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PANCREATOPATIAS E VESICULOPATIAS

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Prévia do material em texto

03/08/17	
1	
Patologias	das	glândulas	anexas:	
Pancreatopa4as	e	Vesiculopa4as	
Centro	Universitário	Estácio	do	Ceará		
Unidade:	Via	Corpvs	
Disciplina:	Fisiopatologia	da	nutrição	e	Dietoterapia	II	
	
	Fisiologia	e	Fisiopatologia	da	Vesícula 
}  A bile é armazenada na vesícula biliar (50 ml) 
}  É liberada quando gorduras entram no duodeno 
}  A função digestiva do fígado é produzir bile 
}  Emulsiona a gordura e a distribui para parte distal do 
intestino 
03/08/17	
2	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
	
	Fisiologia	e	Fisiopatologia	da	Vesícula	
}  Funções:	concentrar,	armazenar	e	excretar	a	bile	produzida	pelo	Ggado		
}  Composição	da	Bile		
-	Bilirrubina		
-	Sais	biliares		
-	Colesterol		
-	Imunoglobulinas	
	
}  Digestão	e	absorção	
(gorduras,	vit	lipo	e	minerais)	
Bilirrubina: (principal pigmento da bile) é 
derivada da liberação de hemoglobina da 
destruição de eritrócito 
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
03/08/17	
3	
}  ColeliOase		
}  ColedocoliOase		
}  ColecisPte		
}  Colangite	Aguda		
}  Colangite	Esclerosante		
}  Colestase		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Doenças	da	Vesícula	Biliar	 
Diagnós4co	médico 
}  Ecografia hepática 
}  Tomografia computorizada ou uma ressonância 
magnética 
}  Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica 
(CPRE) 
}  Colangiografia percutânea (radiografia das vias 
biliares) 
}  Biopsia hepática 
03/08/17	
4	
}  Definida	como	a	formação	de	cálculos	biliares	na	ausência	de	
infecção	na	vesícula.	
}  A	vesícula	armazena	a	bile:	Ca	pode	ficar		
menos	solúvel	e	precipitar.		
}  Cálculos:	colesterol,	
	bilirrubina	e	pigmentos.		
}  O	colesterol	precipita	sempre		
que	esPver	mais	↑	que	os	ácidos		
biliares	e	fosfolipídios	
}  AssintomáPco	-	maioria	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
ColeliEase 
}  A	coledocolíOase	se	desenvolve	quando	
os	cálculos	se	deslocam	para	os	ductos	
biliares,	produzindo	obstrução,	dor	e	
cólicas.		
}  Se	a	passagem	da	bile	para	o	duodeno	
é	interrompida,	a	colecisPte	pode	se	
desenvolver		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
ColedocoliEase 
03/08/17	
5	
}  Consequências:	
•  Na	ausência	da	bile,	a	
absorção	de	gorduras	é	
prejudicada	
•  Fezes	claras	(‘acólicas’)	
•  Icterícia	e	dano	hepáPco	
(cirrose	biliar	
secundária)	
•  Se	obstrução	do	ducto	
biliar	comum	distal,	
pode	levar	a	pancreaPte	
caso	o	ducto	pancreáPco	
for	obstruído	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
ColedocoliEase 
}  É	a	inflamação	da	vesícula	biliar,	em	geral	ocasionada	pelos	cálculos	
(colecisPte	calculosa)	
}  Sintomas:		
•  dores	abdominais	
(irradiando	para	as	costas)		
•  Vômitos	/	Náuseas	/	Flatulência	
•  Febre	
•  Pigmentação	amarelada	da	pele	
•  Icterícia		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Colecis4te	 
03/08/17	
6	
}  ColecisPte	crônica:	formação	de	cicatrizes	levando	à	rigidez	da	
vesícula	
}  DiagnósPco	demorado	e	tratamento	insaPsfatório	→	risco	de	câncer	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Colecis4te	 
}  Idade	avançada	
}  Sexo	feminino	
}  Obesidade	(>	IMC)	e	distribuição	central	de	gordura	
}  Doença	óssea	inflamatória	
}  Medicamentos	(anPconcepcionais,	clofibrato,	colesPramina)	
}  Diabetes	Mellitus	
}  Perda	rápida	de	peso	(bypass	jejunoileal	e	gástrico)	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Fatores	de	risco	para	formação	de	cálculos	de	
colesterol 
03/08/17	
7	
}  Controle	da	perda	de	peso		
}  Dieta	com	baixo	teor	de	energia	
}  Redução	da	duração	do	jejum	noturno		
}  Manutenção	de	pequena	quanPdade	de	gordura	na	dieta		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Prevenção	de	cálculos	biliares 
}  Perda	de	peso,	desde	que	não	seja	rápida		
}  Limitar	alimentos	que	causam	dor	ou	flatulência		
}  Prevenir	a	obstrução	biliar,	câncer	e	pancreaPte		
}  Fornecer	vitaminas	lipossolúveis,	se	necessário		
}  Providenciar	dieta	adequada	e	controle	das	calorias.		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Obje4vos	nutricionais	nas	doenças	biliares		 
03/08/17	
8	
Dietoterapia	na	colecis4te	aguda		
}  Ataque	agudo:	alimentação	oral	é	desconPnuada,	pode	ser	uPlizada	a	via	
parenteral		
}  Via	oral:	dieta	de	baixo	teor	de	gordura;	ou	35	–	40g	de	gordura	por	dia		
}  Progredir	com	menos	condimentos	e	vegetais	formadores	de	gases	
(distensão,	aumento	de	peristalPsmo	e	irritação)		
}  Usar	dieta	com	controle	de	gordura	(25	a	30%)	e	calorias	para	promover	
drenagem	da	vesícula;		
}  Consumir	quanPdades	adequadas	de	HC,	especialmente	em	forma	de	
fibras;		
}  Para	coleliOase;	dieta	rica	em	fibra	e	qdo	necessário,	pobre	em	calorias;		
}  Se	necessário:	repor	vit.	lipossolúveis;		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Dietoterapia	na	colecis4te	crônica		
CUIDADOS:	
}  Após	 colecistectomia,	 a	 ingestão	 de	
gordura	deve	ficar	 limitada	por	vários	
meses	 para	 possibilitar	 adaptação	 do	
Ggado		
}  Inserir	gorduras	gradaPvamente		
}  Evitar	 quanPdades	 excessivas	 de	
gorduras	ou	alimentos	volumosos	em	
uma	só	refeição		
}  Ev i ta r	 perda	 ráp ida	 e	 j e jum	
prolongado		
}  Controle	do	colesterol		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	)	
Colecistectomia 
03/08/17	
9	
	
