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Portifólio Pedagogia 7º Semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia unopar ead
Josiane rodrigues da silva
luiza de souza enéas
neucimary pantoja dos reis
tainah alexópulos vale nunes
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Breves
2017
Josiane rodrigues da silva
luiza de souza enéas
neucimary pantoja dos reis
tainah alexópulos vale nunes
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Lingua Portuguesa, Educação Física Escolar e Psicomotricidade, Seminário Interdisciplinar VII Tópicos Especiais I, Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Orientador: Prof.ª Lílian Gavioli de Jesus, Prof.ª Andressa Aparecida Lopes, Prof.ª Vilze Vidotte Costa, Prof.ª Patricia Alzira Proscêncio, Prof.ª Eloise Werle de Almeida, Prof.ª Natalia Germano Gejão Diaz. 
Breves
2017
sumário
1 - INTRODUÇÃO	6
2 - REFERENCIAL TEÓRICO	7
2.1 - Lei 11.645 de 2008 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica 	7
2.2 – Importância de interdisciplinaridade na escola	8
2.3 - O professor criativo frente os desafios da inserção dos conteúdos referentes a lei 11.645/08.	9
2.4 - Disciplinas Escolhidas 	9
3 - SITUAÇÕES DE PARENDIZAGEM INTERDISCIPLINARES	11
3.1 - Projeto Balaio Afro-indígena 	11
3.2 - Projeto Cultura Afro-brasileira e Indígena 	14
3.3 - Projeto Cultura Afro-brasileira “Brasil de cor e cultura”	16
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 	18
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19�
1 - INTRODUÇÃO
A modificação na legislação educacional em vigor causa a necessidade de repensar o currículo escolar e as práticas docentes, além de mobilizar estados e municípios a fim de ampliarem a oferta de formação de docentes para que esses possam contemplar a nova demanda. Contudo, ainda existe muita dúvida no que se refere à temática Etnicorracial – como é então compreendida – no currículo escolar, especialmente sobre os elementos que devem ser priorizados no momento de elaborar os planos de trabalho. Acreditamos que essa dificuldade seja fruto de fatores inerentes à formação – básica e continuada – dos docentes e gestores educacionais, apresentando-se como um reflexo da falta de diálogo entre produção acadêmica e a construção do currículo escolar.
As pesquisas sobre o ensino das temáticas etnicorraciais chegaram recentemente à escola de nível básico – posto que a legislação gerou a necessidade de introdução de disciplinas específicas nos cursos universitários de formação de professores – e, mesmo com o acúmulo de produções sobre o tema na academia, a abordagem da História e Cultura dos Negros e Indígenas passa por um necessário redimensionamento quando chega à escola. Com o objetivo de promover atividades interdisciplinares apresentamos neste texto uma parte teórica sobre o tema e apresentamos também alguns projetos que podem ser realizados nas escolas, para criar interesse nos alunos e também para dar suporte aos docentes, que ainda estão se adaptando as normas da Lei n. 11.645/08.
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2 - REFERENCIAL TEÓRICO
No Brasil predomina um imaginário étnico-racial que privilegia a brancura e valoriza principalmente as raízes europeias da nossa cultura, ignorando ou pouco valorizando as outras que são a africana, a indígena e a asiática. A cultura e o padrão estético negro, africano e indígena convivem, aqui no Brasil, de maneira tensa com o padrão estético e cultural branco europeu. Assim convivemos com ideologias, desigualdades e estereótipos racistas. Neste artigo discute-se a importância da inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação básica e superior brasileira, como um momento histórico impar, de crucial importância e com fortes repercussões pedagógicas na formação de professores (BORGES, 2010).
Como recentes alunos da rede de ensino Fundamental e Médio, e como moradores de uma região marajoara, foi bem perceptível durante nossa formação o quanto nossa cultura Afro-brasileira e Indígena deixa de figurar pelos livros didáticos, e quando vistos são apenas em passagens para enaltecer as outas culturas. É de nosso conhecimento que hoje somos um pais miscigenado, que foi influenciado por várias culturas, más achamos de grande importância, e até uma “justiça cultura”, a lei 11.645/08 que obriga a inclusão de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica.
