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TRABALHOS PROCESSO PENAL I. ALUNOS CATOLICA(1)

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TRABALHOS PROCESSO PENAL I. 
O acerto de pelo menos 50% de cada um equivalerá a nota 5,0 (cinco). Acertos menores que 50% não será computado. ENTREGAR o caderno de avaliação no dia da prova entregue diretamente para o professor . Boa sorte.
MARCAR A OPÇÃO CORRETA NAS ALTERNATIVAS ABAIXO
DOS PRINCIPIOS
-No sistema inquisitivo:
não há regras de igualdade e liberdade processuais.
o processo será secreto.
a confissão é elemento suficiente para a condenação.
Todas as alternativas estão corretas.
-No sistema acusatório:
a confissão é elemento suficiente para a condenação.
em regra, o processo será público.
o acusador e o acusado não se encontram no mesmo pé de igualdade, tendo em vista que não há direito ao contraditório.
as funções de acusar, defender e julgar não são atribuídas a pessoas distintas.
Pelo princípio do estado de inocência, adotado no Brasil:
a pessoa só pode ser considerada culpada após a sentença condenatória.
não se admite a prisão provisória.
a restrição à liberdade do acusado antes da sentença definitiva só deve ser admitida a título de medida cautelar, de necessidade ou conveniência, segundo estabelece a lei processual.
cabe ao réu o dever de provar a sua inocência.
No processo penal:
vigora o princípio da verdade formal.
vigora o princípio da verdade real.
vigora o princípio da verdade real, de forma absoluta.
vigora o princípio da verdade formal, de forma absoluta.
-Nas ações penais públicas incondicionadas, em regra, vigoram os princípios abaixo, EXCETO:
da obrigatoriedade.
da indesistibilidade.
da disponibilidade.
Todas as alternativas estão corretas.
Pelo princípio do impulso oficial:
cabe ao juiz prover a regularidade e ordem do processo.
o juiz, de ofício, pode instaurar a ação penal quando for pública incondicionada.
o juiz pode paralisar o processo pela inércia das partes.
é um princípio absoluto.
-Pelo princípio do favor rei:
num conflito entre o jus puniendi do Estado e o jus libertatis do acusado, deve prevalecer a vontade de punição da sociedade.
num conflito entre o jus puniendi do Estado e o jus libertatis do acusado, deve prevalecer a vontade do Estado.
num conflito entre o jus puniendi do Estado e o jus libertatis do acusado, o réu deve ser condenado, tendo a pena diminuída da metade.
num conflito entre o jus puniendi do Estado e o jus libertatis do acusado, deve prevalecer o benefício ao réu.
-Nos juizados especiais criminais, não vigora o princípio:
da oralidade.
da simplicidade.
da informalidade.
Todas as alternativas estão incorretas.
-Do princípio do contraditório decorrem:
a igualdade processual e a liberdade processual.
a desigualdade processual e a liberdade processual.
a igualdade processual e a rigorosidade processual.
Nenhuma das alternativas está correta.
O princípio da obrigatoriedade:
deve ser observado tanto na ação penal pública como na ação penal privada.
impõe que a autoridade policial instaure o inquérito policial quando da ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública.
não vincula o Ministério Público a promover a ação quando da ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública.
Nenhuma das alternativas está correta. 
-O princípio da verdade real:
não é só princípio de processo penal, devendo também ser observado no processo civil.
procura estabelecer que o "jus puniendi" somente seja exercido contra aquele que praticou a infração penal.
ocorrendo a perempção, o querelante poderá propor ação novamente contra o réu se provar que ele realmente é o autor do crime.
pode ser observado mesmo quando a sentença absolutória tenha transitado em julgado, se aparecerem novas provas que incriminem o réu.
Em decorrência do princípio do estado de inocência, não é correto concluir que:
a restrição à liberdade do acusado antes da sentença definitiva só deve ser admitida a título de medida cautelar, de necessidade ou conveniência, segundo estabelece a lei processual. 
o réu não tem o dever de provar a sua inocência, pois cabe ao acusador provar sua culpa.
não se permite qualquer medida coativa contra o acusado até que se prove sua culpa.
para condenar o acusado, o juiz deve ter a convicção de que é ele responsável pelo delito, bastando, para a absolvição, a dúvida a respeito de sua culpa.
Pelo princípio da indivisibilidade:
havendo dois suspeitos e prova quanto apenas um deles, terá o Ministério Público que arquivar o inquérito policial em relação a ambos.
o Ministério Público não pode pleitear a absolvição dos acusados.
na ação penal privada se o ofendido perdoar um dos agentes, terá que perdoar os outros também.
nenhuma das respostas anteriores está correta. 
-Dos princípios abaixo, qual é o que mais caracteriza a ação penal privada?
Indisponibilidade.
Oportunidade ou conveniência.
Obrigatoriedade.
Legalidade.
O juiz, ao decidir pela inquirição de testemunha não arrolada por nenhuma das partes, está agindo conforme o princípio:
da verdade real ou material.
do contraditório.
da verdade formal.
da inquisitoriedade.
-Dentre os princípios do processo, aquele que impõe ao juiz o dever de se ater ao que existe no mundo dos autos é chamado de princípio da:
imediação.
prova formal.
ordem consecutiva.
verdade real.
O princípio da publicidade:
não é considerado absoluto.
não vigora no processo penal, onde se respeita o sigilo para não prejudicar as partes envolvidas.
atinge também a fase do inquérito policial.
não tem amparo no processo penal, já que os atos processuais são destinados somente as partes, procuradores e auxiliares da justiça. 
-Assinale a alternativa correta:
o princípio da igualdade das partes não vigora no processo penal, já que o réu é considerado parte mais fraca e é, por isso, beneficiado.
o princípio de paridade de armas não vigora no processo penal, posto que a defesa goza de mais recursos.
o princípio do livre convencimento impede que o juiz julgue de acordo com conhecimentos fundados em fatos que não constem dos autos.
conforme o princípio da verdade real, pode o juiz julgar de acordo com conhecimento que tenha extra-autos.
-Assinale a alternativa incorreta quanto ao princípio do contraditório:
a defesa tem o direito de se pronunciar sobre tudo o que for produzido pela parte contrária.
o princípio do contraditório abrange também a fase do inquérito policial.
ele encontra alguns limites em favor da defesa.
ele encontra mesma previsão legal que o princípio da ampla defesa.
-Assinale a alternativa incorreta:
o princípio da identidade do juiz vigora no processo penal.
pode o juiz dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da denúncia (princípio "ne eat judex ultra petita partium").
de acordo com o princípio da intranscendência a ação penal é limitada à pessoa responsável pela infração.
o princípio da presunção de inocência é consagrado, por exemplo, pela revisão criminal e pela proibição da "reformatio in pejus".
INQUERITO POLICIAL
-No inquérito policial, o destinatário:
mediato é o juiz e o imediato é o MP ou o ofendido.
imediato é o juiz e o mediato é o MP ou o ofendido.
imediato é o juiz e o mediato sempre será o Ministério Público.
mediato é o juiz e o imediato sempre será o ofendido.
-O inquérito policial:
é indispensável para a propositura da ação penal.
pode ser arquivado pela autoridade policial quando este achar oportuno.
pode ser instaurado de ofício por portaria ou auto de prisão em flagrante.
Todas as alternativas estão corretas.
-Assinale a alternativa CORRETA.
O Ministério Público poderá requerer sempre a devolução do inquérito à autoridade policial.
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, prescindíveis ao oferecimento da denúncia.
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
Nenhuma das alternativas está correta.
Sobre o inquérito policialé CORRETO afirmar que:
nos crimes cuja ação penal é pública condicionada à representação, desnecessária a formulação desta para que o procedimento inquisitório se instaure.
independentemente de estar o indiciado preso ou solto, pode a autoridade policial requerer ao juiz prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, com a devolução dos autos para ulteriores diligências.
depois do arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de outras provas.
pode a autoridade policial, em qualquer instante do procedimento inquisitório, verificando a atipicidade do fato ou a ocorrência de quaisquer excludentes de ilicitude, determinar seu arquivamento.
