alta de pontos de ônibus, que atrapalha o trânsito da via. HIERARQUIA VIÁRIA O sistema parte do traçado xadrez histórico existente. Por ser um bairro mais antigo, suas vias não foram feitas para receberem o fluxo de carros que recebe. Apesar de serem vias com faixa dupla, o espaço fica pequeno devido ao grande fluxo de ônibus e aos estacionamentos. As ruas pavimentadas em geral, possuem calçada de ambos os lados, às vezes até com dimensionamento correto, e com acessibilidade. Nos quarteirões ao entorno da praça a calçada é acessível em sua maior parte. Os maiores problemas estão nas ruas Barão do Amazonas e Cerqueira César que fazem o papel de coletora quando na realidade seu fluxo é de uma via local. Devido a isso, a fluidez dessas vias, principalmente nos horários de maior fluxo, é ruim. Hierarquia viária – FÍSICA Abaixo segue a hierarquia viária observada na área de estudo, que é circundada por vias principais, coletoras e locais que permitem a mobilidade para outras zonas da cidade com facilidade e rapidez. As vias do centro são caracterizadas como locais, devido à sua dimensão. Ruas Locais Área Verde Área de Intervenção Legenda: Alto Fluxo Médio Fluxo Área Verde Área de Intervenção Legenda: 50 100 200 m 0 Dimensões das vias: Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Ponto de ônibus localizado em frente ao MARP. Fonte: Google Earth FLUXOS E HORÁRIOS DE PICO Aonde esta localizada a área, na Barão do Amazonas, nota-se durante o dia um fluxo intenso de veículos e pessoas, devido à grande concentração de comércio na área. Durante a noite esse fluxo intenso cai, e a rua perde movimento. Assim segue também nas ruas Cerqueira César e Duque de Caxias. Já na rua Américo Brasiliense, o fluxo intenso de veículos continua na parte da noite, devido à grande presença de bares e restaurantes, aumentando o movimento no período noturno. Na Avenida Francisco Junqueira, há um fluxo alto de veículos durante o dia, e também durante a noite. O maior fluxo se concentra nos horários de 12h à 13h e a tarde das 18h à 19h. Fluxo, pico e conflitos Legenda Ponto de ônibus Pontos de congestionamento Ponto de concentração de automóveis O fluxo é intenso e constante durante todo o dia. Passam por ali pessoas à trabalho, passeio, para realização de algum serviço já que ali estão concentradas grandes áreas de comércio como a Rua Barão do Amazonas e também nas proximidades localiza-se o calçadão da cidade. Por ter um fluxo constante, a quantidade de pessoas que dependem de algum transporte público por ali é grande. Nos horários de saída e entrada do trabalho (das 6:30 às 8:30 e entre 17:00 até às 19) nota-se aglomeração de pessoas e de automóveis e, por isso, grande dificuldade para que esse fluxo flua. Nota-se também que a maioria dos ônibus passam lotados e é comum vermos as pessoas tendo que esperar pela passagem da próxima condução. Durante as demais horas do dia, o fluxo flui com lentidão e de forma não totalmente eficaz, pois as ruas não conseguem atender a quantidade de veículos que utilizam-se delas. Aos finais de semana o fluxo diminui nos horários em que o comércio não está mais aberto. Ponto de táxi Ponto de ônibus Rua Duque de Caxias. Fonte: Google Earth Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Entorno: - O terreno disponível encontra-se entre o MARP e ao antigo espaço Cine Centenário (hoje ocupado por lojas), de frente para a praça Carlos Gomes, na Rua Barão do Amazonas, entre a Rua Duque de Caxias e Rua General Osório (área destacada em vermelho). Ponto de ônibus em frente ao Itaú. Problema específico: Pontos de ônibus e alto fluxo em frente ao MARP. - Em frente ao terreno para intervenção, existem doispontos de ônibus, que o grupo pensa em remanejar para ficar ao lado do próximo ponto de ônibus existente, localizado uma quadra abaixo, em frente ao banco Itaú. Fonte: Trip Advisor Pontos de ônibus em frente aos terrenos a serem utilizados: Vista no sentido da Rua