2.1 - Lei 11.645 de 2008 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica 
A promulgação da Lei 11.645, de 2008, veio a alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. 
O que esta Lei altera no conteúdo programático da educação básica é a inclusão dos diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir dos dois grupos étnicos: africana e indígena. A lei enfatiza o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional. Resgata assim as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Estes conteúdos não serão ministrados em forma de disciplina específica, todavia, serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, principalmente através das aulas de Educação Artística e de Literatura e História do Brasil. (BORGES,2010). 
O sistema educacional brasileiro não contempla nossa herança cultural, formada a partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas. Os livros didáticos apresentam uma visão eurocêntrica da História de nosso país, perpetuando estereótipos e preconceitos. A aprovação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, substituída, em 2008, pela Lei 11.645/08, que inclui também o ensino de História e Cultura Indígena, vem sanar uma dívida social e uma lacuna, a ausência em nossa história desta diversidade cultural. (BORGES,2010). 
Com a promulgação destas Leis se espera promover uma educação que reconheça e valorize a diversidade cultural, tornando a educação comprometida com as origens do povo brasileiro. A implementação da Lei 11.645, de 2008, vem oportunizar que os estudantes problematizem a História de nosso país, ampliando-a no sentido de reconhecer e valorizar a nossa riqueza cultural. A implementação das referidas Leis apresenta ao sistema educacional desafios: a promulgação das Leis abre novas demandas para produção de conhecimentos sobre africanidades, as lutas do negro no Brasil, a Consciência Negra, a resistência indígena no contato com os brancos, a cultura indígena, entre outros. É preciso além da publicação de materiais sobre tais temáticas, uma urgente política de formação continuada para capacitar os professores a trabalharem com tal temática. (BORGES,2010). 
2.2 – Importância da interdisciplinaridade na escola.
Entre os princípios pedagógicos que estruturam as áreas de conhecimento destaca-se como principal, a interdisciplinaridade. “Para observância da interdisciplinaridade é preciso entender que as disciplinas escolares resultam de recortes e seleções arbitrários, historicamente constituídos, expressões de interesses e relações de poder que ressaltam, ocultam ou negam saberes (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002, pág. 88)”. 
Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridadenão tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. “A interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se de recorrer a um saber diretamente útil e utilizável para resolver às questões e aos problemas sociais contemporâneos (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002, p. 34)”. 
A interdisciplinaridade serve como um principal complemento no conhecimento escolar transmitindo como uma nova dinâmica na metodologia aplicada. Esse conceito fica mais claro quando se considera realmente de que todo conhecimento mantêm um dialogo permanente com outros conhecimentos que pode ser de questionamento, de confirmação e de aplicação. Segundo os Parâmetros Curriculares.
2.3 - O professor criativo frente os desafios da inserção dos conteúdos referentes a lei 11.645/08.
As universidades, através de seus cursos de licenciaturas, precisam assumir o seu papel, neste momento histórico, ajudando na formação dos novos professores que atuem com competência nesta nova temática da educação. A inclusão do tema história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos da Educação brasileira é um momento histórico impar, de crucial importância, porém ela traz uma necessidade de professores qualificados para este trabalho, pessoas sensíveis e capazes de direcionar positivamente as relações entre pessoas de diferentes pertencimentos étnico-raciais, no sentido do respeito e da correção de posturas, atitudes e palavras preconceituosas. 
Nesse senário há a necessidade de se formarem professores criativos que possam utilizar das diversas ferramentas de ensino para criar novas formas de implementarem o que está disposto na Lei 11.645/08.
2.4 – Disciplinas Escolhidas
O § 3º da Resolução nº 1 de 17 de junho de 2004, do CNE, versa sobre o eixo sistemático da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na educação básica refere-se aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil. 