-A prova pericial colhida no inquérito policial:
tem força probatória relativa, pois não foi viabilizado o contraditório.
tem força probatória igual das provas colhidas em juízo.
não é admitida, uma vez que se trata de uma prova prejudicial ao réu.
é admitida, porém deve ser repetida em juízo para que tenha valor probatório.
-O inquérito policial, na ação penal de iniciativa privada:
não poderá ser instaurado.
tem início mediante requerimento do ofendido ou de seu representante legal.
somente poderá ser instaurado se houver prisão em flagrante delito.
Nenhuma da alternativas está correta.
O vício do inquérito policial:
influencia a ação penal, tornando-a nula.
pode acarretar a ineficácia do ato em si, da prisão em flagrante, por exemplo.
não acarreta nem mesmo a ineficácia do ato em si, tendo em vista que se trata apenas de um mero procedimento administrativo.
Todas as alternativas estão corretas.
-O inquérito policial nos crimes de ação pública poderá ser iniciado:
mediante requisição da autoridade judiciária.
mediante requisição do Ministério Público.
de ofício.
Todas as alternativas estão corretas.
-O inquérito policial deverá terminar:
no prazo de 05 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 20 dias, quando estiver solto.
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 25 dias, quando estiver solto.
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto. 
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto.
-Incumbirá ainda à autoridade policial, no inquérito policial:
fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos.
realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público.
cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias.
Todas as alternativas estão corretas.
-Assinale a alternativa CORRETA: A ação Penal Publica Incondicionada:
O inquérito policial é a peça inicial da ação penal.
O inquérito policial é imprescindível à propositura de ação penal.
A ação penal poderá ser instaurada independentemente de inquérito policial.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Sobre crime de ação penal privada, assinale a resposta CORRETA:
O inquérito policial não poderá ser instaurado mesmo que haja requerimento expresso de quem tenha qualidade para intentá-la.
O inquérito policial será instaurado mediante requerimento de qualquer pessoa.
O inquérito policial terá início mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
O inquérito policial somente poderá ser instaurado, se houver prisão em flagrante delito.
-Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Tício o crime de furto qualificado pela fraude, mas o Promotor de Justiça o denuncia por estelionato. Nesta hipótese, deve o Magistrado devolver os autos ao Distrito Policial para alteração do relatório final?
Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta.
Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz.
Sim. O Magistrado deve retomar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade absoluta de denúncia.
Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o fim de ser a mesma aditada pelo Promotor de Justiça.
-Nos crimes de ação penal pública incondicionada o inquérito policial poderá ser iniciado:
Somente mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
De ofício pela autoridade policial.
Mediante representação do ofendido.
Nenhuma das alternativas.
Depois de arquivado o inquérito policial, por falta de base para a denúncia:
Não poderá ser mais desarquivado, uma vez que não há evidências concretas do crime.
Não poderá ser desarquivado, uma vez que o arquivamento faz coisa julgada.
Poderá ser desarquivado somente a requerimento do Ministério Público.
Poderá a autoridade policial proceder o seu desarquivamento, se tiver conhecimento de novas provas.
Lúcio foi autuado em flagrante delito no dia 01 de novembro passado, por estar traficando drogas próximo a uma escola pública. O inquérito policial deveria estar encerrado com o competente relatório do Delegado de Polícia depois de :
5 dias após iniciado o inquérito, porque a lei de Tóxicos determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias, contando o primeiro dia.
5 dias após iniciado o inquérito, por tratar-se de crime regido pela lei de Tóxicos que determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias, sem contar o primeiro dia.
30 dias após iniciado o inquérito, porque a Lei de Drogas 11.343/06 estabelece este prazo, se o indiciado estiver preso.
60 dias após iniciado o inquérito, porque a Lei de Drogas 11.343/06 estabelece este prazo, se o indiciado estiver solto.
-Nos crimes de ação pública condicionada, o inquérito policial somente será iniciado:
Mediante queixa.
Mediante representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
De ofício pela autoridade policial.
Por requisição do Ministério Público.
Em quanto tempo deve ser encerrado o Inquérito Policial quando o réu estiver preso?
15 dias.
03 meses.
Até se descobrirem todas as provas.
10 dias. 
-A autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de inquérito?
Sim, desde que não haja indícios de autoria e materialidade.
Não.
Sim, desde que o pedido seja realizado antes da conclusão do inquérito policial.
Nenhumas das alternativas está correta.
-Das afirmações abaixo, quais estão CORRETAS?
O inquérito policial é mera peça informativa;
Pode se proceder o desarquivamento do inquérito policial, mesmo que o arquivamento tenha sido a requerimento do ofendido, no caso de ação penal privada;
Se o réu estiver solto, o inquérito policial deverá ser finalizado no prazo de 30 dias;
Não cabe recurso ao indeferimento do requerimento do inquérito policial.
As afirmações I e III estão corretas.
As afirmações I e IV estão corretas.
As afirmações II e III estão corretas.
As afirmações II e IV estão corretas
-No inquérito policial, o destinatário:
mediato é o juiz e o imediato é o MP ou o ofendido.
imediato é o juiz e o mediato é o MP ou o ofendido.
imediato é o juiz e o mediato sempre será o Ministério Público.
mediato é o juiz e o imediato sempre será o ofendido.
-O inquérito policial:
é indispensável para a propositura da ação penal.
pode ser arquivado pela autoridade policial quando este achar oportuno.
pode ser instaurado de ofício por portaria ou auto de prisão em flagrante.
Todas as alternativas estão corretas.
-Assinale a alternativa CORRETA.
O Ministério Público poderá requerer sempre a devolução do inquérito à autoridade policial.
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, prescindíveis ao oferecimento da denúncia.
O Ministério Público não poderá requerer a devoluçãodo inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
Nenhuma das alternativas está correta.
Sobre o inquérito policial é CORRETO afirmar que:
Nos crimes cuja ação penal é pública condicionada à representação, desnecessária a formulação desta para que o procedimento inquisitório se instaure.
Independentemente de estar o indiciado preso ou solto, pode a autoridade policial requerer ao juiz prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, com a devolução dos autos para ulteriores diligências.
Depois do arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de outras provas.
Pode a autoridade policial, em qualquer instante do procedimento inquisitório, verificando a atipicidade do fato ou a ocorrência de quaisquer excludentes de ilicitude, determinar seu arquivamento.
-A prova pericial colhida no inquérito policial:
tem força probatória relativa, pois não foi viabilizado o contraditório.
tem força probatória igual das provas colhidas em juízo.
não é admitida, uma vez que se trata de uma prova prejudicial ao réu.
é admitida, porém deve ser repetida em juízo para que tenha valor probatório.
-O inquérito policial, na ação penal de iniciativa privada:
não poderá ser instaurado.
tem início mediante requerimento do ofendido ou de seu representante legal.
somente poderá ser instaurado se houver prisão em flagrante delito.
Nenhuma da alternativas está correta.
O vício do inquérito policial:
influencia a ação penal, tornando-a nula.
pode acarretar a ineficácia do ato em si, da prisão em flagrante, por exemplo.
não acarreta nem mesmo a ineficácia do ato em si, tendo em vista que se trata apenas de um mero procedimento administrativo.
Todas as alternativas estão corretas.
-O inquérito policial nos crimes de ação pública poderá ser iniciado:
mediante requisição da autoridade judiciária.
mediante requisição do Ministério Público.
de ofício.
Todas as alternativas estão corretas.
-O inquérito policial deverá terminar:
no prazo de 05 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 20 dias, quando estiver solto.
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 25 dias, quando estiver solto.
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto. 
no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto.
-Incumbirá ainda à autoridade policial, no inquérito policial:
fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos.
realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público.
cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias.
Todas as alternativas estão corretas.