Classificação	dos	alimentos	segundo	sua	tolerância	
nos	distúrbios	vesiculares		
	
	(Krause,	2010	)	
Tolerância	boa	
(Grupo	I)	
Carne	magra	de	
vaca	cozida,	frango	
assado	sem	pele,	
leite	desnatado	
Tolerância	média	
(Grupo	II)	
Massas	com	ovos,	
frutas	cruas	
inteiras,	café	
Tolerância	má	
(Grupo	III)	
Carnes	gordas,	
frituras,	vegetais	
folhosos,	queijos	
cremosos	
Intolerância	
absoluta	(Grupo	IV)	
Ovos	fritos,	creme	
de	leite,	chocolate,	
condimentos	
picantes	
}  Inflamação	do	ducto	biliar	
}  Pacientes	com	colangite	aguda	necessitam	de	reposição	de	líquidos	
e	anPbióPcos	
}  Se	o	tratamento	clínico	não	for	suficiente,	pode	ser	necessário	
colocação	de	stent	biliar	ou	a	colecistectomia		
	
	(Krause,	2010	)	
Colangite	aguda	 
03/08/17	
10	
}  Associada	à	hepatopaPa	
}  Inflamação	fibrosante	dos	
segmentos	de	ductos	biliares	
extra-hepáPcos	
}  Pode	resultar	em	sepse	ou	
insuficiência	hepáPca	
}  Pacientes	tem	deficiências	de	
vitaminas	lipossolúveis	
}  Nenhum	tratamento	retarda	a	
progressão	da	doença	ou	
melhora	sobrevivência	
	
