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Fundamentos de Administração 2017.2 Teoria Geral da Administração Parte 1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR: FELIPE MAIA BALBUENO DA SILVA Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Abordagem Clássica Abordagem Humanística Abordagem Neoclássica Abordagem Estruturalista Abordagem Comportamental Abordagem Sistêmica Abordagem Contingencial Novas Abordagens da Administração 2 Teoria Geral da Administração Variáveis básicas Tarefas Pessoas Tecnologia Ambiente Estrutura Competitividade CHIAVENATO, 2003 Organização Competitividade Tarefas Estrutura Ambiente Tecnologia Pessoas 3 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Abordagem Clássica Administração Científica Teoria Clássica Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Abordagem Estruturalista Teoria da burocracia 4 Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, 2003 5 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Introdução Até o final do século XIX o número de organizações assim como a complexidade das mesmas era pequeno. O trabalho sempre existiu, porém, a administração das organizações é algo recente que sofreu diversas influências. CHIAVENATO, 2003 6 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Influências na Administração Filósofos Igreja Católica Organização Militar Revolução Industrial Economistas liberais Pioneiros e empreendedores CHIAVENATO, 2003 7 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Influências na Administração Filósofos Sócrates defendia que a administração era uma habilidade dissociada do conhecimento técnico e da experiência Aristóteles nos apresentava 3 diferentes formas de administração pública (monarquia, aristocracia e democracia) Descarte apresentou em seus escritos diversos princípios da administração como divisão do trabalho e ordenamento e controle Hobbes, Rousseau, Marx e Engels apresentaram diversas ideias e teorias sobre o surgimento, função e necessidade do Estado para a sociedade CHIAVENATO, 2003 8 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Influências na Administração Igreja Católica Estrutura Hierárquica Organização Militar Hierarquia Unidade de comando Centralização do comando e descentralização da execução CHIAVENATO, 2003 9 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Influências na Administração Revolução Industrial Impacto econômico, social e político Substituição do artesanal pelo industrializado Ruptura com as estruturas corporativas medievais Ampliação da produção e dos mercados graças ao processos científicos CHIAVENATO, 2003 10 Teoria Geral da Administração Antecedentes Históricos da Administração Influências na Administração Economistas liberais, Pioneiros e empreendedores Livre mercado (competitividade) Crescimento dos negócios, mudança do cenário compradores/vendedores Redução do custo de produção e aumento da velocidade produtiva CHIAVENATO, 2003 11 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Teoria Clássica CHIAVENATO, 2003 12 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Autor de destaque Taylor (Industrial americano) Ênfase Tarefas Características Administração como ciência Organização Racional do Trabalho (ORT) Princípios de Administração Científica de Taylor Princípios básicos de Ford CHIAVENATO, 2003 13 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Administração como ciência (75% de análise e 25% de bom senso) A ciência deve se sobrepor ao empirismo Males da indústria segundo Taylor: Vadiagem sistemática (redução da produção de forma proposital visando proteger os próprios interesses dos operários) Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalhos Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e tempo necessário para executá-lo CHIAVENATO, 2003 14 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Organização Racional do Trabalho (ORT) Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos Estudo da fadiga humana Divisão e especialização do trabalhador Desenho de cargos e tarefas Incentivos salariais e prêmios de produção Homo Economicus Condições de trabalho Padronização Supervisão funcional CHIAVENATO, 2003 15 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Organização Racional do Trabalho Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos Através da análise buscava-se executar o trabalho de maneira melhor e mais econômica. Decomposição das tarefas Determinação de tempo padrão e método de trabalho correto (One best way) Eliminação de desperdício Racionalização da tarefa e maior facilidade de treinamento dos funcionários Distribuição racional das tarefas (nem falta nem excesso) Definição de métodos e normas para a execução das tarefas Estabelecer uma base uniforme para salários e premiações Estudo da fadiga humana Racionalização dos movimentos Evitar movimentos inúteis na execução das tarefas Busca pela redução da fadiga CHIAVENATO, 2003 16 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Organização Racional do Trabalho Divisão e especialização do trabalhador Cada funcionário era especialista na execução de uma única tarefa visando a maior produtividade Desenho de cargos e tarefas Minimização dos custos de treinamento Redução nos erros Facilidade de supervisão Aumento da eficiência Admissão de funcionários com baixa qualificação e baixos salários CHIAVENATO, 2003 17 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Organização Racional do Trabalho Padronização Incentivos salariais e prêmios de produção Estímulo financeiro para os funcionários que produzem mais do que o tempo padrão Salário por