-Assinale a alternativa CORRETA:
O inquérito policial é a peça inicial da ação penal.
O inquérito policial é imprescindível à propositura de ação penal.
A ação penal poderá ser instaurada independentemente de inquérito policial.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Sobre crime de ação penal privada, assinale a resposta CORRETA:
O inquérito policial não poderá ser instaurado mesmo que haja requerimento expresso de quem tenha qualidade para intentá-la.
O inquérito policial será instaurado mediante requerimento de qualquer pessoa.
O inquérito policial terá início mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
O inquérito policial somente poderá ser instaurado, se houver prisão em flagrante delito.
-Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Tício o crime de furto qualificado pela fraude, mas o Promotor de Justiça o denuncia por estelionato. Nesta hipótese, deve o Magistrado devolver os autos ao Distrito Policial para alteração do relatório final?
Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta.
Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz.
Sim. O Magistrado deve retomar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade absoluta de denúncia.
Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o fim de ser a mesma aditada pelo Promotor de Justiça.
-Nos crimes de ação penal pública incondicionada o inquérito policial poderá ser iniciado:
Somente mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
De ofício pela autoridade policial.
Mediante representação do ofendido.
Nenhuma das alternativas.
Depois de arquivado o inquérito policial, por falta de base para a denúncia:
Não poderá ser mais desarquivado, uma vez que não há evidências concretas do crime.
Não poderá ser desarquivado, uma vez que o arquivamento faz coisa julgada.
Poderá ser desarquivado somente a requerimento do Ministério Público.
Poderá a autoridade policial proceder o seu desarquivamento, se tiver conhecimento de novas provas.
Lúcio foi autuado em flagrante delito no dia 01 de novembro passado, por estar traficando drogas próximo a uma escola pública. O inquérito policial deveria estar encerrado com o competente relatório do Delegado de Polícia no dia:
5 dias após iniciado o inquérito, porque a lei de Tóxicos determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias, contando o primeiro dia.
5 dias após iniciado o inquérito, por tratar-se de crime regido pela lei de Tóxicos que determina o encerramento do inquérito policial em 5 (cinco) dias, sem contar o primeiro dia.
30 dias após iniciado o inquérito, porque a Lei de Drogas 11.343/06 estabelece este prazo, se o indiciado estiver preso.
60 dias após iniciado o inquérito, porque a Lei de Drogas 11.343/06 estabelece este prazo, se o indiciado estiver solto.
-Nos crimes de ação pública condicionada, o inquérito policial somente será iniciado:
Mediante queixa.
Mediante representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
De ofício pela autoridade policial.
Por requisição do Ministério Público.
Em quanto tempo deve ser encerrado o Inquérito Policial quando o réu estiver preso?
15 dias.
03 meses.
Até se descobrirem todas as provas.
10 dias. 
-A autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de inquérito?
Sim, desde que não haja indícios de autoria e materialidade.
Não.
Sim, desde que o pedido seja realizado antes da conclusão do inquérito policial.
Nenhumas das alternativas está correta.
-Das afirmações abaixo, quais estão CORRETAS?
O inquérito policial é mera peça informativa;
Pode se proceder o desarquivamento do inquérito policial, mesmo que o arquivamento tenha sido a requerimento do ofendido, no caso de ação penal privada;
Se o réu estiver solto, o inquérito policial deverá ser finalizado no prazo de 30 dias;
Não cabe recurso ao indeferimento do requerimento do inquérito policial.
As afirmações I e III estão corretas.
As afirmações I e IV estão corretas.
As afirmações II e III estão corretas.
As afirmações II e IV estão corretas.
DA AÇÃO PENAL
1)Nos crimes de ação privada ocorre a decadência do direito de queixa em quanto tempo?
1 ano, após a vitima tomar conhecimento de quem é o autor do crime..
15 dias, após a vitima tomar conhecimento de quem é o autor do crime...
6 meses, independentemente de a vitima tomar conhecimento de quem é o autor do crime.
6 meses, após a vitima tomar conhecimento de quem é o autor do crime...
Assinale a alternativa INCORRETA:
A ação penal pública pode ser condicionada ou incondicionada
A ação penal pública condicionada depende de requisição da vítima (ou do seu representante legal) ou de representação do Ministro da Justiça.
A ação penal privada pode ser exclusiva, subsidiária da pública ou personalíssima.
Aação penal privada subsidiária da pública só pode ser intentada se houver inércia do Ministério Público.
Assinale a CORRETA:
O prazo prescricional para o oferecimento da representação do ofendido e da queixa-crime é de 6 meses
O prazo decadencial para o oferecimento da requisição do Ministro da Justiça é de 6 meses, a contar do conhecimento da vitima de quem é autor do fato.
Não há prazo decadencial para o oferecimento da requisição do Ministro da Justiça.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
-Aponte a alternativa INCORRETA. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
o fato narrado evidentemente não constituir crime.
o fato depender de prévia apuração em sede administrativa.
já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição ou outra causa.
for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para o exercício da ação penal.
O ato processual que formaliza em regra o exercício do direito de ação penal pública é denominado no ordenamento processual penal brasileiro:
Notícia de crime.
Queixa.
Reclamação.
Denúncia.
A denúncia poderá ser aditada até:
o interrogatório do réu. 
o tríduo legal da defesa prévia.
as alegações finais.
a sentença.
O Ministério Público poderá aditar a queixa oferecida pelo ofendido:
apenas se esta apresentar vícios formais. 
para incluir novo réu ao processo.
para pedir a absolvição do réu.
para declarar extinta a punibilidade do agente.
Na ação penal pública condicionada, a requisição do Ministro da Justiça:
não vincula o Ministério Público ao oferecimento da denúncia. 
não consiste em condição de procedibilidade, uma vez que o Ministério Público pode denunciar subsidiariamente na sua ausência.
possui prazo decadencial de 06 meses.
não é possível a retratação.
-A ação penal privada subsidiária:
é obrigatória ao ofendido no caso de inércia do Ministério Público. 
não possui prazo para sua propositura.
abandonada pelo querelante será assumida pelo Ministério Público.
Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Morrendo a vítima nos casos de crimes que se processam mediante ação penal privada personalíssima, o direito de queixa:
se extingue. 
somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima. 
somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima.
poderá ser exercido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes e irmãos da vítima.
Sobre a ação penal é incorreto afirmar que:
o Ministério Público poderá desistir da ação penal pública condicionada se o ofendido se retratar.
a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.
o Ministério Público poderá aditar a queixa.
a denúncia será rejeitada quando o fato narrado evidentemente não constituir crime.
-A renúncia na ação penal privada:
ocorre quando o querelante desiste da ação depois de oferecer a queixa. 
depende da aceitação do acusado para produzir efeitos.
é considerada tácita quando o agente pratica ato incompatível com a vontade de exercer o direito de queixa.
de uma das vítimas, extingue o direito das demais. 
Assinale a alternativa CORRETA no que tange à ação penal privada: 
a renúncia tácita e o perdão tácito nem sempre admitem todos os meios de prova.
a perempção poderá ocorrer mesmo antes de intentada a ação penal privada.
a perempção só é possível na ação penal exclusivamente privada.
a renúncia ao direito de queixa só é possível antes do início da ação penal.
A decadência em crime de Ação Penal Privada, no Processo Penal, consiste na perda, em face do decurso de determinado tempo, do direito de:
o Ministério Público oferecer denúncia. 
o Estado punir o autor do crime.
o ofendido apresentar queixa.
a vítima formular requisição ou representação.
Transcorrido o prazo para a propositura da queixa pelo ofendido:
poderá a mesma ser proposta pelo representante legal da vítima. 
será extinta a punibilidade do agente.
poderá a mesma ser proposta novamente pela vítima depois de passado mais 06 meses.
será aberto prazo de 06 meses para que o Ministério Público apresente denúncia subsidiária.