	(Krause,	2010	)	
Colangite	esclerosante	 
}  Quando	pouca	ou	nenhuma	bile	é	secretada	ou	o	fluxo	é	obstruído	
}  Pode	ocorrer	em	pacientes	sem	nutrição	oral	ou	enteral	por	um	
período	prolongado,	predispondo	à	colecisPte	acalculosa	
}  Prevenção:	esPmulação	da	mobilidade	intesPnal	e	biliar	e	
secreções	por	alimentação	enteral	mínima	
	
	(Krause,	2010	)	
→	Dificuldades	de	escoamento	da	bile	por	obstrução	das	vias	biliares	extra-hepá4cas	
Colestase 
03/08/17	
11	
Cuidado	Nutricional	nas	Pancrea4tes	 
•  Secreta	enzimas	e	
hormônios	
•  Porção	endócrina:	grupos	de	
células	chamadas	ilhotas	
pancreáPcas.	
}  Porção	exócrina:	secreta	
enzimas	digesPvas,	liberadas	
para	o	duodeno	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010)	
Pâncreas 
03/08/17	
12	
Pancreatite aguda 
}  Abuso de álcool e doenças do trato biliar: 75 a 85% 
}  Traumas, tumores, dislipidemia, úlcera péptica e uso de 
fármacos 
}  Crianças: FC 
}  Varia em grau de severidade: 
-  Leve inflamação edematosa 
-  Inflamação importante 
-  Processo fulminante, com necrose 
}  Enzimas	para	a	digestão	dos	
nutrientes	
}  A	pancreaPte	permite	que	
ocorra	liberação	prematura	
de	enzimas	
}  Autodigestão	
}  Proteases	aPvadas	x	
inibidores	enzimáPcos		
}  Necrose	celular	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010)	
Pancrea4te	 
03/08/17	
13	
}  A	pancreaPte	envolve	inflamação	acompanhadade	edema,	necrose	
e	exsudato	celular		
}  As	complicações	são	causadas	pelo	derramamento	de	enzimas	no	
próprio	pâncreas,	na	cavidade	peritoneal	e	na	circulação	sanguínea.	
	
