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SISTEMATIZAÇÃO DE APRENDIZAGEM ECA

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Aluno: Edson Wander Marinho
Matricula: UC14102675
SISTEMATIZAÇÃO DE APRENDIZAGEM
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E SOCIOEDUCATIVAS
ATENTE PARA OS SEGUINTES CASOS HIPOTÉTICOS:
QUESTÃO 01
Mariana é uma criança com 8 anos, está cursando a 1ª série e sua professora, Fátima, suspeita que ela seja vítima de maus tratos e negligência familiar. Seus pais são separados há 5 anos e atualmente ela reside com a mãe, uma irmã de 5 anos e com o padrasto. A mãe trabalha como Doméstica durante a semana e tem que deixar as filhas com o padrasto, que já foi preso várias vezes por uso indevido de drogas e tentativa de estupro. Mariana arruma a casa todos os dias e vigia carros no estacionamento de um Supermercado, até tarde da noite, em companhia de sua irmã e do padrasto, que fica com todo o dinheiro. As aulas de Mariana começam às 7:15 da manhã, mas Mariana chega sempre atrasada, sonolenta e triste. Às vezes chega em sala chorando e dizendo que não queria deixar sua irmãzinha sozinha com o seu padrasto porque teme que ele possa lhe fazer mal. O comportamento da aluna em sala de aula varia de arredio para agressivo, sua aprendizagem está cada vez mais comprometida e seu olhar evidencia estado de depressão infantil. A professora de Mariana não conhece muito sobre a história de vida da aluna, pois todas as suas tentativas de conversar com a família foram frustradas, ninguém nunca compareceu. Assim, a professora resolveu não se preocupar mais com o caso, procurando não se envolver demais emocionalmente, uma vez que o padrasto da aluna é muito violento e que ela não sabe o que poderia fazer para ajudá-la. 
Faça uma análise do caso com base no ECA, atendo-se principalmente nos Títulos: II – Dos Direitos Fundamentais ( Cap. I – Art.º 7º e Cap. IV – Art. 56); II – Das Medidas de Proteção (Cap. I e II) e VII – Das Infrações Administrativas (Cap. II – Art. 245).
RESPOSTA: De acordo com o estatuto da criança e do adolescente (ECA), esta criança deveria ser encaminhada ao Conselho Tutelar para que fossem tomadas as devidas providências junto a sua família, podendo ser aplicadas algumas medidas protetivas a fim de sanar os problemas existentes neste grupo familiar, pois é papel do Conselho Tutelar zelar pelos direitos fundamentais da criança e do adolescente, que são os seguintes: Direito à vida e à saúde (art. 7 ao 14), à liberdade, ao respeito e à dignidade (art. 15 ao 17), à convivência familiar e comunitária (art. 19 ao 52), à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer (art. 53 ao 59) e direito à profissionalização e à proteção no trabalho (art. 60 ao 69).
As medidas protetivas previstas no artigo 101, incisos I a IX, do Estatuto da Criança e do Adolescente, quais sejam:
Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
Orientação, apoio e acompanhamento temporários.
Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
Inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente.
Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial.
Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
Acolhimento institucional.
Inclusão em programa de acolhimento familiar.
Colocação em família substituta. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê ainda medidas pertinentes aos pais ou responsável, em seu artigo 129, incisos I a X, quais sejam:
Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família.
Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico.
Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar.
Obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado.
Advertência.
Perda da guarda.
Destituição da tutela.
Suspensão ou destituição do poder familiar.
Além disso, deveriam ser tomadas também medidas administrativas junto a professora por estar ocultando um caso de maus-tratos dentro de seu âmbito escolar, pois de acordo com o ECA ela está sujeita a multa de três a vinte salários mínimos. É por culpa de pessoas assim que existem vários casos de maus-tratos às crianças, que são extremamente violentadas fisicamente e psicologicamente e por serem inocentes e indefesas, precisam de pessoas com atitude para acabar com este tipo de violência.
QUESTÃO 02
Carolina tem 14 anos. Seu pai foi ao Conselho Tutelar dizer que precisa viajar e teme pela segurança da filha, uma vez que sua esposa tem problemas mentais e já foi, inclusive, internada. Quando procurada, a mãe da menina contou ao conselheiro tutelar que dias antes denunciou o marido na Delegacia da Mulher por ameaça, agressão e lesões corporais. Afirma que o pai de Carolina é violento, não ajuda em casa, está desempregado e foi o responsável por sua internação ocorrida em 1984.
Histórias como as de Carolina povoam o cotidiano dos Conselhos Tutelares (CT’s) - instituição criada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente com a função de "...zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente" (ECA, art. 131)
Diante da situação apresentada, esclareça o papel dos conselhos tutelares para a proteção da criança e do adolescente. Em sua resposta, indique quais medidas concretas poderão ser usadas para garantir os direitos dos jovens.