produtividade (quem produz mais ganha mais) Homo Economicus O homem é influenciado apenas por recompensas salariais, econômicas e materiais CHIAVENATO, 2003 18 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Organização Racional do Trabalho Condições de trabalho Adequação de instrumentos e ferramentas para a execução do trabalho Racionalização do arranjo físico de máquinas e materiais Melhoria do ambiente físico (ruído, iluminação, ventilação, etc.) Supervisão funcional CHIAVENATO, 2003 19 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Princípios da Administração Científica de Taylor Princípio de planejamento Substituição do empírico e individual pela ciência e métodos de trabalho estabelecidos Princípio de preparo Seleção de trabalhadores conforme aptidões e treinamento Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico racional CHIAVENATO, 2003 20 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Princípios da Administração Científica de Taylor Princípio de Controle Controlar o trabalho para verificar se tudo está sendo executado conforme os métodos definidos no planejamento Princípio de Execução Distribuir as atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada CHIAVENATO, 2003 21 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Henry Ford Produção em massa Baseado na racionalização da produção e na linha de montagem Padronização total (produto, maquinário, mão de obra, material, etc.) Os princípios de Ford: Princípio da intensificação: Utilização imediata dos equipamentos e matéria prima visando colocar rapidamente o produto no mercado Princípio da economicidade: Redução do estoque ao mínimo e alta velocidade de produção Princípio da produtividade: Aumentar a capacidade produtiva do homem através da especialização e da linha de montagem (o trabalho vai até o operário) CHIAVENATO, 2003 22 Abordagem Clássica da Administração Administração Científica Críticas Mecanicismo: O homem como máquina Superespecialização do operário Visão microscópica do homem: Ignora as relações humanas e sociais. Vê o homem como indivíduo isolado Abordagem incompleta da organização: Só analisa o formal Abordagem prescritiva e normativa: Explica como deveria funcionar a organização e não o funcionamento da mesma. “Receita de bolo” Abordagem de sistema fechado: Não leva em conta o ambiente no qual a fábrica está inserida Limitação do campo de atuação: Fábricas CHIAVENATO, 2003 23 Administração Científica24 Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, 2003 25 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Autor de destaque Fayol (Engenheiro francês) Ênfase Estrutura Características Funções básicas da empresa Conceito de Administração (POCCC) Proporcionalidade das funções administrativas Administração como ciência Teoria da organização Divisão do trabalho e especialização Coordenação Princípios Gerais da Administração Organização Linear Conceito de Linha e Staff Críticas CHIAVENATO, 2003 26 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Funções básicas da empresa CHIAVENATO, 2003 27 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Conceito de Administração (POCCC) Prever Visualizar o futuro e traçar o programa de ação Organizar Constituir as partes matérias e sociais da empresa Comandar Dirigir e orientar o pessoal Coordenar Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos Controlar Verificar se o ocorrido se deu de acordo com as ordens e regras estabelecidas CHIAVENATO, 2003 28 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Princípios Gerais da Administração Divisão do trabalho Autoridade e responsabilidade Disciplina Unidade de Comando Unidade de Direção Subordinação dos interesses individuais aos gerais Remuneração do Pessoal Centralização Cadeia Escalar Ordem Equidade Estabilidade de Pessoal Iniciativa Espírito de Equipe CHIAVENATO, 2003 29 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Proporcionalidade das funções administrativas CHIAVENATO, 2003 30 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Administração como ciência Troca do empirismo e da improvisação por técnicas científicas Necessidade de um ensino organizado e metódico da Administração Teoria da organização A organização como uma estrutura, é estática e limitada A organização serve como técnica para relacionar atividades específicas em um todo coordenado A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando (cadeia escalar), uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem. CHIAVENATO, 2003 31 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Divisão do trabalho e especialização A divisão do trabalho leva a especialização Uma organização com maior divisão do trabalho seria mais eficiente do que uma com menor divisão Focava na divisão do trabalho nos órgãos da administração (diferente da administração científica que focava na divisão do trabalho nas tarefas) Divisão vertical: De acordo com os níveis de responsabilidade e autoridade. Quanto mais alto na hierarquia maior era o nível de ambos Divisão horizontal: De acordo com as atividades. No mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passava a ser responsável por uma atividade específica. Coordenação É a reunião e a harmonização das atividades e esforços em busca de um objetivo que guia os atos de todos Visa assegurar a eficiência da organização como um todo CHIAVENATO, 2003 32 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Organização Linear e Conceito de Linha e Staff Tipo de estrutura piramidal Supervisão Linear (Unidade de Comando) Unidade de direção (todos os planos devem estar integrados em busca de um