	(Esco.-	Stump,	2007)	
Pancrea4te	aguda	 
277
Pancreatite aguda: atualização de conceitos e condutas
insuficiência renal em cerca de 20% dos casos, e cur-
sar com taxas elevadas de mortalidade(32). A restau-
ração e a manutenção do volume de fluidos intravas-
culares pode demandar a infusão de 300 a 500 ml/h de
soluções cristalóides, e requer controle simultâneo com
correção dos distúrbios eletrolíticos e acidobásicos.
Quando o choque decorre da síndrome da resposta
inflamatória sistêmica e não há resposta a essa repo-
sição, preconiza-se o uso de aminas vasoativas.
Os monitoramentos respiratório, cardiovascu-
lar e renal são fundamentais, porque, é a fase em que
a descompensação cardiovascular é a principal causa
de morte(33). Os pacientes com PA grave necessitam,
no mínimo, de cateter venoso periférico, cateter ve-
noso central e sonda vesical. O cateter de Swan-Ganz,
para mensurar a pressão encunhada na artéria pul-
monar, o débito cardíaco e a resistência vascular peri-
férica, está indicado aos pacientes que não respon-
dem ao tratamento inicial ou que apresentam compro-
metimento cardiorrespiratório(34).
Associado à reposição de fluidos, o tratamento
da PA inclui o jejum até que as náuseas, os vômitos e
a dor abdominal desapareçam. A elevação das enzimas
pancreáticas sem sintomas não justifica o jejum pro-
longado e o suporte nutricional. A aspiração nasogás-
trica não está indicada rotineiramente; é empregada
na vigência de náuseas e vômitos ou íleo adinâmico,
mantido com grande distensão abdominal. Embora o
jejum e a sucção gástrica sejam indicados, com o ob-
jetivo de evitar o estímulo da função exócrina e o au-
mento das enzimas proteolíticas, há estudos compara-
tivos, envolvendo pacientes com PA aguda branda,
que não demonstram o benefício com o jejum e a suc-
ção gástrica prolongada(35,36). O emprego de drogas
anti-secretoras (bloqueadores H2, anticolinérgicos,glucagon, somatostatina) e o suporte nutricional, na
PA branda, apresentam resultados conflitantes e não
devem ser incorporados à rotina terapêutica.
Por outro lado, na PA grave, há o estado hiper-
catabólico com resposta inflamatória sistêmica e de-
terioração do estado nutricional, e o suporte nutricional
parenteral tem sido, há muito tempo, preconizado como
fonte exógena de nutrientes para os pacientes(37,38).
Embora existam vários estudos comparando o supor-
te nutricional enteral com o parenteral e demonstran-
do que o primeiro é seguro, pode ser prescrito, no es-
tágio precoce da doença, é quatro vezes mais barato,
reduz a incidência de complicações sépticas e meta-
bólicas e não tem efeitos adversos sobre a PA e o
paciente(39,40,41), a conclusão da revisão desses estu-
dos, com base na evidência, ainda aponta que são in-
suficientes sobre os efeitos na história natural da do-
ença(42). A nutrição parenteral total ainda é a opção
para pacientes com pancreatite grave acompanhada
de íleo adinâmico e obstrução duodenal(21).
A dor pode ser controlada pela administração
de analgésicos, principalmente, meperidina, que tem
menos interferência nas funções do esfíncter de Oddi,
quando comparada à morfina.
A antibioticoterapia de rotina não é necessária
na forma branda da PA. Entretanto, nas formas gra-
ves, nos casos que evoluem com pancreatite necro-
sante, nos pacientes idosos e nos imunossuprimidos, o
emprego de antibióticos, que atinjam germes entéricos
e anaeróbios, está indicado. Um estudo feito por meio
de metanálise demonstrou benefício da antibioticote-
rapia profilática, em termos de redução de mortalida-
de(43). A infecção ocorre em 30 a 40% dos pacientes
que apresentam mais que 30% de necrose do parên-
quima pancreático, e as complicações infecciosas ocor-
rem em, aproximadamente, 80% dos óbitos(15). Os
germes mais freqüentemente isolados, numa série de
trabalhos, são Escherichia coli (35%), Klebsiella
pneumoniae (24%), Enterococcus sp (24%), Staphy-
lococcus sp (14%) e Pseudomonas sp (11%)(44). Pre-
coniza-se o emprego de antibióticos com boa penetra-
ção no tecido peripancreático, tais como o imipenem,
ciprofloxacina, metronidazol, cefotaxima; os
aminoglicosídios têm baixa penetração pancreática.
Apesar das evidências a favor da antibioticote-
rapia profilática na PA grave, há avaliação recente,
recomendando a prescrição seletiva(45). A antibiotico-
terapia profilática, com agentes de amplo espectro,
altera a bacteriologia da infecção pancreática secun-
dária, de germes coliformes, predominantemente, gram-
negativos, para organismos gram-positivos,(46) e pode
aumentar a incidência de infecção fúngica e a taxa de
mortalidade(47). Assim, a antibioticoterapia profilática
deve ser prescrita para as PA graves e por um período
curto de cinco a sete dias(21).
adugaetitaercnapadseõçacilpmoC-IValebaT
-1
-2
-3
ecocerP -oidracseõçatsefinam:saidsêrtasiod,
sacilóbatemesianer,seranomlup,seralucsav
airáidemretnI seõçatsefinam:sanamesocnic-saud,
-ortereacitáercnapesorcenadoãçcefni(siacol
seõçacilpmoc,)sotsicoduesp,ossecsba,laenotirep
sodilóssoãgróederailib,lanitsetnirtsag
aidraT -moceacitáercnapeticsa:sonaasesem,
sacigárromehseralucsavseõçacilp
Santos JS et al, 2003 
}  Sintomas: 
-  Dor abdominal aguda 
-  Distensão abdominal 
-  Aumento das enzimas pancreáticas (amilase) 
-  Náuseas, vômito, anorexia 
-  Casos graves: colapso circulatório 
}  Gravidade do quadro: acompanhamento clínico e 
nutricional 
}  Primeiras 48h 
Pancrea4te	aguda	 
03/08/17	
14	
}  A	pancreaPte	aguda	determina	aumento	da	resposta	metabólica,	
inflamatória	e	catabolismo		
	
