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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
LÚCIO MAURO BOAVENTURA
� A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO PRIMARIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
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FOZ DO IGUAÇU - PR
2017�
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
LÚCIO MAURO BOAVENTURA
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO PRIMARIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Enfermagem em UTI
FOZ DO IGUAÇU - PR
2017��
Universidade Candido Mendes – Instituto Ucampromins
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO PRIMARIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
Lúcio Mauro Boaventura
 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é causado pela redução da irrigação sanguínea por uma das artérias coronárias, a qual leva a isquemia e necrose miocárdicas. As doenças cardiovasculares prevalecem como a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo e representam a maior causa de mortalidade e incapacidade mundial. Objetivos:Levantar os fatores de risco do IAM; Identificar e Correlacionar Diagnósticos(NANDA), com Intervenções de Enfermagem(NIC), e Resultados(NOC).Metodologia:A busca foi feita na base de dados do Scielo, em livros, revistas, periódicos, abrangendo o período de:2000 à 2008; foram resgatados 42 artigos e 12 livros, destes foram selecionados 13 artigos e 8 livros, que respondiam aos objetivos. Resultados:Como fatores de risco identificamos:Alterações glicêmicas, Tabagismo, DM, Obesidade, Fatores Estressores, e Marcadores de Risco: Antropométricos, Dietéticos e Bioquímicos. Os Diagnósticos, Intervenções e seus Resultados estão a seguir: DÉBITO CARDÍACO DIMINUÍDO: Realizar Controle Hidroeletrolítico; Resultando em Normalização do Volume Circulante. RISCO PARA CONSTIPAÇÃO: Planejar a Dieta; Resultando em Melhora na Eliminação Intestinal. INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA/INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA: Prevenir UPP; Resultando em Melhor Integridade Tissular. ANSIEDADE/PADRÃO DE SONO PERTURBADO: Proporcionar Ambiente Tranqüilo; Resultando em Benefício Psicológico. Somando-se a estes Resultados temos: Normalização do Ritmo Cardíaco, Melhor Oxigenação Celular, Melhor Prognóstico, Melhor Auto-Cuidado, Controle da Dor, Conforto, Cicatrização.de Feridas, Melhora do Estado Nutricional, Diminuição das Demandas Celulares de O2. Conclusão:Obtivemos êxito no que se refere a atuação do enfermeiro(a) no IAM, focando o conhecimento técnico-científico, implementando cuidados, e modificação de estilos de vida, obtendo aumento da capacidade funcional, redução de sintomas, benefício psicológico, maior controle de fatores de risco, retorno mais precoce ao trabalho e longevidade, sendo aprovada sua atrativa relação custo/efetividade.
Descritores: Infarto, IAM, Prevenção�. 
INTRODUÇÃO
	O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é causado pela redução da irrigação sanguínea por uma das artérias coronárias, o qual leva a isquemia e necrose miocárdicas. A localização do IAM depende dos vasos afetados. Por exemplo, a obstrução da artéria coronária circunflexa (cx) causa infarto da parede lateral; a obstrução da artéria coronária anterior (ca) esquerda causa infarto da parede anterior. Os infartos posteriores e inferiores verdadeiros são causados pela obstrução da artéria coronária direita (cd) ou um dos seus ramos. Os infartos ventriculares direitos também podem ser devidos a obstrução da cd, podem estar associados a infartos inferiores e podem causar insuficiência ventricular direita. No infarto do miocárdio transmural (com ondas q), a lesão tissular estende-se por todas as camadas do miocárdio; no IAM subendocárdico ( sem ondas q), geralmente há lesão apenas da camada mais interna (BOUNDY et al, 2004).