Segundo as Diretrizes, o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e a educação das relações étnico-raciais devem ser desenvolvidas no cotidiano das escolas como conteúdo de disciplinas, particularmente Educação Artística, Literatura e História do Brasil, em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de leituras, bibliotecas, brinquedotecas, áreas de recreação e em outros ambientes escolares. 
Este ensino vem acontecendo por diferentes meios, inclusive pela realização de projetos de diferentes naturezas, projetos interdisciplinares com vistas à divulgação e ao estudo da participação dos africanos e de seus descendentes em episódios da História do Brasil. São projetos que culminam em feiras culturais, visitas a núcleos arqueológicos, museus e até a grupos remanescentes de quilombos. Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe situações de aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimento, quebra de desconfianças: um projeto conjunto para a construção de uma sociedade justa, igual e equânime. (BORGES,2010). 
3 – SITUAÇÕES DE PARENDIZAGEM INTERDISCIPLINARES
3.1 – Projeto Balaio Afro-indígena
	Escola Municipal de Ensino Fundamental Menino Jesus
Disciplinas: História e Educação Artística
Período de realização: Outubro à Novembro de 2017
Turma: Todas as turmas do ensino fundamental I
Professores: 
Josiane Rodrigues Da Silva
Luiza De Souza Enéas
Neucimary Pantoja Dos Reis
Tainah Alexópulos Vale Nunes
	Objetivo geral: 
Construir uma consciência dentro da comunidade escolar interna e externa de respeito de povos afro-indígenas sensibilizar os alunos contra o preconceito cultural, Proporcionar momentos de reflexão crítica sobre as contribuições afro-indígena. Aumentando assim a autoestima dos afro-brasileiros e dos indígenas por meio de relações mais humanitárias, conscientizando-os de que cada etnia, por meio de sua cultura, contribui para a formação de um povo único.
Objetivos específicos: 
• Proporcionar aos estudantes e aos educadores do Ensino Fundamental, através da leitura e de momentos de socialização, conhecimentos sobre a história dos povos africanos, afrodescendentes e indígenas;
• Combater o racismo e a discriminação, conscientizando e valorizando a cultura afro-indígena;
• Promover debates sobre a situação dos afro-brasileiros e indígenas no Brasil hoje;
• Valorizar a cultura local, de matriz africana e indígena através de apresentações de manifestações culturais;
• Proporcionar a leitura de no mínimo quatro obras ao ano, um livro a cada bimestre.
• Valorizar a cultura e os costumes trazidos da África e incorporados à cultura brasileira, bem como os costumes dos indígenas brasileiros;
• Preservar, incentivar e valorizar as manifestações culturais dos descendentes da imigração Africana e dos habitantes brasileiros população indígena;
• Desmistificar ideias e concepções (pré) adquiridas e geralmente carregadas de sentidos negativos e desvalorativos;
• Efetuar pesquisa visando o conhecimento sobre as diversificadas etnias;
• Construir um novo olhar sobre a história nacional/regional local e ressaltar a contribuição dos africanos e indígenas na constituição da nação brasileira;
• Realizar oficinas: práticas de pinturas, música, teatro e escrita da revistinha Gibiteca; religião, música, alimentação, língua;
• Construção de uma máscara africana;
• Construção e de bonecas africana;
• Construção de Construção;
• Confecção artesanatos africanos e indígenas (colares, brincos e anéis);
• Sensibilizar os professores para importância da valorização da cultura afro-indígena.
• Mobilização da opinião pública escolar, mediante campanhas, debates e oficinas.
• Trabalhar a difusão dos conhecimentos sobre a riqueza sócia cultural africana e indígena na sociedade brasileira.
