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FAEMA GENETICA 02

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
Profº Ms. André Tomaz Terra Júnior
GENÉTICA
Farmácia – 2º Período
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Genética (do grego genno = fazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da Biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. É a área da Biologia que estuda a herança biológica, ou hereditariedade. 
INTRODUÇÃO
Hereditariedade: é a transmissão de característica de pais para filhos, ao longo das gerações. 
Gene: É o veículo da hereditariedade ou a unidade de potencial hereditário existente no cromossomo e que, ao interagir com outros genes, com o citoplasma e o meio, condiciona o aparecimento de um dado caráter. Os genes distribuem-se linearmente ao longo de cada cromossomo e possuem como constituinte fundamental o DNA que tem função genética. 
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Genes alelos: Cada caráter é devido à presença de, no mínimo, dois fatores ou genes, que formam um par alelomorfo ou alelo. Exemplo: a cor castanha dos olhos é alélica à cor azul; a existência de dedos supranumerários (polidactilia ou mais do que cinco dedos) é alélica ao número normal de dedos.
Cromossomos homólogos: São os que possuem regiões correspondentes, devido à presença, nesses locais, de genes alelos, responsáveis por características específicas. Cada membro do par alelomorfo de genes está situado em um dado membro do par de cromossomos homólogos. Na formação dos gametas - gametogênese - há a separação dos cromossomos homólogos, indo cada um para gametas diferentes, formando uma célula haplóide (célula n). 
INTRODUÇÃO
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Fenótipo: O termo “fenótipo” (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos, característico) é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas morfológicas, fisiológicas e comportamentais. 
Genótipo: O termo “genótipo” (do grego genos, originar, provir, e typos, característica) refere-se à constituição genética do indivíduo, ou seja, aos genes que ele possui. 
Homozigoto: Um indivíduo é chamado de homozigoto, ou puro, quando os alelos que codificam uma determinada característica são iguais. Ou seja, os alelos são iguais e ele vai produzir apenas um tipo de gameta. Por exemplo: cor da semente de ervilhas: VV (amarela) ou vv (verde) 
Heterozigoto: é o indivíduo que possui os dois alelos diferentes para determinar uma característica. São também chamados de híbridos. Todos os indivíduos da geração F1 de Mendel eram heterozigotos Vv, que codificava a característica de semente amarela. Ex: cor da semente de ervilhas: Vv (amarela). 
INTRODUÇÃO
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Característica Dominante: Trata-se da característica que a maior parte da população possui, ou seja, é uma característica que domina em relação as outras. Representada por letra Maiúscula. 
Característica recessiva: Trata-se da característica que somente uma pequena parte da população possui, ou seja, é uma característica que não domina. Representada por letra Minúscula. 
INTRODUÇÃO
Cariótipo: é o conjunto cromossómico ou a constante cromossómica em uma célula díplóide (2n) de uma espécie. Representa o número total de cromossomos de uma célula somática (do corpo). Cariótipo é o conjunto de cromossomos dentro de um núcleo de uma célula.
Exemplos:
46, XX e 46, XY Mulher e Homem normais;
45, X  Mulher com Síndrome de Turner;
47, XXY  Homem com Síndrome de Klinefelter; 
47, XX, +21  Mulher com Síndrome de Down.
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O DNA e a Estrutura Molecular do Cromossomo
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Ácidos nucléicos são macromoléculas compostas de subunidades repetidas chamadas nucleotídeos.
Os nucleotídeos são compostos:
Um grupo fosfato. É o mesmo nos nucleotídeos de DNA e de RNA. 
Um açúcar de cinco carbonos (pentose)
Um composto cíclico contendo nitrogênio chamado base
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As moléculas de RNA são formadas por um único filamento de nucleotídeos, que pode se dobrar sobre si mesmo mas que não se emparelha com outro filamento de RNA .
Há três tipos de RNA nas células:
1.RNA mensageiro (RNAm): 
É um único filamento de RNA, que se forma tendo um filamento de DNA como molde e é complementar a ele. 
A formação do RNAm se chama transcrição, e é semelhante em muitos aspectos à replicação do DNA.
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2.RNA transportador (RNAt): 
Também pode ser chamado RNA de transferência ou RNA solúvel. 
Suas moléculas,também, são formadas por um único filamento. 
