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Direito Processual Civil I

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Direito Processual Civil I
Processo: Instrumento dado para buscar direitos, conjunto de atos processuais em busca de um direito material.
Procedimento: Forma como o processo tramita, dependendo do direito que se busca, muda a forma de procedimento
Quando estiver em causa o significado do direito fundamental caberá recurso especial para o STJ, quando estiver em causa eventual questionamento sobre injusta proteção ao direito fundamental processual, caberá recurso extraordinário ao STF.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (art. 5º LIV CF): Poder Judiciário e as partes deverão seguir as prescrições do devido processo legal, para a conduta dos atuantes do processo. Questão de segurança.
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA – (ART 9 E 10 E 489 §1º CPC) Um processo com viés democrático onde as partes tiveram chances de influir na decisão judicial fundamentada. Tese, anti tese e decisão. Ciência, audiência e influencia.
 AMPLA DEFESA – art. 5º CF – Garantir que as partes possam produzir todas as provas LICITAS para suas argumentações, amplitude.
ACESSO A JUSTIÇA – acesso ao poder judiciário, AJG (assistência judiciária gratuita).
EFETIVAÇÃO DO DIREITO MATERIAL: efetividade da decisão judicial.
PUBLICIDADE DO PROCESSO: ART 11 CPC (regra), exceção art. 189 CPC.
ECONOMIA PROCESSUAL: exige que buscassem o máximo de aproveitamento. Instrumentalidade das formas é o aproveitamento de processos que tenham erro formal, mas que alcançados os objetivos sem prejudicar nada no processo.
PRINCÍPIO DE DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: via de regra as partes tem o poder de solicitar uma revisão na decisão, para garantir a justiça.
DURAÇÃO RAZOAVEL DO PROCESSO: Garantia de um processo rápido quando possível, mas não tão rápido que traga a segurança jurídica.
Via de regra: quem alegou deve provar, no entanto.
 EXCEÇÃO. É possível que o juiz, inverta ônus conforme as regras do processo, assim que perceber que há uma desigualdade entre as partes em algumas situações. 
Jurisdição
Expressão do Estado com a capacidade de impor o direito no caso concreto, com o objetivo de pacificação social.
Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
Deverá ser interpretado de acordo com a CF (centro) e com os direitos fundamentais, o que significa que as dúvidas interpretativas devem ser resolvidas a favor da otimização do alcance a Cf.
ART 2º O processo começa por iniciativa das partes (aforismo) e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei (art. 485§ 3º e 487, II, CPC). (Princípio da ação)
Legitimidade para propor a ação: Deve haver identidade da pessoa que fez o pedido com a outra pessoa. Nemu iudex sine actore, não há juízo sem autor.
As partes têm que ser capazes (+ 18), incapazes NÃO podem fazer negócios jurídicos, mesmo que representados.
Impulso oficial: Para o andamento do processo – Quanto a prazos o juiz só pode aumentar (art. 139, V).
Decisão deve ser fundamentada de forma analítica art. 489, II CPC – possibilitando que as partes conheçam como o juiz tomou a decisão e caso não concordem pode haver RECURSO. E para garantir a democracia.
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. (princípio da inafastabilidade da jurisdição)
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. (alternativa ao poder jurisdicional) – sem resolução de mérito.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. (Incentivo à conciliação)
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 
Direito de conciliar não vai precluir (perder o direito) após audiência.
Para evitar lide (conflito de interesses com uma parte resistida)
Arbitragem: As partes escolhem alguém fora do judiciário, para a resolução de seus litígios envolvendo direitos patrimoniais disponíveis.
Mediação: Construção de um acordo pelas próprias partes, com ajuda de um facilitador, pode ser judicialmente ou extrajudicial, dentro ou fora do processo.
Soluções alternativas de conflitos
Arbitragem (imposta)
Mediação (construída)
Conciliação
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Não se limita somente ao direito, como também a concretização do direito.
