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Universidade Anhanguera- Uniderp Centro de educação à distância Polo-Luziânia-Go Integrantes: Xxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx DESAFIO PROFISSIONAL . Tutora Presencial: Emilena Muniz Tutora EAD: Prof. Ma. Mariciane Mores Nunes Luziânia – GO 2016 Universidade Anhanguera- Uniderp Centro de educação à distância Polo-Luziânia-Go Curso: Serviço Social 2º Semestre Disciplinas: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I; Formação Social, Econômica e Política do Brasil; Responsabilidade Social e Meio Ambiente; Filosofia Aplicada ao Serviço Social e Sociologia Integrantes: Marcelo Peres Mattos. RA – 1273333627 José Guilherme da Silva. RA – 3289420116 Wesley Santos De Oliveira Roza. RA – 1281356024 Irene Solange Pereira dos Santos. RA – 2633125199 Jordana de Fátima R. Chaveiro Correia. RA – 365398541 Luziânia – GO 2016. SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ...............04 2- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE SOCIAL...........................................................05 3- EXPRESSÕES DA “QUESTÃO SOCIAL”.... .......................06 4- INFLUÊNCIAS SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS E O SERVIÇO SOCIAL...... .07 5- ATUAÇÃO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS DOS ASSISTENTES SOCIAIS..08-09 6- CONIDERAÇÔES FINAIS 10 7- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS 11 1- Introdução O objetivo desse trabalho é fazer uma breve analise do surgimento do serviço social e 2- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE SOCIAL O Serviço Social teve origem na Igreja Católica, que tinha por objetivo principal recristianizar a sociedade que estava tão distante dos acontecimentos e realidade que circundava o Brasil naquela época, e hoje também, infelizmente. Com o crescimento da população urbana que ocorreu devido ao êxodo rural, que por sua vez, gerava mão de obra barata e desqualificada para a situação industrial da época. Como o país estava em grande progresso industrial era necessários a construção de rodovias, estradas, prédios e outros empreendimentos que iriam servir a indústria, assim foi de suma importância à criação de uma “ação social” que surge em primeira mão para conter a massa operaria que por sua vez já via os erros ocorridos em relação à classe operaria, e com isso estavam reivindicando melhores condições de vida e de trabalho. O Brasil da década de 1930 sofreu e sofri até hoje as conseqüências do processo de industrialização despreparada, mesmo por que, os operários não tinham nenhum preparo para tais maquinários, assim iniciou o desemprego no Brasil. Com a demanda de “necessitados” sempre aumentando veio a importância de uma profissionalização do serviço social, pois ai o Estado viu que deveria fazer mais e com melhor estrutura, agindo com melhor estratégia seria mais fácil controlar as classes mais pobres. O Serviço Social surge nesse contexto como mediador entre as classes dominantes e a classe subalterna. Convivemos muito de perto com a experiência trágica de pertencer às classes subalternizadas em nossa sociedade; conhecemos esse universo caracterizado por trajetórias de exploração, pobreza, opressão e resistência, observaram o crescimento da violência, da droga, e de outros códigos que sinalizam a condição subalterna: o desconforto da moradia precária e as estratégias de sobrevivência frente ao desemprego, a debilidade da saúde, a ignorância, a fadiga, a resignação, a crença na felicidade das gerações futuras, o sofrimento expresso nas falas, nos silêncios, nas expressões corporais, nas linguagens além dos discursos. Cada vez mais, é preciso considerar a impossibilidade de alcançar a realidade das classes subalternas sendo estranhos à sua cultura, à sua linguagem, a seu saber do mundo. 3- EXPRESSÕES DA “QUESTÃO SOCIAL” A concepção de questão social está enraizada na contradição capital x trabalho, em outros termos, é uma categoria que tem sua especificidade definida no âmbito do modo capitalista de produção. A questão social representa uma perspectiva de análise da sociedade. Isto porque não há consenso de pensamento no fundamento básico que constitui a questão social. Em outros termos, nem todos analisam que existe uma contradição entre capital e trabalho. Ao utilizarmos, na análise da sociedade, a categoria questão social, estamos realizando uma análise na perspectiva da situação em que se encontra a maioria da população – aquela que só tem na venda de sua força de trabalho os meios para garantir sua sobrevivência. É ressaltar as diferenças entre trabalhadores e capitalistas, no acesso a direitos, nas condições de vida; é analisar as desigualdades e buscar forma de superá-las. É entender as causas das desigualdades, e o que essas desigualdades produzem, na sociedade e na subjetividade dos homens. E as conseqüências da apropriação desigual do produto social são as mais diversas: analfabetismo, violência, desemprego, fome, analfabetismo político, etc.; criando “profissões” que são frutos da miséria produzida pelo capital: catadores de papel; limpadores de vidro em semáforos; vendedores de drogas; vendedores de minhocas para pescadores; jovens faroleiros entregam propagandas nos semáforos; crianças provedoras da casa – cuidando de carros ou pedindo esmolas, as crianças mantêm uma pequena renda familiar; pessoas que “alugam” bebês para pedir esmolas; sacoleiros – vivem da venda de mercadorias contrabandeadas; vendedores ambulantes de frutas; etc. Além de criar uma imensa 4- INFLUÊNCIAS SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS E O SERVIÇO SOCIAL O Serviço Social se profissionaliza com a intercorrência entre processos econômicos, social, cultural, político e teórico, que se opõe ao longo do tempo e geram um novo contexto histórico, pertinente a essa profissionalização. Ao analisar a historia do Serviço Social, alguns autores