	Conteúdo:
 O PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA será desenvolvido com:
Execução de atividade prática que deverão norteadas pelos livros do PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA, utilizando a leitura coletiva que é uma ferramenta muito eficiente no processo de ensino-aprendizagem, possibilitando um maior engajamento dos alunos e criando situações de descontração e debate, ainda dramatização de histórias ou leitura dramatizada são mecanismos poderosos na fixação dos conhecimentos que devem ser apreendidos que visa buscar, reservar e disponibilizar fontes que permitam a realização de aulas e estudos de caráter histórico acerca da cultura afro-brasileira e indígena na Região Norte. Isso porque, arquivos bibliográficos, mesas de discussão, vídeos, reportagens, ocuparem lugar de destaque na promoção de ações educativas;
Selecionar jogos, brincadeiras e canções, que remetam às tradições culturais afro-indígenas;
Relacionar a realidade dos docentes com os conteúdos abordados pelos livros do PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA;
Oficinas de objetos artesanais, comidas típicas afro-indígenas;
Estudo da música “Pindorama”, de Sandra Peres e Luiz Tatit. Pelo fato de a música apresenta o diálogo entre um português e um índio, quando são narrados fatos e informações históricas relacionadas à chegada dos portugueses ao Brasil;
Produção da Revista Gibiteca com histórias e relatos de ações preconceituosas comas etnias afro-indígena;
Canto coral com músicas indígenas e africanas;
Confecção de banner ou folders informativos;
Sensibilização da comunidade escolar e comunitária para a temática, com palestras;
Aulas teóricas e prática;
Oficina de Músicas e danças típica afro-indígenas;
Operacionalização de documentários com capacitação de alunos, onde serão produzidos documentários, noticias e informativos a comunidade escolar;
Oficinas de teatro para alunos dos Ensinos FundamentalI;
Culminância na Semana da Consciência Negra mês de novembro do ano de 2017;
	Cronograma de Atividades: As atividades serão realizados no período de Outubro à Novembro, uma vez por semana na forma de atividade interdisciplinar, até sua Culminância na Semana da Consciência Negra.
	Percurso metodológico:
Os trabalhos são realizados sob a égide dos livros do PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA, utilizando a leitura coletiva que é uma ferramenta muito eficiente no processo de ensino-aprendizagem, possibilitando um maior engajamento dos alunos e criando situações de descontração e debate, ainda dramatização de histórias ou leitura dramatizada são mecanismos poderosos na fixação dos conhecimentos que devem ser apreendidos. Selecionar jogos, brincadeiras e canções, que remetam às tradições culturais afro-indígenas, é ótima as estratégias lúdicas para estimular o interesse e a participação dos
estudantes, garantindo um aprendizado duradouro; Relacionar a realidade dos docentes com os conteúdos abordados proporciona uma identificação e reconhecimento das heranças e contribuições dos povos indígenas e africanos em nossa cultura. Uma exposição de comidas, com músicas e mini palestras apresentadas pelos alunos é uma opção interessante para mobilizar a turma e obter aprendizados significativos. Serão feito pesquisas bibliográfica e na internet, cartazes, com montagem de painéis, encenações teatrais, oficinas de artes como confecção de bonecas africanas, cartazes, murais e pesquisas, documentários e representações de dançam africanas e indígenas, As classes envolvidas trabalharão individualmente debates e temáticas diversificadas para no momento oportuno socializar. Utilização de vídeos e outros recursos tecnológicos como a internet para promover pesquisa orientada e conscientização contra o preconceito sociocultural entre alunos do ensino fundamental I. A comunidade escolar será convidada a atuar em vários momentos.
              Com este PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA, pretende-se ajudar na integração dos alunos do ensino fundamental I. Propiciar informações aos alunos, para que assim possamos ter maior sensibilidade em relação aos problemas discriminatórios enfrentados pelos negros e indígenas. O que pretendemos é que nossos alunos passem a repudiar práticas discriminatórias e se conscientizem sobre a necessidade da igualdade de direitos. Os conteúdos disciplinares serão trabalhados concomitantemente ao projeto.
