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FAEMA GENETICA 04

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
Profº Ms. André Tomaz Terra Júnior
GENÉTICA
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Biologia  refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie.
Organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes;
Teoria da geração espontânea ou abiogênese. 
Biogênese x Abiogênese
Métodos Reprodução:
Assexuada  um indivíduo reproduz-se sem que exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. Ex: Bactérias, Plantas.
Sexuada  transferência de material genético de organismos da mesma espécie (“Macho" e “Fêmea“). 
INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
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BIOGÊNESE X ABIOGÊNESE
INTRODUÇÃO 
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John T. Needham (1713-1781)  submetia à fervura frascos contendo substancias nutritiva que continham  “força vital” ;
Lazzaro Spallanzani (1729-1799)  mesmo experimento anterior, porém com maior tempo de fervura;
Louis Pasteur (1822 – 1895)  conseguiu-se comprovar definitivamente que os microorganismos surgem a partir de outros preexistentes.
INTRODUÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
É um processo biológico através do qual um organismo produz uma cópia geneticamente igual a si próprio, sem que haja recombinação de material genético. 
Ex: Clonagem, Plantas.
A reprodução é processada artificialmente, ainda que possa ocorrer naturalmente. 
Plantas  na maioria das vezes se reproduzem de forma sexuadamente, através de esporos ou de sementes.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
Formas de Reprodução Assexuada:
Fissão Binária  Bactérias e as leveduras
Esporogénese  formação de mitoesporos
Fragmentação clonal
Vírus  pode ser considerada como assexuada  controlam do material genético de células hospedeiras para reprodução
Paternogênese  formação e desenvolvimento de um embrião sem necessidade de fertilização dos óvulos por parte do macho
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO SEXUADA
Combinação de material genético (normalmente o DNA) de dois seres distintos (os progenitores) através da conjugação de duas células haplóides (os gâmetas) por cariogamia.
Cariogamia  fusão do ovúlo haplóide com o espermatozoide haploide.
Animais (diploides)  apresentam dois alelos (variedade de genes) para cada traço genético. 
Os seus descendentes herdarão um alelo, para cada traço que irão exibir, de cada um dos seus progenitores. 
Mutação  quando há duas cópias de cada gene.
Alogamia  os dois gametas provêm de seres distintos.
Autogamia  ocorre em organismos hermafroditas que procedem à autofecundação.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO SEXUADA
Animais  a reprodução envolve geralmente a união de dois seres de sexos diferentes. 
As células sexuais produzidas pelo macho e pela fêmea são designadas por gametas, e são produzidas em órgãos sexuais chamados gônadas que produzem as células sexuais (Gametas) necessárias para a sua reprodução. 
Feminino  ovário
Masculino  testículo
Os gametas masculinos (espermatozoides), fecundam o gameta feminino (óvulo), dando origem ao ovo, que se desenvolverá num embrião e, posteriormente, no novo filho.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO SEXUADA
Animais  a reprodução envolve geralmente a união de dois seres de sexos diferentes. 
As células sexuais produzidas pelo macho e pela fêmea são designadas por gametas, e são produzidas em órgãos sexuais chamados gônadas que produzem as células sexuais (Gametas) necessárias para a sua reprodução. 
Feminino  ovário
Masculino  testículo
Os gametas masculinos (espermatozoides), fecundam o gameta feminino (óvulo), dando origem ao ovo, que se desenvolverá num embrião e, posteriormente, no novo filho.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO SEXUADA
Está relacionada com processos que envolvem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie  os descendentes se assemelham aos pais, mas não são idênticos a eles.
Alterações ambientais
Reprodução Sexuada  sofre menos efeitos, são adaptáveis a essas variações  Variabilidade Genética  podem conter em seu material genético condições que resistam a essas condições. 
Reprodução Assexuada  são mais susceptíveis a essas alterações  Geneticamete Idênticos.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
FECUNDAÇÃO 
É a união dos gametas (óvulos e espermatozoides) e através desse fenômeno características de dois indivíduos diferentes se misturam e são passadas aos descendentes, um mecanismo conhecido como Hereditariedade.