plano maior) Centralização da autoridade Cadeia escalar Críticas CHIAVENATO, 2003 33 Abordagem Clássica da Administração Teoria Clássica Características Críticas Abordagem de sistema fechado: Não leva em conta o ambiente onde a organização está inserida Abordagem incompleta da administração: Só analisa o formal “Teoria da máquina”: Relações causa e efeito, organizações arranjadas como máquinas Extremo racionalismo na concepção do administrar Abordagem simplificada da organização formal CHIAVENATO, 2003 34 Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, 2003 35 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Autor de destaque Elton Mayo Ênfase Pessoas Características Origens da Teoria das Relações Humanas A Experiência de Hawthorne Conclusões da Experiência de Hawthorne A organização informal Funções básicas da Organização Industrial CHIAVENATO, 2003 36 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características Origens da Teoria das Relações Humanas A necessidade de humanizar e democratizar as organizações (combate as teorias da abordagem clássica) Desenvolvimento das ciências humanas (destaque para a psicologia) As conclusões da Experiência de Hawthorne A teoria das relações humanas impactou nos estudos sobre motivação humana, liderança, comunicação e dinâmica de grupo CHIAVENATO, 2003 37 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne Foi uma pesquisa que iniciou-se em 1924 na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company (Chicago) Visava inicialmente verificar a relação existente entre o grau de iluminação do local e e a eficiência dos operários, tendo por base a produtividade dos mesmos. A pesquisa foi coordenada por Elton Mayo e estendeu-se após seu início para estudos relativos à fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal (turnover) e efeito das condições de trabalho sobre a produtividade. CHIAVENATO, 2003 38 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne (1ª fase) Iluminação x rendimento Não encontrou-se correlação entre ambos. Os operários reagiam conforme eles achavam que deviam reagir às modificações na iluminação Fatores psicológicos estavam acima dos fisiológicos CHIAVENATO, 2003 39 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne (2ª fase) Grupode Observação X Grupo de controle O grupo de observação era composto por 5 moças (montando relés) e uma sexta moça abastecendo o trabalho. Elas ficavam em uma sala separada da produção e tinham um supervisor e um observador situado na sala. Tinham consciência do que se consistia a pesquisa e eram consultadas sobre as mudanças que seriam impostas A fase 2 passou por 12 períodos CHIAVENATO, 2003 40 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne (2ª fase) A fase 2 passou por 12 períodos: 1 – Determinou-se a capacidade produtiva em condições normais de trabalho 2 – Isolamento na sala de teste para que pudesse verificar a influência da mudança de local de trabalho 3 – Mudança da forma de pagamento. Os esforços individuais repercutiam no salário (não eram diluídos como no grupo maior). Verificou-se um aumento da produção. 4 – Intervalos de 5 minutos de manhã e a tarde. Novo aumento de produção 5 – Aumentou-se cada intervalo para 10 minutos. Novo aumento de produção 6 – Introdução de 3 intervalos de 5 minutos de manhã e 3 a tarde. Não houve aumento de produção e houve reclamações quanto à quebra do ritmo de trabalho 7 – Volta a 2 intervalos de 10 minutos com introdução de um lanche. Novo aumento de produção 8- Mantiveram-se as condições anteriores e o grupo experimental passou a sair 30 minutos mais cedo do trabalho. Acentuado aumento de produção 9 - Mantiveram-se as condições anteriores e o grupo experimental passou a sair 60 minutos mais cedo do trabalho. A produção permaneceu a mesma 10 – O grupo voltou a trabalhar no horário normal. A produção aumentou bastante 11 – Semana de 5 dias com sábado de folga. A produção aumentou 12 – Foram retirados todos os benefícios, retornando as condições do período 3. A produção chegou a um ponto nunca alcançado antes.CHIAVENATO, 2003 41 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne (2ª fase) Conclusões sobre a 2ª fase: Influência de uma fator psicológico sobre os operários As moças sentiam mais satisfação em trabalhar na sala isoladas pois a supervisão era mais branda, o ambiente era amistoso e sem pressões Não se temia o supervisor (orientador) Desenvolvimento social (equipe) Desenvolvimento de objetivos comuns CHIAVENATO, 2003 42 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Experiência de Hawthorne (3ª fase) Passou-se a estudar as relações humanas dentro do trabalho ao invés das condições físicas no trabalho (objetivo inicial) Programa de entrevistas com os funcionários: buscava se conhecer atitudes, sentimentos e sugestões dos mesmos Descobriu-se a existência da Organização Informal A Experiência de Hawthorne (4ª fase) Visava estudar a organização informal Salário pago baseado na produção do grupo Uniformidade na produção. Ritmo ajustado a partir do momento que se alcançava a produção normal. Solidariedade dentro do grupo CHIAVENATO, 2003 43 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características A Organização Informal Conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas. A organização informal surge de forma natural, não sendo formalizada pela organização. É formada pelos processos sociais espontâneos, interesses comuns, interação ocorrida dentro da organização, usos e costume, tradições, normas sociais. CHIAVENATO, 2003 44 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características