Cada um correspondente a uma seqüência de bases do RNA mensageiro.
3. RNA ribossômico (RNAr): 
É formado a partir de regiões específicas de alguns cromossomos, chamadas regiões organizadoras de nucléolo. 
Trata- se do tipo de RNA encontrado em maior quantidade, nas células, 
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Ele é constituído por uma pentose, um fosfato e tem como bases nitrogenadas  Adenina, Guanina, Citosina e Uracila;
RNA  é composto por apenas uma fita e ela é produzida no núcleo celular a partir de uma das fitas de uma molécula de DNA. Depois de pronto, o RNA segue para o citoplasma celular, onde desempenhará sua principal função, que é controlar a síntese de proteínas.
Existem três tipos de RNA  RNAm, RNAt e o RNAr
RNA mensageiro (RNAr) 
É o responsável por levar a informação do DNA do núcleo até o citoplasma, onde a proteína será produzida. 
Como o RNA é uma cópia fiel de uma das fitas de DNA, é a partir dessa informação que o RNA mensageiro irá determinar quais são os aminoácidos necessários para a formação de determinada proteína, pois ele possui as trincas (códons) de bases nitrogenadas que definem cada aminoácido. 
Exemplo: o códon UUA determina o aminoácido leucina, o códon AUG define o aminoácido metionina e assim por diante.
Características do RNA
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RNA mensageiro (RNAr)  é o responsável por levar a informação do DNA do núcleo até o citoplasma, onde a proteína será produzida. Como o RNA é uma cópia fiel de uma das fitas de DNA, é a partir dessa informação que o RNA mensageiro irá determinar quais são os aminoácidos necessários para a formação de determinada proteína, pois ele possui as trincas (códons) de bases nitrogenadas que definem cada aminoácido. Exemplo: o códon UUA determina o aminoácido leucina, o códon AUG define o aminoácido metionina e assim por diante.
RNA transportador (RNAt)  também é produzido a partir de uma fita do DNA. Esse RNA é assim chamado porque ele é o responsável por transportar os aminoácidos que serão utilizados na formação das proteínas até os ribossomos, onde haverá de fato a síntese das proteínas.
RNA ribossômico (RNAr)  chamado por alguns de RNA ribossomial, faz parte da constituição dos ribossomos. É nos ribossomos que a sequência de bases do RNA mensageiro é interpretada e a proteína, de fato, sintetizada. é uma sequência de DNA contida nos cromossomos do nucléolo que codifica RNAr. Estas sequências regulam a transcrição e iniciação da amplificação e contêm segmentos espaçadores transcritos e não-transcritos.
Características do RNA
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Características do RNA
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Esquemas de moléculas de DNA
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Replicação, Tradução e Transcrição
Replicação  é a duplicação de uma molécula de DNA. Isso ocorre porque nossas células estão constantemente em divisão, e como todas as células somáticas possuem a mesma quantidade de DNA, precisamos sempre duplicar nosso DNA antes da célula se dividir.
Passos:
1º Passo: Rompimento das ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas dos nucleotídeos, permitindo a separação das duas fitas. Esse processo é auxiliado pela enzima DNA helicase. E como a DNA helicase sabe onde ela vai começar a “abrir” o DNA? Nós possuímos em cada cromossomo uma região denominada origem de replicação, composta por uma sequência de nucleotídeos que a DNA helicase reconhece. Então, toda vez que a célula duplica seu DNA, ela começa no mesmo local.
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2º Passo: Cada fita de DNA servirá como molde para a síntese de uma nova fita de DNA, quando atuam as DNA polimerases. Essas enzimas ligam nucleotídeos
que estavam dispersos no núcleo aos nucleotídeos das fitas de DNA, obedecendo às regras de pareamento entre as bases nitrogenadas  cada dupla fita de DNA nova formada será metade antiga e metade nova (Semiconservativa);
A replicação sempre ocorre em um sentido: 5’- 3’
Grupo fosfato de um nucleotídeo (que está ligado ao carbono 5’ do açúcar) para o grupo hidroxila de outro (que está ligado ao carbono 3’ do açúcar). 
