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TECIDO ADIPOSO Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular. Tecido adiposo pardo ou multilocular. Lâmina tecido adiposo unilocular multilocular Variedade de tecido adiposo: Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular: Septo de conjuntivo Tecido adiposo pardo, ou multilocular: Fotomicrografia do tecido adiposo pardo de recém-nascido. As células contêm gotículas de gordura de vários tamanhos. As células estão muito concentradas e seus limites são difíceis de distinguir. TECIDO ADIPOSO COMUM, AMARELO OU UNILOCULAR • Cor: branco-amarela. • Presente em adultos. • Panículo adiposo (idade e hormônio sexual). • Adipócitos: células grandes. • Forma: esférica (isoladas); poliédricas (no tecido). • Tecido com septo de tecido conjuntivo (suporte e nutrição). TECIDO ADIPOSO PARDO OU MULTILOCULAR • Cor característica (vascularização, mitocôndrias) • Localização no recém- nascido. • Muito reduzido no adulto. CÉLULA ADIPOSA MULTILOCULAR mitocôndria- termogenina não gera ATP e sim energia na forma de calor. gotículas lipídicas terminação do sistema nervoso simpático vesículas sinápticas • Tecido conjuntivo fibroso; • Esqueleto transitório do embrião; • Articulações, nas vias respiratórias, ouvido e nariz. TECIDO CARTILAGINOSO • Função: Suporte de tecidos moles. Reveste superfícies articulares onde absorve choques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações; Essencial para formação e crescimento dos ossos longos. O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente - pericôndrio. Para atender as diversas necessidades funcionais do organismo, as cartilagens diferenciam-se em três tipos: Cartilagem Hialina: Matriz Colágeno II, proteoglicanas e glicoproteínas Cartilagem mais abundante no corpo. Cartilagem elástica: Encontrada: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e na laringe. Matriz: Colágeno tipo II, fibras elásticas, proteoglicanas e glicoproteínas. Cartilagem Fibrosa: Encontrada: discos intervertebrais, nos pontos em que os tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana. Condrócitos Colágeno I Resiste a grandes forças de tensão. colágeno colágeno MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA • Alto conteúdo de água na matriz, atua como um sistema de absorção de choques mecânicos, principalmente nas cartilagens articulares. • Cápsula pericelular: zonas estreitas ao redor dos condrócitos ricas em proteoglicanos e em colágenos menos frequentes. Pode proteger condrócitos contra tensões mecânicas. • Lacunas: condroblastos envolvidos pela matriz secretada por eles mesmos e acabam enclausurados em pequenos compartimentos individuais. MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA ● Condroblastos envolvidos por matriz condrócitos. ● Divisão celular grupos de 2 a 4 células dentro da lacuna Grupos isógenos CONDRÓCITOS • Periferia cartilagem hialina: forma ovóide. • Na profundidade: forma arredondada formando grupos de várias células = grupos isógenos, que se originam de um único condrócito. • Células secretoras Colágeno tipo II Proteoglicanos Glicoproteína condronectina CONDRÓCITOS • Nutrição: nutrientes – sangue – pericôndrio – matriz – condrócitos. Essa movimentação ocorre por difusão. • Crescimento: hormônio do crescimento estimula crescimento das cartilagens. Crescimento intersticial: divisão mitótica dos condrócitos – 1ªs fases da vida da cartilagem - ossos; Crescimento aposicional: células do pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em condrócitos. Novos condrócitos produzem fibrilas colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. Histogênese da cartilagem hialina, a partir do mesênquima. 1e 2 -Arredondamento e multiplicação das células mesenquimatosas – Formação de condroblastos. 3 – produção da matriz afasta as células. 4 - grupos de condrócitos – isógenos. CARTILAGEM ELÁSTICA • Fibras de colágeno e abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio. • Possui pericôndrio e cresce por aposição. • Menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina. CARTILAGEM FIBROSA • Com características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. • Também chamada de fibrocartilagem. • Limites entre essa cartilagem e o conjuntivo denso não é preciso. • Condrócitos formam fileiras alongadas. CARTILAGEM FIBROSA • Matriz é acidófila, contém muitas fibras colágenas. • Substância fundamental escassa e limitada à proximidade das lacunas com condrócitos. • Fibras colágenas constituem feixes irregulares entre condrócitos. • Não existe pericôndrio. Células do tecido cartilaginoso: Condrócitos Lacuna Grupos isógenos Matriz cartilaginosa HISTOGÊNESE Mais tarde, outros centros de ossificação aparecerão, os centros secundários. Seu crescimento é radial e não longitudinal. Quando o tecido ósseo formado nos centros secundário ocupa as epífises, a cartilagem se reduz a dois locais: • Cartilagem articular; • Disco epifisário. HISTOGÊNESE • No disco epifisário distinguem-se cinco zonas: 1. Zona de repouso: cartilagem hialina sem alteração; 2. Zona de proliferação: condrócitos dividem-se rapidamente formando fileiras. 3. Zona de hipertrofia: condrócitos hipertrofiam e iniciam a mineralização da matriz cartilaginoso, matriz fica reduzida. 4. Zona de calcificação: condrócitos morrem por apoptose, matriz mineralizada sob forma de finas traves. 5. Zona de ossificação: células osteoprogenitoras invadem cartilagem se transformam em osteoblastos que secretam matriz óssea. Surge tecido ósseo. Calcificação óssea ● Ainda não está totalmente esclarecida. ● Osteoblastos liberam vesículas com sais de cálcio e fosfato na matriz do osteóide. ● Cristalização dos sais que rompem membrana da vesícula e são liberados calcificando a matriz. Reabsorção óssea Remodelação óssea ● Envolve deposição de tecido ósseo em algumas regiões do periósteo e reabsorção concomitante em outras regiões do periósteo. Esse processo também pode ocorrer no endósteo. ● Adequação às mudanças das tensões exercidas sobre ele (peso, postura, fraturas).
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