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Projeto Arquitetura com Intervenção em patrimônio: MARP Ribeirão Preto - Levantamento, Memorial Justificativo e Anteprojeto

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Centro Universitário Moura Lacerda 
Arquitetura e Urbanismo 
Projeto de Arquitetura VI 
Professores: 
André Luis Avezum 
Onésimo Carvalho de Lima 
Intervenção em patrimônio na Região Central de Ribeirão Preto: MARP 
Objetivo 
A análise a seguir é direcionada para o projeto de intervenção em patrimônio, 
especificamente no Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP), situado na região do centro de 
Ribeirão Preto. O objetivo é criar um objeto arquitetônico que converse com o patrimônio 
pré-existente mantendo os mesmos aspectos programáticos porém atualizando o programa, 
de acordo com as concepções contemporâneas de uso de um museu. 
Patrimônios Culturais 
Os Patrimônios culturais são bens que congregam um determinado passado comum, 
destinados ao usufruto de certa comunidade. São constituídos apenas pelo legado 
conscientemente selecionado por um determinado grupo que deseja transmiti-lo ao futuro. O 
patrimônio visa perpetuar a cultura e a identidade de determinados grupos, criando 
continuidades entre o passado e o presente. O reconhecimento de um bem como patrimônio 
cultural implica em sua preservação de maneira adequada. 
Porém, ainda é problemático avaliar que, embora a sociedade se disponha a lutar pelas 
expressões do patrimônio imaterial, ainda que há um desinteresse evidente com bens 
arquitetônicos e espaços urbanos (materiais). De acordo com Menezes (2012)(1), concorrem 
para isso não só a especulação imobiliária, mas também o desconhecimento dos mecanismos 
sociais. Existe, segundo ele, o risco de uma nova polaridade: valor técnico versus valor social. 
Deste modo, é "premente começarmos a rever nossa postura a respeito do valor e da avaliação 
(reconhecimento do valor), sem excluir a perspectiva do especialista, obviamente, mas sempre 
privilegiando aquela do usuário, do fruidor." (p. 34) 
O autor ainda categoriza os componentes do valor cultural (que podem interagir entre si) 
em: (I) valores cognitivos − aqueles em que o bem é tratado como documento, portante de 
informações técnicas e intelectuais; (II) valores formais − referentes à plasticidade do bem, 
aguçando os sentidos; (III) valores afetivos − relacionados à memória, carregados de vinculações 
subjetivas; (IV) valores pragmáticos − valores de uso percebidos como qualidades; e (V) valores 
éticos − relacionados às interações sociais capazes de produzir transformações mútuas. A 
respeito deste último componente, Menezes(2012) frisa que a diversidade cultural é muitas 
vezes apreciada intelectualmente (num "museu imaginário"), mas a diferença cultural aparece 
durante a interação social. Ou seja, "a reação diante de traços culturais e diante dos próprios 
portadores da cultura pode não coincidir". 
Cabe ressaltar que não há antagonismo necessário entre valor cultural e valor econômico, 
sendo que pode haver interseção ou sobreposição entre eles. Se opõem, de fato, a lógica da 
cultura (produção de sentido) e a lógica de mercado (obtenção de lucro). Conclui-se, por fim, 
que o patrimônio cultural é delicado pela questão de a valoração ser de interesse público: não 
algo intrínseco ou passível de ser imposto, mas complexo, delicado, trabalhoso − exatamente 
por ser de caráter humano. 
Prédio da Sociedade Recreativa (em primeiro plano), atual sede do MARP, em 1930. 
Prédio da Sociedade Recreativa (em primeiro plano), atual sede do museu, em 1930. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_de_Ribeir%C3%A3o_Preto 
 
(1) MENESES, Ulpiano Toledo B. de. O campo do Patrimônio Cultural: uma revisão de 
premissas. In: IPHAN. I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: Sistema Nacional de 
Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto/MG, 
2009. Anais, vol.2, tomo 1. Brasília: IPHAN, 2012, p. 25-39. 
 
Érica Marina Carvalho de Lima – 4009843 | Gabriela Aparecida dos Santos de Brito – 4009844 
Helena Nascimento Fogaça – 4010466 | Laís Lacerda Rodrigues – 4009827 |Lídia Albuquerque Costa – 4006622 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
O atual Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (MARP) se situa na Rua 
Barão do Amazonas, nº 323, no centro da cidade. Seu edifício foi construído em 1905 em estilo 
eclético para ser a sede social da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto, cuja parte esportiva 
ficava na Av. Nove de Julho. Surgiu no inicio do século XX, através de arrecadações dos chefes de 
família e foi projetado pelo arquiteto Affonso Geribello e executado pelo construtor Vicente Lo 
Giudice. 
A inauguração se deu dia 31/12/1907 e viria a proporcionar aquela sociedade um ambiente 
para eventos diversos. Em 1922, o terreno lateral a sede foi comprado para que pudesse ser feita 
uma ampliação a qual se deu em 1924. Porém, tempos depois o prédio da Recreativa na referida 
avenida foi reformado para abrigar também a parte social. O edifício da Barão do Amazonas passou 
então, em 1956, a ser a Sede da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, que funcionava desde 1917 
no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. 
Sofreu posteriormente um incêndio que destruiu o forro e os lustres originais, precisando ser 
reformado. O edifício pertenceu à Ceterp (Companhia Telefônica de Ribeirão Preto). 
Após uma grande reforma no antigo prédio da Sociedade Recreativa e, posteriormente, 
Câmara Municipal, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21:00 horas, o MARP - Museu de 
Arte de Ribeirão Preto, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura - 
obras do SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto e do SABBART - Salão Brasileiro de Belas. 
Em 2000, o MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto recebeu o nome de Pedro Manuel-Gismondi. 
Mais tarde, em 2008, o edifício foi tombado como patrimônio histórico municipal. 
 
 
 
Contexto histórico- Ribeirão Preto 
No início do século XX, a cidade de Ribeirão Preto começou a ser lembrada como “capital do café” e se 
destacava como um polo em pleno desenvolvimento econômico. Pouco tempo atrás, em 1883, a ferrovia 
chega na cidade favorecendo o desenvolvimento do comércio e da indústria atraindo imigrantes europeus e 
asiáticos. 
A presença desses povos estrangeiros, principalmente dos franceses e italianos, influenciaram a 
cultura da cidade e o planejamento das edificações. 
Muitas famílias reuniam-se regularmente em suas habitações, dai surge a necessidade de um local 
maior onde a elite pudesse se reunir, ergue-se então a Sociedade Recreativa e de Esportes que mais tarde 
viria a se tornar o MARP. 
Imigrantes na colheita de café 
Fonte: Valéria Valadão, 1997 
Trecho da Praça XV de Novembro 
Fonte: Valéria Valadão, 1997 
Contexto histórico- MARP 
Primeira sede da sociedade Recreativa 
Fonte: (Revista, o marco da “nova recreativa”, 73 
anos, p. 5) 
Primeira sede da sociedade Recreativa 
Fonte: (Valéria Valadão, 1997) 
Com dois pavimentos e a fachada virada para a praça XV de Novembro seu 
programa compunha- se da seguinte maneira: 
2 vestuários Cozinha Diretoria 
Botequim Biblioteca 2 salas de jogos 
2 salões de bilhar Salão para baile e concertos 
Quarteirão Paulista 
Teatro 
Carlos Gomes 
MARP 
MARP - histórico 
Entorno do MARP na década de 1930. 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Fotos do interior: Carolina Martinez 
Fonte: http://carolinatmartinez.blogspot.com.br/2012/04/marp-2012-programa-de-exposicoes.html 
1907 1915 1922 1924 1930 1935 1940 1956 1950 1975 1980 1984 1992 2008 
Inauguração 
da SociedadeRecreativa e 
de Esportes 
 
Transferência 
da câmara 
para o edifício 
da Casa da 
Cultura 
A Sociedade 
Recreativa muda-se 
para outro edifício e 
a câmara passa a 
funcionar ali 
Edifício sofre novas 
adaptações 
Prédio sofre reforma 
e restauro para ser 
inaugurado como 
MARP 
Terreno lateral a 
sede é comprado 
Ampliação do edifício 
Tombo 
A linha do tempo abaixo mostra de forma breve os principais fatos que cercam esse patrimônio. 
Atualmente, o MARP é um museu de significativa importância para a cidade de Ribeirão Preto, bem como é considerado um dos museus de arte contemporânea de maior expressão no estado de São Paulo. O 
museu conta com oficinas gratuitas, palestras, visitas monitoradas, uma pequena biblioteca de artes com um acervo de mais de 1200 livros. 
O MARP conta com dois salões amplos (um pavimento inferior e outro no superior), além duas salas de acervos no pavimento inferior bem como a administração e outra sala de exposições e sanitários no 
pavimento superior. 
 