RESPOSTA: O Conselho Tutelar funciona a partir de denúncias de violação dos direitos previstos na ECA, mediante a atuação de cinco conselheiros tutelares legalmente encarregados de assegurar o respeito aos referidos direitos. Portanto, as queixas encaminhadas ao Conselho Tutelar poderão ser classificadas como violadoras de direitos. Além disso, o conselheiro tutelar ao tomar partido pela criança ou pelo adolescente terá como alternativas para a resolução do conflito a negociação ou a utilização de algum recurso judicial, o que vai além das categorias de classificação institucionais. 
O Conselho Tutelar, por suposto, não tem o poder, nem a atribuição de prestar serviços que correspondam ao atendimento dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, mas é extremamente importante em seu papel de fiscalizar quem os deva cumprir o faça efetivamente, segundo Mônica Bragaglia�.
O Conselho Tutelar atende caso a caso, somente no âmbito de sua microrregião ou no seu município, dando encaminhamentos pertinentes. A instituição, portanto, recebe denúncias de violação de direitos como maus-tratos, negligência, violência física e psicológica, abuso sexual, abandono ou a própria conduta. Por ser um órgão autônomo, deve tomar decisões colegiadas e aplicar medidas protetivas, (ECA art. 101, I ao VII) sem interferência externa, ou seja, sem interferência política, ou hierárquica. 
Somente o Poder Judiciário poderá rever as medidas aplicadas pelo Conselho Tutelar, mediante pedido de quem tem legítimo interesse, ou seja, pelo Ministério Público ou a parte interessada conforme o art. 137 da lei 8069/90. Ainda como forma de controle da atuação do Conselho Tutelar, as pessoas que se sentem prejudicadas, inclusive o Judiciário, Ministério Público, podem fazer denúncia, junto à Corregedoria dos Conselhos Tutelar�
O inciso III do art. 136 do ECA, possibilita ao Conselho Tutelar requisitar serviços, na área da educação como: vaga em escolas infantis (creches), vagas em escola de ensino fundamental até mesmo para o cumprimento da medida do art.129, inciso V do ECA, ou seja, matricula e frequência obrigatória em estabelecimento de ensino citado acima. Possibilita ainda requisitar serviço na área da saúde tais como: consulta ou exames necessários, tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico em regime ambulatorial ou hospitalar, inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento para alcoólatras e toxicômanos. No que serefere ao trabalho e segurança, poderá exigir do Ministério do Trabalho que fiscalize empresas que submetem adolescentes a serviços, penosos, insalubres e com índice de periculosidade�.
QUESTÃO 03
Adolescente representado por advogado era acusado de ter cometido um seqüestro relâmpago e de ter ameaçado a vítima com uma arma de fogo. O juiz determinou que o adolescente fosse internado. Afinal tinha cometido um ato infracional grave. O advogado então pediu a palavra e tentou defender seu cliente, afirmando que ele nunca tinha feito nada parecido e que por isso mereceria uma medida mais leve. Antes mesmo que o advogado pudesse terminar seu argumento, o juiz o interrompeu para explicar:
“Imagino que essa seja a primeira vez que o doutor vem aqui. Aqui as coisas são um pouco diferentes, o doutor não precisa defender seu cliente dessa forma, aqui nós sempre buscamos um acordo. Se o doutor não quiser fazer parte desse acordo, pode até vir a prejudicar seu cliente”.
A explicação era perfeita. De fato, era assim que as audiências eram conduzidas. No entanto, o que o juiz chamava de “acordo” era, na verdade, sua supremacia na tomada de decisão.
Diante do caso acima, responda:
O que é ato infracional?
RESPOSTA: De acordo com artigo 103 do estatuto da criança e do adolescente, o ato infracional é a conduta da criança e do adolescente que pode ser descrita como crime ou contravenção penal. Se o infrator for pessoa com mais de 18 anos, o termo adotado é crime, delito ou contravenção penal. Assim, considera-se ato infracional todo fato típico, descrito como crime ou contravenção penal.
Verificada a prática de ato infracional a autoridade competente poderá aplicar quais medidas as crianças e aos adolescentes? 
RESPOSTA: O art. 112 do Estatuto estabelece as medidas sócio-educativas inerentes às práticas de ato infracional, vejamos: 
“Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I – advertência; II – obrigação de reparar o dano; III – prestação de serviços a comunidade; IV – liberdade assistida; V – inserção em regime de semi-liberdade; VI – internação em estabelecimento educacional; VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. §1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade em cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração. §2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado. §3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.”
De acordo com a ECA, em que casos o adolescente poderá ser privado de sua liberdade?
Resposta: O adolescente será privado de sua liberdade em caso de flagrante ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada do Juiz da Infância e da Juventude, que avaliará a gravidade e a repercussão social do ato. Os direitos do adolescente privado da liberdade estão elencados no art. 124. Devendo o Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo-lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança. 
Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público; II - peticionar diretamente a qualquer autoridade; III - avistar-se reservadamente com seu defensor; IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada; V - ser tratado com respeito e dignidade; VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável; VII - receber visitas, ao menos, semanalmente; VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos; IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal; X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade; XI - receber escolarização e profissionalização; XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer; XIII - ter acesso aos meios de comunicação social; XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje; XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade; XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.