É INCORRETO afirmar que:
o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
o perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
o perdão não poderá ser tácito.
o perdão poderá ser aceito por curador nomeado pelo juiz, quando o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal.
A retratação da representação nas ações penais públicas condicionadas será admitida:
até a prolação da sentença. 
até o oferecimento da denúncia. 
até a citação válida do réu.
até o recebimento da denúncia.
Na ação penal privada, a ausência do pedido de condenação do réu, nas alegações finais, é causa de:
extinção da punibilidade pela ocorrência da perempção.
intimação do querelado para emendar as alegações finais.
absolvição do réu.
nulidade ab initio.
-Se na ação penal privada, o querelante deixar de requerer a condenação do querelado, nas alegações finais, o Juiz deverá:
ordenar a intimação do querelante para formular o pedido de condenação.
julgar extinta a punibilidade do querelado pela perempção.
declarar a preclusão.
absolver o querelado.
O juiz deverá rejeitar a denúncia quando:
o fato narrado evidentemente não constituir crime.
ausente o exame de corpo de delito.
faltar a assinatura do estagiário do Ministério Público.
não estiver acompanhada do Inquérito Policial.
Quanto à titularidade da ação, é incorreto afirmar que: 
o titular da ação penal pública condicionada à representação é a vítima ou o seu representante legal.
o titular da ação penal pública incondicionada é o Ministério Público.
o titular da ação penal privada é a vítima ou o seu representante legal.
o titular da ação penal privada subsidiária da pública é o Ministério Público.
-A representação é:
irretratável após oferecida a denúncia pelo Ministério Público.
retratável a qualquer tempo.
irretratável após recebida a denúncia pelo Juiz.
irretratável a qualquer tempo.
O prazo para o oferecimento da denúncia é:
de 5 dias para réu preso e 10 dias para réu solto.
de 15 dias para réu preso e 30 dias para réu solto.
contado do dia em que o Ministério Público recebeu o Inquérito Policial.
do dia em que a Autoridade Policial lavrou o relatório, finalizando o Inquérito Policial.
Na ação penal pública condicionada à representação:
se, na hipótese de coautoria, a vítima oferecer representação somente em relação a um dos criminosos, haverá renúncia em relação a ele, que se estenderá ao outro.
ao ser oferecida a representação, a titularidade da ação, que antes era da vítima, passa a ser do Ministério Público.
a representação será irretratável.
Nenhuma alternativa está correta.
O prazo de 6 meses para o oferecimento da representação é contado:
do dia em que foi praticada a ação ou omissão.
do dia em que a vítima soube quem é o autor do delito.
do dia em que se consumou o delito.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
A inobservância do prazo para o oferecimento da denúncia, pelo Ministério Público, na ação penal pública incondicionada:
autoriza a propositura da ação penal privada subsidiária da pública;
acarreta a perempção;
pode acarretar a perda de vencimentos do Promotor. 
a.Apenas a afirmativa I é falsa.
b.As afirmativas II e III são falsas.
c.Apenas a afirmativa III é falsa.
d.Todas as alternativas são falsas.
Assinale a incorreta. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente.
quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo.
quando, sendo o querelante pessoa jurídica, se extinguir sem deixar sucessor.quando, iniciada a ação, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 (sessenta) dias seguidos.
Assinale a correta.
A representação vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia
A requisição vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia.
A queixa-crime vincula o Ministério Público a oferecer a denúncia.
Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
-Na ação penal privada exclusiva, o Ministério Público:
não poderá aditar a queixa e nem intervir nos atos subsequentes do processo.
não poderá aditar a queixa, mas poderá intervir nos atos subsequentes do processo.
poderá aditar a queixa, mas não intervir nos atos subsequentes do processo.
poderá aditar a queixa e intervir nos atos subsequentes do processo.
Na ação penal privada, o Ministério Público poderá aditar a queixa oferecida pelo ofendido:
apenas se esta apresentar vícios formais. 
para incluir novo réu ao processo.
para pedir a absolvição do réu.
Todas as alternativas estão corretas.
Em regra, o prazo para o oferecimento da representação é:
decadencial de 3 meses.
prescricional de 6 meses.
decadencial de 6 meses.
prescricional de 3 meses.
Morrendo a vítima, o direito de representação:
se extingue. 
somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima.
somente poderá ser exercido pelos ascendentes ou descendentes da vítima.
poderá ser exercido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos da vítima.
A representação:
exige forma especial, devendo ser escrita.
não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral.
não exige forma especial, podendo ser escrita ou oral, mas se feita oralmente necessita ser reduzida a termo.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Nos crimes de ação pública condicionada, o inquérito policial somente será iniciado:
mediante queixa-crime.
mediante representação do ofendido.
de ofício pela autoridade policial.
Nenhuma alternativa está correta.
O prazo para o oferecimento da representação é decadencial, portanto:
não se suspende, não se interrompe e não se prorroga.
se suspende, se interrompe e se prorroga.
não se suspende, não se interrompe, mas se prorroga.
não se suspende, mas se interrompe e se prorroga.
A representação poderá ser recebida:
somente pela autoridade policial.
somente pelo Ministério Público.
somente pelo juiz.
pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
-Na ação pública condicionada à representação, o juiz:
deve, após o recebimento da representação, remeter este instrumento à autoridade policial, para que instaure o inquérito.
não deve tomar nenhuma providência, em razão de não ser titular da consequente ação penal.
pode requisitar inquérito policial, desde que o faça no prazo de seis meses, contados do dia da ocorrência.
pode requisitar de ofício a instauração de inquérito policial.
Na ação penal pública incondicionada, o processo se inicia:
com o oferecimento da denúncia. 
com o recebimento da denúncia.
com a citação válida do réu.
com o interrogatório do réu.
Na ação penal pública condicionada, a representação da vítima:
pode ser suprida pelo testemunho de pessoa que assistiu ao crime. 
maior de 18 anos pode ser suprida pela representação oferecida pelo seu representante legal.
é condição de procedibilidade.
menor de 18 anos é válida se provado que sua vontade é contrária a de seu representante legal.
A denúncia:
poderá ser escrita ou verbal.
vincula o juiz quanto a classificação dada ao fato criminoso.
deve descrever o fato criminoso para que o réu possa se defender.
Nenhuma alternativa está correta.
São princípios relacionados à jurisdição, exceto:
Princípio do juiz natural.
Princípio da delegabilidade da jurisdição.
Princípio da correlação.
Princípio da inércia.
QUESTÕES DE JURISDIÇÃO E COMPETENCIA
Nos delitos continuados, praticados no âmbito de duas ou mais jurisdições, a competência será determinada:
pela conexão.
pela prevenção.
pelo domicílio do autor do fato.
por continência.
Caio comete crime de roubo qualificado com o resultado morte no Estado de São Paulo, bem próximo da divisa com o Estado do Rio de Janeiro. Será competente para processar e julgar a ação penal:
a Justiça Estadual Paulista.
a Justiça Estadual Carioca.
a Justiça Federal.
o Tribunal do Júri do Estado de São Paulo.
Sobre competência, assinale a alternativa INCORRETA:
não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
a competência será, em regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso da tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
se o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri desclassificar a infração, para outra atribuída à competência de juiz singular, deverá o Juiz Presidente determinar a remessa dos autos ao juiz competente para proferir a sentença.
tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Assinale a alternativa INCORRETA:
tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
a competência será determinada pela continência quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
no concurso entre a jurisdição especial e a comum, prevalecerá a última.
quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração a competência será determinada pela conexão.
Assinale a alternativa INCORRETA.
A competência será determinada pela conexão:
quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras.
se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas.
Considere as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta:Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:
I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri.
II - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação.
III - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta.
Só I e II estão corretas.
Só I e III estão corretas.
Só II e III estão corretas.
Todas estão corretas.