Barão do Amazonas: Vista no sentido contrário: Ponto de ônibus em frente ao MARP. 50 100 200 m 0 MARP Sentido das vias Pontos de ônibus Vias das proximidades Fonte: Google Street View Problema dos pontos de ônibus Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Equipamentos Urbanos Equipamentos Urbanos Observa-se, de maneira geral, que a região é bem servida de equipamentos urbanos justamente por se tratar do centro histórico da cidade. A região de estudo apresenta bastantes escolas públicas e particulares, bem como centros de idiomas, sendo a mais próxima do terreno o Colégio Metodista. O Shopping Santa Úrsula tem alcance regional, sendo uma opção de lazer e compras para toda a região central. Temos a presença de praças públicas importantes: Praça XV de Novembro, Carlos Gomes e a Praça das Bandeiras, onde se encontra a Catedral e o maior Terminal de ônibus da cidade. A rodoviária fica na região mais baixa da área estudada, porém é bem longe para acesso a pé do terreno escolhido. O famoso “Quarteirão Paulista” (Pingüim e Teatro Pedro II) é área de lazer e cultura com uma carga histórica importante. O Hospital São Francisco atua como pronto-socorro e internação particular sendo que ali perto tem o posto de coleta do Hemocentro e uma infinidade de consultórios médicos. Apesar disso, a Unidade Básica de Saúde mais próxima está próximo à rodoviária e distante do terreno. Além da Catedral, a região tem a 1ª Igreja Batista e vários pontos de culto evangélico. Vários equipamentos da administração pública também estão dispostos na área de estudo, como as Secretarias Municipais da Saúde e da Fazenda e a Coderp. A presença desses equipamentos nas proximidade (escolas, praças, shopping, cultura, hospitais, etc.) é de grande interesse imobiliário, valorizando a localização do terreno. A área também é valorizada com a presença de uma delegacia de polícia próxima, dando maior sensação de segurança para os moradores locais. Objetivo: Considerando-se a população predominantemente constituída por idosos e adultos maduros e observando-se os equipamentos disponíveis no bairro, decidiu-se por projetar um Edifício Multifuncional com atividades voltadas ao público que complementem as disponibilidades do entorno. ESCALAS: Local Vizinhança Bairro Território Regional Particular [P] Municipal [M] Estadual [E] Federal [F] Internacional [I] INSTÂNCIAS: Abastecimento q Administração pública 2 Assistência social m Educação y Circulação e transporte v Cultura e Religião l Esportes e Lazer b Segurança pública e proteção N Saúde h Infra-estrutura L Sistema de Comunicação ~c Sistema de energia ~e Sistema de iluminação pública ~i Sistema de saneamento ~s Rodoviária v ;[M] UBDS Pronto-socorro h ;[M] Clube “Recreativa” b ;[P] Hospital h ;[P] Correiros ~c;[P] Hospital h ;[M] Escola de Idiomas CNA y ;[P] Escola: SEB COC y ;[P] Pinguim b ;[P] Teatro Pedro II b ;[M] Ponto de táxi v ;[M] DAERP q ;[M] SESC b ;[P] Escola Estadual y ;[E] Secretaria da saúde h ;[P] Cartório Postal l ;[P] SASSOMl h ;[M] 1º Tabelião de protesto l ;[P] Prefeitura municipal 2 ;[P] Colégio Carlos Magno y ;[M] Delegacia de Polícia N ;[M] Colégio Metodista y ;[P] Coderp 2 ;[M] Secretaria da Saúde 2 ;[M] 1ª Igreja Batista l Catedral l Secretaria da Fazenda 2 ;[M] Shopping Santa Úrsula b ;[M] Wizard Idiomas y ;[P] Hemocentro h ;[M] HCFMRPEmergência h ;[M] São Francisco h ;[P] Colégio Marista y ;[P] 125 250 500 m 0 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Documentação do edifício Projeto para a Sede Recreativa - 1905 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Documentação do edifício Projeto para a Sede Recreativa - 1905 Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Documentação do edifício Reforma de 1925 – Criação do ANEXO Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Documentação do edifício Reforma de 1925 – Criação do ANEXO Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Acervo Demanda ampliada