A conduta do juiz, no caso acima, foi acertada? Justifique sua resposta buscando subsídios na ECA quanto aos direitos individuais e garantias processuais destinados ao adolescente em conflito com a lei.
 Resposta: A conduta do juiz não foi acertada uma vez que a participação do Advogado deve ser efetiva, buscando todos os meios necessários para declarar a improcedência da medida e/ou para incidência de uma medida sócio-educativa mais branda. O advogado jamais pode concordar com uma medida de internação do adolescente, porque se trata de responsabilização, e o advogado tem o papel de defender o adolescente apresentando toda a oposição legal necessária, até para que ocorra o garantismo que é previsto na ECA e no art. 227, § 3º, IV, CF/88. 
A atribuição de ato infracional ocorre na peça processual chamada de representação, que é a peça inicial da ação sócio-educativa. É elaborada pelo Promotor de Justiça (MP). É atribuição exclusiva do promotor de justiça, não podendo ser proposta pelo procurador da República, por exemplo, assim como o julgamento será feito pelo Juiz da Infância e da Juventude. Essa representação pode ser escrita (regra), ou apresentada de forma geral (exceção), em sessão diária instalada perante a vara da infância e da juventude. No art. 182, § 1º e 2º, da ECA, estão descritos os requisitos da representação, e de acordo com eles, não há necessidade de prova pré-constituída da autoria e da materialidade do fato, pois esta prova será produzida no decorrer da ação sócio-educativa.  Igualdade na relação processual.
Os adolescentes têm os mesmo direitos que os adultos, inclusive na ação sócio-educativa. É a igualdade de armas, se foi produzida provas de um lado, deve dar a oportunidade para a outra parte ter conhecimento dessa prova e de produzir também as provas que achar necessário. Além das garantias processuais expressas, podemos falar também em direitos individuais, os quais estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos artigos 106 a art. 109: Não existe apreensão de adolescente para averiguação, ele somente pode ser apreendido por 03 motivos: prática de ato infracional (em flagrante), por ordem da autoridade judiciária, ou se adolescente evadir-se do cumprimento de medida sócio-educativa; o adolescente tem o direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão e de ser informado dos seus direitos. 
A própria Constituição de1988, fala que no caso de prisão de qualquer pessoa em flagrante, a qual deverá ser comunicada a autoridade judiciária. Se isso se aplica aos adultos, com muito mais razão se aplica aos adolescentes, de modo que se forem apreendidos, deve esse fato ser informado o mais rápido possível à autoridade judiciária competente para que tome as providências cabíveis, assim como deve a família do menor também ser avisada; A apreensão do adolescente em razão de flagrante ou por ordem de autoridade judiciária, só ocorrerá em casos excepcionais, se for extremamente necessária. Por isso, quando ela ocorrer, deve a autoridade verificar se desde logo é possível colocar o adolescente em liberdade novamente; internação provisória – é a internação antes da sentença, tem o prazo máximo de 45 dias e é decretada pela autoridade judiciária; a internação provisória vai ser necessária em casos que adolescente não pode continuar em liberdade para a sua própria segurança ou em casos de grande repercussão social deve-se aplicar as regras do art. 174, da ECA; o adolescente não será submetido à coleta de impressões digitais salvo em caso de confrontação ou havendo dúvidas de sua identidade, pois é uma prática comum o adolescente ser internadoe dar o nome de outro adolescente com a ficha limpa para fugir de uma medida sócio-educativa mais enérgica (devido a uma possível reincidência), por exemplo.
QUESTÃO 04
Jovem, maior de 18 (dezoito) anos compareceu em audiência, devido ato infracional cometido aos 17 (dezessete anos) praticado em face de terceiro e análogo ao artigo 155, caput do Código Penal. Na oportunidade, o órgão ministerial ofereceu proposta de remissão com adoção de medida socioeducativa de prestação de serviços a comunidade, bem como o compromisso de outras condições em prol de formação e reeducação do adolescente em conflito com a lei. 
Em que consiste o instituto da remissão? 
RESPOSTA: Remissão, na ECA, é o ato de perdoar o ato infracional praticado pelo adolescente e que irá gerar: a exclusão; a extinção; ou a suspensão do processo, a depender da fase em que esteja. A remissão não significa necessariamente que esteja se reconhecendo que o adolescente praticou aquela conduta nem serve para efeito de antecedentes.
b) Qual a diferença entre remissão ministerial e remissão judicial?
 Da remissão judicial
Iniciado o processo de apuração de ato infracional por meio da representação, o magistrado poderá optar pela sua paralisação, mediante a concessão da remissão judicial, que muito se assemelha com a remissão ministerial exposta anteriormente, com a peculiaridade de ser aplicada quando já houve início do procedimento judicial, o que normalmente ocorre na audiência de apresentação, e sempre após o recebimento da representação, como forma de extinção ou suspensão do processo, nos termos do art. 127 da ECA:
Art. 127. A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação. 