"A", residente e domiciliado em São Paulo, praticou crime que se processa mediante iniciativa privada no Rio de Janeiro, o ofendido poderá propor a ação penal:
somente no foro do lugar da infração.
somente no foro do domicílio ou da residência do querelado.
no foro do domicílio ou da residência do réu e se desconhecido no lugar da infração.
se preferir, no foro do domicílio ou da residência do réu, ainda que conhecido o lugar da infração.
A competência pela natureza da infração será regulada:
pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
pela parte especial do Código de Processo Penal, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
pelo domicílio ou residência do réu, prevalecendo, inclusive, sobre a competência privativa do Tribunal do Júri.
pelo domicílio ou residência do réu, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
Um crime foi praticado em alto-mar em um navio no litoral de Santos/SP. Sabe-se que o navio não chegou a atracar em nenhum porto brasileiro antes de ser abordado pela polícia e tinha a bandeira do Brasil. Qual a regra de competência a ser adotada?
do lugar da infração.
da prevenção.
da natureza da infração.
da conexão ou da continência.
Um juizfederal cometeu um crime de homicídio contra um cidadão que questionou a sua autoridade em uma discoteca na cidade de São Paulo/SP. Qual é o juízo competente para processar e julgar esta questão?
Justiça estadual de São Paulo, em razão do lugar do crime.
Pelo tribunal do Júri, já que foi um crime doloso contra a vida.
Tribunal Regional Federal da terceira região, devido a competência por prerrogativa de função.
Justiça Federal, devido a natureza da infração.
Competência é:
sinônimo de jurisdição.
o poder de julgar um caso concreto, com a conseqüente solução do litígio.
a medida da extensão do poder de julgar.
todas as alternativas estão corretas.
São princípios relacionados à jurisdição, exceto:
Princípio do juiz natural.
Princípio da delegabilidade da jurisdição.
Princípio da correlação.
Princípio da inércia.
Assinale a alternativa INCORRETA. 
De acordo com o Código de Processo Penal, a competência pode ser classificada em razão:
da matéria.
razão do lugar.
da pessoa incriminada.
da pessoa que intenta a ação.
Assinale a alternativa incorreta.
A competência em razão da matéria penal compreende a justiça comum e a especial. A justiça especial compreende:
Justiça Federal.
Justiça Eleitoral.
Justiça Militar.
Competência política do Senado Federal.
Ao Senado Federal, exercendo atividade jurisdicional, compete processar e julgar:
o Presidente da República pelos crimes comum e de responsabilidade.
os Ministros do STF pelos crimes de responsabilidade.
os Ministros de Estado pelos crimes de responsabilidade, desde que não sejam conexos aos crimes do Presidente da República.
o Procurador Geral da República pelos crimes comuns.
Assinale a alternativa incorreta:
Em regra, os crimes dolosos contra a vida são julgados pelo tribunal do Júri, da jurisdição comum estadual ou federal, dependendo do caso.
Legislador infraconstitucional não poderá incluir outros crimes, que não elencados na CF, na competência do tribunal do Júri.
São de competência do tribunal do Júri os crime de homicídio, participação em suicídio, infanticídio e o aborto.
Lei infraconstitucional não poderá excepcionar a competência constitucional do tribunal do Júri.
O STF é competente para processar e julgar originalmente:
seus próprios Ministros nos crimes comuns.
os membros do Congresso Nacional nas infrações de responsabilidade.
os membros do Tribunal de Contas da União apenas nos crimes de responsabilidade.
os membros dos Tribunais Superiores apenas nos crimes comuns.
Assinale a alternativa incorreta. 
O STJ é competente para processar e julgar originalmente, nos crimes de responsabilidade:
Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Estados e DF.
Membros dos Tribunais de Contas do Estados e do DF.
Membros dos Tribunais Regionais Federais.
Governadores dos Estados.
O processo de impeachment do Presidente da República só será julgado pelo Senado Federal:
se o Procurador Geral da República autorizar.
se o Procurador Geral da República oferecer denúncia perante o Senado.
se a Câmara dos Deputados admitir a acusação por dois terços dos votos, em uma única sessão.
se o Presidente na renunciar o mandato.
Os deputados federais e senadores serão julgados, nos crimes comuns:
pelo STF, desde que haja licença prévia da respectiva Casa.
pelo STF, independentemente de qualquer licença prévia da respectiva Casa.
pelo STJ, desde que haja licença prévia da respectiva Casa.
pelo STJ, independentemente de qualquer licença prévia da respectiva Casa.
Em relação ao julgamento do Presidente da República, assinale a alternativa correta.
Admitida a acusação pela Câmara de Deputados, será o Presidente submetido a julgamento perante no Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade.
Admitida a acusação pela Câmara de Deputados, será o Presidente submetido a julgamento perante o Senado Federal, nos crimes comuns.
O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.
O Presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.
A competência pela prerrogativa de função, em relação às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade, é atribuída a quem? Assinale a alternativa mais completa.
É atribuída ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça, aos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.
É atribuída ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça, aos Tribunais Regionais Federais, aos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e às Varas Municipais.
É atribuída ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça.
Nenhuma está correta.
Pelos crimes de responsabilidade cometidos durante o exercício do mandato:
a ação só poderá ser proposta enquanto durar o mandato.
a ação poderá ser proposta mesmo depois da cessação do mandato.
a ação só poderá ser proposta enquanto durar o mandato, se houver autorização do Poder Legislativo.
a ação poderá ser proposta após a cessação do mandato, se houver autorização do Poder Legislativo.
Na hipótese de o crime ser praticado por dois ou mais agentes em concurso, em que um deles tiver foro privilegiado:
os processos devem ser separados, devendo o agente que tem prerrogativa responder no juízo especial e o que não tem responder no juízo comum.
os processos devem ser reunidos por conexão e julgados pelo juízo comum.
os processos devem ser reunidos por conexão ou continência e julgados pelo juízo especial.
os processos nunca poderão ser reunidos, em abono à garantia do juiz natural.
Nos processos por crime contra a honra, se o querelante gozar de privilégio de foro, a exceção da verdade, se cabível, deverá:
ser proposta no juízo em que o processo tramita, pois o querelado não pode se prejudicar pelo foro privilegiado do querelante.
ser proposta no juízo especial a que o querelante faz jus.
ser proposta tanto no juízo em que o processo tramita como no juízo especial do querelante à escolha do querelado.
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Quando desconhecido o lugar onde ocorreu a infração, e o réu tiver mais de uma residência, a competência, entre os juízes das respectivas jurisdições, se estabelecerá:
pela prevenção.
pela continência.
pela conexão.
pela distribuição.
São casos de competência absoluta:
ratio materiae e ratio loci.
ratio materiae e ratio personae.
ratio personae e ratio loci.
Todas as alternativas estão corretas.
Juiz estadual:
não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, tendo em vista a diferença entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual.
não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, tendo em vista o Princípio da Inelegabilidade.
não tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal, pois não é da mesma hierarquia do juiz federal.
tem competência para cumprir carta precatória expedida por juiz federal.
Assinale a alternativa incorreta:
Os crimes dolosos praticados por militares contra civil são de competência da justiça comum.
Compete à justiça comum processar e julgar o crime de abuso de autoridade praticado por policial militar.
Compete à justiça militar processar e julgar acusado de prática de crime contra instituições militares estaduais.
Compete à justiça federal processar e julgar os crimes cometidos contra bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas.
Assinale a alternativa correta.
Compete à justiça federal processar e julgar crime praticado contra sociedade de economia mista.
Compete à justiça estadual comum processar e julgar o crime de falsa anotação de carteira de trabalho e Previdência Social, atribuído a empresa privada.
Compete à justiça federal processar e julgar crime em que indígena figura como autor ou vítima.Compete à justiça estadual comum processar e julgar crime de falsificação de título de eleitor.
Não será determinada a competência por conexão:
se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas por várias pessoas, umas contra as outras;
quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
quando a prova de uma infração influir na prova de outra infração;
se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras.
Com relação a conexão e continência é correto afirmar que:
I - A conexão e continência não importarão unidade de processo e julgamento no concurso entre a jurisdição comum e a militar.