e crescente Mais projetos poderiam estar sendo realizados se os espaços não fossem pequenos. Continua rescendo Diferentes épocas 1 2 3 3 4 4 4 5 5 5 5 Evolução da Reserva Técnica Diferentes técnicas Acervo e arquivo muito maior que há 25 anos e é priorizado pelo Museu por ser Patrimônio Histórico do município Decrescendo proporcionalmente Diversas exposições Espaço reduzido Espaço expositivo 25 anos de MARP Fonte: Entrevista com Nilton Campos Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi 23 de agosto de 2017, às 14h. Elaboração própria. Questão de espaço: Acervo x Exposição Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Museu de exposições temporárias (30 a 40 dias) O prédio inteiro ocupado com exposições do acervo seria apenas parte do acervo. 2 exposições do ano com seleção de artistas do mundo inteiro Salão de arte de Ribeirão Preto - artistas brasileiros ou estrangeiros 1 data do ano com exposição do acervo, no final ou início do ano. Atualmente apenas 9 funcionários Alta rotatividade das exposições em pouco espaço expositivo Não tem equipe de conservação do acervo Não existe área para trabalhar exclusiva do arquivo. Não existe equipe de montagem/ disposição Não existe espaço para tratamento de obras de arte que estão em trânsito no museu: quarentena Não existe espaço de apoio para o museólogo e equipe Não tem espaço de depósito: vitrines, bases, caixas, obras em trânsito etc. Existe uma biblioteca original do MARP e outra doada do acervo pessoal do Pedro Manoel Gismondi, além de documentos pessoais e materiais de pesquisa e de docência. Não existe espaço para documentos administrativosNão tem segmentação da reserva técnica por tipo de obra: pinturas, esculturas, documentos, CD’s, DVD’s. arquivos fotográficos Precisaria de 4 ou 5 salas de trabalho Não existe uma recepção adequada. Precisaria de depósitos maiores Não esquecer que o acervo é crescente. Reserva técnica adequada e climatizada Novos espaços expositivos Sugestões de ampliação do MARP (novo anexo): Fonte: Entrevista com Nilton Campos Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel- Gismondi 23 de agosto de 2017, às 14h. Elaboração própria. Problemática MARP Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Programa de necessidades Programa de necessidades Espaço para tratamento de obras de arte que estão em trânsito no museu: quarentena Espaço de depósito: vitrines, bases, caixas, obras em trânsito etc. Espaço de apoio para o museólogo e equipe Reserva técnica Administrativo: 4 ou 5 salas de trabalho Recepção Documentos administrativos Bibliotecas Arquivo Espaços expositivos Fonte: Entrevista com Nilton Campos Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel- Gismondi 23 de agosto de 2017, às 14h. Elaboração própria. Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Leitura Projetual: Pinacoteca do Estado de São Paulo Ficha técnica: • Localização: São Paulo-SP • Ano: 1993/1998 • Projeto de Arquitetura: Paulo Mendes da Rocha, Eduardo Colonelli e Wellington Torres • Projeto Luminotécnico: Piero Castiglioni • Construído na última década do século dezenove para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios . • Nunca foi totalmente concluído. • Em Novembro de 1905 foram executadas as primeiras obras de adaptação, sob o plano e direção do arquiteto Ramos de Azevedo. • Com o intuito de receber a primeira coleção de quadros pertencentes ao Estado e que passaram a constituir a Pinacoteca. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Fontes: Archdaily: http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&cad=rja&uact=8&ved=0a hUKEwidsujp- Vitruvius: f7VAhUDl5AKHadbDQ4QFghGMAk&url=http%3A%2F%2Fwww.vitruvius.com.br%2Farquitextos%2Farq0 00%2Fesp038.asp&usg=AFQjCNGwW9bAKr2lzjT7ceroor6dmW22eQ Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Localização • Localizada na Praça da Luz em São Paulo. • A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil. • Na época foi construído para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios, instituição que formava técnicos e artesãos da cidade. • Abriga um dos maiores e mais representativos acervos de arte brasileira, com mais dez mil peças abrangendo majoritariamente a história da pintura brasileira dos séculos XIX e XX. • A Pina, como é chamada atualmente, conta com dois edifícios (Pina Luz e Pina Estação) que abrigam importantes peças do acervo distribuídas em exposições temporárias ou permanentes. Ao todo, o museu possui cerca de dez mil obras. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Intervenção O objetivo primordial da obra foi a adequação do edifício às necessidades técnicas e funcionais para receber definitivamente a Pinacoteca do Estado: • Ampliação do acervo. • Recepção de exposições temporárias. • Dotação do prédio de toda a infraestrutura necessária. Resolver os problemas detectados no diagnóstico do prédio: • Umidade que degradava as robustas paredes em alvenaria de tijolos de barro. • A complicada distribuição das áreas de exposições espalhadas por inúmeras salas e estruturada. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo • Os vazios internos foram cobertos por claraboias planas, confeccionadas em perfis de aço e vidros laminados. • Possibilitou uma nova utilização desses espaços: • No nível do chão: Salões de pé direito triplo, que possibilitam uma nova articulação entre todas as funções. • Nos pisos superiores: Passarelas metálicas vencendo os vazios dos pátios laterais. • No vazio central: Auditório, cuja cobertura, no primeiro pavimento, transformou-se num saguão monumental que articula. • Em um pátio lateral foi instalado um grande elevador para o público e montagens. • As esquadrias das janelas das fachadas internas puderam ser retiradas e mantidos seus vãos abertos. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo • A entrada do museu foi transferida para a frente da Praça da Luz. • Fez mais uso das varandas como espaços de acolhimento. • Foi corrigido o inconveniente estrangulamento entre o prédio e a Avenida Tiradentes. • Criou-se um terraço no local da antiga entrada, área de estar externa e aberta que possibilita a vista da paisagem urbana próxima. • A construção original foi essencialmente mantida como encontrada e conservadas. • Todas as intervenções propostas pelo projeto foram tornadas evidentes. • As fachadas externas foram preservadas. • A sua alvenaria de tijolos aparentes é uma imagem forte e marcada na cidade. • Proteção química para conservar a cor e textura. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Materiais utilizados: • Aço - principal material construtivo adotado. • O aço está presente nas passarelas, nos elevadores, nos parapeitos, nas novas escadas, nas estruturas dos novos pisos e coberturas, nas esquadrias e nos forros. • Reforço estrutural dos pisos originais de madeira através de vigamento; complementar com perfis de aço. Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Foi implantado: • Sistema de climatização nas áreas das Exposições Temporárias; • Depósito do Acervo; • Auditório; • Laboratório de Restauro; • Elevadores para montagens e público; • Sistema de controle e segurança; • Sinalização; • Rede elétrica; • Ampliações das áreas do Depósito do Acervo; • Laboratório de Restauro e Biblioteca; • E a criação do Café e Restaurante.Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Organização Espacial O pavimento térreo é composto por • acesso estação da luz, • auditório, • cafeteria, • laboratório de restauro, • acervo provisório e transito, • biblioteca, • depósito do acervo, • casa de máquinas, • galeria, • marcenaria, • copa funcionários. O segundo pavimento é composto por salas de • Exposições do acervo, • exposição escultura, • galeria • Passarela metálica O primeiro pavimento é composto por • sala para exposição temporária, • galerias, • administração, • loja • passarela metálica Leitura Projetual Intervenção em Patrimônio Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Ficha Técnica Arquitetos: Alvaro Siza, Jun Sung Kim, Castanheira & Bastai Arquitectos Associados Localização: Paju-si, Gyeonggi-do, South Korea Cliente: Open Books Publishing Co. Ano do projeto: 2009 Planta de localização Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu-mimesis-alvaro-siza-mais- castanheira-e-bastai-mais-jun-sung-kim Sobre o museu O museu possui volumes ondulados e fluidos que foram inspirados num gato. A princípio, os membros da equipe de arquitetura não conseguiam entender como aquele esboço de um gato poderia ser um edifício. O programa não se alterou, mas foi necessário realizar acertos de evolução do processo, introdução de materiais, técnicas e infraestrutura. A luz foi pensada cuidadosamente, tanto a natural quanto a artificial. A forma foi dada por concreto aparente, cinza claro, cor de gato. Por dentro, o branco nas paredes e tetos, piso de mármore, e a madeira de carvalho. Madeira nos caixilhos interiores, nos exteriores, madeira e aço pintado junto ao vidro cristalino. Croqui feito por Alvaro Siza Fonte: http://ultimasreportagens.com/siza-mimesis.php Leitura Projetual do programa do Museu Nimesis Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Fotos Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo O Museu é destinado a uma coleção particular de Arte Contemporânea. Situa-se numa zona de desenvolvimento da cidade de Paju, Coreia do Sul. O programa previsto ocupa subsolo, dois pisos e mezanino. subsolo – depósitos e áreas técnicas. SUBSOLO LEGENDA 1.1 – escada de serviço 1.2 – ármario 1.3 – elevador público 1.4 – elevador de cargas 1.5 – w.c. funcionários 1.6 – área técnica 1.7 – jardim 1.8 – ducto vertical 1.9 – ventilação/iluminação Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Térreo – é um espaço para a chegada e distribuição, áreas para exposições temporárias e um café/restaurante com todos os espaços necessários. Áreas de administração, área para o arquivo administrativo e banheiros estão localizados nos mezaninos. TÉRREO LEGENDA 1.1 – entrada pública 1.2 – hall principal 1.3 – recepção e guarda-volumes 1.4 – exposição temporária 1.5 – exposição temporária 1.6 – café/restaurante 1.7 – café/restaurante área externa 1.8 – w.c. público 1.9 – w.c. público 1.10 – elevador público 1.11 – mezanino 1.12 – elevador de serviço 1.13 – 1.14 – sala de segurança 1.15 – entrada de serviço 1.16 – escada de serviço 1.17 - cozinha 1.18 – dispensa 1.19 – área de serviço 1.20 – ductos verticais Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo ‘ Primeiro pavimento – área expositiva. Mezanino – área administrativa e loja PRIMEIRO PAVIMENTO LEGENDA 2.1 – elevador púbico 2.2 – mezanino 2.3 – loja 2.4 – vazio 2.5 – escada de acesso para o 2º piso 2.6 – escada de serviço 2.7 – w.c para funcionários 2.8 – administração 2.9 – sala de reuniões 2.10 – sala da direção 2.11 – escritório 2.12 – vestiários e w.c. 2.13 – depósito de livros 2.14 – entrada de luz 2.15 – ductos verticais Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Segundo pavimento – áreas técnicas e exposição permanente SEGUNDO PAVIMENTO LEGENDA T.1 – escada de serviço T.2 – área técnica T.3 – exposição permanente T.4 – pátio T.5 – ductos verticais Leitura Projetual Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Terraço – áreas técnicas, pátio e abertura zenital TERRAÇO LEGENDA R.1 – área técnica R.2 – pátio R.3 – entrada de luz Leitura Projetual Fontes: Archdaily: http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu-mimesis-alvaro-siza-mais-castanheira-e-bastai-mais-jun-sung-kim Pini: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/222/alvaro-siza-vieira-carlos-castanheira-e-jun-sung-kim-projetam-266330-1.aspx Janela Urbana: http://janelaurbana.com/2011-02-09-museu-mimesis-alvaro-siza-vieira.html Mimesis: http://ultimasreportagens.com/siza-mimesis.php Usos de