Portanto, com este PROJETO BALAIO AFRO-INDIGENA, esperamos aprender a conhecer e a assimilar a diversidade cultural que envolve a unificação dos povos. Com credibilidade e entusiasmo poderemos levar nossos alunos, do ensino fundamental e médio, a gerenciar novos conhecimentos e a transformá-los em conceitos inovadores. Dessa forma, acreditamos que os mesmos possam tornar-se agentes transformadores do meio em que vivemos.
	Recursos: 
Datashow, cartolina, tesoura, revistas, livros, instrumentos musicais, materiais gráficos, câmera de vídeo.
	Avaliação: O aluno será avaliado de acordo com sua participação nas atividades proposta, as atividades deveram contemplar 50% da nota de Educação artística e 20% da nota de História do Brasil.
	Bibliografia:
http://emeffranciscolopesmarcal.blogspot.com.br/2014/05/projeto-balaio-afro-indigena.html
3.2 – Projeto Cultura Afro-brasileira e Indígena
	Escola Municipal de Ensino Fundamental Menino Jesus
Disciplinas: Linhagens e Códigos (Língua Portuguesa e Artes), Ciências Naturais (Matemática e Ciências) e Ciências Humanas (História, Geografia)
Período de realização: Outubro à Novembro de 2017
Turma: Todas as turmas do ensino fundamental I
Professores: 
Josiane Rodrigues Da Silva
Luiza De Souza Enéas
Neucimary Pantoja Dos Reis
Tainah Alexópulos Vale Nunes
	Objetivo geral: 
Promover ações de resgate a cultura e a história dos povos africanos e indígenas, buscando fazer uma contextualização entre realidade nacional e realidade local.
Objetivos específicos: 
Promover através da conscientização uma convivência harmônica entre as diferenças existentes na escola;
Combater o preconceito relacionado à raça negra e indígena;
Divulgar a influência que a cultura afro e indígena exerce sobre nossa cultura;
Promover uma maior integração dos descendentes destes povos no convívio social;
Conhecer as descendências de raças que constituem a população local;
Permitir que os alunos tenham um maior contato com a história de suas raízes;
Sensibilizar e conscientizar os alunos e comunidade civil quanto à descriminação racial;
Promover a cidadania e a questão da igualdade entre os povos.
	Conteúdo:
Desde o mais remoto dos tempos o convívio humano é marcado por conflitos, desigualdades e tudo o mais que possa está ligado às diferenças existentes entre eles.
O preconceito é um dos problemas vivenciados com mais frequência. Este é passado de geração a geração, levando consigo a hostilidade e o sentimento de exclusão, levando a humanidade se dividir em grupos, onde muitos se conceituam como “superiores” ou “melhores”.
Trabalhar a cultura afro-brasileira e indígena permitirá a nós enquanto Escola está promovendo um resgate aos seus costumes e tradições, procurando está sensibilizando a população local da influência e da importância que a cultura africana e indígena tiveram ao longo dos tempos em diversos setores de nossa sociedade. Vemos também neste projeto a oportunidade do resgate as contribuições dadas por esses povos a nossa língua, culinária, costumes...
Enquanto instituição educacional, as ações aqui descritas nos permitirão também está permitindo que a promoção da cidadania se faça presente em nosso cotidiano e consequentemente no currículo escolar. Fato esse que nos norteará rumo à conscientização sobre a igualdade entre os povos. E nos fará refletir ainda sobre a questão das diferenças. Mostrando que elas existem e são necessárias para que nossa população tenha essa diversidade cultural tão rica e admirada no âmbito internacional.
Abolir o preconceito, certamente não se conseguirá, mas esclarecer, amenizar e levar o aluno e a comunidade civil a uma analise sobre suas ações, constituirão o norte seguido por nós rumo à sensibilização e conscientização para uma população mais igualitária onde prevaleça acima de tudo o respeito.