II - A conexão e continência importarão unidade de processo e julgamento no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.
III - Se houver co-réu que não possa ser julgado à revelia, a unidade do processo não importará a unidade do julgamento.
as afirmativas I e II estão corretas;
as afirmativas II e III estão corretas;
as afirmativas I e III estão corretas;
somente a afirmação III está correta.
A competência por prevenção se configura quando:
dois ou mais juízes igualmente competentes, concorrem para exercer a competência e um deles por ter antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa, se torna competente por seu processo;
na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz competente;
figurar como partes agentes do Supremo Tribunal Federal;
desconhecido o lugar da infração.
Com relação a competência pelo domicílio ou residência do réu, assinale a alternativa correta.
I - Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
II - Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
III - Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. 
as afirmativas I e III estão corretas;
as afirmativas I e II estão corretas;
as afirmativas II e III estão corretas;
todas as afirmativas estão corretas.
Qual será o juízo competente no processo por crimes praticados fora do território brasileiro?
em regra, será competente o juízo da Capital da República;
em regra, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado;
em regra, será competente o primeiro juízo do Estado onde houver por último residido o acusado;
em regra, será competente o juízo por prevenção que primeiro instaurar o processo.
A competência jurisdicional não será determinada por:
conexão e continência;
prevenção;
prerrogativa de função;
domicílio ou residência do autor.
A separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes será:
facultativa, quando o juiz reputar conveniente a separação;
obrigatória, quando requerida pelo Ministério Público;
facultativa, quando o Ministério Público reputar conveniente a separação;
obrigatória, quando as partes efetuarem o seu requerimento.
Não competirá privativamente ao Supremo Tribunal Federal, o processo e julgamento:
de seus ministros, nos crimes comuns;
do procurador-geral da República, nos crimes de responsabilidade;
dos membros do Ministério Público, nos crimes de responsabilidade;
dos embaixadores diplomáticos, nos crimes comuns.
Observando as sentenças abaixo, é correto afirmar que:
I - Verificada a reunião dos processos por prevenção, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos.
II - Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.
III - Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. 
afirmativas estão corretas.
as afirmativas II e III estão corretas;
as afirmativas I e II estão corretas;
as afirmativas I e III estão corretas;
todas 
No caso de tentativa, onde será considerado o foro competente para se iniciar a ação penal?
no lugar da infração;
no lugar onde foi praticado o último ato de execução;
no lugar onde se iniciar a execução;
no foro onde já tiver o réu, outra ação ajuizada.
Qual será o juízo competente para processar e julgar os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar? 
do principal porto brasileiro em que tocou a embarcação, após o crime;
quando se afastar a embarcação do País, do porto internacional em que tocar a embarcação;
do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime;
da capital do Estado brasileiro que se localiza o porto em que tocou a embarcação, após o crime;
Não é correto afirmar que a competência será estabelecida pela prevenção quando:
a infração tenha sido consumada fora do território nacional, embora iniciada no mesmo;
incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições;
tratando-se de infração continuada praticada em território de duas ou mais jurisdições;
incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições. 
Pode-se analisar que uma dessas formas descritas na questão não configura a competência determinada pela continência, sendo esta:
infração cometida com erro na execução, quando além da pessoa que o sujeito ativo pretendia ofender, atinge pessoa diversa;
infração cometida que atinge resultado além do resultado pretendido, um resultado diverso deste;
concurso material;
concurso formal.
Deverão ser processados e julgados na comarca em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca de onde houver partido a aeronave, os crimes praticados:
a bordo de aeronave estrangeira onde quer que esteja sobrevoando;
a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo correspondente ao território brasileiro;
a bordo de aeronave estrangeira, ao alto-mar;
a bordo de aeronave nacional, mesmo que em território estrangeiro.
A precedência da distribuição fixará a competência quando:
na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente;
o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro;
não sendo conhecido o lugar da infração;
o último ato de execução for praticado fora do território nacional.
Quando a competência é determinada pela continência ou conexão deverão ser observadas algumas regras. Segundo essas regras, é incorreto afirmar que:
prevalecerá a competência do júri, quando houver o concurso deste com outro órgão jurisdicional comum;
no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;
prevalecerá a de jurisdição especial, quando houver o concurso desta com a comum;
no concurso de jurisdições da mesma categoria, preponderá a do lugar da infração à qual for cominada a pena privativa de liberdade.
Se o acusado inicia uma infração no território nacional mas a sua consumação se dá fora dele, qual o foro competente para se instaurar a ação penal?
lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato infracional;
lugar em que tiver sido praticado, no exterior, o último ato de execução;
lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução;
lugar em que tiver sido praticado, no exterior, o primeiro ato infracional.
Assinale a alternativa correta, de acordo com as afirmações abaixo:
I - Compete, originariamente, aos Tribunais de Apelaçãoo julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios. 
II - Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade.
III - Em nenhuma hipótese poderá ser prorrogada a competência do juiz da pronúncia que desclassificar a infração, como sendo competência de outro.
as afirmativas II e III estão incorretas;
as afirmativas I e II estão corretas;
as afirmativas II e III estão corretas;
as afirmativas I e III estão incorretas.
Não está inserto aos órgãos que têm sua competência estipulada por prerrogativa de função:
os Tribunais Regionais Federais;
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal;
o Superior Tribunal de Justiça;
os Tribunais de Contas.
Segundo a competência pela natureza da infração, não compete ao Tribunal do Júri:
o julgamento do crime de homicídio qualificado;
o julgamento do crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio;
o julgamento do crime de lesão corporal seguida de morte;
o julgamento do crime de aborto provocado por terceiro com consentimento da gestante.
MAIS QUESTOES DIREITO PROCESSUAL PENAL. MARCAR CERTO OU ERRADO NA ALTERNATIVAS ABAIXO
01. O direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos processuais, de maneira que, se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior. 
02. A lei penal e a lei processual penal observam o princípio da territorialidade absoluta em razão de a prestação jurisdicional ser uma função soberana do Estado, que só pode ser exercida nos limites do território nacional. 
03. Será constitucional e, portanto, não violará o princípio da publicidade dispositivo de regimento interno do tribunal que preveja sessão secreta para o julgamento de autoridade com foro de prerrogativa de função. 
04. A garantia do juiz natural e a vedação constitucional dos tribunais de exceção afastam do ordenamento jurídico brasileiro o instituto do foro especial ou privilegiado. 
05.A lei processual penal não se submete ao princípio da retroatividade in mellius, devendo ter incidência imediata sobre todos os processos em andamento, independentemente de o crime haver sido cometido antes ou depois de sua vigência ou de a inovação ser benéfica ou prejudicial. 
06. O princípio da indisponibilidade foi mitigado com o advento dos juizados especiais criminais, diante da possibilidade de se efetuar transação em matéria penal. 
07. O princípio da legalidade veda o uso da analogia “in malam partem” e a criação de crimes e penas pelos costumes. 
08. Não fere o direito ao contraditório o fato de uma só das partes ser informada acerca de novo documento juntado aos autos. 
09. legislação brasileira alberga o princípio da verdade real de forma relativa, tanto que não é permitida a rescisão de uma absolvição já transitada em julgado quando surjam provas concludentes contra o agente. 
10. Buscando concretizar os preceitos previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos, a Emenda Constitucional nº 45/2004 introduziu na CF uma nova modalidade de recurso inominado, de modo a conferir eficácia ao duplo grau de jurisdição. 
11. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 
12. A lei processual penal admite interpretação extensiva e o suplemento dos princípios gerais de direito, por expressa disposição legal. 
13. A lei processual penal tem aplicação imediata, devendo os atos praticados sob a vigência de lei anterior revogada ser renovados e praticados sob a égide da nova lei, sob pena de nulidade absoluta. 
14. A lei processual penal não admite aplicação analógica, em obediência ao princípio da legalidade estrita ou tipicidade expressa. 