	(DITEN,	2011)	
DETERIORAÇÃO	DO	ESTADO	
NUTRICIONAL		
E		
GRANDE	CONSUMO	DE	MASSA	
MAGRA		
Estado	nutricional	na	Pancrea4te	Aguda	 
Gasto	metabólico	–	SEPSE		
49%	
}  Exames bioquímicos: 
-  Queda do hematócrito 
-  Leucocitose 
-  Hiperglicemia leve e transitória (Atenção se > 200mg/dl) 
-  Nível sérico de enzimas (princ. amilase) 
Pancrea4te	aguda	 
03/08/17	
15	
}  Inibir	aPvidade	e	secreção	das	enzimas	pancreáPcas	(repouso/	dor)	
}  Evitar	irritantes	pancreáPcos,	como	álcool	e	cafeína	
}  Corrigir	desequilíbrios	hidroeletrolíPcos	e	desnutrição		
}  Evitar	superalimentação		
}  Minimizar	o	catabolismo	e	promover	a	imunomodulação.	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010	;	DITEN,	2011)	
Obje4vos	nutricionais	na	Pancrea4te	Aguda	 
Recomendações	dieté4cas		
}  Todos:	Iniciar	com	jejum	e	alimentação	IV	por	48h	
}  Em	casos	leves:	suporte	para	dor	
}  Em	casos	moderados	e	graves:	SNG	de	aspiração	
	
	
Via	de	alimentação	?	
}  NPT	completa	com	transição	para	SNE	ou	jejunostomia	
}  Infundir	em	porção	mais	distal,	lentamente,	dieta	elementar:	menor	
esPmulação	
}  VO:	líquida	restrita,	fracionamento,	glicemia,	fracionamento	
}  Enzimas		
}  	TNE	se	nao	Pver	vo	em	5-7	dias	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010;	DITEN,	2011)	
03/08/17	
16	
Recomendações	dieté4cas		
}  Todos:	Iniciar	com	jejum	e	alimentação	IV	por	48h	
}  Em	casos	leves:	suporte	para	dor	
}  Em	casos	moderados	e	graves:	SNG	de	aspiração	
}  NPT:	 A	 adição	 de	 glutamina	 deve	 ser	 considerada	 na	 pancreaPte	
aguda	grave.	
}  NPT:	 lipídio	 na	 dose	 de	 0,8-1,5	 g/kg/dia	 e	 este	 deve	 ser	
desconPnuado	se	hipetrigliceridemia	superior	a	1000	mg/dl.	
}  O	uso	de	ácidos	graxos	ômega-3	(3,3g/dia)	na	fórmula	da	TNE	jejunal	
na	pancreaPte	aguda	grave.	
}  NPT	completa	com	transição	para	SNE	ou	jejunostomia	
}  Infundir	em	porção	mais	distal,	lentamente,	dieta	elementar:	menor	
esPmulação	
}  		
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010;	DITEN,	2011)	
Recomendações	dieté4cas		
}  Iniciar	com	jejum	total	e	alimentação	intravenosa	por	48h	
}  NPT	lentacom	transição	para	SNE	ou	jejunostomia	
}  Progredir	para	líquida	restrita,	verificando	tolerância	à	glicose	
}  TCM	pode	ser	tolerado		
}  Dieta	fracionada	em	6	refeições	(uPlizando	enzimas	pancreáPcas)		
}  Suplementação	adequada	de	cálcio,	vitaminas	lipossolúveis	e	vit.	B12		
}  Micronutrientes	adequados	segundo	DRIs		
}  Em	pancretaPte	aguda	a	terapia	nutricional	enteral	(TNE)	só	deve	ser	
iniciada	se	não	há	possibilidade	do	paciente	receber	por	via	oral	após	5	a	7	
a	dias		
}  Na	pancreaPte	aguda	grave,	a	TNE	pode	ser	iniciada	assim	que	o	paciente	
Pver	estabilidade	hemodinâmica	para	evitar	o	catabolismo	
}  Na	impossibilidade	da	via	enteral,	a	via	parenteral	está	indicada	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010;	DITEN,	2011)	
03/08/17	
17	
Recomendações	dieté4cas		
}  Na	 pancreaPte	 leve:	 dieta	 alto	 teor	 de	 carboidratos	 e	 proteínas	 e	
baixa	em	gorduras	(<30%)	
}  TNE	jejuno	pode	ser	normolipídica/		TCM	
}  Após	cirugia/	íleo	paralíPco	
}  Melhora	das	dores	e	dos	exames	
-  Iniciar	vo:	tempo,	fracionamento,	volume	
-  Progredir	para	líquida	restrita,	verificando	tolerância	à	glicose	
-  CHO:	50%	
}  Suplementação	adequada	de	cálcio,	vitaminas	lipossolúveis	e	vit.	B12		
}  Micronutrientes	adequados	segundo	DRIs	
	(DITEN,	2011)	
Pancreatite Crônica 
03/08/17	
18	
}  A	pancreaPte	crônica	é	um	estado	patológico	necróPco	e	fibróPco	
em	que	ocorre	redução	dos	processos	enzimáPcos,	dores	
abdominais,	náusea,	vômito	e	distensão	
}  Ocorre	lesão	permanente	do	pâncreas	
	