	As doenças cardiovasculares prevalecem como a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo e representam a principal causa de mortalidade e incapacidade mundial. Além de conhecer o panorama mundial do infarto agudo do miocárdio, é fundamental conhecer o perfil da doença de forma regional e nacional. No Brasil, a exemplo do mundo, o infarto agudo do miocárdio possui relevante impacto em termos de mortalidade e número de hospitalizações, resultado extensivo ao Estado e ao Município de São Paulo. Os indivíduos com maior risco devem ser precocemente identificados para intervenções de estilo de vida e, quando apropriado, para intervenções farmacológicas. As ações em Cardiologia preventiva devem ser baseadas na prevalência e nas taxas de mortalidade das síndromes coronárias agudas. Consequentemente, a diminuição do ônus da doença arterial coronária, particularmente do infarto agudo do miocárdio, poderia ser iniciada pela redução dos fatores de risco. (GUIMARÃES, 2006)
	O IAM resulta da obstrução de uma das artérias coronárias. Essa obstrução pode ser devida a aterosclerose, trombose, agregação plaquetária, estenose ou espasmo da artéria coronária. Os fatores predisponentes são: envelhecimento, diabetes melitus, níveis séricos elevados de triglicerídios, concentrações altas de lipoproteínas de baixa densidade, níveis altos de colesterol e concentrações baixas de lipoproteínas de alta densidade no soro; ingestão excessiva de gorduras saturadas, carboidratos ou sal; hipertensão; obesidade; história familiar de Doença Arterial Coronariana (DAC); sedentarismo; tabagismo; estresse ou personalidade do tipo A (agressividade, atitude competitiva, apego ao trabalho, impaciência crônica); uso de drogas como Anfetaminas ou cocaína entre outras (BOUNDY et al, 2004).
	Os homens são mais suscetíveis ao IAM do que as mulheres, embora a incidência esteja aumentando nas mesmas que fumam e usam anticoncepcionais orais. O sexo feminino, no período pós-menopausa, a incidência é semelhante às taxas observadas nos homens (BOUNDY et al, 2004).
	Os autores citam as complicações cardíacas do infarto do miocárdio agudo como sendo arritmias, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca com edema pulmonar secundário e pericardite. Outras complicações como a ruptura do septo atrial ou ventricular, da parede ventricular ou das valvas cardíacas; aneurismas ventriculares; trombos murais causando embolia cerebral ou pulmonar; e ampliações do infarto original. A síndrome de Dressler (pericardite pós – IAM) pode ocorrer dias ou semanas após um infarto do miocárdio e causar dor persistente, mal estar e febre.
	Aos sinais e sintomas do IAM, nos casos típicos, o cliente faz referência ao sintoma fundamental do IAM que é a dor esternal constritiva e persistente, a qual pode irradiar-se para o braço esquerdo, maxilar, pescoço e omoplatas. Em geral, ele relata que a dor é intensa, constritiva ou compressiva persistente por 12 horas ou mais. Em certos casos a dor pode ser branda e semelhante a da indigestão. O aumento da freqüência gravidade ou da duração da angina pode ser relatado por clientes com DAC. Desmaio iminente, fadiga, náuseas, vômitos e apnéia também poderá ser relatado. Verifica-se ansiedade, agitação com dispnéia e sudorese. Nos casos de insuficiência cardíaca direita é possível notar distensão das veias jugulares. A febre não é comum no início do infarto do miocárdio, contudo os dias subseqüentes poderá haver hipertermia ( BOUNDY et al, 2004).
Dentre os fatores de riscos envolvidos na potencialização da doença, destaca-se, o Diabetes melitus (DM) que é uma doença muito freqüente, na qual sua prevalência esta aumentando em praticamente em todo o mundo. Estima-se que o numero de indivíduos diabéticos deverá sofrer ainda um incremento de 50% (cinquenta por cento) até o ano de 2025. Por apresentar diversas complicações crônicas, especialmente doenças cardiovasculares aguda, estima-se que o risco de um paciente diabético desenvolver a doença coronária é duas a três vezes maior do que um indivíduo não-diabético. A presença de hiperglicemia no período de admissão de indivíduos com IAM que não referiam diabetes égeralmente conhecida como hiperglicemia do estresse (LERARIO et al,2007).