museu Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Memorial Justificativo MEMORIAL JUSTIFICATIVO LOCALIZAÇÃO O espaço de localização do MARP e anexo ocupa meia quadra em frente à praça Carlos Gomes. O MARP em si, fica na esquina das ruas Barão do Amazonas e Duque de Caxias. Aproveitaremos os lotes à esquerda da entrada principal do MARP, na própria Barão do Amazonas, onde atualmente encontra-se um estabelecimento comercial para venda de salgados (‘’Salgados Salete”) bem como o lote de esquina entre a Rua Duque de Caxias e a Barão do Rio Branco, onde se encontra a sede da Prefeitura de Ribeirão Preto. Nesse espaço de esquina, situa-se atualmente um escritório de advocacia. A demolição dessas construções se justifica pois era necessário o estabelecimento de um anexo ao MARP, que tem relevância cultural para Ribeirão Preto e região e não há espaço para o acervo e as atividades propostas. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO O anexo deve ter uma linguagem arquitetônica atual, diferente da linguagem de época do prédio do MARP,para não configurar um pastiche ou um falso histórico. Por isso haverá um óbvio contraste entre as duas partes, com a delicadeza de que elas se interliguem de maneira harmônica e com respeito ao patrimônio histórico e arquitetônico que representa o museu da cidade. Tomamos como referência as passarelas internas trazidas no projeto de retrofit da Pinacoteca por Paulo Mendes da Rocha. Pinacoteca: delicadeza da interferência no pré-existente. Fonte: Archdaily. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do- estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha>. Acesso em 09 de agosto de 2017 MAPA DE LOCALIZAÇÃO MAPA DE LOCALIZAÇÃO ESC: 1:1.000 A ideia é que o anexo abrace o MARP Perspectiva à mão do nosso projeto Localização e proposta Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo PROGRAMA DE NECESSIDADES O anexo ao MARP tem seu programa dividido em cinco setores: exposição temporária, acervo permanente, administrativo, de serviços e de apoio. Todos foram integrados e distribuídos em dois blocos, ligados por meio de passarelas. 1. Exposição temporária 2. Acervo permanente Exposição permanente Reserva técnica Arquivo 3. Espaços de uso público Auditório Bibliotecas 4. Administrativo: Recepção Salas de trabalho Documentos administrativos 5. Serviços: Lanchonete Loja 6. Seções de apoio: Banheiros Espaço para tratamento de obras de arte que estão em trânsito no museu: quarentena Espaço de depósito: vitrines, bases, caixas, obras em trânsito etc. Espaço de apoio para o museólogo e equipe Museu Mimesis / Alvaro Siza + Castanheira & Bastai + Jun Sung Kim Fonte: Archidaily. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu -mimesis-alvaro-siza-mais-castanheira-e-bastai- mais-jun-sung-kim>. Acesso em 09 de agosto de 2017 PRÉ-DIMENSIONAMENTO Pesquisamos junto ao atual diretor do MARP as necessidades conforme acima descritas, mas a atual situação da instituição é de carência. Assim, fica dificultada a percepção do que seria a situação ideal para um museu numa cidade do tamanho de Ribeirão Preto. Por isso usamos como referência o excelente projeto de Alvaro Siza e Jun Sung Kim, do Museu Nemesis (2009) para a cidade sul-coreana Paju-si, de 410mil habitantes. Subsolo 1º pavimento 2º pavimento 3º pavimento Total Hall 44 38 82 Exposição Permanente 743 743 Exposição Temporária 425 425 Pátio 60 60 Direção do museu 12 12 Sala de reuniões 11 11 Administração 12 12 Escritório 75 75 Restaurante e café 220 220 Loja 30 30 Biblioteca 13,16 13,16 Depósito 880 21,6 71 972,6 Banheiros 19,5 16,3 17 52,8 Cozinha 51 51 Jardim 120 120 Área técnica 211,8 211,8 Sala de segurança 12 12 Elevador de carga 10 10 10 10 10 Total 3113,36 MEMORIAL JUSTIFICATIVO Memorial Justificativo categoria da zona 1º pavimento 2º pavimento 3º pavimento 4º pavimento total espaços de uso público 85,70 53,13 138,83 administrativo 34,70 63,16 76,91 exposição temporária 