Prazos: Somente dias úteis, não se conta o dia do início, partes podem ainda dilatar o processo.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. TODOS que participam do julgamento
Boa-fé objetiva: verifica o comportamento, de ação ou omissão (para que se evite), a presunção de todos é que será de boa fé e não a real vontade de agir.
Boa fé Subjetiva: Vontade de agir, não pode agir com dolo ou culpa.
Ausência de boa fé pode levar a ineficácia do ato processual contrário à boa-fé, à responsabilização por dano processual e inclusive à sanção pecuniária.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. (Princípio da cooperação)
Agir cooperativo – paridade, nosso modelo é de cooperativo pautado pela colaboração do juiz com as partes. Que as partes não criem problemas pessoais durante o processo. Para que alcancem o direito material que está sendo buscado.
“o magistrado deve postar uma atitude de diálogo entre as partes. encara-se o processo como produto de atividade cooperativa.”
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. 
IGUALDADE – art. 5º CF – Igualdade entre as partes, funcionário e magistrados. O juiz quanto agente estatal é obrigado a tratar as partes de forma igual. 
Aplicação efetiva da igualdade formal (quando o autor deve provar) - aplicação efetiva da igualdade material, para sanar uma desigualdade ele pode atuar com a inversão do ônus da prova.
Igualdade perante as decisões judiciais – Necessidade de uniformar a jurisprudência (ART 926 CPC) Para que não haja mais tratamentos diferentes para casos semelhantes.
Adiciona a imparcialidade do juiz com garantias e vedações para proteger a imparcialidade do juiz.
EXCEÇÃO: previsão legal – art. 183 – estado o prazo é em DOBRO.
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico (como um todo), o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana (princípio básico) e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Prevalece o interesse em comum
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Princípio do contraditório e ampla defesa
Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência; (decisões por liminar). 
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
Art. 10.  O juiz não pode decidir em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar (contraditório e ampla defesa), ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 11.  Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único.  Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
Art. 12.  Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Abre-seuma brecha para o juiz poder administrar seu gabinete, para evitar engessamento dos processos).
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.
§ 2o Estão excluídos da regra do caput:
Lei processual no espaço
Art. 13.  A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte. Princípio da territorialidade
Art. 14.  A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
No processo civil NÃO existe retroatividade da lei: Se durante o processo houve mudança de lei responde conforme a antiga lei
Atos processuais completos: Alguns atos não se completam em uma fase só, ex; penhora.
Quando há mudança de lei, esta só entra em vigência no próximo ato.
Art. 15.  Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Art. 16.  A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.
Organizado em todo território nacional e separado por matérias
Soluções Alternativas dos Conflitos
Arbitragem: Realizada fora do poder judiciário
Dirigido por arbitro
Não faz parte do poder judiciário
Os árbitros são juízes de fato e de direito
As partes que os escolhem
Depois de escolhida não podem mudar
A decisão do arbitro tem a mesma força que uma decisão judicial – Formando um título executivo
Pode ser objeto de arbitragem direito patrimoniais disponíveis
Arbitragem é escolhida vida convenção da arbitragem
A sentença arbitral não está sujeita a recurso ou homologação judicial
A execução da sentença arbitral, obrigatoriamente deverá ocorrer perante o poder judiciário.
A nulidade é pedida por ação da nulidade da sentença arbitral
MEDIAÇÃO
 ART 165,§ 3º É um facilitador de resoluções. Restabelece um diálogo, são as pessoas construindo uma solução. Pode ser judicial (dentro do processo) ou extrajudicial (fora do processo). A decisão judicial resolve os processos, não o problema pessoal.
Judicial: Com processo Título Executivo Judicial ART 515, II.
Pré – Processual: Resolução sem existência do processo
Extrajudicial: Titulo executivo extrajudicial art. 784 IV
Restabelecer o vínculo 
Somente na PRESENÇA de vínculo 
Tem pretensão de evitar novos litígios
Não há sugestões do mediador, somente facilita a conversa entre as partes.