A polimerase consegue sintetizar uma cadeia de maneira contínua;
Replicação, Tradução e Transcrição
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Transcrição  é um processo onde a informação sai do genoma de DNA para a formação de mRNAs, que comandam toda a maquinaria celular. Como o “idioma” do DNA e do RNA é o mesmo, os nucleotídeos, a informação é transcrita (copiada). 
A enzima que atua é a RNA polimerase  atua no sentido 5’-3’.
Tradução  é o processo final de cascata, é o nome dado ao processo biológico no qual a sequência nucleotídica de uma molécula de RNAm é utilizada para ordenar a síntese de uma cadeia polipeptídica, cuja sequência de aminoácidos determina uma proteína.
Replicação, Tradução e Transcrição
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É uma classe de enzimas presente tanto em células procarióticas como em eucarióticas, responsável pela polimerização das novas fitas de DNA. 
A reação fundamental é a transferência de um grupo fosforila, onde a extremidade 3'-OH é o nucleófilo e o fósforo da extremidade 5' do nucleotídeo que chega sofre ataque nucleofílico com liberação de pirofosfato inorgânico;
Essas enzimas obedecem a algumas propriedades, como:
Todas as DNA polimerases requerem um molde ("primer")
Pareamento complementar das fitas AT e GC.
A polimerização deverá acontecer no sentido 5'- 3'
DNA Polimerase
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O processo de polimerização só irá iniciar-se com a presença de um oligonucleotídeo de RNA denominado RNA primer, pois a DNA polimerase só consegue agir na presença de extremidade 3' livre.
Há três tipos de enzimas catalíticas de DNA polimerase:
DNA polimerase l  que tem função corretora(de reparo do DNA), portanto pode ser endonucleásica ou exonucleásica. Ela também faz a retirada dos primers (iniciadores).
DNA polimerase II  que é uma polimerase alternativa de reparo, mas que também pode replicar DNA quando o filamento molde é danificado.
DNA polimerase III  responsável por não deixar o molde antes de ter sido concluído o processo.
DNA Polimerase
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DNA Polimerase
1 fita de DNA sofre ação da DNA Polimerase;
Começa a divisão da dupla fita;
Começa a formação de 2 fitas complementares  pareamento das bases;
Formação de 2 fitas de DNA.
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1. Apresentação
A ação do DNA como controlador da atividade e da arquitetura celular conta com a participação do RNA, molécula capaz de transcrever as informações contidas nas moléculas do DNA cromossômico e transferi-las para o citoplasma. Ao nível dos ribossomos, as informações trazidas pelo RNA serão decifradas e irão controlar a produção de proteínas específicas.
O RNA também é formado pela união de nucleotídeos. Esses nucleotídeos de RNA possuem um grupo fosfato, uma ribose e uma dessas 4 bases nitrogenadas: adenina, guanina, citosina e uracila.
As moléculas de RNA são formadas por um único filamento de nucleotídeos, que pode se dobrar sobre si mesmo mas que não se emparelha com outro filamento de RNA. Para o RNA, não são válidas as relações de Chargaff!
No núcleo, grande quantidade de RNA se concentra nos nucléolos, e menor quantidade junto dos filamentos de cromatina. No citoplasma, há moléculas de RNA dispersas pelo hialoplasma, e como componente estrutural dos ribossomos.
Há três tipos de RNA nas células:
a) RNA mensageiro (RNAm): é um único de RNA, que se forma tendo um filamento de DNA como molde e é complementar a ele. A formação do RNAm se chama transcrição,e é semelhante em muitos aspectos à replicação do DNA. O processo da transcrição é catalisado pela enzima RNA-polimerase. As pontes de hidrogênio que unem os dois filamentos complementares de uma molécula de DNA são rompidas, separando-se os filamentos. Sobre um dos filamentos dessa molécula de DNA, começam a se colocar filamentos complementares de RNA. Como os nucleotídeos de RNA não possuem timina sobre os nucleotídeos de adenina do DNA, colocam-se nucleotídeos de RNA com uracila. Os nucleotídeos de RNA são unidos, formando um filamento.
O ÁCIDO RIBONUCLÉICO [RNA]
 
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No final do processo, o filamento de nucleotídeos de RNA se desprende na forma de uma longa molécula de RNA-mensageiro. Os dois filamentos da molécula de DNA voltam a se unir.
b) RNA transportador (RNAt): também pode ser chamado RNA de transferência ou RNA solúvel. Suas moléculas também são formadas por um único filamento, mas com apenas de 80 a 100 nucleotídeos. Esse filamento único se dobra sobre si mesmo, assumindo o aspecto de "folhas de trevo".