	(Esco.-	Stump,	2007)	
Pancrea4te	crônica 
Causas	da	Pancrea4te	crônica	
}  Abuso	crônico	de	bebidas	alcoólicas	(60	a	70%	dos	casos)*	
}  CA	de	pâncreas		
}  Fibrose	císPca	
}  Deficiências	enzimáPcas	
*	Deficiências	nutricionais	
	
	(Esco.-	Stump,	2007;	Krause,	2010;	DITEN,	2011)	
03/08/17	
19	
Sintomas	de	Pancrea4te	crônica	
}  Insuficiência	exócrina	e	endócrina	
}  Dor	pós-prandial,	abdominal	persistente	
}  Esteatorréia	(perda	>	7	g	de	gordura/dia)	
}  Anorexia,	náuseas	e	vômitos	
}  Perda	ponderal	
}  As	dores	abdominais	podem	ser	constantes	e	incapacitantes	e	
pacientes	se	viciam	em	analgésicos	
}  A	pancreatectomia	distal	proporciona	alívio	das	dores	e	boa	
qualidade	de	vida	em	grande	parte	dos	pacientes		
	
	(Esco.-	Stump,	2007)	
Estado	nutricional	de	pacientes	com	pancrea4te	
crônica	
}  A	piora	do	estado	nutricional	pode	estar	relacionada	com	resultados	
negaPvos	no	tratamento	clínico	e	nutricional	do	paciente.		
}  O	 principal	 objePvo	 dietoterápico	 é	 controlar	 a	 má-absorção	 e	
melhorar	a	condição	nutricional	do	paciente	
	
	(DITEN,	2011)	
Gasto	metabólico	–			
30	-	50%	
03/08/17	
20	
Obje4vos	dietoterápicos	na	pancrea4te	crônica		
}  Fornecer	apoio	nutricional	adequado	
}  Diminuir	esPmulação	pancreáPca	para	minimizar	dores	
}  Evitar	álcool	e	cafeína	
}  Corrigir	balanço	hidroeletrolíPco	e	desnutrição	
}  Aliviar	esteatorréia	
}  Evitar	complicações		
	
	(Esco.-	Stump,	2007)	
O principal objetivo dietoterápico é controlar a má 
absorção e melhorar a condição nutricional do 
paciente, evitando a evolução da desnutrição proteico-
energética.	
Recomendações	nutricionais	na	pancrea4te	crônica		
}  Dieta	elementar	por	jejunostomia,	
podendo	ter	NPT	
}  Dieta	moderada	a	baixa	em	
gordura,	se	estatorréia,	usar	mais	
TCM	
}  Dieta	pobre	em	fibra	
}  Micronutrientes	adequados	
segundo	DRIs,	podendo	
suplementar	cálcio	e	vitaminas	
lipossolúveis	
	
	(Esco.-	Stump,	2007)	
03/08/17	
21	
Recomendações	nutricionais	na	pancrea4te	crônica		
}  Dieta	normal	associada	com	enzima	
pancreáPca		
}  Suplementação	via	oral	com	
proteína	hidrolisada,	rica	em	
vitaminas	lipossolúveis,	
micronutrientes,	com	ou	sem	TCM,	
qdo	necessária	
}  SNE	é	indicada	em	5%	dos	
pacientes		
}  Analgésicos	antes	das	refeições	
para	aliviar	a	dor	e	
consequentemente	o	estado	
nutricional	do	paciente	
	
	(DITEN,	2011)	
} Obrigada!!!

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