Princípio da Confidencialidade art. 166
Auto composição: Resolução de conflitos entre as partes, sem o processo.
CONCILIAÇÃO
 Pode haver tanto com vínculo anterior como sem
Busca resolver somente o processo, sem se preocupar com litígios futuros.
Pode resolver em uma só sessão (pauta concentrada)
Jurisdição Voluntária (não litigiosa)
Separação amigável, emancipação, sem litígio, mas precisa da HOMOLOGAÇÃO do juiz.
Interessados
Atividade administrativa e ou jurisdicional
Judicial ou Extrajudicial
NÃO se forma coisa julgada 
Quando muda as condições, o processo om coisa julgada pode ser alterado. Ex: Ação de alimentos
Jurisdição Contenciosa
Litígio, partes (autor x réu). 
Atividade jurisdicional propriamente dita
Coisa Julgada (decisão que não cabe mais recurso)
Princípio da Legalidade Estrita – Aplicação da lei –
Usado o principio da comeniência e oportunidade (princípios administrativos)
Princípios que regem a Jurisdição
Princípio da Investidura: Só pode exercer jurisdição quando estives na investidura de juiz
Princípio da Aderência da Jurisdição ao território: Só pode exercer a jurisdição na determinada área abrangida 
Princípio da Indelegebilidade: Não pode pedir aos outros juízes o que é da sua atribuição
Princípio do juiz natural; aquele que está definido pelas normas pré-estabelecidas, não pode ser modificado – troca de justiça competência, vara.
Principio da Indeclibilidade: Não pode declinar competência
Ação
Princípio a Inércia do Poder Judiciário, a parte ou interessa precisa ingressar com uma ação.
É um instrumento de provocação ao Poder Judiciário.
VELHO CPC era necessário as CONDIÇÕES DA AÇÃO
Legitimidade das partes
Interesse de agir
Possibilidade Jurídica do pedido
NOVO CPC – Posição da doutrina
Pressupostos Processuais: ART 485, IV – Objetivos e Subjetivos.
Outros afirmam que ainda há: condições de ação
A possibilidade jurídica do pedido: Foi retirada como condição, mas é algo obvio, e que passou a fazer parte do interesse de agir.
Condições de Ação (MAGALHÃES)
INTERESSE DE AGIR
 Necessidade do provimento judicial (utilidade)
Adequação da via eleita (procedimento)
Entrar com a ação correta, para tal fim.
Pedido deve ser juridicamente possível
Se faltar uma das condições aplica-se art. 485, IV.
Extingue processo
Se for ao início do processo
Se for ao meio do processo, o juiz pode a qualquer momento sem resolução de mérito.
Se o juiz não notar e declarar a sentença e for para o recurso, o tribunal pode declarar a nulidade e julgar extinto o processo sem resolução do mérito.
STJ E STF
Se caso eles não notarem e transitar em julgado também se pode declarar sem resolução de mérito e extinguir, com a exceção da ação rescisória.
LEGITIMIDADE
Legitimidade ordinária – se eu tenho um direito, posso busca-lo.
Legitimidade extraordinária – Só pode exigir um direito alheio se estiver previsto em lei
Um condômino defende direito alheio, mas não é litisconsórcio, pois SOMENTE UM entra com a ação.
Na falta de legitimidade ocorre a extinção do processo sem a resolução de mérito
“Se não tem resolução de mérito, não há transito em julgado”.
Espécies de Ações (Ação de conhecimento)
Jurisdição Contenciosa – Ações Contenciosas
Ações Declaratórias
Busca-se que o juiz declare um direito pré-existente.
Ex. Hipótese de uma cláusula que pareça nula entra com uma ação para que o juiz declare a nulidade.
Declarar
Efeito: Ex tunc (retroativos)
Sentenças: Auto satisfativas (não tem fase de execução, o juiz declara e a situação se auto satisfaz).