 
Este equilíbrio volumétrico da construção inicial foi quebrado com a ampliação do prédio na década de 
1920 e a partir de então sucessivas alterações ocorreram na edificação em função das necessidades de 
utilização, mas a configuração original da distribuição espacial dos ambientes internos ainda se mantém. 
Na última reforma para instalação do MARP, alguns elementos foram recuperados, como a cobertura em 
ferro e vidro, de proteção da porta principal, executada a partir do desenho da cobertura original, mas foi 
instalada mais baixo. Essa cobertura substituiu uma marquise de alvenaria que não correspondia ao projeto 
original. A grade de proteção e o portão de acesso também foram refeitos baseados no desenho original. 
Todos os elementos de fachada em argamassa estão mantidos na integridade. 
O telhado em telhas francesas e todo o madeiramento de sustentação seguem a configuração original. 
Nas duas sacadas, de frente para as ruas, os gradis e pilares em ferro, são originais. No piso superior, o salão 
principal mantém o desenho original do teto em madeira. 
Todo o piso, exceto do hall de acesso, banheiros e cozinha, se mantém em madeira, em taboas corridas, 
provavelmente similares às originais. As portas das sacadas e as portas internas de passagem, exceto às dos 
banheiros e cozinha, mantém o desenho original. A porta principal (de acesso), assim como todas as janelas, 
originalmente em madeira, foram trocadas por ferragens e não correspondem ao desenho original. 
Vários fechamentos (tapumes) em madeira, totalmente reversíveis, foram construídos junto às paredes 
internas, tapando as janelas existentes, devido às necessidades de adaptação do prédio para exposição de obras 
de arte. Subdivisões no piso térreo, para criação de ambientes específicos, como a Reserva Técnica, conforme as 
necessidades do MARP, também foram executadas em madeira e são totalmente reversíveis, assim com as 
divisórias da sala da diretoria. 
Todo o sistema de ar condicionado existente é composto por aparelhos convencionais, instalados nas 
fachadas, interferindo no desenho das mesmas. O jardim existente não corresponde a referencia fotográfica dos 
anos de 1930, constituído por uma vegetação mais tropical. 
 
Nilton Campos 
Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi 
2008 
MARP - histórico 
Ampliação 1924 Prédio Inicial 1908 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
O MARP conta com vários remanescentes dos materiais do momento de sua 
inauguração. 
O madeiramento do edifício é um desses remanescentes. O assoalho é de madeira de 
peroba, já os forros são de pinho do Paraná. A maioria das esquadrias, portas que não 
foram retiradas para cumprir o novo programa de museu e janelas do pavimento superior 
permanecem com o madeiramento original. No caso das esquadrias que permaneceram em 
madeira, são de pinho de Riga. 
Em ambos os pavimentos, a maior parte das paredes com janelas, nos salões de 
exposição e também as entradas para as sacadas, foram cobertas com painéis de madeira 
pintados de branco e cortinas. No térreo notamos varias janelas basculantes com esquadrias 
metálicas, tecnologia que não era comum na época de inauguração. Presumimos que as 
janelas do projeto original possuíam esquadrias de madeira e foram substituídas no 
momento da reforma do edifício para abrigar o museu. 
Outro material remanescente é a escada de mármore do hall de entrada que dá 
acesso ao pavimento superior. 
Fachada do MARP 
Fonte: Acervo do grupo 
Interiores do MARP 
Fonte: Acervo do grupo 
Características arquitetônicas 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
HISTÓRICO DO BAIRRO 
Histórico do bairro 
Fonte: Google Maps 
1) Palácio Rio Branco 
O Palácio Rio Branco, inaugurado em 1917, é a sede da Prefeitura 
Municipal de Ribeirão Preto. O estilo da construção, inspirado na 
arquitetura francesa da belle-époque, é retrato da época de ouro 
do café quando o dinheiro gerado pelas lavouras financiava o 
esplendor das elites. 
Fonte: <https://www.guiadasemana.com.br/ribeirao-
preto/turismo/estabelecimento/palacio-rio-branco> Acessado no dia 10 de agosto de 
2017 
2) Praça XV de Novembro 
Inaugurada em 1890, a Praça XV de Novembro é um marco na 
historia e está localizada no centro da cidade. A praça foi tombada 
pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico, 
Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo em 13 de março 
de 1985, junto com o “Quarteirão Paulista”. 
Fonte: 
<http://traumaortopedico.med.br/CB
TO2013/ribeirao.php> Acessado no 
dia 10 de agosto de 2017 
Fonte : 
<http://www.cidadederibeiraopreto.com.br/descritivo1380-
praca-xv-de-novembro.html> Acessado no dia 10 de agosto 
de 2017 
1 
2 
3 
 
4 
 
5 
 
3) Catedral Metropolitana de São Sebastião 
A Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto é uma presença marcante no centro 
da cidade. Construída em estilo gótico, com vitrais coloridos e um interior 
impressionante, com afrescos pintados pelo artista italiano Benedito Calixto, a 
igreja é uma atração importante para visitantes. Foi inaugurada em 
1920,dedicada ao santo padroeiro, São Sebastião. 
Fonte: <https://http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?p=7509829>-Acessado 
no dia 10 de agosto de 2017 
4) Pinguim II 
O Pinguim abriu suas portas em 29 de agosto de 1936, na esquina das ruas 
Álvares Cabral com General Osório. Muitas historias são contadas sobre o famoso 
Pinguim. Uma delas, é a lenda sobre o ‘’chopeduto”, que ligava o bar á cervejaria 
Paulista, que ficava a poucos quarteirões dali. A segunda casa, o Pinguim II, surgiu 
em 1977 na esquina em frente, e funciona até hoje como choperia. O bar original 
transformou-se em no Empório Pinguim, um dos tantos produtos da marca 
transformou num sucesso. Por ano o Pinguim atende a cerca de 1,5 de clientes. 
Fonte: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Choperia_Pinguim#/media/File:Choperia_Ping%C
3%BCim_-_Ribeir%C3%A3o_Preto.jpg>Acessado no dia 10 de agosto de 2017 
5) Theatro Pedro II 
Em 1928, a Companhia Cervejaria Paulista iniciou a construção de um grande 
teatro de ópera, inspirado em casas de espetáculos europeias. Em 1929, o crack 
da bolsa de Nova York provocou a crise cafeeira mundial, e afetou a construção 
do teatro em ribeirão preto. De acordo com o Arquivo Histórico Municipal, 
“diversos padrões de acabamentos foram alterados. O teatro surgiu como 
símbolo de poder da sociedadecafeeira. E foi inaugurado em 8 de outubro de 
1930 com apresentação do filme “Alvorada do Amor””. 
Fonte: <https://www.revide.com.br/noticias/curiosidades/10-coisas-que-voce-
nao-sabe-sobre-o-theatro-pedro-ii/>no dia 10 de agosto de 2017 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
LEITURA DO TERRENO 
FATORES FISICOS 
 
Localizado entre as Ruas Barão do Amazonas e Duque de Caxias, de esquina com um 
fechamento de grades para com a rua e muros para a divisa entre os lotes posteriores e lateral 
direito. O lote tem seus acessos frontal (voltado para praça) e lateral que é o estacionamento 
exclusivo para funcionários. 
Seu entorno, localiza-se em uma área central, zona mista, com predominância de comércio e de 
serviço, como estacionamentos, lojas em geral, lanchonetes, a prefeitura, bancos. 
A acessibilidade só é feita por uma rampa dentro do edifico para o acesso de um desnível 
dentro do mesmo pavimento, porém não há acessibilidade para acessar o edifício tanto no 
externo para interno quanto do primeiro pavimento para o segundo. 
Existe uma certa carência de estacionamento para o público, e sofre depredações por conta das 
pessoas que utilizam o ponto de ônibus que fica de frente para a sua fachada e jardim onde 
também tem a incidência maior de luz solar direta. Jardins com grades dividem o passeio 
publico e o interno que percorre toda a construção. 
FATORES AMBIENTAIS 
 
Por ser de esquina o edifico possui dois lados com suas aberturas voltadas para a rua Duque de 
Caxias e Barão do Amazonas, justamente aonde a maior incidência solar em um clima semiúmido, 
por tanto essas aberturas estão com cortinas que interrompem a luz direta natural ou estão com 
paredes de drywall internas para a proteção das obras, para a exposição das mesmas e sem 
prejudicar com perfurações as paredes originais e ter a maleabilidade de moldar o espaço interno 
a partir das necessidades da exposição. Devido ao ponto de ônibus de grande fluxo o dia todo e 
carros que geram ruídos sonoros no interior do edifício. 
 