A remissão pode ser cumulada com medida sócio-educativa que não importe na restrição de liberdade do adolescente, previstas no rol taxativo da ECA consistente em advertência, reparação do dano, prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. 
O instituto da remissão, tanto pré-processual como processual, prescinde de culpa do adolescente e, por isso, não importa para fins de reincidência, podendo ser concedida quantas vezes forem necessárias. Importante salientar que a remissão judicial concedida ao adolescente precede a sentença judicial e não se confunde com ela, vez que é um ato bilateral de acordo entre as partes, que suspenderá a apreciação do decisum final, que pode, muitas vezes, nem vir a ser aplicado no caso concreto, se todas as condições do pacto forem cumpridas, com posterior e conseqüente extinção do procedimento infracional.
Da remissão ministerial ou pré-processual
A remissão ministerial ou pré-processual, prevista no art. 126 da ECA, é possível antes da representação pelo membro do Ministério Público acerca do ato infracional supostamente praticado pelo adolescente, e ocorre, portanto, antes da instauração de um procedimento judicial para apuração dos fatos ocorridos. Importante ressaltar que nesse momento o adolescente não foi formalmente acusado e não há nenhuma certeza de que os fatos tenham realmente ocorrido. Tal possibilidade observa as conseqüências do ato, a gravidade e as circunstâncias que envolvam o delito, que pode ou não ter sido cometido pelo adolescente.
Aplicada a remissão pelo Parquet, esta pressupõe a exclusão do processo e deve ser homologada pelo juízo competente, que, em caso de discordância, remete os autos ao Procurador-Geral de Justiça, nos termos do art. 181, § 2.º, da Lei 8.069/1990. A remissão, nessa fase processual, não deveria ter cumulação com medida sócio-educativa, mesmo porque sequer houve instauração do procedimento judicial, permeado pelo devido processo legal. Ademais, é incontestável que qualquer imposição de medida ao adolescente importa na restrição de seus direitos, e para que isso ocorra, todas as garantias legais do devido processo devem ser observadas. 
No entanto, esse não é o posicionamento do STJ, que permite a cumulação de medida sócio-educativa no momento da homologação da remissão pelo magistrado, apesar das críticas possíveis a esse entendimento, com as quais concordamos. Importante frisar que tal possibilidade, quando aceita, exige o consentimento do adolescente e, conseqüentemente, de seu representante legal e do advogado ou defensor que lhe acompanhe no ato, tudo para garantir a lisura do procedimento e o consentimento das partes envolvidas. Mesmo porque, se não observada, ensejaria nulidade do procedimento, vez que estaria sendo imposta restrição de direitos sem o devido processo legal e a ampla defesa, princípios basilares do direito penal, que, em âmbito de adolescentes, devem ser aplicados com ainda maior rigor para proteção quando da restrição de seus direitos. 
A remissão ministerial pode ser concedida sem a participação do Juiz da Vara da Infância e Juventude? Justifique buscando subsídios na doutrina e jurisprudência.
Resposta: Não, a remissão pré-processual é atribuição legítima do Ministério Público, como titular da representação por ato infracional e diverge daquela prevista no art. 126, parágrafo único, da ECA, dispositivo legal que prevê a concessão da remissão pelo juiz, depois de iniciado o procedimento, como forma de suspensão ou de extinção do processo. O juiz não era parte do acordo e não poderia oferecer ou alterar a remissão, como forma de exclusão do processo, pois a titularidade da representação por ato infracional pertence, com exclusividade, ao Ministério Público, a quem é facultado formular o perdão administrativo, por razões de conveniência e política de proteção às crianças e aos adolescentes.  A remissão pré-processual concedida pelo Ministério Público, antes mesmo de se iniciar o procedimento no qual seria apurada a responsabilidade, não é incompatível com a imposição de medida sócio-educativa de advertência, porquanto não possui este caráter de penalidade. Ademais, a imposição de tal medida não prevalece para fins de antecedentes e não pressupõe a apuração de responsabilidade. 
RECURSO ESPECIAL. LEIN. 8.069/1990. REMISSÃO PRÉ-PROCESSUAL. INICIATIVA DOMINISTÉRIO PÚBLICO. DIVERGÊNCIA TOTAL OU PARCIAL. APLICAÇÃO DO ART. 181, § 2°, DO ECA. RECURSO PROVIDO. 1. É prerrogativa do Ministério Público, como titular da representação por ato infracional, a iniciativa de propor a remissão pré-processual como forma de exclusão do processo, a qual, por expressa previsão do art. 127 do ECA, já declarado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, pode ser cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, as quais não pressupõem a apuração de responsabilidade e não prevalecem para fins de antecedentes, possuindo apenas caráter pedagógico. 2. O Juiz, no ato da homologação exigida pelo art. 181, § 1°, do ECA, se discordar da remissão concedida pelo Ministério Público, fará remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça e este oferecerá representação, designará outro promotor para apresentá-la ou ratificará o arquivamento ou a remissão, que só então estará a autoridade judiciária obrigada a homologar. 3. Em caso de discordância parcial quanto aos termos da remissão, não pode o juiz modificar os termos da proposta do Ministério Público no ato da homologação, para fins de excluir medida em meio aberto cumulada com o perdão. 4. Recurso especial provido para anular a homologação da remissão e determinar que o Juízo de primeiro grau adote o rito do art. 181, §2°, do ECA. (REsp 1392888 / MS RECURSO ESPECIAL 2013/0250573-1, Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, 6ª Turma, 30/06/2016.)