Características da Organização Informal Relação de coesão ou antagonismo Status Colaboração espontânea Possibilidade de se opor a organização formal Padrões de relações e atitudes Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais Transcende a organização formal Padrões de desempenho CHIAVENATO, 2003 45 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características Conclusões da Experiência de Hawthorne O nível de produção é resultante da integração social O comportamento do indivíduo se apoia no comportamento do grupo Recompensas e sanções sociais Homem social (as pessoas se motivam pela necessidade de reconhecimento, aprovação social e participação nos grupos sociais em que convivem) Grupos informais Relações humanas Importância do conteúdo do cargo Ênfase nos aspectos emocionais CHIAVENATO, 2003 46 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características Funções básicas das organizações industriais O operário reage como membro de um grupo, e não como um indivíduo isolado O trabalho é uma atividade grupal CHIAVENATO, 2003 47 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Características Críticas Oposição cerrada à teoria clássica Via o conflito como indesejável, sendo função do administrador harmonizar a organização e resolver conflitos Trabalhador feliz = Trabalhador produtivo Foco nos grupos informais Ambiente de pesquisa restrito CHIAVENATO, 2003 48 Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, 2003 49 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Autor de destaque Max Weber (Sociólogo Alemão) Ênfase Estrutura Características Origens da Burocracia Autoridade Características da Burocracia Vantagens da burocracia Disfunções da burocracia CHIAVENATO, 2003 50 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Origens da Burocracia Críticas às teorias clássicas (mecanicismo) e à teoria das relações humanas (romantismo ingênuo). Necessidade de um modelo de organização racional que levasse em consideração todas as variáveis envolvidas. Aumento do tamanho e da complexidade das organizações. Forma de organização humana que baseia-se na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos em busca da maior eficiência possível no alcance desses objetivos. CHIAVENATO, 2003 51 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Origens da Burocracia CHIAVENATO, 2003 52 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Autoridade e Sociedade CHIAVENATO, 2003 53 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Características da Burocracia segundo Weber Caráter legal das normas e regulamentos Caráter formal das comunicações Caráter racional e divisão do trabalho Impessoalidade nas relações Hierarquia de autoridade Rotinas e procedimentos padronizados Competência técnica e meritocracia Especialização da administração Profissionalização dos participantes Completa previsibilidade do funcionamento CHIAVENATO, 2003 54 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Características da Burocracia segundo Weber Caráter legal das normas e regulamentos Estrutura social legalmente organizada Normas e regulamentos previamente escritos que englobam toda a organização Caráter formal das comunicações Regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por escrito Caráter racional e divisão do trabalho Divisão sistemática do trabalho e do poder de acordo com os objetivos da organização Impessoalidade nas relações Cargos e funções ao invés de pessoas As pessoas são ocupantes de cargos Hierarquia de autoridade Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão Chefia e autoridade definidas hierarquicamente CHIAVENATO, 2003 55 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Características da Burocracia segundo Weber Rotinas e procedimentos padronizados Regulamentação da conduta no cargo e na maneira de se executar as ações Competência técnica e meritocracia Especialização da administração Separação entre a propriedade e a administração Profissionalização dos participantes Completa previsibilidade do funcionamento É a consequência desejada pela burocracia CHIAVENATO, 2003 56 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Vantagens da burocracia Racionalidade Rapidez nas decisões Univocidade de interpretação Precisão na definição de cargos e operações Uniformidade de rotinas e procedimentos Continuidade da organização Redução de atrito entre as pessoas Constância Confiabilidade Benefícios para as pessoas CHIAVENATO, 2003 57 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Disfunções da burocracia Internalização das normas e apego ao regulamento Excesso de formalismo e papelório Resistência às mudanças Despersonalização dos relacionamentos Categorização como base do processo decisório (Rígida hierarquia de autoridade) Superconformidade às rotinas e aos procedimentos Exibição de sinais de autoridade Dificuldade no atendimento aos clientes e conflitos com o público CHIAVENATO, 2003 58 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Características X Disfunções CHIAVENATO, 2003 59 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Escassez X Excesso CHIAVENATO, 2003 60 Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Características Críticas Excesso de racionalismo (não considera condições do ambiente) Mecanicismo Conservantismo (não leva em consideração crescimento pessoal, organização informal, resolução de conflitos, modificações tecnológicas, etc.) Abordagem de sistema fechado CHIAVENATO, 2003 61 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª edição; Rio de Janeiro; Elsevier, 2003. 62
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