15. O juiz não pode vetar o direito de vista do processo fora da secretaria, mesmo em caso de diversidade de réus e necessidade de juntada freqüente de documentos de interesse de todas as partes, sob pena de violação do princípio da ampla defesa, segundo o STJ. 
16. O acusado tem direito ao contraditório e à plenitude de defesa, sendo que esta última se restringe ao direito à defesa técnica. 
17. O comportamento do réu durante o processo, na tentativa de defender-se, presta-se a agravar-lhe a pena, pois a CF não consagra o princípio do “nemo tenetur se detegere”. 
18. Ocorrendo a hipótese de “novatio legis in mellius” em relação a determinado crime praticado por uma pessoa definitivamente condenado pelo fato, caberá ao juízo da execução, e não ao juízo da condenação, a aplicação da lei mais benigna. 
19. A lei processual penal não se submete ao princípio da retroatividade “in mellius”, devendo ter incidência imediata sobre todos os processos em andamento, independentemente de o crime haver sido cometido antes ou depois de sua vigência ou de a inovação ser mais benéfica ou prejudicial. 
20. O princípio da “par conditio” significa que o juiz forma sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, sendo- lhe vedado fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
21. Pelo princípio da iniciativa das partes, cabe à parte provocar a prestação jurisdicional, sendo vedado ao juiz agir de ofício, especialmente quanto a questões probatórias. 
22. Impera no processo penal o princípio da verdade real e não da verdade formal, próprio do processo civil, em que, se o réu não se defender, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 
23. Pelo princípio da iniciativa das partes, cabe à parte provocar a prestação jurisdicional, sendo vedado ao juiz agir de ofício, especialmente quanto a questões probatórias. 
24. No processo penal, vige o sistema da íntima convicção do magistrado, exceto nas decisões dos jurados no tribunal do júri, que é regido pelo sistema da livre convicção. 
25. No direito processual penal, não vigora o princípio da identidade física do juiz, previsto na lei processual civil. 
26. Os princípios constitucionais aplicáveis ao processo penal incluem a publicidade, a verdade real, a identidade física do juiz, o favor rei e a indisponibilidade. 
27. O acusado tem direito ao contraditório e à plenitude de defesa, sendo que esta última se restringe ao direito à defesa técnica. 
28.O comportamento do réu durante o processo, na tentativa de defender-se, presta-se a agravar-lhe a pena, pois a CF não consagra o princípio “Nemo tenetur se detegere”. 
29. Com a aplicação imediata da lei processual penal, os atos realizados sob a vigência da lei anterior perdem sua validade. 
30. A lei processual penal não admite interpretação extensiva. 
31. Acerca do princípio da inocência, o réu tem o dever de provar sua inocência e cabe ao acusador apresentar indícios de autoria e materialidade. 
32. Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei. 
33. As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 
34. O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. 
35. Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
36. A adoção do princípio do “non bis in idem” pelo ordenamento jurídico penal complementa os direitos e garantias individuais previstos na Constituição, cuja interpretação sistemática leva à conclusão de que o direito à liberdade, com base em coisa julgada material, prevalecesobre o dever estatal de acusar. 
37. Aos crimes militares não se aplica o princípio da insignificância. 
38. O direito de audiência, de um lado, e o direito de presença do réu, de outro, traduzem prerrogativas jurídicas essenciais que derivam da garantia constitucional do “due processo of law”. 
39. O estatuto constitucional do direito de defesa é um complexo de princípios e de normas que amparam os acusados em sede de persecução criminal, exceto os réus processados por suposta prática de crimes hediondos ou de delitos a estes equiparados. 
40. A fundamentação das decisões do Poder Judiciário, tal como resulta da Constituição Federal, é condição absoluta de sua validade e, portanto, pressuposto da sua eficácia, substanciando-se na definição suficiente dos fatos e do direito que a sustentam, de modo a certificar a realização da hipótese de incidência da norma e os efeitos dela resultantes. 
41. Em homenagem ao princípio da presunção de inocência, constitucionalmente previsto, para que ocorra regressão, isto é, passagem de regime menos severo ao mais rigoroso, fundada na prática de novo 
42. O comportamento adotado pelo réu durante o processo, na tentativa de defender-se, não se presta a agravar-lhe a pena. 
43. O silêncio do acusado, durante o processo, não pode ser interpretado em seu desfavor. 
44. Não pode o indiciado ou acusado ser compelido a fornecer padrões gráficos de próprio punho para exames periciais. 
45. Não há contraditório no inquérito policial, procedimento eminentemente inquisitório, de forma que o defensor, ainda que no interesse do representado, não tem direito a acesso amplo aos elementos de prova já documentados nos autos e que digam respeito ao direito de defesa; poderá ele, sobre tais documentos, exercer o contraditório diferido. 
46. No processo acusatório, a acusação encontra-se em posição hierarquicamente superior à defesa, e o juiz pode dar início ao processo por sua própria vontade. 
47. A CF assegura o sistema inquisitivo misto no processo penal. 
48. Segundo o STJ, a recusa da autoridade policial em cumprir requisição judicial relativa a cumprimento de diligências configura o crime de desobediência. 
49. Embora o inquérito policial tenha natureza de procedimento informativo, e não de ato de jurisdição, os vícios nele existentes podem contaminar a ação penal subseqüente, com base na teoria norte-americana dos frutos da árvore envenenada, ou “fruits of the poisonouss tree”. 
50. O arquivamento do inquérito policial não gera preclusão, sendo uma decisão tomada “rebus sic stantibus”; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido do promotor de justiça, somente com novas provas pode ser iniciada a ação penal. 
51. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos elementos de prova que já estiverem documentados nos autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. 
52. De acordo com a Lei de Falências, cabe ao juiz responsável pelo processo falimentar presidir o inquérito de apuração dos crimes falimentares e, após a conclusão, remetê-lo ao MP para, se for o caso, este oferecer a denúncia. 
53. A oitiva do indiciado durante o IP deve observar o mesmo procedimento do interrogatório judicial, sendo-lhe assegurado o direito ao silêncio e a assistência de advogado, que poderá fazer perguntas durante a inquirição e acompanhar a oitiva das testemunhas. 
54. A prova pericial, apesar de colhida durante o IP, é prova técnica e se submete ao contraditório diferido, razão pela qual tem valor probatório absoluto e não pode ser desconsiderada pelo juiz no momento da sentença. 
55. Caso as informações obtidas por outros meios sejam suficientes para sustentar a inicial acusatória, o inquérito policial torna-se dispensável. 
56. Nas hipóteses de ação penal pública, condicionada ou incondicionada, a autoridade policial deverá instaurar, de ofício, o inquérito, sem que seja necessária a provocação ou a representação. 
57. Não obstante o princípio da indisponibilidade do processo, que vigora até mesmo na fase do inquérito policial, uma vez ajuizada a ação penal pública incondicionada, o MP tem livre arbítrio para dela desistir. 
58. A outorga constitucional de funções de polícia judiciária à instituição policial não impede nem exclui a possibilidade de o Ministério Público, que é o “dominus litis”, determinar a abertura de inquéritos policiais, requisitar esclarecimentos e diligências investigatórias, estar presente e acompanhar, junto a órgãos e agentes policiais, quaisquer atos de investigação penal, mesmo aqueles sob regime de sigilo, sem prejuízo de outras medidas que lhe pareçam indispensáveis à formação da sua “opinio delicti”. 
59. Se um indivíduo, ao se desentender com sua esposa, desferir contra ela inúmeros golpes, agredindo-a fisicamente, causando lesões graves, as autoridades policiais, considerando tratar-se de flagrante delito, poderão penetrar na casa desse indivíduo, ainda que à noite e sem determinação judicial, e prendê-lo. 
60. Com relação ao inquérito policial, é presidido pela autoridade policial, da chamada polícia judiciária, pois atua em face do fato criminoso já ocorrido. 