Faça um paralelo entre a assertiva abaixo. Na sua fundamentação, busque subsídios na ECA e na Bibliografia constante do plano de ensino.
“Entendemos que a remissão não se coaduna com a aplicação simultânea de qualquer medida socioeducativa, pois não pode haver perdão acompanhado de punição, o que não deixa de ser um contra-senso: perdoare punir”. 
(NOGUEIRA Paulo Lúcio. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005)
“A remissão judicial, em qualquer de suas modalidades, ao contrário da remissão ministerial, pode ser cumulada com medida socioeducativa em meio livre, ou seja, com exceção da semiliberdade e da internação (...)”
(DEL CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara; OLIVEIRA, Thales Cezar. Estatuto da Criança e Adolescente. São Paulo: Ed. Atlas. 4 ed., 2008)
A remissão judicial é a de competência do Juiz, e gera a extinção ou a suspensão daquele processo.
Há duas situações: a primeira, em que o procedimento de apuração do ato infracional não se iniciou e o adolescente é “perdoado”, livrando-se de responder ao processo, a segunda situação, em que o procedimento encontra-se em curso e o Juiz, por entender conveniente e ouvido o Promotor de Justiça, concede a remissão com finalidade de extinguir ou suspender o processo. Ocorre nesta ultima hipótese o fato de que o processo depende do cumprimento da medida aplicada.
Assim, a remissão pode ser: simples ou pura e clausulada.
A primeira é o perdão concedido ao adolescente, sem a aplicação de medida protetiva ou sócio-educativa que não seja de semiliberdade ou de internação.
A segunda, a clausulada, é a remissão cumulada com medida protetiva ou sócio-educativa que não seja a semiliberdade ou de internação. Desta forma, o processo ficará suspenso e a sua extinção ocorrerá após o cumprimento da medida aplicada.
O Ministério Público pode conceder a remissão simples ou pura, bem como, pode conceder a remissão clausulada. Nesta última hipótese é vedada a cumulação da remissão com a medida sócio-educativa de semiliberdade ou de internação. Isto porque a semiliberdade e a internação consistem, respectivamente, em medida restritiva e privativa de liberdade, necessitando por isso, do procedimento de apuração do ato infracional, ou seja, do devido processo legal.
No entanto, existe uma controvérsia na jurisprudência acerca da possibilidade do Ministério Público aplicar a remissão cumulada com a aplicação da medida sócio-educativa.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, tem entendido inviável a concessão da remissão e medida sócio educativa simultaneamente, alegando a violação do princípio do devido processo legal.
Porém, é de se considerar que a remissão cumulada com medida sócio-educativa é perfeitamente possível e não viola o referido princípio. Primeiro porque o artigo 127 do Estatuto da Criança e do Adolescente permite tal situação. Segundo, porque no momento em que o Promotor de Justiça concede a remissão com a medida sócio-educativa, ou não, ele renúncia o direito de processar o adolescente infrator, não havendo, assim a restauração de processo judicial sócio-educativo. Terceiro, porque na ocasião em que é concedida a remissão cumulada com a medida sócio-educativa, ocorre uma transação entre o Promotor de Justiça, o adolescente e seus pais ou responsáveis. E o quarto, porque a remissão não implica o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade do adolescente, não prevalecendo para efeito de antecedentes (artigo 127, ECA). E, quinto porque a medida sócio-educativa que acompanhar a remissão necessitará de homologação do Juiz e poderá ser aplicada ou ser revista judicialmente a qualquer tempo�.
ATENTE PARA OS SEGUINTES CASOS REAIS:
QUESTÃO 05
Atente para as seguintes notícias:
CCJ DA CÂMARA APROVA PROPOSTA QUE REDUZ MAIORIDADE PENAL
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (31) a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. Trata-se do primeiro passo para o andamento da proposta na Casa, no qual os deputados avaliam que o texto está de acordo com a própria Constituição. O placar da votação na CCJ foi de 42 deputados favoráveis à PEC e 17 contrários.
O texto permite que jovens com idade acima de 16 anos que cometerem crimes possam ser condenados a cumprir pena numa prisão comum. Hoje, qualquer menor de 18 anos que comete algum crime é submetido, no máximo, a internação em estabelecimento educacional.
Para avançar, a proposta agora precisa passar pela análise de uma comissão especial de deputados, que analisam o mérito (conteúdo) da PEC. Essa fase deve durar 40 sessões, o que leva aproximadamente dois meses.