Pode acontecer de duas formas diferentes:
Fecundação interna  ocorre dentro do corpo do animal
Fecundação externa  ocorre fora do corpo do animal, geralmente na água ou ambientes úmidos.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
FECUNDAÇÃO 
Formas diferentes do embrião se desenvolver
Ovíparos: após o óvulo ser fecundado, o embrião se desenvolve dentro de um ovo, que a fêmea deposita no ambiente. O ovo garantirá nutrientes e proteção para o embrião crescer. Ex: aves (Pinguins) e répteis (Tartaruga);
Vivíparos: quando os embriões permanecem dentro do corpo da fêmea, sendo nutridos e protegidos pelo corpo materno. Ex: Mamíferos (Ser humano);
Ovovivíparos: se após a fecundação o embrião se formar dentro de um ovo e for mantido dentro do corpo dos progenitores. Ex: Cavalo-marinho.
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INTRODUÇÃO 
FECUNDAÇÃO 
Na fecundação  o espermatozóide fornece para o zigoto o núcleo e o centríolo. 
As mitocôndrias dos espermatozóides desintegram-se no citoplasma do óvulo. 
Todas as mitocôndrias do corpo do novo indivíduo são de origem materna.
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Espermatozóide fertilizador os demais o auxilia a penetrar nas barreiras que protegem o gameta feminino
Zona pelúcida:
Facilita e mantém a ligação do espermatozóide (ZP3);
Induz a reação acrossômica ; 
Libera acrosina
Integrina desintegrina
FECUNDAÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
FECUNDAÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
ESPERMATOGÊNESE
É o processo fisiológico no qual se produzem os espermatozóides a partir de células germinativas, através de mitose
É a sequência de eventos, onde célula precursora masculina (Espermatogônia) torna-se um espermatozoide (Gameta masculino)
As espermatogônias permanecem quiescentes (temporariamente sem desenvolver) nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal, e na puberdade aumentam de número e sofrem maturação que continua até a velhice.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
Sofrem várias divisões mitóticas, crescem e se desenvolvem, formando os espermatócitos primários.
Cada um desses sofre a primeira divisão meiótica (divisão reducional) para formar dois espermatócitos secundários haploides (1n). 
Sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides.
Gradualmente as espermátides vão sendo transformadas em espermatozóides por um processo chamado espermiogênese.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
O espermatozóide maduro é uma célula móvel, formada por cabeça, colo e cauda. 
Cabeça  é a maior parte e contém o núcleo haplóide e o acrossoma, organela em forma de capuz que contém várias enzimas importantes para a fertilização, pois facilita sua penetração ovular. 
Colo  é a região que une essas duas estruturas. 
Cauda  é constituída por três segmentos: a peça intermediária, peça principal e peça terminal. Essa estrutura, formada a partir dos centríolos, favorece a motilidade durante a fecundação. 
Peça intermediária contém mitocôndrias que fornecem ATP para a atividade desse flagelo  Herança Mitocondrial Materna.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
A espermatogênese dura por volta de 64 dias nos túbulos seminíferos e 12 dias no epidídimo, etapa fundamental do ciclo senão os espermatozóides morreriam dentro de 24 – 36 horas. 
Eles adquirem sua motilidade somente mediante a adição de secreções das glândulas sexuais acessórias (próstata e vesículas seminais) no ejaculado.
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INTRODUÇÃO 
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INTRODUÇÃO
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
Ovário é o orgão onde se produzem as células germinais femininas, assegurando a sua maturação e libertação a intervalos regulares, durante a idade reprodutiva da mulher, de um gameta capaz de ser fecundado.
Funções básicas do funcionamento dos ovários: 
Gametogênese  processo maturativo que culminam com a liberação do ovócito maduro, apto a ser fecundado.
Esteroigênese  liberação de hormônios esteroides. 
Estão intimamente interligadas.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
A função endócrina dos ovários, produzindo estrogênios e progesterona, sincroniza a atividade do trato genital e da glândula mamária com o ciclo ovulatório permitindo assim, a liberação cíclica de um ovócito.