O enfermeiro deve investigar a frequência de depressão em indivíduos cardiopatas, com e sem diagnóstico de IAM, estudos realizados trazem resultados sugerindo que os transtornos de depressão não são desencadeados pelo IAM, mas que estão presentes antes da admissão hospitalar, destacando a importância do rastreamento dos pacientes portadores de doença coronariana crônica através da educação e prevenção. A Organização Mundial de saúde (OMS) cita a depressão e a doença cardiovascular como duas das condições mais debilitantes e dispendiosas no contexto da saúde, sendo essas doenças crônicas as enfermidades de maior impacto sobre a qualidade de vida do individuo. A depressão é noviça aos pacientes cardiopatas, mostrando-se como um agravante fator de risco para o IAM (LEMOS et al, 2008).
 Estima-se que a DAC e a depressão maior será em 2020 as duas principais causas de morte, devendo a possibilidade de comorbidade entre as duas doenças tornar-se mais preocupante. Como dado importante para prevenção do IAM, segundo Lemos et al (2008), um estudo assinalou que 20% dos pacientes submetidos à coronariografia sofrem de depressão maior. Pacientes acometidos de IAM ou Angina Instável (AI) também apresentam depressão nos mesmos percentuais. Investigações multicêntricas chamadas de ENRICHD (Enhancing Recovery in Coronary Heart Disease) referem os transtornos depressivos como presentes em 30 a 50% pacientes que apresentam síndrome coronariana aguda (SCA). 
	A partir de 1982, vários trabalhos publicados, mostraram que a cocaína é um importante fator desencadeante do IAM em pacientes portadores ou não de coronariopatia obstrutiva. O mais evidente elo é a relação temporal entre o uso da droga e o inicio dos sintomas. Através destes estudos realizados ficou comprovada não só pela relação temporal como também pelos antecedentes de dor com características idênticas ás do IAM, sempre que os pacientes faziam uso da mesma. É metabolizada pelo fígado e excretada pelos rins. Com ação deletéria para o sistema cardiovascular devido ao bloqueio pré-sináptico da reutilização de nor adrenalina e dopamina. A alta concentração destes neurotransmissores nos sítios pós-sinápticos levam a intensa estimulação adrenérgica, com consequente aumento da pressão arterial, da contratilidade do ventrículo esquerdo (VE) e da freqüência cardíaca (FC). Também esta comprovada uma ação direta vasoconstritora coronária da droga. Aumento importante da agregação plaquetária foi verificado em estudos in vitro e in vivo nos pacientes viciados neste tipo de droga que pode contribuir para a trombose coronária, deixando estes indivíduos vulneráveis às alterações hemodinâmicas (OSTERNE et al, 2000).
O tabagismo é, hoje, a principal causa de enfermidades evitáveis e incapacidades prematuras e chegará a ser a primeira causa de morte evitável no século XXI. A cada ano morrem cerca de três milhões de pessoas em todo o mundo devido ao tabaco. Segundo a Organização Mundial de Saúde, para os próximos 30 a 40 anos, a epidemia tabágica será responsável por 10 milhões de mortes anualmente, sendo que 70% dessas mortes ocorrerão nos países em desenvolvimento. No Brasil, em 1989, uma pesquisa nacional de base populacional (PNSN), demonstrou que de um total de aproximadamente 30 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos, 2,7 milhões eram fumantes. Vários estudos no mundo e no Brasil mostram a idade cada vez mais precoce do início do vício de fumar e o aumento da prevalência de tabagismo em adolescentes. Estima-se que essa tendência resultará em 250 milhões de mortes em anos futuros. A adição à nicotina ocorre com o uso regular de tabaco e adolescentes fumantes têm alta probabilidade de tornarem-se adultos fumantes. O risco para que estes milhões de usuários do tabaco em promover o IAM é muito grande durante o decorrer de suas vidas (MALCON et al, 2003).
	De acordo com Machado et al (2008), a higiene bucal é de grande importância para a prevenção das DAC. Com estudos realizados e amostras coletadas de alguns pacientes, verificaram presença de microorganismos causadores de periodontites, as quais são responsáveis por varias DAC. Conforme relatos dos estudiosos, as periodontite e cardiopatias são doenças multifatorias que dividem caminhos etiopatológicos devido a mediadores químicos locais e sistêmicos desencadeando doenças cardiovasculares como o IAM. Sugere-se educação em saúde bucal para a prevenção de varias doenças cardíacas. 