(Portal Globo.com: CCJ da Câmara aprova proposta que reduz maioridade penal. Disponível em http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/camara-aprova-admissibilidade-de-proposta-que-reduz-maioridade-penal.html Acesso em 12/04/2015)
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIZ QUE SOMENTE 1% DOS CRIMES É COMETIDO POR MENOR
Em 2011, apenas 0,5% dos crimes hediondos foram cometidos por menores.
Câmara dos Deputados pretende reduzir maioridade penal para 16 anos.
O Profissão Repórter acompanha o movimento dos políticos no Congresso, para mudar a constituição brasileira. Parte dos deputados quer pôr o adolescente infrator na cadeia dos adultos.
Brasília
De um lado, estão os deputados que defendem a redução da maioridade penal. “Noventa e três por cento da população brasileira aguarda ansiosamente a redução da maioridade penal”, afirma José Augusto Rosa, deputado federal (PR-SP). Do outro, estudantes de Brasília e militantes que não querem mudanças na constituição. “Nós queremos debater a educação para a juventude e não a redução da maioridade penal. A redução não resolve o problema da violência em nosso país”, acredita Maria das Neves, do Conselho Nacional da Juventude.
Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição de Justiça vai discutir se reduzir a maioridade penal, para 16 anos ou menos, agride ou não a constituição brasileira.
No Congresso, o projeto que altera a constituição e diminui a maioridade penal ficou 20 anos engavetado. Agora os deputados prometem acelerar sua tramitação e realizar todas as votações ainda em 2015.
As informações mais recentes sobre o número de crimes cometidos por menores são do Ministério da Justiça. Em 2011, somente 1% dos crimes foi cometido por menores. Se considerarmos apenas homicídios e tentativas de homicídio, o índice cai para 0,5%.
(Portal Globo.com: Ministério da Justiça diz que somente 1% dos crimes é cometido por menor. Disponível em http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2015/04/ministerio-da-justica-diz-que-somente-1-dos-crimes-e-cometido-por-menor.html> Acesso em 12/04/2015)
A partir da análise dos informes acima, redija um texto dissertativo (mínimo de 15, máximo de 20 linhas) a respeito da redução da maioridade penal. Em sua abordagem, deverão ser contemplados os seguintes aspectos:
Constitucionalidade ou inconstitucionalidade da proposta, com fundamentação jurídica válida.
A efetividade da medida quanto à redução da criminalidade no Brasil.
RESPOSTA: A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno de votação, a Proposta de Emenda Constitucional 171/1993 que altera a redação do artigo 228 da Constituição Federal, reduzindo a maioridade penal para 16 anos, de modo a permitir a imputabilidade do menor de 18 anos em relação a crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. 
Efetivamente, há muito tempo, a questão vem sendo intensamente discutida, em cíclicos debates, nos mais diversos âmbitos da sociedade civil, notadamente quando se divulga atos perpetrados por adolescentes, que dada sua gravidade e repercussão na mídia, fazem emergir o clamor para punição dos infratores, como forma para alegadamente resolver problemas ligados à frágil segurança pública no país oficialmente declarado, não se podendo olvidar dos discursos sub-reptícios de expansão do direito penal). 
Por se verificar que a vedação constitucional se dirige ao próprio processamento da emenda, vedando a sua apresentação na hipótese concreta, o Supremo Tribunal Federal já reconheceu a possibilidade de controle de constitucionalidade em caso similar, vez que a “inconstitucionalidade, neste caso, já existe antes de o projeto oude a proposta se transformarem em lei ou em emenda constitucional, porque o próprio processamento já desrespeita, frontalmente, a Constituição. 
Destarte, evidentemente, não há que se falar em matéria interna corporis ao Congresso Nacional, muito menos exercício do poder discricionário do presidente da Câmara dos Deputados.De nada serve argumentar que a medida irá coibir a utilização de menores para prática de crimes. Trata-se, do ponto de vista dogmático, de alegação absolutamente inconsistente: especialmente por pressupor, equivocadamente, a impunidade do maior de idade que é autor mediato do delito. 
De outro lado, ignora circunstância óbvia: incentivar-se-á a introdução de jovens, cada vez mais cedo, com mais tenra idade, ao “mundo do crime”. Ora, se se reduz a maioridade penal para os dezesseis anos, pela lógica ínsita a esse argumento, passarão a serem usados menores com idades abaixo deste patamar.
QUESTÃO 06
No ano de 2005 as Varas da Infância e Juventude dos municípios de Fernandópolis, Ilha solteira e Itapura , SP, implantaram o ”toque de recolher”, determinando que pessoas com até 13 anos de idade só poderiam permanecer nas ruas e locais públicos até as 20h30; entre 14 e 15 anos, até as 22:00; entre 16 e 17 o horário máximo para se recolher seria até as 23:00h. Como sanção pelo descumprimento da norma poderia haver a condenação daqueles jovens à prestação de serviços públicos ou até o recolhimento Na Fundação Casa.. 
É sabido que a Constituição Federal estatui diversas espécies de liberdade, como por exemplo, a liberdade de expressão, religiosa, de ir, vir e ficar, de associação, de reunião entre outras.