Localizado na área central, entre os eixos das Avenidas Francisco Junqueira, Independência, 
Jeronimo Gonçalves e Nove de Julho, onde o comercio e serviço são intensos. Acaba que 
ultimamente o centro tem se caracterizado por novos usos. 
Por ser plana a topografia do lote, seu entorno sobre de um pequeno declive que vai se 
acentuando ao decorrer da rua Barão do Amazonas que chega a encosta de um córrego na 
Avenida Francisco Junqueira, caracterizando um vale em questões topográficas. 
Leitura do terreno 
Fonte: Grupo Ana Gabriela, Carolina, Letícia, Raisa – noturno 
Fonte: Grupo Ana Gabriela, Carolina, Letícia, Raisa – noturno 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
LEGENDA 
 PILAR 
 
VIGA 
 
O edifício apresenta estrutura simples e 
convencional, resolvida por pilares e 
vigas em concreto armado, não 
embutidos às paredes. O pavimento 
superior possui uma planta flexível, 
possibilitando o uso de fechamentos por 
divisórias em painel de madeira, 
otimizando o espaço e tornando-o mais 
flexível onde podem ocorrer diversos 
tipos de atividades. As vigas do 
pavimento superior são cobertas pelo 
caixote do forro de madeira. O edifício 
possui algumas colunas decorativas que 
não possuem função estrutural, mas sim 
funções estéticas. 
 
Pilares internos 
O sistema adotado no 1º piso é o 
de alvenaria de “1 vez”, consiste 
em um sistema de amarração do 
tijolinho maciço em duas fileiras, 
proporcionando uma parede de 
aproximadamente 30cm acabada, 
esta que por sua vez recebera a 
distribuição de vigas e pilares, 
sendo utilizada também realizara 
a função de laterais da forma 
para vigas e pilares de concreto. 
No 2º piso a espessura das 
paredes reduz apara 
aproximadamente 15cm, assim 
deduzimos a execução desta 
alvenaria a partir da forma de 
amarração de meia vez” 
MARP – sistema construtivo 
Alvenaria autoportante é o sistema em que 
a alvenaria tem função estrutural, 
dispensando a construção de vigas e 
pilares. É usualmente executada em 
construções mais simples, com poucos 
pavimentos. Na obra analisada, é utilizada 
a alvenaria autoportante com tijolos 
maciços e foi acompanhada a execução da 
verga de uma porta. 
PAREDES AUTOPORTANTE 
 
SISTEMA CONSTRUTIVO 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Acesso público 
Biblioteca Deposito 
Recepção 
Sanitários Circulação horizontal 
Ateliê 
Copa 
Escritório Circulação horizontal 
Sala 6 
Estacionamento 
Acesso privado 
L E G E N D A 
Sala 1 Deposito 
Vazio 
Sanitários Circulação vertical 
Sala 3 
Administração 
Sala 5 Circulação horizontal 
Sala 4 
Estacionamento L E G E N D A 
Sala 2 Sacada 
PAVIMENTO TÉRREO 
PAVIMENTO SUPERIOR 
MARP – distribuição de usos 
DISTRIBUIÇÃO DE USOS 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
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CIRCULAÇÃO E ZONEAMENTO 
Planta Térreo Primeiro Pavimento 
Público 
Semi-Público 
Restrito 
Legenda 
Circulação 
MARP – circulação e zoneamento 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Área Molhada 
MARP – planta hidráulica 
PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR 
INTALAÇÕES HIDRÁULICA 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
MARP – plantas 
PLANTAS 
Planta Primeiro Pavimento Planta Pavimento Superior Cobertura 
Centro Universitário Moura Lacerda 
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Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
MARP - Cortes e Vistas 
CORTES E VISTAS 
Fonte: Elaboração própria com base nos demais arquivos pesquisados 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
CORTES E VISTAS 
Fonte: Elaboração própria com base nos demais arquivos pesquisados 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
FACHADAS 
MARP-Fachadas 
FACHADA RUA DUQUE DE CAXIAS 
FACHADA RUA BARÃO DO AMAZONAS 
FACHADA RUA GENERAL OSÓRIO 
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André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
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Perfil demográfico da área de estudo: 
(Dados do IBGE – Censo 2010) 
 
A região central é bem populosa, tendo 4.406,32 
hab/km2, sendo que a predominância são de adultos eidosos, concentrada entre as faixas etárias maiores de 
20 anos. Há um maior número de mulheres (57,4%) e de 
pessoas com mais de 50 anos de idade. Da população 
total, 89% é branca (contra 1,8% negra; 6,9% parda e 
2,1% amarela. 
Homem Mulher 
0 a 9 anos 2,72% 2,76% 
10 a 19 anos 4,96% 5,75% 
20 a 34 anos 12,87% 15,85% 
35 a 49 anos 7,96% 9,73% 
50 anos ou mais 14,09% 23,25% 
Tabela de elaboração própria a partir dos 
dados do IBGE por setor censitário: 
Área de estudo 
Caracterização e perfil demográfico 
Imagem aérea do Google Earth – localização do terreno. 0 100m 
Avenidas limite da área de estudo 
Área de intervenção 
0 200 m 
Parque “Curupira” 
Bosque 
 “Fábio Barreto” 
 Parque 
 “Maurílio Biagi” 
Região Central de Ribeirão Preto: 
 
Ribeirão Preto foi fundada em 1856, porém seu 
desenvolvimento urbano significativo teve início apenas 
na segunda metade do século XIX, com a chegada do 
café. Após a primeira tentativa do governo imperial na 
implantação de núcleos coloniais. Em 1850 foi criada a 
“Lei das terras” que dentre outras coisas convertia a 
terra em capital. Com a terra capitalizada, o acesso seria 
permitido apenas aos que dispunham de meios para 
obtê-la, consolidando de vez a posse apenas por parte 
de uma elite latifundiária. 
Em 1887 foi fundado o núcleo colonial Antonio Prado, a 
proposta era que servisse como “viveiro de mão-de-
obra” para as fazendas da região, atendendo às 
exigências do complexo de atividades que envolvia a 
produção cafeeira. 
O núcleo colonial Antônio Prado foi locado nas terras 
devolutas que se encontravam na várzea do ribeirão 
Preto e do córrego Retiro, que junto com a Estrada de 
Ferro da Mogiana, constituíram importantes 
condicionantes físicos para o seu desenho final. 
Além de sua dimensão territorial (vista na no mapa à 
direita) onde é destacado o centro da cidade e a área do 
núcleo colonial sobre a malha urbana atual de Ribeirão 
Preto, toda esta área do centro, constitui um importante 
sítio histórico, que guarda a história das famílias 
imigrantes, primeiras fábricas, hospitais e até mesmo 
possibilita a compreensão do desenho urbano atual de 
Ribeirão Preto. 
 Núcleo Colonial Antônio Prado e centro da cidade sobrepostos à 
malha urbana atual de Ribeirão Preto (Fonte: SPGA) 
M
A
R
P 
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Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
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Legislação 
LEGISLAÇÃO 
 
Localização: Praça XV de Novembro 
ZUP – Zona de Urbanização Preferencial 
AQC – Área Especial do Quadrilátero Central 
 
USO 
Área de Uso Misto II (AUM-2) - destina-se à instalação de estabelecimentos, cujo processo produtivo 
associado a métodos especiais de controle de poluição, não causem inconvenientes à saúde, ao bem estar e 
segurança das populações vizinhas, classificadas com índice de risco ambiental até 1,0 (um); 
As atividades que apresentam risco ambiental baixo são classificadas com índice de 1,0 a 1,5 e caracterizam-
se pela: 
a) nocividade de grau baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos; 
b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de pessoal e tráfego, bem 
como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos. 
 
DAS EDIFICAÇÕES 
 É proibida a aprovação de projeto de edificação com frente para via pública ainda não oficializada. 
 Para fins de aplicação deste artigo, entende-se por via pública oficial, aquela aberta e entregue ao uso 
público, aceita e declarada ou reconhecida como oficial pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. 
 É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para estacionamento de veículos, tanto para os usos 
residenciais quanto para os não residenciais. 
 
GABARITO 
 Define-se como gabarito a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento 
térreo (até no máximo 1,5m do nível médio da calçada no terreno) até o piso do último pavimento servido 
pelo elevador. 
 O gabarito básico para a cidade de Ribeirão Preto é de 10m, porém, na ZUP não existe restrições quanto à 
altura máxima do gabarito, devendo apenas respeitar os recuos da edificação. 
 
TAXA DE OCUPAÇÃO 
 A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 75% (setenta e cinco por cento) e 
para edificações não residenciais e mistas será de 80% (oitenta por cento), exceto nos parcelamentos que 
tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão, respeitados os recuos e a taxa de 
solo natural desta lei. 
 
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO 
Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área edificável ou área edificada e a 
área do terreno ou gleba, excluída a área não computável. 
Considera-se área não computável: 
 a) Os pavimentos destinados à garagem; 
 b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo; 
 c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e caixas d’água; 
 d) Jardineiras e varandas. 
 