	O Índice de Massa Corporal (IMC) (kg/m2) — acima de 25, que caracteriza o sobrepeso, está associado a maior risco de desenvolvimento de morbidades crônicas não transmissíveis, sendo este gradativo e contínuo. Entretanto, como os indivíduos diferem em relação à composição corporal e localização da gordura, o uso do IMC deve ser associado a medidas da distribuição de gordura, como forma de melhor predizer o risco. Os homens tendem a ter maior proporção de gordura abdominal, conferindo-lhes o chamado padrão masculino ou andróide de distribuição de gordura. Por outro lado, as mulheres tendem a ter maior quantidade de gordura na região glútea, apresentando o padrão feminino ou ginóide de distribuição de gordura corporal. Este padrão pode ser avaliado pela razão entre a circunferência da cintura e circunferência do quadril, conhecido como razão cintura/quadril (RCQ), bem como pela razão cintura/altura (RCA) e circunferência da cintura. A RCQ e a circunferência da cintura (CC), são as medidas mais utilizadas para estimar a gordura abdominal que, por sua vez, relaciona-se à quantidade de tecido adiposo visceral. Estudo epidemiológico mostrou que a obesidade central estava associada com a hipertensão arterial, importante fator de risco das doenças cardiovasculares. Da mesma forma, o excesso de gordura na região abdominal (adiposidade central) pode ter maior capacidade preditiva que a massa corporal total para o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (CASTRO et al, 2004; PITANGA et al,2005).
	A literatura aponta que muitos dos homens e mulheres que infartam possuem uma ruptura com vida cotidiana. A interferência dos sintomas na espontaneidade da ação que culmina com a vida cotidiana, é descrita por algumas categorias como a sequência de ações e interações do homem com o infarto face aos sintomas e sua evolução. Na fase de experiência aparecem os incômodos, dor, cansaço e falta de ar no desempenho das atividades. Com isto, a importância do enfermeiro na educação e prevenção do IAM, pois este indivíduo incomodado com tantos sintomas se automedica, toma suas providências necessárias, não quer admitir a seriedade dos desconfortos ocasionados e promove as tentativas de melhora, hesitando na procura de atendimento ante o desaparecimento temporário dos incômodos acarretando piora do quadro em um momento mais agravante. Varias ações e desconfortos apontaram a importância da atuação do enfermeiro em programas educativos, focalizando a conscientização dos sinais de eventos cardiovasculares eminentes e a valorização da procura imediata de atendimento médico face aos sinais e sintomas prodrômicos do IAM. Para isto, a melhor forma para evitar o infarto agudo do miocárdio é realizar um trabalho com fins educativos, focalizando a modificação de estilos de vida que favorecem a DAC. (MUSSI et al, 2004).
	No intuito de estender as informações sobre como educar o paciente para a prevenção do IAM, o enfermeiro deve explicar os procedimentos e responder às perguntas do cliente e familiares. Orientá-lo sobre os fármacos e o protocolo de tratamento. Informar quanto aos efeitos colaterais dos fármacos e dizer-lhe para ficar atento e comunicar sinais de toxicidade como anorexia, náuseas, vômitos, depressão mental, vertigem, visão turva e halo amarelo-esverdeado ao redor das imagens, caso esteja usando um glicosídeo à base de digitális. Verificar e revisar restrições dietéticas, se necessário fazer uma dieta hipossódica com pouco colesterol e poucas gorduras,providenciando uma lista com os alimentos que devem ser evitados. Estimular o indivíduo a participar do programa de exercícios de reabilitação cardíaca. Reiniciar progressivamente a atividade sexual, com moderações. Aconselha-se sempre quando necessário, fazer o relato de dor torácica típica ou atípica quando venha a ocorrer. Alguns clientes podem desenvolver a síndrome pós –IAM com dor torácica, que deve ser diferenciada da recidiva do IAM, do infarto pulmonar e da insuficiência cardíaca. Deve haver informação da importância de liquidar o fumo em seus hábitos e, se necessário, encaminhar a um grupo de apoio (BOUNDY et al, 2004).