No ovário identificam-se 2 zonas:
Cortex  uma zona periférica que possui numerosos folículos em diversos estágios de desenvolvimento, corpos amarelos e corpus albicans formados pela regressão dos anteriores 
Medular
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Esquema mostrando os diferentes estágios de desenvolvimento do ovócito:
1 - Folículo primordiais
2 - Folículo primário
3 - Folículo antrais
4 - Folículo pré-oulatório
5 - Ovulação 
6 - Corpus luteum
7 - Corpus albicans
INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
Ovários  encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.
Ciclo menstrual  apenas um folículo ovariano entra em maturação, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.
Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
É dividida em três etapas:
Fase de multiplicação ou de proliferação: 
É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias.
Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. 
Quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. 
É uma quantidade limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase toda a vida.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
Fase de crescimento: 
Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na Prófase I.
Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. 
Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
Fase de maturação: 
Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. 
A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade.
Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
Fase de maturação: 
Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
OVOGÊNESE
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
Os gametas se fundem (Fecundação) aos pares (Masculino e Feminino), que possuem papéis diferentes na formação do descendente. 
Eles trazem a mesma quantidade haplóide de cromossomos.
Gametas femininos  possuem nutrientes, que alimentam o embrião durante o seu desenvolvimento. 
Gametas masculinos  são móveis, responsáveis pelo encontro que pode acontecer no meio externo  Fecundação externa.
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INTRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO 
O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal é responsável pela produção de hormônios gonadotróficos (FSH e LH) que dão inicio as mudanças cíclicas no ovário na puberdade. 
Estes hormônios por sua vez levam o ovário a secretar estrógeno e progesterona, responsável pelo ciclo uterino.  
O ciclo uterino e ovariano prepara o sistema reprodutor para a gravidez.
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O hormônio folículo-estimulante (FSH) 
Estimula a secreção de estrogênio, responsável por desenvolver na superfície do ovário um folículo que contém o óvulo.
Regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios. 
A produção desse hormônio é estimulada por outro hormônio, o luteinizante (LH).
O FSH e LH são produzidos pela hipófise e juntamente realizam a liberação do óvulo durante o ciclo.  
A ovulação ou época fértil se dá ao redor do 14˚ dia do ciclo, quando esse for de 28 dias. 
O início do ciclo é o primeiro dia da menstruação.
HORMÔNIO FSH
INTRODUÇÃO 
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VARIAÇÃO HORMONAL 
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CICLO OVARIANO 
Fase folicular: Dura 12-16 dias. Iniciada pelo FSH, acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de LH, que induz a ovulação.
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Fase luteínica: Dura 10-16 dias. Caracterizada por uma mudança na dominância de estrógenos para progesterona pela formação de um corpo lúteo.
CICLO OVARIANO 
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FASE SECRETORA
Depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno. 
O estroma uterino torna-se edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da decídua) preparando-se para uma possível gravidez.
MENSTRUAÇÃO 
Abrange 4-5 dias durante os quais a membrana mucosa do endométrio descama e ocorre o sangramento.
Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são essenciais.
FASE PROLIFERATIVA
Após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal.
CICLO UTERINO 
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A ovulação é a liberação de um óvulo maduro feita por um dos ovários por volta do 14º dia do ciclo menstrual, contado a partir do 1º dia de menstruação. 
No ovário (o local de onde sai o óvulo) surge o corpo lúteo ou amarelo  uma estrutura amarelada que passa a produzir o estrogênio e progesterona. 
Esses hormônios atuam juntos, preparando o útero para uma possível gravidez, além disso, o estrogênio estimula o aparecimento das características sexuais femininas secundárias.
O óvulo liberado é “captado” por uma das tubas uterinas, que ligam os ovários ao útero. 
Revestindo essas tubas internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade do útero.
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Quando o espermatozoide se aproxima da zona pellucida do óvulo, que é necessário para que se inicie a reação, a membrana que reveste o acrossoma funde-se com a membrana plasmática do espermatozoide, expondo o conteúdo do acrossoma. 
O conteúdo inclui antígenos de superfície e numerosas enzimas digestivas que são responsáveis pela penetração através da camada externa do óvulo, permitindo a fertilização.
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