de diferentes posições teóricas e ideológicas, chegaram a uma conclusão equivocada e com relação de continuidade, de que o Serviço Social como profissão seria resultante de um processo acumulativo, com a organização e/ou evolução da filantropia, no entanto, o assistente social emerge no mercado de trabalho com o surgimento de um espaço sócio-ocupacional e no estabelecimento de condições histórico-sociais, que demandam novas ações aos profissionais para responder a questão social na era dos monopólios. Deixando de lado a filantropia e a caridade, o assistente social passa a ser determinado pelo mercado de trabalho, com relação de assalariamento e com participação direta no processo de reprodução das relações sociais. A emergência do Serviço Social, devido a esse espaço que surgiu na rede sócio-ocupacional, faz com que o profissional se torne vendedor de sua força de trabalho, gerando mudanças que evolui em vários aspectos, entre eles a regulamentação das relações de trabalho e a formação profissional. É a ordem monopólica que cria e funda a profissão de Assistente social, onde é incumbido de executar políticas publicas. Através das políticas sociais que se abre o caminho para o reconhecimento do Serviço Social como profissão e para compreender simultaneamente a continuidade e a ruptura que assimilam a profissionalização. Contudo, enquanto profissão, ele não é posto somente pela lógica social e econômica da ordem monopólica, é também dinamizado pelo projeto conservador que se põe alheio a reforma dentro desta ordem. Auxiliado pela crise de 1929, o Serviço Social latino americano, com grande influencia do norte-americano, adota como projeto profissional o desenvolvimento de Comunidade, cujo principal objetivo era contribuir para o bem estar coletivo e superar o atraso. Esse episódio se deu devido acirramento das expressões da questão social, sendo que os problemas que surgiram da sujeição econômica, do processo de proletarização da mão de obra e dos efeitos da expansão do domínio imperialista, criaram um obstáculo em que a única maneira de ultrapassá-lo seria através da tecnificação dos métodosde intervenção do assistente social. Deste modo, ele deixa de ser apenas executor de políticas sociais e passa a atuar na formulação, planejamento e execução dessas políticas em diversas áreas, como saúde, educação, habitação, assistência social etc. 5- ATUAÇÃO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS DOS ASSISTENTES SOCIAIS. O serviço social começa e se constituir como profissão no momento em que setores dominantes de sociedade começam a intervir de forma continua e sistemática nas conseqüências da “questão social”, através das chamadas políticas sociais, logo o serviço social é requisitado pelas complexas estruturas do Estado e das empresas de modo a promover o controle e a reprodução material e ideológica das classes sociais. Na trajetória histórica do Serviço Social, inúmeras correntes discutem a questão da instrumentalidade, sua funcionalidade ao projeto reformista burguês no que se refere a sua peculiaridade operatória. A instrumentalidade da nossa profissão é defendida por muitos como a da manutenção da reprodução da ordem burguesa com vistas ao controle e reprodução dos segmentos pertencentes à classe trabalhadora. No inicio o Serviço Social se fundava na legitimação religiosa, passando a profissionalização e a constituição da dimensão técnica-instrumental com necessidade de consolidação de um instrumental técnico-operativo vindo de tradição Norte-americana, ou seja, a conjunto de técnicas e instrumentos para a criação de uma tecnologia social. O primeiro curso de Serviço Social no Brasil surgiu em 1936 e sua regulamentação ocorreu em 1957. O processo de reconceituação gestado pelo Serviço Social desde a década de 1960 permitiu à profissão enfrentar a formação tecnocrática conservadora e construir coletivamente um projeto ético-político profissional expresso no currículo mínimo de 1982 e nas diretrizes curriculares de 1996 e no Código de Ética de 1986 e 1993, nos quais as políticas sociais e os direitos estão presentes como uma importante mediação para construção de uma nova sociabilidade. Trata-se de uma profissão de nível superior, que exige dos profissionais formações teórica, técnica, ética e política, orientando-se por uma Lei de Regulamentação Profissional e um Código de Ética. A Assistência Social, como um conjunto de ações estatais e privadas para atender a necessidades sociais, no Brasil, também apresentou nas duas últimas décadas uma trajetória de avanços que a transportou, da concepção de favor, da pulverização e dispersão, ao estatuto de Política Pública e da ação focal e pontual à dimensão da universalização. A Constituição Federal de 1988 situou-a no âmbito da Seguridade Social e abriu caminho para os avanços que se seguiram. Os assistentes sociais possuem e desenvolvem atribuições localizadas no âmbito da elaboração, execução e avaliação de políticas públicas, como também na assessoria a movimentos sociais e populares. 7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A construção do perfil do assistente social no cenário educacional[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 233 p. ISBN 978-85-7983-038-9. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. BARROCO, M.L.S.; Bases filosóficas para uma reflexão sobre ética e serviço social. In: BONETTI, D. A.(Org.) et. al.: Serviço Social e ética: Convite a uma nova práxis. 11ª ed.; São Paulo: Cortez, 2010. "Serviço social, questão social e globalização: aportes para o debate"deSimone de Jesus Guimarães.Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/ html/Trabalhos2/ Simone_de_Jesus_Guimar%C3%A3es.pdf>. Acesso em: 6 jun.2016. <https://nusocial.wordpress.com/2008/06/20/as-formas-de-enfrentamento-da-questao- socialnas-decadas-de-30-e-40/>.Acesso em: 4 abr.2016,às 10h45min.
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