OBJETIVOS
	Dessa forma nosso estudo bibliográfico definiu como objetivos principais:
Levantar os fatores de risco para recidivas do IAM.
Descrever a assistência de Enfermagem ao paciente com IAM.
METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa
 Este estudo teve como suporte metodológico a pesquisa bibliográfica.
Segundo Lakatos e Marconi (1998), a pesquisa bibliográfica oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente e têm por objetivo permitir uma análise das pesquisas e informações.
O material bibliográfico foi levantado a partir das palavras-chaves infarto, I.A.M., prevenção, miocárdio, educação x saúde e fatores de risco, ou descritores em bibliotecas de instituição de ensino da rede pública e privada, além de bases de dados oficiais contemplando, desta forma, livros, periódicos publicações de eventos e banco de dados eletrônicos.
A pesquisa bibliográfica é um levantamento mais abrangente de referência bibliográfica sobre o tema escolhido. Os tipos de documentos aqui utilizados podem ser classificados como documentos que incluem resultados de pesquisa, e documentos secundários, que abrangem listas, revisões bibliografias. É interessante pensarmos que a pesquisa bibliográfica nos possibilita escolher temas, desvendar questões ainda não estudadas ou solucioná-los (LAKATOS; MARCONI, 1998).
 Critérios para o levantamento bibliográfico
A pesquisa bibliográfica foi feita com base em construir um conhecimento acerca do assunto a ser estudado, a importância do enfermeiro na orientação em prevenção do infarto agudo do miocardio, A adoção de critérios para seleção dos artigos é importante para que haja rigor e uniformização na escolha destes.
Os critérios estabelecidos foram:
1. Artigos que abordem a problemática da prevenção do infarto agudo do miocárdio e seus fatores de risco.
2. Artigos indexados nos bancos de dados SCIELO (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde).
3. Artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, dentro do período de tempo delimitado para esta pesquisa que foi do ano de 2000 a 2008.
4. Artigos publicados em português, inglês ou espanhol.
5. Artigos localizados na Biblioteca Central da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online). 
Procedimentos para seleção dos artigos
Inicialmente, para a realização do levantamento bibliográfico foi utilizada a Internet, onde foram consultados os banco de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online).
O SCIELO (Scientific Electronic Library Online) é um banco de dados cujo acesso pode ser feito “on line” através da BIREME ou de CD ROM cuja periodicidade é quadrimestral. Para a busca bibliográfica utilizar-se-à de termos em língua portuguesa. 
As palavras chaves utilizadas para este primeiro levantamento de dados foram infarto, I.A.M., prevenção, miocárdio, educação x saúde e fatores de risco.
Procedimento ético
 Para decisão do conteúdo foram realizadas leituras exploratórias que fornecerão elementos para a compilação e fichamento do material. Após a seleção das publicações foram realizadas leituras crítico-reflexivas com objetivo de análise e interpretação. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Segundo Lerario et al (2007), apesar de referido em 12,1% dos pacientes o DM ocorria efetivamente em 24,8% e a HE em 13,6% dos indivíduos dessa população. Sem embargo, alterações glicêmicas ocorreram em 37,4% dos indivíduos com IAM. Nos pacientes com DM, observou-se maior precocidade etária do IAM, maior prevalência de óbitos e de procedimentos cirúrgicos. 
	No período de um ano cinco casos de infarto agudo do miocárdio associados ao uso de cocaína por inalação foram comprovados, conforme Osterne et al	(2000). Todos os pacientes do sexo masculino, com idade variando de 24 a 41 anos. A relação temporal enter a inalação do tóxico e a dor foi observada, todos entrada na emergência com menos de 6 horas de evolução do infarto e, a exceção de um feito uso de fibrinolítico intravenoso. Quatro pacientes exibiram a angiografia coronária sem lesões significativas após resolução da trombose local. Um pacietne com oclusão total de descendente anterior, após trombólise mecânica com guia metálico, foi submetido a angioplastia primaria seguida de implante de stent. Todos os pacientes, com importante deficit contrátil ventricular esquerdo, tiveram boa evolução hospitalar. No “follow-up” a médio prazo observou-se morte súbita de três deles e os dois restantes, continuam em tratamento ambulatorial, assintomáticos.