 
 
 
ZUP 
ZPM 
Área de Intervenção 
Legenda: 
Macrozoneamento (sem escala) 
TIPO DE ÁREA ZUP ( Zona de Urbanização Preferencial) e AQC (Área 
do Quadrilátero Central 
DENSIDADE POPULACIONAL LÍQUIDA MÁXIMA Até 1.700 hab/ha 
USO Área de Uso Misto II (AUM-2) 
DAS EDIFICAÇÕES Obrigatório estacionamento para uso residencial e 
não residencial. 
GABARITO Não há restrições na ZUP 
RECUOS Frontal: 5m. Lateral: r=H/6 
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO Aproveitamento máximo na ZUP é de até 3 (três) vezes a 
área do terreno 
TAXA DE OCUPAÇÃO Para edificações residenciais é de 75% e para 
edificações não residenciais e mistas é de 80%. A taxa 
de solo natural é de 15%. 
ÁREA PERMEÁVEL 
 
15% da área total do lote para cada imóvel 
TÍTULO III , CAPÍTULO I, Art. 101 (das 
edificações gerais) 
Os elementos de acesso e circulação em uma edificação 
possuirão dimensionamento e localização adequados para 
garantir a segurança e conforto dos usuários bem como 
circulação de móveis e equipamentos, atendendo a norma 
NBR 9050/2004. 
TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 473 
e Art. 474 
Trata das dimensões mínimas para portas de acesso público, 
escadas, rampas, corredores de escoamento. Especifica 
também que a lotação máxima de cada setor será de 250 
lugares, sentados ou de pé. 
TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 477 Os recintos deverão dispor de instalação de renovação de ar 
ou de ar condicionado 
TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 480 Deverão dispor de instalações sanitárias para o uso dos 
empregados e do público, em número correspondente à área 
total do recinto e locais de reuniões conforme a tabela deste 
mesmo artigo no código de obras. 
TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 481 Os recintos de reunião deverão prever pé direito mínimo de 
3,00m 
TÍTULO VI, CAPÍTULO I (locais de Reuiniões), Art. 483 Regulamenta o uso de matérias incombustíveis e estruturas 
para prevenção e retardamento da propagação de incêndios 
para lotes vizinhos 
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1 
Caracterização do entorno do edifício 
Vistas 
4 
2 
4 
1 2 
5 
Mapa esquemático com indicação das vistas (sem escala) 
5 
Aqui podemos observar as principais vistas das 
elevações do edifício onde se estabelece o MARP 
do MARP. 
Fonte: acervo do grupo 
3 
3 
Cruzamento do edifício na esquina dasruas Duque de Caxias e General Osório A frente do edifício está voltada para a Rua Duque de Caxias 
Parte posterior (fundos) da edificação, onde se situa um estacionamento. Lateral da Rua General Osório Lateral da Rua General Osório – detalhe. 
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Aberturas: 
- O edifício residencial ao lado não tem aberturas voltadas para o 
terreno, o que dá privacidade a este. 
Calçamento: 
- A calçada em frente está em mau estado de conservação. 
 
- O MARP está delimitado por um muro que o separa do 
terreno formando um estreito corredor. 
- O grupo pretende integrar os dois espaços eliminando este 
muro. 
Fechamento em relação ao público: 
- Além do muro de divisa à direita, e ao fundo, o MARP fica fechado 
ao público por uma grade que completa o entorno. 
Muro ao fundo do MARP Muro à direita da entrada do MARP 
Muro de divisa: 
Entorno imediato 
Caracterização do entorno do lote 
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Praças localizadas nas proximidades 
A praça Carlos Gomes em Ribeirão Preto localiza-se no centro da 
cidade. As ruas que formam o quadrílatero da praça são: Visconde de 
Inhaúma, Gen. Osório, Barão do Amazonas e Duque de Caxias. 
Juntamente com a praça XV de Novembro, são as duas praças mais 
centrais da cidade. 
Antigamente ali havia o Teatro Carlos Gomes, um dos maiores 
teatros do Brasil no final do século XIX e início do século XX. O nome 
era uma homenagem ao insigne compositor, o qual teve uma irmã 
que foi moradora de Ribeirão Preto por 40 anos. 
A Praça XV de Novembro, marco de referência histórica e 
geográfica, localiza-se na região central da cidade. A praça foi 
tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio 
Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) 
em 13 de março de 1985, junto com o "Quarteirão Paulista" 
Restaurada recentemente, foi mantida a estrutura da última reforma 
da praça, na década de 30, quando foi construída a fonte luminosa. 
Desde sua inauguração, em 1890, a Praça XV sofreu várias 
modificações. 
Em 1900 foram construídos um coreto e um chafariz. A capela 
que ficava onde está a fonte luminosa, edificada em 1868, foi 
demolida em 1905. Em 1919 a Praça XV passou por reforma 
completa que incluiu a construção de um bar da Companhia 
Cervejaria Paulista (Antarctica). O bar foi demolido em 1928, dando 
lugar ao "Trianon da Praça XV", que tinha funções de bar térreo e de 
mirante na cobertura. O Trianon foi inaugurado entre 1929 e 1930 e 
demolido em 1938. 
Entre 1937 e 1944 a praça sofreu sua transformação mais 
significativa e adquiriu detalhes que formam sua imagem atual. A 
maior mudança aconteceu no dia 20 de janeiro de 1939, quando foi 
inaugurada a fonte luminosa com luzes azuis, vermelhas e amarelas. 
O traçado dos canteiros foi completamente alterado e o coreto 
substituído pelo Monumento do Soldado Constitucionalista da 
Revolução de 1932. 
A Praça XV tem 104 postes de iluminação em ferro fundido, 168 
bancos de madeira, com pés em ferro fundido, como os modelos 
existentes nas décadas de 30 e 40. 
 Bons Visuais 
 
Os bons visuais do entorno estão especialmente relacionados com a 
existência das praças Carlos Gomes e XV de novembro em frente do 
lote, porém esse visual é atrapalhado pelo cerca ostensiva e pela 
existência do ponto de ônibus. 
Seleção dos bons visuais 
Praças 
Fonte: 
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/turismo/i71praca15.htm 
PRAÇA XV DE NOVEMBRO. Foto: Tiago Morgan PRAÇA XV DE NOVEMBRO Fonte: Trip Advisor 
Praça Carlos Gomes 
Foto: Reprodução/EPTV 
Aquarela e nanquim – Beto Candia TEATRO Carlos Gomes 
Fonte:Carlos Cornejo e João Emilio 
Gerodettihttp://www.solariseditora.com.br/lembr_inter/sp3_295.htm 
Vista aérea do entorno 
Google Earth Pro - 2010 
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Árvores e vegetação pré-existente 
Árvores e 
Vegetação pré-existentes 
 
O terreno está localizado em uma área 
praticamente sem resquícios de cobertura de 
vegetação natural, que fica restrita a algumas 
praças como mostra o mapa ao lado. 
As áreas mais arborizada são as praças 
Carlos Gomes, XV de Novembro, Barão do Rio 
Branco, Praça das bandeiras e a Praça 
Aureliano de Gusmão (praça da Sete), que é o 
ponto de maior adensamento vegetal no 
entorno imediato do terreno. Outro ponto de 
adensamento vegetal na região do terreno é o 
Parque Ecológico Maurílio Biagi. 
O micro clima do terreno é beneficiado pela 
praça Aureliano de Gusmão, que possui 
grande massa vegetal, o que aumenta a 
umidade relativa do ar, e diminui a 
temperatura e consequentemente a sensação 
térmica no seu entorno. 
 
1 
2 3 
5 
6 
4 
ESPÉCIES EXISTENTES: 
1. Aroeira preta (Myracrodruon 
urundeuva) 
2. Angico branco (Anadenanthera 
colubrina) 
3.Cássia (Cassia grandis) 
4.Jacarandá Mimoso (Jacaranda 
cuspidifolia) 
5. Mangueira (Mangifera indica) 
6. Bambu (Bambusa vulgaris) 
7. Jabuticabeira (Plinia cauliflora) 
8. Pau-Brasil (Caesalpinia echinata) 
9. Pau-mulato (Calycophyllum 
spruceanum) 
10. Cafeeiro (Coffea arabica) 
11. Palmeira-Imperial (Roystonea 
oleracea) 
12. Palmeira-jerivá (Syagrus 
romanzoffiana) 
13. Murta-de-cheiro (Murraya 
paniculata) 
 
7 
13 11 12 10 9 8 
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CLIMA 
O clima típico do município de Ribeirão Preto é tropical úmido, 
caracterizado pelo verão chuvoso e pelo inverno seco. A forte 
incidência solar é característica nesta região, então é 
interessante a implementação de árvores para sombreamento e 
manutenção de mobiliário urbano sob elas. Utilizamos esse 
recurso para valorizar as áreas externas em nosso projeto. 
 
ORIENTAÇÃO SOLAR 
- O mapa indica o caminho percorrido pelo sol ao longo do dia 
(de Leste para Oeste, com inclinação para o Norte) 
 
REGIME DOS VENTOS 
O mapa indica a direção preferencial do vento, que nessa região 
é Sudeste-Noroeste. A disposição dos grandes edifícios 
residenciais procura respeitar, além da topografia esse sentido 
dos ventos para aproveitar ao máximo a ventilação natural do 
terreno. 
 