Diante do exposto, é constitucional a edição das portarias “toque de recolher”, pelos órgãos jurisdicionais, atuando como legislador positivo? Há ou não violação a dignidade da pessoa humana, quando se restringe o horário de permanência em logradouros públicos e ou comunitários de crianças e adolescentes com bases em critérios éticos? Atente para o disposto no texto constitucional, bem como nos dispositivos constantes do Estatuto da Criança e do Adolescente.
RESPOSTA: O termo toque de recolher decorre de uma prática que foi adotada na Europa durante a segunda guerra mundial. Tal medida consistia em que, em determinada hora da noite, uma sirene era acionada e todos os moradores da cidade deveriam se recolher em suas moradias, geralmente devido aos bombardeios que ocorriam. 
De forma deturpada e como prática de repressão social, essa medida foi muito utilizada pelos nazistas contra os judeus, o que traduzia uma forma de exercer um maior controle sobre aquele povo, o que era a intenção da nação nazista. Esse mesmo termo – toque de recolher – está sendo utilizado hoje, no Brasil, para designar uma medida que vem sendo adotada por Juízes, Prefeitos e pelas Câmaras de Vereadores de alguns Municípios do país. 
É o intitulado “Toque de recolher para menores” e, com o mesmo objetivo daquele adotado durante a segunda guerra mundial, tem por finalidade restringir o direito de permanência nas ruas durante determinados períodos. 
O referido toque, no Brasil, relaciona-se à restrição do direito das crianças e adolescentes de, caso estejam desacompanhados de seus pais ou representantes legais, permanecerem nas ruas após determinado horário. Nesse caso, não há a necessidade do acionamento de uma sirene, bastando apenas um horário pré-determinado para que este menor esteja em sua residência.
Ora, pode-se sustentar que o Estado não poderia interferir no poder familiar e impor regras aos menores que deveriam ser impostas exclusivamente pelos pais, assim, sobre essa perspectiva, o toque de recolher fere princípios constitucionais porque invade a esfera do núcleo essencial dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes, assim como revela-se medida que não se coaduna com os parâmetros de legalidade vigente.
Ao fazê-lo, essas autoridades judiciais tentam contornar fronteiras tênues entre os diversos direitos fundamentais, em especial entre os princípios assegurados pela Constituição Federal de 1988, constituindo assim, de certo modo, uma ofensa aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes.
QUESTÃO 07
O juiz Ricardo Teixeira Lemos, plantonista da comarca de Goiânia, decretou a internação de um menor infrator pelo prazo necessário para a instrução do processo. Consta dos autos que o adolescente, juntamente com outro suspeito, foi até uma pizzaria no Setor Jardim Planalto no último sábado (5 [de maio]) e, armados, anunciaram o assalto e trancaram os funcionários e clientes em uma área dos fundos. Os dois pegaram R$ 604,00 e fugiram, sendo perseguidos e apreendidos pela polícia. 
Para o juiz, não há dúvida que o menor sabia que as leis penais e processuais penais brasileiras o protegem de todas as ações criminosas e por isso afronta a sociedade e vítimas indefesas. "No caso, tenho que o menor tem certeza absoluta que nada lhe acontecerá. Sem dúvida, isto é uma vergonha nacional, já que as leis feitas pelos nossos políticos não permitem que o menor de 18 anos seja processado e condenado", relatou. 
(....)
Sendo assim, o juiz decretou a internação do adolescente pelo prazo necessário para a instrução do processo, desde que subsistentes os motivos que, em tese, autorizam a prisão preventiva nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal. Visa garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da medida imposta ao menor infrator. 
(LOPES, Arianne. Juiz declara inconstitucionalidade de norma do Estatuto da Criança e do Adolescente. Goiânia: Centro de Comunicação de Social do TJGO. Maio de 2012. Disponível em 
< http://www.tjgo.jus.br/bw/?p=65701> Acesso em: 6 abril 2013) 
É possível internação antes da sentença? Em quais casos? Qual o prazo máximo?
RESPOSTA: A presunção de inocência é uma “norma de tratamento” também para menores infratores. Portanto a decretação de internação antes da sentença só pode ser determinada se “demonstrada a necessidade imperiosa da medida”, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA em seus artigos 108 e 122:
Art. 108 . A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias. Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade, demonstrada a necessidade imperiosa da medida." 
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
§ 1° O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal. 
§ 2º. Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada.
No caso acima, agiu o juiz acertadamente? Justifique considerando as normas previstas no ECA.
RESPOSTA: Não, pois a internação é uma medida socioeducativa de cunho excepcional que ocorrerá de acordo com o artigo 122 do ECA , todavia o crime foi cometido mediante violência à pessoa. A gravidade do ato infracional e a suposta necessidade de garantir a segurança do adolescente não podem justificar a privação total de liberdade, mesmo que provisoriamente, em razão da própria excepcionalidade da medida socioeducativa por não evidenciar a necessidade imperiosa da medida. Destaca então o princípio da excepcionalidade, que assegura ao adolescente a inaplicabilidade da medida de internação quando houver a possibilidade de aplicação de outra medida menos onerosa ao seu direito de liberdade.