	A prevalência de tabagsimo na amostra do trabalho de Malcon et al (2003), foi de 12,1%. As prevalências foram similares para os sexos femininos e masculinos. Os fatores de risco para tabagismo na análise multivariada, por regressão logística, foram: maior idade, odds ratio, irmãos mais velhos fumantes, três ou mais amigos fumantes, e baixa escolaridade.
	Filho Oliveira et al (2005) refere que a segurança do aluno e a correta prescrição da atividade física, com o consequênte aproveitamento ótimo dos benefícios do exercício na saúde, tanto física como emocional, são os objetivos principais da avaliação cardiovascular pré-participação nas academias. Esses ambientes transformaram-se nos últimos anos em locais de convívio intenso de milhares de jovens, sendo claramente uma opção de estilo de vida. A orientação adequada para a pratica de atividades físicas e a segurança com que esta é praticada passaram a ser requisitos fundamentais para o bom resultado desta atividade. Mais recentemente, pessoas de faixas etárias mais elevadas também tem procurado as academias para programas de condicionamento físico, auxlio na redução da obesidade e pela própria prescrição médica do exercício como parte do tratamento de diversas doenças.
	Conclui-se que a avaliação do estado nutricional é de grande utilidade e importãncia para o estabelecimento de estratégias de intervenção visando a prevenção de doenças cardiovasculares, uma vez que os marcadores de risco relacionados à nutrição, como os atropométricos, dietéticos e bioquímicos, podem ser modificados com a adoção de estilo de vidas saudável e controle do peso corporal (CASTRO et al, 2004).
	Os resultados conforme Pitanga et al (2005), demonstram que o índice C e RCCQ são os melhores indicadores de obesidade para discriminar RCE. A CC tem intermediário poder discriminatório e o IMC foi o indicar atropométrico de obesidade menos adequado para discriminar RCE. Estes dados sugerem que os indicadores de obesidade abdominal são melhores para discriminar RCE que os indicadores de obesidade generalizada.
	Para Lemos et al (2008), algumas limitações do estudo devem ser consideradas. Por se tratar de um estudo obervacional, é possível que fatores de confusão não interferiram nos resultados. O delineamento de exposto-controle também não permite o estabelecimento de uma relação temporal clara entre os eventos. Estudos adicionais são necessários para avaliar perspectivamente o papel da depressão como fator de risco ou desencadeamento de desfechos clínicos cardiovasculares.	
	O principal desconforto vivenciado na primeira fase da experiência de homens infartados foi a ruptura com a vida cotidiana, provocada pelo aparecimento dossintomas ou irrupção do IAM. De acordo com Mussi et al (2004) várias ações e desconfortos desses homens, nessa fase, apontaram a importância da atuação do enfermeiro em programas educativos, focalizando a conscientização dos sinais de eventos cardiovasculares eminentes e a valorização da procura imediata de atendimento médico face aos sinais e sintomas prodrômicos do IAM. Além disso, a única forma de evitar o desconforto da ruptura com a vida cotidiana é evitar o próprio infarto, o que implica, também, na atuação do enfermeiro em programas educativos, focalizando a modificação de estilos de vida que favorecem a DAC.
	As informações observadas no artigo científico de Machado et al (2008) sugere a existência de uma forte associação entre a infecção periodontal e as cardiopatias e que ambas as doenças dividem muitos fatores de risco e processos patológicos. Portanto se a periodontite tem um importante papel na aterogênese e trombogênese e pode aumentar os riscos de doenças cardíacas, a prevenção e o tratamento das infecções periodontais podem ser importantes na redução da mortalidade e morbidade associada com as doenças cardiovasculares.
	Aumento da capacidade funcional, redução de sintomas, benefício psicológico, auxílio no controle de fatores de risco, retorno mais precoce ao trabalho e aumento da sobrevivência justificam o emprego sistemático da reabilitação no tratamento do IAM, em todas as fases, considerando sua excelente relação custo/efetividade. A orientação fundamental a ser dada pelo cardiologista a seu paciente é de que a reabilitação após o infarto não se limita a programas formais e sofisticados, mas à mudança do estilo de vida, abrangente em relação aos fatores de risco controláveis, e à marcada convivência com movimentos de qualquer espécie em relação às atividades cotidianas (GUIMARÃES et al, 2004).	