 
 
Fonte: Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas 
Aplicadas à Agricultura (CEPAGRI); o site não informa o 
período em que a média é calculada. Acessado em 22 de 
fevereiro de 2016. 
Clima e topografia 
Clima e Topografia 
Direção dos ventos: SE- NO 
Escala gráfica 
125 250 500 m 0 
Drenagem das águas pluviais, que se dividem entre os 
sentidos para o Retiro Saudoso e para o Ribeirão Preto. 
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Uso do solo 
No recorte dessa área do centro de Ribeirão Preto, a 
predominância é de comércios e serviços, sendo em maior 
quantidade na Avenida Independência, o que é uma 
característica ao longo de toda a avenida. Nas demais ruas, há 
entre esses comércios e serviços algumas residências, e dois 
prédios residenciais. 
Há uma concentração de área verde nas PraçasXV de 
Novembro e Carlos Gomes, poreé há falta de vegetação ao 
redor da área a ser estudada. Há alguns vazios, e algumas áreas 
institucionais, em sua maioria igrejas. 
O centro é caracterizado por novos usos, como vimos nas 
tendências de desenvolvimento, uma vez que muitas casas se 
transformaram em comércio e serviços. Lotes vazios sendo 
transformados em estacionamento. 
Observa-se também que os usos comerciais (restaurantes, 
lanchonetes e sorveterias) acabam se estendendo pela calçada 
em direção à praça. As praças em si são frequentadas por 
comerciantes, ambulantes, usuários de drogas e skatistas, além 
de vendedores das lojas próximas e um público diverso que 
passei a pé. É de uso amplo, abrangendo diversos públicos e 
ressalta conflitos entre diferentes grupos de usuários. 
Uso e ocupação do solo 
Ocupação do solo 
Densidade da cidade de Ribeirão Preto: 928,46 hab/ha 
DENSIDADE BRUTA DO SETOR C: 4.406,32 hab/ha 
Densidade líquida da área recortada: 4.446,4 hab/ha 
Observa-se a predominância de residências térreas até 2 
pavimentos, porém com um processo de verticalização evidente na 
Rua Américo Brasiliense, Florêncio de Abreu e São Sebastião e 
General Osório com a presença de alguns edifícios de 10 até 16 
pavimentos. Comparando-se o gabarito à densidade, observamos 
que a densidade da área estudada é maior que a densidade do 
setor localizado. Além disso, as residências estão sendo 
verticalizadas, mas não no entorno direto do MARP. 
(3) Informação sobre a renda. 
Fonte: GOMES, MARCOS ANTÔNIO SILVESTRE - Parques urbanos de 
Ribeirão Preto-SP: na produção do espaço, o espetáculo da natureza 
(Tese) - Instituto de Geociências - UNICAMP, 2009. 
Restrições urbanísticas 
125 250 500 m 0 
Predominantemente, a área possui um traçado com vias retilíneas, 
quadras retangulares, lotes irregulares (devido a fragmentação do lote 
original) e está situada em uma malha urbana ortogonal. 
As quadras possuem alta densidade, havendo em quase toda a quadra 
edificações, assim ocorrendo além de alta densidade, pouca circulação de ar e 
iluminação natural no interior da quadra. 
 
ALTO PADRÃO 
Essa região do centro é ocupada por uma população da mais alta faixa de 
renda, acima de 15 salários mínimos. (3) 
 
Residencial 
Comercial 
Serviço 
Institucional 
Sem uso 
Em construção 
Área Verde 
Área de Intervenção 
Legenda: 
Térreo 
2 a 4pavimentos 
5 a 9 pavimentos 
10 a 16 pavimentos 
Área verde 
Área de Intervenção 
 
 
Legenda: 
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Hierarquia viária 
Hierarquia viária – FUNCIONAL 
 
 Há um uso misto do solo naquela área, com presença de comércio e 
residências verticalizadas, o que gera ainda mais fluxo de veículos e 
pedestres, configurando um conflito entre esses modais. 
 As vias que possuem baixo fluxo observa-se que o uso do solo varia 
entre residências e serviços. 
 Apesar das vias terem dimensões de vias locais, funcionam como vias 
coletoras, o que acaba ocasionando um tráfego ruim, gerando muito 
trânsito em algumas regiões. Principalmente nas ruas: Barão do 
Amazonas (que liga as Avenidas Francisco Junqueira e 9 de Julho) é uma 
via de alto fluxo, além de possuir um número muito alto de pontos de 
ônibus e ser uma área de muito comércio. A rua Duque de Caxias 
também é uma via de alto fluxo devido ao comércio, e por ser uma via 
de acesso à praça XV, possui também ali uma quantidade alta de pontos 
de ônibus, que atrapalha o trânsito da via. 
HIERARQUIA VIÁRIA 
 
 O sistema parte do traçado xadrez histórico existente. Por ser um bairro 
mais antigo, suas vias não foram feitas para receberem o fluxo de carros 
que recebe. Apesar de serem vias com faixa dupla, o espaço fica pequeno 
devido ao grande fluxo de ônibus e aos estacionamentos. 
 As ruas pavimentadas em geral, possuem calçada de ambos os lados, às 
vezes até com dimensionamento correto, e com acessibilidade. Nos 
quarteirões ao entorno da praça a calçada é acessível em sua maior parte. 
 Os maiores problemas estão nas ruas Barão do Amazonas e Cerqueira 
César que fazem o papel de coletora quando na realidade seu fluxo é de 
uma via local. Devido a isso, a fluidez dessas vias, principalmente nos 
horários de maior fluxo, é ruim. 
 
Hierarquia viária – FÍSICA 
 
Abaixo segue a hierarquia viária observada na área de estudo, que é 
circundada por vias principais, coletoras e locais que permitem a 
mobilidade para outras zonas da cidade com facilidade e rapidez. As vias do 
centro são caracterizadas como locais, devido à sua dimensão. 
Ruas Locais 
Área Verde 
Área de Intervenção 
Legenda: 
Alto Fluxo 
Médio Fluxo 
Área Verde 
Área de Intervenção 
Legenda: 
50 100 200 m 0 
Dimensões das vias: 
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 Ponto de ônibus localizado em frente ao MARP. 
Fonte: Google Earth 
FLUXOS E HORÁRIOS DE PICO 
 
Aonde esta localizada a área, na Barão do Amazonas, nota-se durante o dia um fluxo 
intenso de veículos e pessoas, devido à grande concentração de comércio na área. Durante 
a noite esse fluxo intenso cai, e a rua perde movimento. Assim segue também nas ruas 
Cerqueira César e Duque de Caxias. Já na rua Américo Brasiliense, o fluxo intenso de 
veículos continua na parte da noite, devido à grande presença de bares e restaurantes, 
aumentando o movimento no período noturno. 
Na Avenida Francisco Junqueira, há um fluxo alto de veículos durante o dia, e 
também durante a noite. O maior fluxo se concentra nos horários de 12h à 13h e a tarde 
das 18h à 19h. 
Fluxo, pico e conflitos 
Legenda 
Ponto de ônibus 
Pontos de congestionamento 
Ponto de concentração de automóveis 
O fluxo é intenso e constante durante todo o dia. Passam por ali pessoas à trabalho, 
passeio, para realização de algum serviço já que ali estão concentradas grandes áreas de 
comércio como a Rua Barão do Amazonas e também nas proximidades localiza-se o calçadão 
da cidade. 
Por ter um fluxo constante, a quantidade de pessoas que dependem de algum 
transporte público por ali é grande. Nos horários de saída e entrada do trabalho (das 6:30 às 
8:30 e entre 17:00 até às 19) nota-se aglomeração de pessoas e de automóveis e, por isso, 
grande dificuldade para que esse fluxo flua. 
Nota-se também que a maioria dos ônibus passam lotados e é comum vermos as 
pessoas tendo que esperar pela passagem da próxima condução. Durante as demais horas do 
dia, o fluxo flui com lentidão e de forma não totalmente eficaz, pois as ruas não conseguem 
atender a quantidade de veículos que utilizam-se delas. 
Aos finais de semana o fluxo diminui nos horários em que o comércio não está mais 
aberto. 
 
Ponto de táxi 
 Ponto de ônibus Rua Duque de Caxias. 
Fonte: Google Earth 
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Entorno: 
- O terreno disponível encontra-se entre o MARP e ao antigo espaço Cine Centenário (hoje 
ocupado por lojas), de frente para a praça Carlos Gomes, na Rua Barão do Amazonas, entre a 
Rua Duque de Caxias e Rua General Osório (área destacada em vermelho). 
Ponto de ônibus em frente ao Itaú. 
Problema específico: 
Pontos de ônibus e alto fluxo em frente ao MARP. 
 
