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Logística Empresarial Aula 3 Tema 4

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Recebimento, Conferência, Endereçamento dos materiais 
Depois de realizada a aquisição é imprescindível que o Setor de Compras registre imediatamente a 
ordem de compra no sistema informatizado para que todos os demais departamentos tenham a 
informação, principalmente o Almoxarifado que será responsável pelo recebimento e conferência da 
mercadoria. 
O responsável pelo recebimento realiza um follow up diário para identificar quais os produtos chegarão e 
com isso ele consegue se organizar melhor. A tarefa de receber materiais está integrada aos setores 
 
 
internos da organização como Compras, Contabilidade, PPCP (Planejamento, Programação e Controle da 
Produção) e também com os fornecedores externos e as transportadoras. Isso exige preparo e 
procedimento para que todos os colaboradores mantenham os mesmos os padrões. 
Para ilustrar as fases que compõem a atividade de Recebimento as descrições abaixo têm como 
referencial teórico Paoleschi, (2009, págs. 68-73), mas com proposições da autora: 
 
1ª Fase: Entrada de materiais: O processo inicia com a chegada do veículo com o produto na portaria 
da empresa. Nesse momento o responsável pelo Recebimento se certifica de que o pedido existe e 
ainda, se o material que o transportador trouxe é o produto solicitado e está de acordo com a descrição 
da nota fiscal. Outros detalhes também são observados nesse momento tais como se a data de entrega 
está dentro do previsto, se não há avarias na carga e se o número de volumes constantes na nota fiscal 
está de acordo com o físico. Essas primeiras ações fazem parte da inspeção visual simples, mas já é 
possível saber se a entrega será aceita pela empresa cliente ou não. 
Caso a entrega esteja em desacordo com algum desses itens pode haver recusa de recebimento e o 
Setor de Compras será envolvido para abertura de um procedimento administrativo. 
Com o advento da nota fiscal eletrônica, o Setor de Compras e de Recebimento recebem cópia da nota 
fiscal antecipadamente e com isso é possível evitar algumas entregas indevidas. Por outro lado, a 
questão de devolver o produto com a mesma nota fiscal é um risco pois a mesma já está no banco de 
dados do Governo, e pode-se esquecer do tratamento de anulação da nota fiscal de venda causando 
alguns transtornos contábeis no momento das conciliações. Em alguns casos é mais prático receber a 
nota fiscal e o produto e posteriormente emitir uma nota fiscal de devolução. Isso para se certificar que a 
Contabilidade não terá problemas futuros com notas fiscais que não foram canceladas ou anuladas e o 
 
 
Setor Financeiro não realize o pagamento de uma nota fiscal indevida. Para esses casos a empresa deve 
ter procedimento já sistematizado. 
Se tudo estiver de acordo o material será descarregado do caminhão do transportador e segregado para 
posterior verificação. Deve-se levar em consideração que dependendo do tipo do material, há 
necessidade de utilizar equipamentos de movimentação interna tais como empilhadeiras, carrinhos porta 
pallets ou outro. Para isso terá que ser checado a disponibilidade do operador e do equipamento, então 
nesses casos pode haver certa demora em descarregar. 
2ª Fase: Conferência quantitativa: Normalmente essa conferência é “cega”, ou seja, o conferente 
não tem acesso aos dados da nota fiscal e dessa forma ele não sabe qual quantidade deveria ter. Esse 
método é válido para garantir que as quantidades realmente foram checadas. Caso os valores do 
conferente e da nota fiscal sejam os mesmos, o processo segue para o próximo passo, mas caso sejam 
diferentes é designado outro conferente para uma recontagem. Isso é feito para trazer maior 
confiabilidade ao controle dos estoques. 
Os métodos mais utilizados para verificação quantitativa de materiais são: 
• Contagem manual para pequenas quantidades 
• Contagem por meio de cálculos: para embalagens padronizadas com grandes quantidades 
• Contagem por meio de balanças contadoras pesadoras: grande quantidade e produtos pequenos 
(porcas, parafusos e outros) 
• Pesagem: produtos grandes e pesados e grandes e que são movimentados por equipamentos 
(bobinas de aço) 
• Por medição: efetuados por réguas, paquímetros, micrômetros ou outros. 
 