Todas as moléculas de RNAt conhecidas são muito semelhantes. Há pouco mais de 50 tipos de RNAt, cada um correspondente a uma sequência de bases do RNA mensageiro.
As funções do RNA transportador são colocar cada aminoácido em sua posição correta sobre a molécula de RNA mensageiro, e estabelecer ligações peptídicas entre esses aminoácidos, durante a síntese de proteínas.
c) RNA ribossômico (RNAr): é formado a partir de regiões específicas de alguns cromossomos, chamadas regiões organizadoras de nucléolo. Trata- se do tipo de RNA encontrado em maior quantidade, nas células, e um dos componentes estruturais dos ribossomos, juntamente com proteínas. 
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O ácido desoxirribonucléico tem as suas moléculas formadas pela união de quatro tipos de nucleotídeos, todos formados por:
 um grupo fosfato,
uma molécula de desoxirribose
uma base nitrogenada
Os pares de bases emparelhadas (uma de cada filamento). Essas bases complementares se mantêm próximas graças ao estabelecimento, entre elas, de pontes de hidrogênio.
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O ácido desoxirribonucléico tem as suas moléculas formadas pela união de quatro tipos de nucleotídeos, todos formados por:
 Um grupo fosfato,
Uma molécula de desoxirribose
Uma base nitrogenada
Os pares de bases emparelhadas (uma de cada filamento). Essas bases complementares se mantêm próximas graças ao estabelecimento, entre elas, de pontes de hidrogênio.
Ácido Desoxirribonucléico (DNA)
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Ácido Desoxirribonucléico (DNA)
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Existem 64 códons diferentes para se representar apenas 20 aminoácidos. 
Há, portanto, códons em excesso. Durante o trabalho de decifração do código genético.
Há 3 códons que não representam nenhum aminoácido 
UGA, UAA e UAG esses códons funcionam como código de parada na síntese protéica, finalizando a cadeia de uma proteína.
Ácido Desoxirribonucléico (DNA)
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Código genético  é uma linguagem universal, sua tradução é a mesma em todos os seres vivos. O trabalho de decifração consistiu em descobrir qual aminoácido é representado por cada um dos 64 códons. Hoje, sabemos exatamente qual é a correspondência entre cada códon e o seu respectivo aminoácido.
Existem 64 códons diferentes para se representar apenas 20 aminoácidos há códons em excesso;
Durante o trabalho de decifração do código genético, verificou-se que há 3 códons que não representam nenhum aminoácido (UAA, UAG e UGA)  “STOP CÓDONS” (código de parada na síntese proteica);
Ácido Desoxirribonucléico (DNA)
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Alguns aminoácidos são codificados por apenas um códon, enquanto outros podem ser representados por 2 ou mais códons diferentes. Exemplo: Metionina (AUG) e Fenilalamina (UUU,UUC). 
O aminoácido Leucina  6 códons diferentes que o representam e isso tem consequências importantes. 
OBS: Consideremos o códon AGC, codifica o aminoácido Serina. Se o seu último nucleotídeo venha a ser substituído, em uma mutação, por um nucleotídeo com Guanina, forma-se o códon AGG, que codifica o aminoácido Arginina, se a mutação substituir o último nucleotídeo por um nucleotídeo de Uracila, o códon resultante (AGU) continuará a representar o aminoácido Serina.
Ácido Desoxirribonucléico
(DNA)
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Devido a esta formação a cadeia de DNA fica com uma direção determinada, isto é, em uma extremidade temos livre a hidroxila do carbono-5 da primeira pentose e na outra temos livre a hidroxila do carbono-3 da última pentose.
Isto determina que o crescimento do DNA se faça na direção de 5' para 3'
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Divisão Celular
Mitose 
Ocorre virtualmente em todas as células eucarióticas somáticas. 
Processo pelo qual os organismos crescem e fazem a manutenção do organismo. 
Células filhas são idênticas entre si e à parental. 