61. Impede-se desarquivamento do inquérito policial com vistas a prosseguir as investigações nas hipóteses de decisões judiciais, reconhecendo a atipicidade do fato ou a presença de alguma excludente de ilicitude.
 62. O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pela autoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas. 
63. No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 
64. O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime. 
65. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial.
 66. A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP. 
67. O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser estendido até mesmo ao MP e ao Poder Judiciário. 
68. A decisão judicial não se pode fundamentar, no inquérito policial, mesmo que não exclusivamente. 
69. O inquérito policial não é indispensável. 
70. A autoridade policial não pode indeferir um pedido de realização de prova feito pelo indiciado ou ofendido. 
71. Não há contraditório no inquérito policial, procedimento eminentemente inquisitório, de forma que o defensor, ainda que no interesse do representado, não tem direito a acesso amplo aos elementos de prova já documentados nos autos e que digam respeito ao direito de defesa; poderá ele, sobre tais documentos, exercer o contraditório diferido. 
72.Acerca do tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação pode ser realizada em qualquer fase da persecução criminal, dependendo, no entanto, de autorização judicial e oitiva do MP. 
73. Acerca do tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, não há, na legislação específica, disposição expressa a respeito da pena de multa, devendo o juiz aplicar, subsidiariamente, os dispositivos do CPP acerca do tema. 
74. A outorga constitucional de funções de polícia judiciária à instituição policial não impede nem exclui a possibilidade de o Ministério Público, que é o “dominus litis”, determinar a abertura de inquéritos policiais, requisitar esclarecimentos e diligências investigatórias, estar presente e acompanhar, junto a órgãos e agentes policiais, quaisquer atos de investigação penal, mesmo aqueles sob regime de sigilo, sem prejuízo de outras medidas que lhe pareçam indispensáveis à formação da sua “opinio delicti”. 
75.Não hácrime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. 
76. Não se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida, considerando-se que o acusado tem o direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não será compromissado. 
77. Por inviabilizar a responsabilização criminal, não se admite a “notitia criminis” anônima. 
78. Um marido traído assassinou sua esposa. Encerrado o inquérito policial para a apuração do fato, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, e o promotor de justiça responsável requereu o arquivamento do procedimento por entender que o indiciado agiu em legítima defesa. Nessa situação, caso o juiz discorde da opinião do titular da ação penal, deve receber a denúncia de ofício e dar seguimento à ação penal. 
79. Tendo o titular da ação penal outros elementos, em mãos, necessários ao oferecimento da denúncia ou queixa, o inquérito é perfeitamente dispensável. 80. (CESPE/Soldado-DF/2009) Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o inquérito policial deve terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, e em 30 dias, acaso esteja solto. 
81. Mesmo em face do princípio da obrigatoriedade, vigente no ordenamento processual penal, a autoridade policial não tem o dever de instaurar inquérito policial quando é informada da ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública. 
82. A incomunicabilidade do preso é vedada na vigência de estado de defesa. 83. (CESPE/Técnico-TJRJ/2008) A inviolabilidade do domicílio não obsta a entrada da autoridade policial, durante a noite, em caso de flagrante delito. 
84.O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá-las imprescindíveis ao oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial. 
85. A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado crime, poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
86. Quando, no curso das investigações, surgir indício da prática de infração penal por parte de membro da magistratura, após a conclusão do inquérito, a denúncia deve ser remetida ao tribunal ou órgão especial competente para o julgamento. 
87. Como o inquérito policial é procedimento administrativo, deverá a autoridade policial garantir o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, sob pena de haver nulidade na ação penal subseqüente. 
88. Joaquim, indiciado em inquérito policial, em seu interrogatório na esfera policial, foi constrangido ilegalmente a indicar uma testemunha presencial do crime de que era acusado. A testemunha foi regularmente ouvida e em seu depoimento apontou Joaquim como autor do delito. Nessa situação, o depoimento da testemunha, apesar de lícito em si mesmo, é considerado ilícito por derivação, uma vez que foi produzido a partir de uma prova ilícita. 
89. A autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de inquérito policial, se verificar que há causa de exclusão de ilicitude que acoberte a ação do indiciado. 
90. Considerando a seguinte situação hipotética. João, penalmente responsável, foi preso em flagrante pela prática de roubo, tendo a autoridade policial relatado e encaminhado os autos de inquérito ao Poder Judiciário no prazo de 08 dias. Recebido o inquérito pelo Ministério Público, seu representante determinou a devolução à delegacia de origem, requisitando a realização de novas diligências. Nessa situação, João permanecerá preso e à disposição da justiça até a conclusão das novas diligências. 
91. O inquérito, procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial, tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular único e exclusivo da ação penal. 
92. Se a ação penal for de iniciativa privada, o inquérito será instaurado a requerimento da vítima ou de seu representante legal. 
93. O juiz não pode aplicar, ainda que provisoriamente, medida de segurança no curso do inquérito policial. 
94. O inquérito pode ser arquivado, de ofício, pelo juiz, por membro do Ministério Público ou pelo delegado de polícia, desde que fique comprovado que o indiciado agiu acobertado por causa excludente de antijuridicidade ou da culpabilidade. 
95. Uma vez relatado o inquérito policial, o Ministério Público não poderá requerer a devolução dos autos à autoridade policial, ainda que entenda serem necessárias novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. 
96. O inquérito policial realizado por delegacia incompetente em razão de sua circunscrição territorial é nulo de pleno direito. 
97. Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício, mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 
98. Considere que, visando apurar a possível existência de crime e sua autoria sobre determinado fato veiculado na imprensa local, a autoridade policial de determinada delegacia tenha instaurado inquérito policial. Ao término da apuração dos fatos, conclui-se pela inexistência de infração penal. Nessa situação, caberá à autoridade policial relatar o procedimento e proceder à remessa dos autos ao Poder Judiciário, pois lhe é vedado o arquivamento de inquérito policial. 
99. Para verificar a possibilidade de a infração ter sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, da qual o indiciado ou suspeito não poderá se negar a participar. 
100. Uma vez ordenado o arquivamento do inquérito policial pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas sem autorização judicial para tanto. 
101. As partes poderão, no curso do inquérito policial, opor exceção de suspeição da autoridade policial, nas mesmas situações previstas no Código de Processo Penal em relação ao juiz. 
102. Como o inquérito policial é peça dispensável ao oferecimento da denúncia, o MP pode, mesmo sem o inquérito, oferecer denúncia, desde que entenda que há indícios mínimos de autoria e de materialidade de fatos supostamente criminosos. Todavia, uma vez instaurado o inquérito, o MP não pode oferecer a denúncia sem o relatório final da autoridade policial. 
103. Dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas ambientais judicialmente autorizadas para produção de prova em inquérito policial podem ser usados, em procedimento administrativo disciplinar, contra servidores cujos supostos ilícitos tenham despontado à colheita dessa prova. 
104. Nos crimes de tráfico de entorpecentes, é admitida a prisão provisória, desde que verificada ser imprescindível para as investigações do inquérito policial. 
105. O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de dez dias, se o réu estiver preso, ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser prorrogado, em caso de necessidade, pela própria autoridade que presidir o inquérito, quando se tratar de casos de alta complexidade ou houver pluralidade de indicados. 
106. O inquérito policial será nulo, não havendo possibilidade de que o MP, com base nas informações nele contidas, ofereça a denúncia, se a autoridade policial tiver atuado fora dos limites da sua circunscrição. 
107.Se o órgão do Ministério Público, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, que designará, obrigatoriamente, outro órgão do Ministério Público para oferecer a denúncia. 
108. A autoridade policial, em nenhuma situação, pode mandar arquivar os autos de inquérito policial. 
109. Determinado o arquivamento do inquérito policial em face de requerimento do MP, o ofendido não será impedido de intentar ação civil “ex delicto”. 
110. Sendo o inquérito policial um procedimento realizado pela polícia judiciária cujo destinatário é o juiz, são aplicáveis

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