 
- Em frente ao terreno para intervenção, existem doispontos de ônibus, que o grupo 
pensa em remanejar para ficar ao lado do próximo ponto de ônibus existente, localizado 
uma quadra abaixo, em frente ao banco Itaú. 
Fonte: Trip Advisor 
Pontos de ônibus em frente aos terrenos a serem utilizados: 
Vista no sentido da Rua Barão do Amazonas: Vista no sentido contrário: 
Ponto de ônibus em frente ao MARP. 
50 100 200 m 0 
MARP 
Sentido das vias 
Pontos de ônibus 
Vias das proximidades 
Fonte: Google Street View 
Problema dos pontos de ônibus 
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Equipamentos Urbanos 
Equipamentos Urbanos 
 
Observa-se, de maneira geral, que a região é 
bem servida de equipamentos urbanos 
justamente por se tratar do centro histórico da 
cidade. A região de estudo apresenta bastantes 
escolas públicas e particulares, bem como 
centros de idiomas, sendo a mais próxima do 
terreno o Colégio Metodista. O Shopping Santa 
Úrsula tem alcance regional, sendo uma opção 
de lazer e compras para toda a região central. 
Temos a presença de praças públicas 
importantes: Praça XV de Novembro, Carlos 
Gomes e a Praça das Bandeiras, onde se 
encontra a Catedral e o maior Terminal de 
ônibus da cidade. A rodoviária fica na região 
mais baixa da área estudada, porém é bem 
longe para acesso a pé do terreno escolhido. O 
famoso “Quarteirão Paulista” (Pingüim e Teatro 
Pedro II) é área de lazer e cultura com uma 
carga histórica importante. O Hospital São 
Francisco atua como pronto-socorro e 
internação particular sendo que ali perto tem o 
posto de coleta do Hemocentro e uma 
infinidade de consultórios médicos. Apesar 
disso, a Unidade Básica de Saúde mais próxima 
está próximo à rodoviária e distante do terreno. 
Além da Catedral, a região tem a 1ª Igreja 
Batista e vários pontos de culto evangélico. 
Vários equipamentos da administração pública 
também estão dispostos na área de estudo, 
como as Secretarias Municipais da Saúde e da 
Fazenda e a Coderp. A presença desses 
equipamentos nas proximidade (escolas, 
praças, shopping, cultura, hospitais, etc.) é de 
grande interesse imobiliário, valorizando a 
localização do terreno. A área também é 
valorizada com a presença de uma delegacia de 
polícia próxima, dando maior sensação de 
segurança para os moradores locais. 
 
 Objetivo: 
 
Considerando-se a população 
predominantemente constituída por idosos e 
adultos maduros e observando-se os 
equipamentos disponíveis no bairro, decidiu-se 
por projetar um Edifício Multifuncional com 
atividades voltadas ao público que 
complementem as disponibilidades do entorno. 
 
 
 
ESCALAS: 
Local 
 Vizinhança 
 Bairro 
 Território 
 Regional 
 
Particular [P] 
Municipal [M] 
Estadual [E] 
Federal [F] 
Internacional [I] 
INSTÂNCIAS: 
Abastecimento q 
Administração pública 2 
Assistência social m 
Educação y 
Circulação e transporte v 
Cultura e Religião l 
Esportes e Lazer b 
Segurança pública e proteção N 
Saúde h 
Infra-estrutura L 
Sistema de Comunicação ~c 
Sistema de energia ~e 
Sistema de iluminação pública ~i 
Sistema de saneamento ~s 
Rodoviária 
v ;[M] 
UBDS 
Pronto-socorro 
h ;[M] 
Clube “Recreativa” 
b ;[P] 
Hospital 
h ;[P] 
Correiros 
~c;[P] 
Hospital 
h ;[M] 
Escola de 
Idiomas CNA 
y ;[P] 
Escola: SEB COC 
y ;[P] 
Pinguim 
b ;[P] 
Teatro Pedro II 
b ;[M] 
 
Ponto de táxi 
v ;[M] 
DAERP 
q ;[M] 
SESC 
b ;[P] 
Escola Estadual 
y ;[E] 
 
Secretaria da saúde 
h ;[P] 
Cartório Postal 
l ;[P] 
 
SASSOMl 
h ;[M] 
 
1º Tabelião de protesto 
l ;[P] 
 Prefeitura municipal 
2 ;[P] 
 
Colégio Carlos Magno 
y ;[M] 
 
Delegacia de Polícia 
N ;[M] 
 
Colégio Metodista 
y ;[P] 
 Coderp 
2 ;[M] 
 
Secretaria da Saúde 
2 ;[M] 
 
1ª Igreja 
Batista 
l 
Catedral 
l 
Secretaria da Fazenda 
2 ;[M] 
 
Shopping Santa Úrsula 
b ;[M] 
Wizard Idiomas 
y ;[P] 
 
Hemocentro 
h ;[M] 
HCFMRPEmergência 
h ;[M] São Francisco 
h ;[P] 
Colégio Marista 
y ;[P] 
 
125 250 500 m 0 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Documentação do edifício 
Projeto para a Sede Recreativa - 1905 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Documentação do edifício 
Projeto para a Sede Recreativa - 1905 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Documentação do edifício 
Reforma de 1925 – Criação do ANEXO 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Documentação do edifício 
Reforma de 1925 – Criação do ANEXO 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Acervo 
Demanda ampliada 
e crescente 
Mais projetos poderiam estar 
sendo realizados se os espaços não 
fossem pequenos. 
Continua rescendo Diferentes épocas 
1 
2 
3 3 
4 4 4 
5 5 5 5 
Evolução da 
Reserva Técnica 
Diferentes técnicas 
Acervo e arquivo muito maior que 
há 25 anos e é priorizado pelo 
Museu por ser Patrimônio Histórico 
do município 
Decrescendo 
proporcionalmente 
Diversas 
exposições 
Espaço reduzido 
Espaço 
expositivo 
25 anos 
de MARP 
Fonte: Entrevista com Nilton Campos 
Diretor do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi 
23 de agosto de 2017, às 14h. 
Elaboração própria. 
Questão de espaço: 
Acervo x Exposição 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Museu de 
exposições 
temporárias 
(30 a 40 dias) 
O prédio inteiro ocupado 
com exposições do 
acervo seria apenas parte 
do acervo. 
2 exposições do 
ano com seleção 
de artistas do 
mundo inteiro 
Salão de arte de 
Ribeirão Preto - 
artistas brasileiros 
ou estrangeiros 
1 data do ano com 
exposição do acervo, 
no final ou início do 
ano. 
Atualmente apenas 9 
funcionários 
Alta rotatividade 
das exposições em 
pouco espaço 
expositivo 
Não tem equipe de 
conservação do acervo 
Não existe área para 
trabalhar exclusiva 
do arquivo. 
Não existe 
equipe de 
montagem/ 
disposição 
Não existe espaço para 
tratamento de obras de arte 
que estão em trânsito no 
museu: quarentena 
Não existe espaço 
de apoio para o 
museólogo e 
equipe 
Não tem espaço de 
depósito: vitrines, bases, 
caixas, obras em trânsito 
etc. 
Existe uma biblioteca original do MARP e outra 
doada do acervo pessoal do Pedro Manoel 
Gismondi, além de documentos pessoais e 
materiais de pesquisa e de docência. 
Não existe espaço para 
documentos 
administrativosNão tem segmentação da reserva técnica 
por tipo de obra: pinturas, esculturas, 
documentos, CD’s, DVD’s. arquivos 
fotográficos 
Precisaria de 4 ou 5 salas 
de trabalho 
Não existe uma 
recepção adequada. 
Precisaria de 
depósitos 
maiores 
Não esquecer 
que o acervo é 
crescente. 
Reserva técnica 
adequada e 
climatizada 
Novos espaços 
expositivos Sugestões de 
ampliação do MARP 
(novo anexo): 
Fonte: Entrevista com Nilton Campos 
Diretor do MARP – Museu de Arte 
de Ribeirão Preto Pedro Manuel-
Gismondi 
23 de agosto de 2017, às 14h. 
Elaboração própria. 
Problemática MARP 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Programa de necessidades 
Programa de necessidades 
Espaço para 
tratamento de 
obras de arte que 
estão em trânsito 
no museu: 
quarentena 
Espaço de 
depósito: vitrines, 
bases, caixas, 
obras em trânsito 
etc. 
Espaço de apoio 
para o museólogo 
e equipe 
Reserva técnica 
Administrativo: 
4 ou 5 salas de 
trabalho 
Recepção 
Documentos 
administrativos 
Bibliotecas 
Arquivo Espaços expositivos 
Fonte: Entrevista com Nilton Campos 
Diretor do MARP – Museu de Arte 
de Ribeirão Preto Pedro Manuel-
Gismondi 
23 de agosto de 2017, às 14h. 
Elaboração própria. 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Leitura Projetual: Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Ficha técnica: 
• Localização: São Paulo-SP 
• Ano: 1993/1998 
• Projeto de Arquitetura: Paulo Mendes da Rocha, 
Eduardo Colonelli e Wellington Torres 
• Projeto Luminotécnico: Piero Castiglioni 
• Construído na última década do século dezenove para abrigar o Liceu de 
Artes e Ofícios . 
 
• Nunca foi totalmente concluído. 
 
• Em Novembro de 1905 foram executadas as primeiras obras de adaptação, 
sob o plano e direção do arquiteto Ramos de Azevedo. 
 