BIBLIOGRAFIA
 
.LERARIO Antonio Carlos, CORETTI Fabiana M. L. M., OLIVEIRA Sérgio F., BETTI Roberto T. B., BASTOS Maria S. C. B., FERRI Letícia de A. F., GARCIA Rosa M. R., WAJCHENBERG Bernardo Leo. Avaliação da prevalência do diabetes e da hiperglicemia de estresse no infarto agudo do miocárdio. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia Metabólica.Vol.52 no.3. São Paulo: Scielo, 2008. 
.OSTERNE, Evandro C.V., ALEXIM Gustavo A, MOTTA Vicente P, MENDES José Carlos M., OSTERNE Ernesto M. C., BRITO Rosangêla K., SILVA Maria B. Da Silva, TEIXEIRA Reginaldo E.M., MAIA Lucimir H. P., CUSTÓDIO Wellington B. Infarto Agudo do Miocárdio Associados ao uso de Cocaína.Vol.8 no.2. Taquatinga: www.sociedades.cardiol.br�� HYPERLINK "http://www.sociedades.cardiol.br/"�. Page 1.RECOC - 19, 2000.
.MALCON Maura C., MENEZES Ana M. B., CHATKIN Moema. Prevalência e Fatores de Risco para Tabagismo em Adolescentes. Revista Saúde Publica. Vol.37 no.1. São Paulo: Scielo, 2003.
.FILHO OLIVEIRA, Japy, SALLES Ana F, SALVETTI Xiomara M. Prevenção Primária da doença Coronária pela Atividade Fisica. Revista Sociedade Cardiologia Estado de SãoPaulo.Vol.15 no.2. São Paulo: Scielo, 2005.
.CASTRO, Luiza; FRANCESCHINI Sylvia C. C., PRIORE Sílvia C., PELÚZIO Maria C. G., Nutrição e Doenças Vasculares: Os Marcadores de Risco em Adultos. Revista Nutrição. Vol.17 no.3. Campinas: , 2004.
.PITANGA, Francisco, LESSA Ines. Indicadores antropométricos de obesidade como instrumento de triagem para risco coronariano elevado em adultos na cidade de Salvador – Bahia. Arquivo Brasileiro de Cardilogia. Vol . 85 no.1. São Paulo: Scielo, 2005.
.BOUNDY, Janice, CLARK P. G, COPEL L.M., FALK K. M., GINGRICH M. M., Enfermagem Médico-Cirúrgico: Infarto Agudo do Miocárdio.Carlos Henrique Cosendey. *3ª edição.** Rio de Janeiro: Reichman & Affonso Editores, 2004. 568, 569 p.Vol. 2.
. LAKATOS Eva M., MARCONI Marina A,Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3a ed. São Paulo (SP): Atlas; 1998.
.LEMOS Conceição, GOTTSCHALL Carlos A M., PELLANDA Lucia C., MULLER Marisa. Associação entre Depressão, ansiedade e qualidade de via após infarto do miocárdio. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Fundação Universitaria de Cardiologia. Psic.: Teor. e Pesq. Vol.24 no.4 Brasília Oct./Dec. 2008.
.MACHADO Ana C. P., VADENAL R., CORTELLI José R. Doença Periodontal e doença Cardiaca: uma revisão dos mecanismos; Revista Biociências, p.153/157, 2008, Taubaté.
.MUSSI Fernanda C. O infarto e a ruptura com o cotidiano: possível atuação da enfermagem na prevenção. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.12 no.5,Ribeirão Preto, 2004
.GUIMARÃES Jorge I., KNOBEL Elias, AVEZUM Alvaro, GIRALDEZ Roberto R., MATHIAS Wilson. III Diretrizes do Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio. Arq. Bras. Cardiol. Vol.83 no.4 suppl.4 São Paulo, 2004.
  
 
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�Cidade do aluno-Estado e ano:
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