Art.: 19
Ações cumuladas
Duas ou mais ações em um processo. Ex. Ação de investigação de paternidade (ação declaratória). Cumulativa com ação de alimentos (Ação condenatória). Nesses casos com procedimentos diferentes, usa-se o procedimento comum.
Ações de desconstitutivas /constitutivas
Busca-se que o juiz constitua, uma relação jurídica e/ou desconstitua uma relação jurídica.
Um divórcio: desconstitua um casamento e constitua uma nova relação jurídica.
Decreto – Desconstituo – Constituo
Efeitos: Ex-nunc – (A partir da decisão – não retroativa)
Auto satisfativas
Ações condenatórias
Busca-se a condenação do réu, uma obrigação.
Condeno – Condenar
Efeitos: ex nunc
A sentença precisa de uma execução
Nas obrigações de fazer ou não fazer (PECULARIEDADE)
O juiz na sentença estabelece uma forma de fazer, se não cumprir a obrigação.
Sequestro de valores
Multa Diária
Busca e apreensão
Imissão de posse
Divisão das Condenatórias
Ações Mandamentais
Busca-se que o juiz mande fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Uma ordem do juiz
Mandado de busca e apreensão
Auto satisfativa
Determino
Ex-nunc
Ações Executivas (Lato sensu)
Tem uma condenação que se auto resolvem. Se busca uma condenação executiva que se auto resolva
Decreto
Ex-nunc
Auto satisfativa
Cartas Rogatórias
Cooperação Internacional
Quando precisa de um ato internacional, de uma pessoa residente do membro exterior.
Quando sai o pedido do Brasil – Cooperação Internacional Ativa
Quando o pedido sai do exterior – Cooperação Internacional Passiva
Pode ocorrer de duas formas
Auxílio Direto – Ministro da Justiça
Cartas Rogatórias – STJ – Juízo de Delibação – Art. 26 e 27
Quando o país faz o pedido e na volta deve-se analisar se foramobservados as garantias e princípios do estado requerente.
Não se pode impor o procedimento
Auxílio Direito – Art. 28 - Manda para autoridade central brasileira (ministro da justiça) que remete ao país destinatário.
É só intermediário, NÃO faz análise.
Cartas Rogatórias – Art. 35 Envia a autoridade central que é o STJ, realiza o Juiz de Delibação, análise jurídica.
Art. 26: Na ausência de designação específica será competência do Ministro da Justiça.
Juízo de Delibação: ART 35 – É quando precisa de juízo de valor e quando o ato acaba por interferir em algo, atos mais complexos de maiores influências.
OBS: art. 236 e 237
Quando o ato retorna, analisam-se somente as decisões de direito e não de fato.
Art. 34: É a justiça federal que vai apreciar pedido de auxílio direto passivo que demanda prestação de atividade jurisdicional.
Auxílio Direto Passivo
Ministério da Justiça, Advogado Geral da União (petição inicial a Justiça Federal), Justiça Federal que aprecia.
Competência
Fixação de competência 
Art. 42.  As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
Regra geral: Perpetuação da jurisdição
“Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição (art284) da Petição Inicial”.. “Ocorre onde existe mais de uma vara, PROTOCOLO é feito na entrada da petição inicial”.
“ “Sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridos posteriormente...”“.
Regra Geral – Perpetuação da Jurisdição
Ex. Se as partes se mudam o processo mantém na comarca, já que a competência se fixa no momento do registo ou distribuição.
 - Juiz Precisa emitir uma Carta Precatória 
Pode desistir do processo
“... Salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.”
Exceção
AÇÕES PROTETIVAS – Resguardado ao Ministério Público, para retirar ou com medida de segurança uma criança/adolescente de zona de perigo.
Se a família decide mudar, mudam-se os processos.
STJ – Já decidiu que quando for de interesse de criança e adolescente, muda o processo p onde a criança estiver. Entendimento da jurisprudência
ECA – CPC
Lei ordinárias que estão na mesma hierarquia, onde prevalecerá o interesse da criança ou adolescente.