	Cronograma de Atividades: 
Explanação em sala do tema cultura afro-brasileira e indígena
Palestra – Diversidade cultural
Pesquisas quantitativas e de amostragem no decorrer do ano letivo
Atividades envolvendo arte, cultura, culinária , língua ...
Minidicionário da língua indígena e africana
Painel de figuras representando a cultura e arte afro brasileira e indígena no decorrer do ano letivo
Apresentação de filmes no decorrer do ano letivo
Trabalho com letras de música
	Percurso metodológico:
Muitas poderão ser as formas de abrangência do tema em sala de aula. Dentre tantas elas podemos citar desde pesquisas, exploração dos conteúdos, ate manifestações de arte e cultura desses povos. A seguir estão uma série de sugestões para se trabalhar a cultura afro e indígena dentro do contexto escolar:
Realizar pesquisas direcionadas ao povoamento da região, dando um enfoque também as influências observadas em nossa cultura decorrentes dele;
Montar um dicionário da cultura negra e indígena baseados nas palavras vivenciadas em nossa região;
Representar através de teatro as diferentes culturas e raças existentes e também os preconceitos por elas vividos;
Fazer uma pesquisa de amostragem, sobre a quantidade de pessoas que se declaram negra no lugar onde moram, fazendo em seguida um gráfico o qual pode ser trabalhado nas aulas de matemática;
Fazer uma pesquisa sobre as formas de preconceitos vivenciadas pelas pessoas que se declaram descendentes de africanos ou indígenas;
Montar um painel com figuras que ilustrem a arte, a cultura afro-brasileira e indígena, procurando dar destaque aquelas que são mais presentes em nosso meio;
Trabalharletras de músicas (sugestão - Pe. Zezinho);
Trabalhar filmes que retratem o cotidiano destes povos, seja na atualidade, seja no passado (sugestão – cultura indígena – Tainá 02), DVD’s Tv Escola – discos: 22, 47, 48, 49, 50 (vol. II);
Estudar a vida de pessoas ilustres que descendem desses povos, assim como Zumbi dos Palmares, João Candido, entre outros;
Palestra sobre Diversidade Cultural;
Trabalhar historinhas infantis que retratem a cultura destes povos.
	RECURSOS HUMANOS: 
Professor, núcleo gestor, alunos, pais, comunidade civil e funcionários em geral, órgãos públicos - IBAMA;
MATERIAIS:
Aparelho de DVD, cd’s, aparelho de som, Internet, computador, cartolinas, tinta guache, caderno, caneta, livros, pincéis, figuras, filmes, entre outros;
	Avaliação: O processo avaliativo se dará gradativamente, buscando analisar o comportamento dos discentes frente as questões colocadas em sala e também relacionadas ao convívio escolar.
	Bibliografia:
http://valdinere123.blogspot.com.br/2013/04/projeto-cultura-afro-brasileira-e.html
3.3 – Projeto Cultura Afro-brasileira “Brasil de cor e cultura”
	Escola Municipal de Ensino Fundamental Menino Jesus
Disciplinas: História e Geografia
Período de realização: Agosto à Setembro de 2017
Turma: 5º Ano
Professores: 
Josiane Rodrigues Da Silva
Luiza De Souza Enéas
Neucimary Pantoja Dos Reis
Tainah Alexópulos Vale Nunes
	Objetivo geral: 
Promover e proporcionar momentos para uma nova reflexão sobre a identidade racial numa escala global nacional e local a partir da concepção da política de reparação, reconhecimento e de valorização de todos os aspectos que envolvam a cultura africana e afro-brasileira.
Objetivos específicos: 
Valorizar a pluralidade racial de nossa comunidade escolar;
Combater o racismo no âmbito escolar;
Promover a igualdade de oportunidades entre os diferentes grupos étnicos que compõem a comunidade escolar;
Desenvolver atividades que levem os alunos a uma reflexão e compreensão de mudança na maneira de ver e pensar sobre a raça e a cultura africana e afrodescendentes.