283,58 265,21 444,95 993,74 exposição permanente 219,50 219, 50 439,00 seções de apoio 53,72 41,22 12,33 62,82 168,04 serviços 157,47 53,13 210,61 Depósito 36,00 36,00 Biblioteca 36,00 36,00 Total 748,97 126,92 518,96 507,77 2099,13 Programa de necessidades Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo MEMORIAL JUSTIFICATIVO Estudos volumétricos De acordo com os pré-dimensionamentos, fomos organizando os volumes nos lotes ao redor para ter noção das dimensões do futuro anexo. Linguagem Optamos por acabamentos predominantemente neutros, deixamos a materialidade do concreto à mostra em toda a estrutura. E o que mais chama a atenção é a volumetria do projeto. A caixilharias são predominantemente de alumínio branco com os vidros temperados translúcidos amplas aberturas. Como referência estética, usamos a linguagem do Columbus Museum of Art Expansion and Ronovation, cujo anexo tem obvio contraste com o objeto arquitetônico pré- existente e histórico. Columbus Museum of Art Expansion and Renovation / DesignGroup Fonte: Archidaily – Disponível em: < http://www.archdaily.com/773935/columbus-museum-of-art- expansion-and-renovation-designgroup>. Acesso em 09 de agosto de 2017 Memorial Justificativo Estudo de volumetria e linguagem Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo MEMORIAL JUSTIFICATIVO SOLUÇÕES Desenvolvemos o anexo ao MARP abraçando a pré-existência por meio dos dois terrenos adjacentes. Optamos por elevar a estrutura para liberarmos o térreo para acesso público, dando continuidade à praça. Quisemos também que o espaço fosse convidativo, para que se mantenha vivo e incentive a “urbanidade” e a convivência cidadã. Sugerimos uma inserção de arte no edifício adjacente conforme mostra a perspectiva abaixo. A orientação solar voltada para a praça não é muito favorável, por isso recuamos a laje em relação à estrutura em formato de caixa de concreto armado. Essas caixas externas de concreto armado são pousadas em pilares que as distanciam do chão e sua estrutura rígida permite que as lajes internas possam vencer um grande vão e proporcionar abertura para a vista da praça. Já a relação com o próprio MARP é mais delicada. Optamos por interferir minimamente no prédio existente, fazendo aberturas que respeitam as janelas características do projeto, interligando o pré-existente com o novo por meio de delicadas passarelas. Optamos por grandes espaços livres para que as divisões internas exigidas pela expografia fossem paredes soltas possíveis de se alterarem a cada reorganização de mostra. O acúmulo de pedestres e passageiros de ônibus em frente ao MARP será acolhido pela liberação do térreo nessa nova edificação. O local do ponto de ônibus não será removido pela prefeitura, então nos cabe dar abrigo de maneira organizada e até convidativa para que os transeuntes se aventurem a conhecer a proposta do MARP. Memorial Justificativo Vista da Rua Barão do Amazonas com o ponto de ônibus em frente ao novo anexo. Inserção do volume na quadra Ênfase na inserção de mural de grafitti no edifício alto ao lado. Soluções do projeto Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Interação entre o ponto de ônibus em novo local e o anexo do MARP Vista da Rua Barão do Rio Branco Relações entre o antigo e o novo. Sinalização do museu no anexo de frente à Rua Duque de Caxias Renders externos Perspectivas Centro Universitário Moura Lacerda André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima Projeto de Arquitetura VI Alunas: Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Renders internos Perspectivas Conexão entre MARP e novo anexo Conformação da passarela de ligação Acesso térreo por elevador e pátio central entre os edifícios Vista do 1º pavimento para o MARP Vista do último pavimento para a praça Auditório Vista do restaurante para a praça Vista do restaurante para a cozinha Detalhe da abertura lateral
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