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Divisão Celular - Mitose
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CONDENSAMENTO DO DNA PARA 
FORMAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
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DUPLICAÇÃO DO DNA
DUPLICAÇÃO DO DNA – ESSQUEMA SIMPLIFICADO
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CARIÓTIPO MASCULINO E FEMININO NA ESPÉCIE HUMANA
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Cromátide
Braço Curto (p)
Braço Longo (q)
Centrômero
(envolvido pelo
Cinetócoro)
Telômeros
Constricções 
Secundárias
Constrição
Primária
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Ciclo Celular 
1. Período G1: é o período de produção de enzimas, proteínas e conseqüentemente, síntese de RNA. Nesse período a célula aumenta de tamanho.
2. Período S: período em que ocorre a síntese e produção do DNA.
3. Período G2: assemelha-se ao período G1, porém, neste período o DNA está duplicado.
2. Divisão Celular: É neste período em que ocorre a mitose, pois, todas as estruturas para uma nova célula já estão duplicadas. Lembrando que a divisão celular pode ocorrer também por meiose.
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É um processo de divisão celular que ocorre a partir de uma célula formada, originando duas células com a mesma composição genética (mesmo número e tipo de cromossomos), mantendo assim inalterada a composição e teor de DNA (exceto nos casos de mutação). 
Divisão Celular - Mitose
Fases:
Prófase: 
 caracteriza-se pela individualização dos cromossomas duplicados no interior do núcleo.
O centrossomo e os  encontram-se duplicados e começam a se condensar cromossomos.
Os centríolos deslocam-se para pólos opostos da célula, iniciando, a formação do fuso acromático ou fuso mitótico. 
O invólucro nuclear se desorganiza e os nucléolos desaparecem.
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A prometafase é a fase da mitose que se segue à prófase e que precede a metáfase, em células somáticas de  eucoriotas. O envelope nuclear desagrega-se em fragmentos e desaparece. Os microtúbulos que emergem dos centrossomas nos pólos do aparelho mitótico atingem os cromossomas, agora condensados. Na região do  centrómero, cada  cromátide irmã possui uma estrutura proteica denominada cinetócoro. Alguns dos microtúbulos do aparelho ligam-se ao cinotocoro, arrastando os cromossomas. Outros microtúbulos do aparelho fazem contacto com os microtúbulos vindos do pólo oposto. As forças exercidas por motores proteicos associados a estes microtúbulos do aparelho movem o cromossoma até ao centro da célula.
A anáfase ou anafase é uma fase da mitologia mitose ou da meiose que sucede a metáfase e antecede a telófase, durante a qual os cromatídeos que constituíam os cromossomos e se encontravam alinhados na placa equatorial, se separam devido à divisão do centrómero e migram para os polos do fuso acromático (metacinese);
A quebra do  centrómero deve-se à ação da  enzima separase que se torna activa após a degradação da  securina por ubiquitinação, que dissocia as  coesinas que mantinham os cromatídeos unidos.
Na Telófase os cromossomos se descondensam,os cromossomos filhos estão presentes nos dois pólos da célula e uma nova membrana nuclear organiza-se ao redor de cada conjunto cromossômico.8 Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade, voltando a produzir RNA, e os nucléolos reaparecem.
Durante a telofase os cromossomos descondensam tornando-se menos visíveis. O invólucro nuclear reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomos e reaparecem os nucléolos. O fuso acromático desaparece e dá-se por concluída a criocinese. Inicia-se então o processo de Citocinese ao final da fase de Telófase.
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Fatores (mendelianos) ou genes Alelos: A e a
Divisão Celular - Mitose
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Função: manutenção e regeneração do organismo;
Uma célula-mãe dando origem a duas células-filhas idênticas a célula-mãe.
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Divisão Celular - Meiose
2. Metáfase I:
Há desintegração da membrana nuclear (carioteca) e os pares de cromossomos homólogos que ainda são mantidos pelos quiasmas, se dispõem na região equatorial da célula de forma que os homólogos de cada par fiquem voltados para pólos opostos na célula.
1. Prófase I:
É iniciada pela condensação dos cromossomos duplicados na interfase – fase na qual a célula atinge sua maior atividade metabólica quando ocorre a duplicação do DNA (período S).
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Divisão Celular - Meiose
3.Anáfase I
É caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos homólogos para pólos opostos na célula.