CASOS DE ADOÇÃO SÃO TRAMITADOS ONDE A CRIANÇA ESTIVER
EXCEÇÃO: CAPUT DO ART 45
Art. 45.  Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
União autarquia federal
Conselhos de fiscalização profissional podem interferir no processo, querendo acompanhar, depois do processo ter iniciado.
Quando o órgão interfere será remetido à justiça federal, porque os casos desses órgãos são resolvidos lá e não se perpetua a jurisdição,
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
ART 21 a 25
Exclusiva: ART 23 CPC – definição de propriedade, imóveis.
Concorrente – Admite-se decisão estrangeira de autoridade judicial
Litispendência – causas de extinção do processo, dois processos tramitando paralelamente, idênticas.
ART 24 – Não se aplica
Processo extinto somente por coisa julgada
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL
CF – ART 109
CPC – ART 51
Poder Judiciário – ART 92 até 125.
Justiça Federal – ART 109 CF e art’s 45 e 51 CPC
Justiça do Trabalho – ART 114 CF – CLT
Justiça Eleitoral – art. 121 CF – Código Eleitoral
Justiça Militar – Art. 124 CF
Justiça Estadual – Competência Residual
Competência Residual – Tudo o que não é das outras justiças, cabe a Justiça Estadual.
Competência Absoluta: Quando é determinada pela matéria e/ou pessoa, não é possível alteração.
Orgãos federais e estaduais, nunca deixam de recorrer.
Justiça Estadual é composta por Juízes de Direito
Art 121 CF
JUSTIÇA FEDERAL
ART 109 CF
As causas em que a união, entidade autárquica ou empresa pública federal foram interessadas na condição de autores, rés, assistentes e por chamamento.
Art. 45 CPC – Acrescenta Fundações Públicas Federais, conselho de fiscalização de atividade profissional.
União, entidade autárquica ou empresa pública federal, fundações públicas federais, conselho de fiscalização de atividade Profissional – Justiça Federal.
ART 109 I CF “EXCETO as de falência, acidentes de trabalho e as sujeitas à justiça eleitoral é a Justiça de trabalho.
*Para essas ações, mesmo que envolva aquelas instituições, não será de competência federal e sim ESTADUAL.
+ art. 45 CPC, I – de recuperação Judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho.
Pessoa Jurídica – Falência
Pessoa Física/ Natural – Insolvência
Recuperação Judicial (concordata) – fase pré-falência, para evitar falência, continua funcionando sob outra administração.
As ações de acidente de trabalho – entrar no INSS, em busca de aposentadoria, auxílio em razão do acidente, Justiça Estadual.
As ações sujeitas à Justiça de Trabalho 
Art. 114 – CF – Precisa de relação trabalhista, contra empregador.
Nem todas as ações de acidente de trabalho são de competências da Justiça de Trabalho. Depende de quem vai entrar com a ação e a onde.
Funcionário Público Estadual reclama na Justiça Estadual, por ser estatutário. Se sofrer um acidente vai para Justiça Estadual.
Funcionários Públicos Federais – Justiça Federal
Em relação Trabalhista vai para a Justiça do Trabalho
Competência Delega 109 § 3º CF – Justiça Federal NÃO esta em todos os lugares, então terá competência delegada para um maior acesso à justiça. Ajuízam em Justiça Estadual. Contra o INSS – Autorizada pela CF.
Em outras situações devem ter lei prevendo a delegação.
Se houve recurso contra competência delegada (ART 109, § 4º), vai para a outra instância, mas da Justiça Federal.
Se precisar de perícia e tiver AJG, quem paga é o Tribunal Federal.
Competência de Foro na Justiça Federal
Art. 109 § 2º
Causas contra a união – autarquias, empresa pública.
Justiça federal separado por seção
Pode ajuizar ação onde mora, ou onde pertence.
Domicilio do autor
Local do ato ou fato
Local da situação da coisa – Imóvel
Distrito Federal (domicílio da união)
Quando a união for autora é no domicilio do réu.

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