• Com o intuito de receber a primeira coleção de quadros pertencentes ao 
Estado e que passaram a constituir a Pinacoteca. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Fontes: 
Archdaily: 
http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&cad=rja&uact=8&ved=0a
hUKEwidsujp- 
Vitruvius: 
f7VAhUDl5AKHadbDQ4QFghGMAk&url=http%3A%2F%2Fwww.vitruvius.com.br%2Farquitextos%2Farq0
00%2Fesp038.asp&usg=AFQjCNGwW9bAKr2lzjT7ceroor6dmW22eQ 
 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Localização 
• Localizada na Praça da Luz em São Paulo. 
 
• A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais 
importantes museus de arte do Brasil. 
 
• Na época foi construído para abrigar o Liceu de Artes e 
Ofícios, instituição que formava técnicos e artesãos da 
cidade. 
 
• Abriga um dos maiores e mais representativos acervos 
de arte brasileira, com mais dez mil peças abrangendo 
majoritariamente a história da pintura brasileira dos séculos 
XIX e XX. 
 
• A Pina, como é chamada 
atualmente, conta com dois 
edifícios (Pina Luz e Pina 
Estação) que abrigam 
importantes peças do acervo 
distribuídas em exposições 
temporárias ou permanentes. 
Ao todo, o museu possui cerca 
de dez mil obras. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Intervenção 
O objetivo primordial da obra foi a adequação do edifício às necessidades técnicas e 
funcionais para receber definitivamente a Pinacoteca do Estado: 
 
• Ampliação do acervo. 
• Recepção de exposições temporárias. 
• Dotação do prédio de toda a infraestrutura necessária. 
 
Resolver os problemas detectados no diagnóstico do prédio: 
 
• Umidade que degradava as robustas paredes em alvenaria de tijolos de barro. 
• A complicada distribuição das áreas de exposições espalhadas por inúmeras salas e 
estruturada. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
• Os vazios internos foram cobertos por claraboias planas, confeccionadas em 
perfis de aço e vidros laminados. 
• Possibilitou uma nova utilização desses espaços: 
• No nível do chão: Salões de pé direito triplo, que possibilitam uma nova 
articulação entre todas as funções. 
• Nos pisos superiores: Passarelas metálicas vencendo os vazios dos pátios 
laterais. 
• No vazio central: Auditório, cuja cobertura, no primeiro pavimento, 
transformou-se num saguão monumental que articula. 
• Em um pátio lateral foi instalado um grande elevador para o público e 
montagens. 
• As esquadrias das janelas das fachadas internas puderam ser retiradas e 
mantidos seus vãos abertos. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
• A entrada do museu foi transferida para a frente da 
Praça da Luz. 
• Fez mais uso das varandas como espaços de 
acolhimento. 
• Foi corrigido o inconveniente estrangulamento entre o 
prédio e a Avenida Tiradentes. 
• Criou-se um terraço no local da antiga entrada, área de 
estar externa e aberta que possibilita a vista da 
paisagem urbana próxima. 
• A construção original foi essencialmente mantida como encontrada 
e conservadas. 
• Todas as intervenções propostas pelo projeto foram tornadas 
evidentes. 
• As fachadas externas foram preservadas. 
• A sua alvenaria de tijolos aparentes é uma imagem forte e marcada 
na cidade. 
• Proteção química para conservar a cor e textura. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Materiais utilizados: 
• Aço - principal material construtivo adotado. 
• O aço está presente nas passarelas, nos elevadores, nos 
parapeitos, nas novas escadas, nas estruturas dos novos 
pisos e coberturas, nas esquadrias e nos forros. 
• Reforço estrutural dos pisos originais de madeira através 
de vigamento; complementar com perfis de aço. 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
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André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Foi implantado: 
• Sistema de climatização 
nas áreas das Exposições 
Temporárias; 
• Depósito do Acervo; 
• Auditório; 
• Laboratório de Restauro; 
• Elevadores para 
montagens e público; 
• Sistema de controle e 
segurança; 
• Sinalização; 
• Rede elétrica; 
• Ampliações das áreas do 
Depósito do Acervo; 
• Laboratório de Restauro 
e Biblioteca; 
• E a criação do Café e 
Restaurante.Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Organização Espacial 
O pavimento térreo é composto por 
• acesso estação da luz, 
• auditório, 
• cafeteria, 
• laboratório de restauro, 
• acervo provisório e transito, 
• biblioteca, 
• depósito do acervo, 
• casa de máquinas, 
• galeria, 
• marcenaria, 
• copa funcionários. 
O segundo pavimento é composto por salas de 
• Exposições do acervo, 
• exposição escultura, 
• galeria 
• Passarela metálica 
O primeiro pavimento é composto por 
• sala para exposição temporária, 
• galerias, 
• administração, 
• loja 
• passarela metálica 
 
Leitura Projetual 
Intervenção em Patrimônio 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Ficha Técnica 
 
Arquitetos: Alvaro Siza, Jun Sung Kim, Castanheira 
& Bastai Arquitectos Associados 
Localização: Paju-si, Gyeonggi-do, South Korea 
Cliente: Open Books Publishing Co. 
Ano do projeto: 2009 
Planta de localização 
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu-mimesis-alvaro-siza-mais-
castanheira-e-bastai-mais-jun-sung-kim 
Sobre o museu 
 
O museu possui volumes ondulados e fluidos que foram 
inspirados num gato. A princípio, os membros da equipe de 
arquitetura não conseguiam entender como aquele esboço de 
um gato poderia ser um edifício. O programa não se alterou, 
mas foi necessário realizar acertos de evolução do processo, 
introdução de materiais, técnicas e infraestrutura. A luz foi 
pensada cuidadosamente, tanto a natural quanto a artificial. A 
forma foi dada por concreto aparente, cinza claro, cor de gato. 
Por dentro, o branco nas paredes e tetos, piso de mármore, e a 
madeira de carvalho. Madeira nos caixilhos interiores, nos 
exteriores, madeira e aço pintado junto ao vidro cristalino. 
Croqui feito por Alvaro Siza 
Fonte: http://ultimasreportagens.com/siza-mimesis.php 
Leitura Projetual do programa do Museu Nimesis 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Fotos 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
O Museu é destinado a uma coleção 
particular de Arte Contemporânea. 
Situa-se numa zona de 
desenvolvimento da cidade de Paju, 
Coreia do Sul. 
O programa previsto ocupa subsolo, 
dois pisos e mezanino. 
subsolo – depósitos e áreas técnicas. 
SUBSOLO 
LEGENDA 
 
1.1 – escada de serviço 
1.2 – ármario 
1.3 – elevador público 
1.4 – elevador de cargas 
1.5 – w.c. funcionários 
1.6 – área técnica 
1.7 – jardim 
1.8 – ducto vertical 
1.9 – ventilação/iluminação 
 
 
 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Térreo – é um espaço para a chegada e 
distribuição, áreas para exposições 
temporárias e um café/restaurante com 
todos os espaços necessários. Áreas de 
administração, área para o arquivo 
administrativo e banheiros estão 
localizados nos mezaninos. 
TÉRREO 
LEGENDA 
 
1.1 – entrada pública 
1.2 – hall principal 
1.3 – recepção e guarda-volumes 
1.4 – exposição temporária 
1.5 – exposição temporária 
1.6 – café/restaurante 
1.7 – café/restaurante área externa 
1.8 – w.c. público 
1.9 – w.c. público 
1.10 – elevador público 
1.11 – mezanino 
1.12 – elevador de serviço 
1.13 – 
1.14 – sala de segurança 
1.15 – entrada de serviço 
1.16 – escada de serviço 
1.17 - cozinha 
1.18 – dispensa 
1.19 – área de serviço 
1.20 – ductos verticais 
 
 
 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
‘ 
Primeiro pavimento – área 
expositiva. 
Mezanino – área administrativa e 
loja 
PRIMEIRO 
PAVIMENTO 
LEGENDA 
 
2.1 – elevador púbico 
2.2 – mezanino 
2.3 – loja 
2.4 – vazio 
2.5 – escada de acesso para o 2º piso 
2.6 – escada de serviço 
2.7 – w.c para funcionários 
2.8 – administração 
2.9 – sala de reuniões 
2.10 – sala da direção 
2.11 – escritório 
2.12 – vestiários e w.c. 
2.13 – depósito de livros 
2.14 – entrada de luz 
2.15 – ductos verticais 
 
 
 
 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Segundo pavimento – áreas 
técnicas e exposição permanente 
SEGUNDO 
PAVIMENTO 
LEGENDA 
 
T.1 – escada de serviço 
T.2 – área técnica 
T.3 – exposição permanente 
T.4 – pátio 
T.5 – ductos verticais 
 
 
 
Leitura Projetual 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
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Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
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Terraço – áreas técnicas, pátio e 
abertura zenital 
TERRAÇO 
LEGENDA 
 
R.1 – área técnica 
R.2 – pátio 
R.3 – entrada de luz 
Leitura Projetual 
Fontes: 
Archdaily: http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu-mimesis-alvaro-siza-mais-castanheira-e-bastai-mais-jun-sung-kim 
Pini: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/222/alvaro-siza-vieira-carlos-castanheira-e-jun-sung-kim-projetam-266330-1.aspx 
Janela Urbana: http://janelaurbana.com/2011-02-09-museu-mimesis-alvaro-siza-vieira.html 
Mimesis: http://ultimasreportagens.com/siza-mimesis.php 
 