Ocorre a separação dos cromossomos homólogos, indo cada par dos cromossomos duplicados (constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero) para cada pólo.
4.Telófase I
Os cromossomos se descondensam, a carioteca e os nucléolos reaparecem e ocorre a citocinese – divisão do citoplasma que origina duas células filhas, que por não possuírem pares de homólogos, são células haplóides (n) caracterizando uma divisão reducional.
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Ocorre nas células germinativas. 
Garante um número cromossômico constante de geração a geração.
Tem como resultado da divisão de uma célula diplóide quatro células haplóides.
Divisão Celular - Meiose
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MEIOSE I
Pares de cromossomos homólogos se pareiam!
Divisão Celular - Meiose
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MEIOSE I
Divisão Celular - Meiose
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MEIOSE II
Divisão Celular - Meiose
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Divisão Celular - Meiose
Fatores mendelianos ou Alelos: A e a
1a Lei de Mendel:
FATORES (genes) SE SEGREGAM (separam) na formação dos gametas, ficando apenas um em cada gameta
Intercinese:
Entre a meiose I e a meiose II ocorre um pequeno intervalo chamado de intercinese. Nesse intervalo não ocorre duplicação de DNA.
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Comparações entre a mitose e a meiose
 mitose ocorre em todas as células somáticas do corpo e, por meio dela, uma célula se divide em duas, geneticamente semelhantes à célula inicial. Assim, é importante na regeneração dos tecidos e no crescimento dos organismos multicelulares. Nos unicelulares, permite a reprodução assexuada.
Já a meiose, nos seres pluricelulares, só ocorre em células germinativas, com duas divisões sucessivas. A célula-mãe se divide em duas, que se dividem de novo, originando quatro células-filhas (três células-filhas no caso da oogênese) com metade dos cromossomos da célula inicial: são os gametas, geneticamente diferentes entre si.
Importância da mitose:
Permite renovar as células com o mesmo material genético.
Nos seres unicelulares a mitose já possui o papel da reprodução em si, uma vez que gera dois seres idênticos a partir de um.Nos seres pluri ou multi celulares, a mitose possui três funções básicas e são elas:
Crescimento corpóreo
Regeneração de lesões
Renovação dos tecidos
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A Descoberta do Princípio Transformante DNA
(Experimento de Griffith)
 Primeiro a tentar descobrir o material génetico:Frederick Griffith, especialista em microbiologia. 
Nasceu em 1881, em Hale e faleceu em 1941, foi o primeiro a fazer experimentos em busca de encontrar o material genético.Experimento de Griffith: Através deste Griffith descobriu o Princípio Genético da Transformação em 1928, a  transformação é uma maneira de recombinação, troca ou transferência de informação genética entre organismos  ou de um organismo para o outro, ocorrendo em vírus, mas não em todas as espécies de bactérias, seu interesse  era a bactéria que causava pneumonia Streptococus pneumoniae.
Etapas da realização de seu experimeto:
I- Isolou  várias linhagens diferentes de S. Pneumoniae (tipo I,II,III, etc)
S: Smoth: Formas virulentas (causadoras da doença): bactéria circundada por uma capa de polissacarídeo, que
faz  com que a colônia de bactérias se apresente lisa quando cultivadas em uma placa de ágar.
R: Rough:Formas não virulentas: Mutação das formas virulentas, não tinham capa de polissacarídeo e produziam  uma colônia rugosa em uma placa de ágar.
 
Griffith estava interessado nas origens de linhagens diferentes de S. Pneumonia e por que alguns tipos eram  virulentos e outros não.
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Em ratos dos quais foram injetados uma mistura de células virulentas mortas pelo calor e células não virulentas vivas, não foi possível recuperá-las.
Bactérias vivas podiam ser recuperadas em ratos mortos; estas bactérias cresciam em colônias lisas e eram  virulentas após a injeção subsequente.
Griffith concluiu que as bactérias IIIS mortas tinham transformado as bactérias IIR em IIIS vivam, embora  Griffith não compreendesse a natureza da transformação, ele supôs que alguma substância na capa de  polissacarídeos das bactérias mortas tinham sido responsáveis por essa transformação. Griffith chamou essa  substância de Princípio Transformante, dessa forma foi possível entender a natureza das bactérias da  pneumonia. 
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