	Conteúdo:
Pesquisas sobre o racismo no Brasil. È importante que todas as  pesquisas sejam arquivadas para enriquecimento do acervo bibliográfico de nossa biblioteca.
Fazer um mapeamento sobre em quais regiões e lugares do Brasil há maior incidência do preconceito e racismo;
Faz-se necessário fazer uma abordagem histórica para tentar compreender por que esse fenômeno acontece nesses locais, além da concentração da população negra que habita tal território e o motivo que os levou a ocupar esses lugares;
Culminar com um painel intitulado ” Brasil de cor nome e história” com pessoas comuns e com personalidades negras.
	Cronograma de atividades:
04/07/2017 à 02/09/2017: Etapas de aplicação das atividades propostas pelo projeto;
03/09/2017: Culminância das atividades desenvolvidas durante a execução do trabalho;
	RECURSOS HUMANOS: 
Equipe Pedagógica (direção e supervisão escolar), professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, equipe da biblioteca, professor responsável pelo Laboratório de Informática, auxiliares de serviços gerais e demais membros da comunidade escolar.
MATERIAIS:
Textos inerentes ao tema;
Entrevistas;
Recortes de jornais;
Pesquisas;
Murais;
Obras literárias;
Teatro;
Vídeos/filmes;
Relatos orais com personalidades da comunidade que se identifica com o tema, entre outros.
	Avaliação: Avaliar com fins qualitativos e quantitativamente a partir das produções dos alunos, analisando no processo as aprendizagens apresentadas pelos alunos durante toda etapa da execução do trabalho.
	Bibliografia:
_ OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de.Explorando o Ensino de história; Brasilia,2010.
_Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e africana. Brasilia, 2004.
_Proposta Metodológica para o Ensino de História da África na Educação Básica, Ensino fundamental II e Educação de Jovens e Adultos. Plano Municipal de Educação.
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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
As identidades sociais e culturais são construídas no processo educacional como resultado de relações de poder e dos regimes de verdades existentes na estrutura curricular. Devemos procurar entender de que maneira podemos perpetuar essas relações. Como elas se encontram presentes em nosso planejamento? De que forma podemos contribuir para a problematização de questões como sexismo, homofobia e etnocentrismo? Como explicitar no currículo as histórias que foram silenciadas? Como o currículo pode se tornar flexível, mutante? O multiculturalismo nos auxilia nestas questões, ou seja, na fabricação das identidades e de um currículo pretensamente fixo, imutável. Ele nos ajuda a rever verdades e a encarar que elas são múltiplas.
Embora ainda seja um assunto novo para a classe docente e discente, está enraizado em nossa formação cultural, e é de grande importância que seja reconhecido na nossa formação educacional. Por isso esperamos com o fim desse trabalho, contribuir - com os projetos apresentados-, com a inserção do tema “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena” no cotidiano de nossos futuros alunos. �
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, Elisabeth Maria de Fátima. A Inclusão da História e da Cultura Afro-brasileira e Indígena nos Currículos da Educação Básica. Revista Mestrado em História, v. 12, n. 1, jan./jun. Vassouras: 2010, p. 71-84. In: http://www.uss.br/pages/revistas/revistaMestradoHistoria/v12n12010/pdf/05A_Inclusaodahistoriaculturaafro.pdf (acesso 10/05/2017).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: outubro de 2005.
_ OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de.Explorando o Ensino de história; Brasilia,2010.
_Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e africana. Brasilia, 2004.
_Proposta Metodológica para o Ensino de História da África na Educação Básica, Ensino fundamental II e Educação de Jovens e Adultos. Plano Municipal de Educação.
http://emeffranciscolopesmarcal.blogspot.com.br/2014/05/projeto-balaio-afro-indigena.html
http://valdinere123.blogspot.com.br/2013/04/projeto-cultura-afro-brasileira-e.html
http://profcarlosferreira22.blogspot.com.br/2013/04/projeto-cultura-afro-brasileira-brasil.html

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