 
 
3ª Fase: Conferência qualitativa: Conhecida como conferência técnica é de extrema relevância 
porque tem como objetivo evitar que produtos inadequados sejam estocados e posteriormente enviados 
para linha de produção causando desperdícios de tempo e recurso. 
A conferência qualitativa é realizada através de comparações entre as informações que se encontram no 
pedido, na especificação técnica do item e na nota fiscal do fornecedor. Além disso, o Controle de 
Qualidade examina por amostragem também: 
• As características dimensionais 
• As características específicas 
• As restrições de especificação 
• A embalagem para transporte 
• A embalagem final 
Depois de análise criteriosa desses fatores os produtos são liberados para armazenagem ou para o 
abastecimento direto na linha de produção. 
4ª Fase: Regularização: Depois que todo o processo operacional de recebimento está concluído é 
efetuado a regularização do item. Essa fase é também conhecida como documental. Esses documentos 
geralmente e são: 
• Nota Fiscal 
• Conhecimento de Transporte 
• Documento de contagem 
• Parecer da inspeção técnica 
 
 
• Especificação da compra 
• Catálogos técnicos 
• Desenhos técnicos 
A próxima tarefa da regularização é o processamento do pedido a qual é realizada através do Relatório 
de Recebimento (RR) o qual traz todas as informações sobre as operações diárias. 
• Com esse Relatório em mãos é possível decidir o que fazer com o item: 
• Lançar no sistema informatizado 
• Devolver ao fornecedor 
• Reclamação de faltas ao fornecedor 
• Realizar a “entrada” do material no estoque 
 
E para finalizar essa parte da operação de Recebimento é realizado “a baixa” do pedido de compra, o 
que significa que ele aparecerá no sistema informatizado como “atendido”. Essa baixa pode ser feita 
manualmente ou através do próprio sistema de gerenciamento de pedidos de compras, eliminando 
saldos ou aceitando pequena quantidade a mais que o pedido original. 
Claro que tudo isso deve estar sistematizado, procedimentado e ser do conhecimento de todos os 
envolvidos no processo de recebimento. 
Depois que o material estiver devidamente liberado e a documentação emitida, os itens devem ser 
encaminhados para estocagem, pois nem sempre o material o vai diretamente para linha de produção. 
(Para matérias-primas, normalmente esse tempo é breve, por isso diz-se “estocagem”, e para materiais 
acabados usa-se o termo “armazenagem”, pois não se sabe quanto tempo ficará parado, pois depende 
das vendas.) Entretanto para serem encaminhados para estocagem os itens devem ser “endereçados”. 
 
 
Isso significa dizer que o mesmo terá um endereço físico e também no sistema informatizado, que 
permitirá que o mesmo seja localizado rapidamente. 
 
Esse é o assunto do artigo a seguir, intitulado Como endereçar seu armazém. Confira! 
http://www.tecnologistica.com.br/artigos/enderecar-armazem/ 
 
As empresas podem optar por estocar os produtos de forma fixa, ou seja, o produto terá sempre o 
mesmo endereço no sistema. Isso melhora o controle dos itens e facilita a localização do mesmo dentro 
do depósito. Mas pode gerar certa ociosidade de espaço, quando a quantidade do item estiver baixa, por 
exemplo. 
Outra forma de estocagem é a livre, a qual permite que o produto seja alocado onde houver espaço. 
Essa prática otimiza a utilização dos espaços disponíveis, entretanto necessita de mais controle pois o 
item pode mudar delocalização frequentemente. Independente do procedimento que a empresa utiliza 
(fixo ou livre) o fato é que a codificação irá auxiliar no processo de rastreabilidade. 
Para codificar os materiais que ficarão em estoque, inicialmente o gestor de materiais irá classificá-lo e 
agrupá-lo de acordo com sua natureza, tamanho, frequência de uso e outros. Depois da classificação é 
determinado um código para o mesmo. 
Segundo Russo, (2013, p. 87) “codificar um material significa representar todas as informações 
necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida 
do material. Frequentemente, utilizam-se codificações que classifiquem os materiais em grupos ou 
famílias, subgrupos, classes, números sequenciais e dígitos de controle. Entre os sistemas mais utilizados 
estão: sistema alfanumérico, numérico ou decimal e através do código de barras”. 
 
 
A partir dessa definição os itens passam a ter códigos que facilitam o controle e a rastreabilidade 
trazendo agilidade e melhorando o nível de serviço do Almoxarifado para com seus clientes, ou seja, os 
setores internos. 
 
Síntese 
Essa aula abordou assuntos pertinentes a gestão dos materiais a qual tem como maior objetivo 
abastecer a empresa de todos os itens necessários para o bom funcionamento das operações. 
Foram apresentadas algumas ferramentas que podem auxiliar o gestor da logística a manter níveis 
adequados de estoques, as quais podem ser adaptadas para vários tipos de empresas. 
E por fim, foram explicados os procedimentos corriqueiros das atividades de Recebimento, conferência e 
estocagem dos materiais que chegam a empresa. Isso com o foco de garantir que os produtos que 
adentrem aos estoques, tenham a qualidade necessária. 
 
Referências 
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. 
FRANCISCHINI, G. Paulino. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Cengage 
Learning, 2012. 
PAOLESCHI, Bruno. Almoxarifado e gestão de estoques. São Paulo: Érica, 2009. 
RUSSO, Clovis Pires. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: Intersaberes: 2013.

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