 
Usos de museu 
Centro Universitário Moura Lacerda 
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Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
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Memorial Justificativo 
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
LOCALIZAÇÃO 
 
O espaço de localização do MARP e anexo ocupa meia quadra em frente à 
praça Carlos Gomes. O MARP em si, fica na esquina das ruas Barão do Amazonas 
e Duque de Caxias. Aproveitaremos os lotes à esquerda da entrada principal do 
MARP, na própria Barão do Amazonas, onde atualmente encontra-se um 
estabelecimento comercial para venda de salgados (‘’Salgados Salete”) bem 
como o lote de esquina entre a Rua Duque de Caxias e a Barão do Rio Branco, 
onde se encontra a sede da Prefeitura de Ribeirão Preto. Nesse espaço de 
esquina, situa-se atualmente um escritório de advocacia. A demolição dessas 
construções se justifica pois era necessário o estabelecimento de um anexo ao 
MARP, que tem relevância cultural para Ribeirão Preto e região e não há espaço 
para o acervo e as atividades propostas. 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
O anexo deve ter uma linguagem arquitetônica atual, diferente da 
linguagem de época do prédio do MARP,para não configurar um pastiche 
ou um falso histórico. Por isso haverá um óbvio contraste entre as duas 
partes, com a delicadeza de que elas se interliguem de maneira harmônica 
e com respeito ao patrimônio histórico e arquitetônico que representa o 
museu da cidade. Tomamos como referência as passarelas internas 
trazidas no projeto de retrofit da Pinacoteca por Paulo Mendes da Rocha. 
 
Pinacoteca: delicadeza da interferência no pré-existente. 
Fonte: Archdaily. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-
estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha>. Acesso em 09 de agosto de 2017 
MAPA DE LOCALIZAÇÃO 
MAPA DE LOCALIZAÇÃO 
ESC: 1:1.000 
A ideia é que o anexo abrace o MARP 
Perspectiva à mão do nosso projeto 
Localização e proposta 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
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PROGRAMA DE NECESSIDADES 
O anexo ao MARP tem seu programa dividido em cinco setores: exposição temporária, 
acervo permanente, administrativo, de serviços e de apoio. Todos foram integrados e 
distribuídos em dois blocos, ligados por meio de passarelas. 
 
1. Exposição temporária 
 
2. Acervo permanente 
Exposição permanente 
Reserva técnica 
Arquivo 
 
3. Espaços de uso público 
Auditório 
Bibliotecas 
 
4. Administrativo: 
Recepção 
Salas de trabalho 
Documentos administrativos 
 
5. Serviços: 
Lanchonete 
Loja 
 
6. Seções de apoio: 
Banheiros 
Espaço para tratamento de obras de arte que estão em trânsito no museu: quarentena 
Espaço de depósito: vitrines, bases, caixas, obras em trânsito etc. 
Espaço de apoio para o museólogo e equipe 
 
 
Museu Mimesis / Alvaro Siza + Castanheira & 
Bastai + Jun Sung Kim 
Fonte: Archidaily. Disponível em: 
<http://www.archdaily.com.br/br/603488/museu
-mimesis-alvaro-siza-mais-castanheira-e-bastai-
mais-jun-sung-kim>. Acesso em 09 de agosto de 
2017 
 
PRÉ-DIMENSIONAMENTO 
Pesquisamos junto ao atual diretor do MARP as necessidades conforme acima descritas, 
mas a atual situação da instituição é de carência. Assim, fica dificultada a percepção do que 
seria a situação ideal para um museu numa cidade do tamanho de Ribeirão Preto. 
Por isso usamos como referência o excelente projeto de Alvaro Siza e Jun Sung Kim, do 
Museu Nemesis (2009) para a cidade sul-coreana Paju-si, de 410mil habitantes. 
Subsolo 1º pavimento 2º pavimento 3º pavimento Total 
Hall 44 38 82 
Exposição Permanente 743 743 
Exposição Temporária 425 425 
Pátio 60 60 
Direção do museu 12 12 
Sala de reuniões 11 11 
Administração 12 12 
Escritório 75 75 
Restaurante e café 220 220 
Loja 30 30 
Biblioteca 13,16 13,16 
Depósito 880 21,6 71 972,6 
Banheiros 19,5 16,3 17 52,8 
Cozinha 51 51 
Jardim 120 120 
Área técnica 211,8 211,8 
Sala de segurança 12 12 
Elevador de carga 10 10 10 10 10 
Total 3113,36 
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
Memorial Justificativo 
categoria da zona 1º pavimento 
2º 
pavimento 3º pavimento 4º pavimento total 
espaços de uso público 85,70 53,13 138,83 
administrativo 34,70 63,16 76,91 
exposição temporária 283,58 265,21 444,95 993,74 
exposição permanente 219,50 219, 50 439,00 
seções de apoio 53,72 41,22 12,33 62,82 168,04 
serviços 157,47 53,13 210,61 
Depósito 36,00 36,00 
Biblioteca 36,00 36,00 
Total 748,97 126,92 518,96 507,77 2099,13 
Programa de necessidades 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
Estudos volumétricos 
De acordo com os pré-dimensionamentos, 
fomos organizando os volumes nos lotes ao 
redor para ter noção das dimensões do 
futuro anexo. 
Linguagem 
 
Optamos por acabamentos predominantemente neutros, deixamos a materialidade do 
concreto à mostra em toda a estrutura. E o que mais chama a atenção é a volumetria do 
projeto. A caixilharias são predominantemente de alumínio branco com os vidros 
temperados translúcidos amplas aberturas. 
Como referência estética, usamos a linguagem do Columbus Museum of Art Expansion 
and Ronovation, cujo anexo tem obvio contraste com o objeto arquitetônico pré-
existente e histórico. 
Columbus Museum of Art Expansion and Renovation / DesignGroup 
Fonte: Archidaily – Disponível em: < http://www.archdaily.com/773935/columbus-museum-of-art-
expansion-and-renovation-designgroup>. Acesso em 09 de agosto de 2017 
 
Memorial Justificativo 
Estudo de volumetria e linguagem 
Centro Universitário Moura Lacerda 
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Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 
SOLUÇÕES 
Desenvolvemos o anexo ao MARP abraçando a pré-existência por meio dos dois terrenos 
adjacentes. Optamos por elevar a estrutura para liberarmos o térreo para acesso público, 
dando continuidade à praça. Quisemos também que o espaço fosse convidativo, para que se 
mantenha vivo e incentive a “urbanidade” e a convivência cidadã. Sugerimos uma inserção de 
arte no edifício adjacente conforme mostra a perspectiva abaixo. 
A orientação solar voltada para a praça não é muito favorável, por isso recuamos a laje 
em relação à estrutura em formato de caixa de concreto armado. 
Essas caixas externas de concreto armado são pousadas em pilares que as distanciam do 
chão e sua estrutura rígida permite que as lajes internas possam vencer um grande vão e 
proporcionar abertura para a vista da praça. 
Já a relação com o próprio MARP é mais delicada. Optamos por interferir minimamente 
no prédio existente, fazendo aberturas que respeitam as janelas características do projeto, 
interligando o pré-existente com o novo por meio de delicadas passarelas. Optamos por 
grandes espaços livres para que as divisões internas exigidas pela expografia fossem paredes 
soltas possíveis de se alterarem a cada reorganização de mostra. 
O acúmulo de pedestres e passageiros de ônibus em frente ao MARP será acolhido pela 
liberação do térreo nessa nova edificação. O local do ponto de ônibus não será removido pela 
prefeitura, então nos cabe dar abrigo de maneira organizada e até convidativa para que os 
transeuntes se aventurem a conhecer a proposta do MARP. 
Memorial Justificativo 
Vista da Rua Barão do Amazonas com o ponto de ônibus em frente ao novo anexo. 
Inserção do volume na quadra Ênfase na inserção de mural de grafitti no edifício alto ao lado. 
Soluções do projeto 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo 
Interação entre o ponto de ônibus em novo local e o anexo do MARP Vista da Rua Barão do Rio Branco 
Relações entre o antigo e o novo. Sinalização do museu no anexo de frente à Rua Duque de Caxias 
Renders externos 
Perspectivas 
Centro Universitário Moura Lacerda 
André Luis Avezum & Onésimo Carvalho de Lima 
Projeto de Arquitetura VI Alunas: 
Érica Marina |Gabriela Brito |Helena Nascimento|Laís Lacerda|Lídia Costa Arquitetura e Urbanismo Renders internos 
Perspectivas 
Conexão entre MARP e novo anexo 
Conformação da passarela de ligação 
Acesso térreo por elevador e pátio central entre os edifícios 
Vista do 1º pavimento para o MARP 
Vista do último pavimento para a praça 
Auditório 
Vista do restaurante para a praça 
Vista do restaurante para a cozinha 
Detalhe da abertura lateral

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