QUESTÃO 08
Atente para depoimentos verdadeiros de adolescentes em conflito com a lei:
“Cheguei até a roubar, mas não me “pegaram”, para poder comprar meu pó. Eu vi minha irmã morrer e meu pai morrer. Ninguém me ajudou, não teve nenhuma “Assistente”para perguntar pra minha mãe se a gente tinha o que comer. E não tínhamos. Era melhor enfiar a cara no pó que eu ficava doidão e esquecia dos problemas. Minha mãe bebe todo dia”.
“Comecei a traficar para poder ajudar minha família que passava fome e ficava dependendo das esmolas dos outros. Aí passei a usar os produtos para poder ficar acordado direto e faturar mais”.
A lei 12.594/12 instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, destinado a regulamentar a forma como o Poder Público, por seus mais diversos órgãos e agentes, deverá prestar o atendimento especializado ao qual adolescentes autores de ato infracional têm direito.
Diante da realidade acima apresentada e da novidade trazida pela SINASE , responda:
Que procedimentos deverão ser empregados no processo de elaboração do Plano de Atendimento Socioeducativo previsto pela Lei 12.594?
RESPOSTA: A competência para jurisdicionar a execução das medidas socioeducativas segue o determinado pelo art. 146 da Lei n. º 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). A competência para a execução das medidas socioeducativas, conforme estabelecido haverá de seguir as regras pertinentes à competência estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. 
O dispositivo evidencia ser o Juízo competente o próprio Juiz da Infância e Adolescência (e não o Juiz da Vara de Execuções Penais). Observa-se, destarte, que a idéia da proteção integral devida à criança, e especificamente, ao adolescente (inclusive o que está em cumprimento de medida socioeducativa) não permite que outro Juiz, que não o da Infância e Adolescência, possa atuar nos processos de execução de medida socioeducativa. 
A determinação de que o mesmo juiz do processo de conhecimento seja aquele que vá executar a medida aplicada (no caso da inexistência de vara específica de execução de medida socioeducativa) possui, ainda, o contorno interessante da vinculação e conhecimento pessoal do Juiz com as circunstâncias e condições pessoais do adolescente envolvido na prática do ato infracional, permitindo uma melhor aquilatação de todas as variáveis envolvidas. 
A regra da participação do Ministério Público e da Defesa em todas as fases processuais, assim como no processo de apuração de ato infracional permanece intacta, corolário do princípio do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, direitos fundamentais do cidadão (com evidente aplicação às crianças e adolescentes), assegurado em nível constitucional (Art. 5º, LV e 227, §3º, IV da CF) e também estatutário (art. 110 e 111 do ECA). A garantia também é desdobramento do direito ao acesso à justiça (art. 141 do ECA). 
Assegura-se, assim, que o procedimento de execução da medida socioeducativa também seja dialético e contraditório, assegurando-se às partes o amplo direito de intervenção processual e petição.
Em sua opinião (tomando por referência os depoimentos acima), o Plano de Atendimento Socioeducativo possui reais condições de eficácia? Fundamente.
RESPOSTA: Eu acredito que reais condições ainda não pois falta ainda muito investimentos do Estado em relação ás políticas publicas. A realidade dos adolescentes em conflito com a lei não é diferente dos dados ora apresentados. Estes também têm sido submetidos a situações de vulnerabilidade, o que demanda o desenvolvimento de política de atendimento integrada com as diferentes políticas e sistemas dentro de uma rede integrada de atendimento, e, sobretudo, dar efetividade ao Sistema de Garantia de Direitos. 
Todavia o SINASE constitui-se de uma política pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com a lei que se correlaciona e demanda iniciativas dos diferentes campos das políticas públicas e sociais. Os papéis atribuídos a esses atores sociais conjugam-se e se entrelaçam: primeiro a sociedade e o poder público devem cuidar para que as famílias possam se organizar e se responsabilizar pelo cuidado e acompanhamento de seus adolescentes, evitando a negação de seus direitos, principalmente quando se encontram em situação de cumprimento de medida socioeducativa; em segundo à família, à comunidade e à sociedade em geral cabe zelar para que o Estado cumpra com suas responsabilidades, fiscalizando e acompanhando o atendimento socioeducativo, reivindicando a melhoria das condições do tratamento e a prioridade para esse público específico, inclusive orçamentária.
ATENTE PARA O JULGADO (STJ) ABAIXO:
QUESTÃO 09
EMENTA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA. HABEAS CORPUS. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. APLICAÇÃO DE REMISSÃO PELO JUÍZO SINGULAR. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. PROSSEGUIMENTO REGULAR DO FEITO. ARTS. 227 DA CF E 4º DO ECA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO-CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. 
1. Tratando-se de menor inimputável, não existe pretensão punitiva estatal propriamente, mas apenas pretensão educativa, que, na verdade, é dever não só do Estado, mas da família, da comunidade e da sociedade em geral, conforme disposto expressamente na legislação de regência (Lei 8.069/90, art. 4º) e na Constituição Federal (art. 227). 
2. De fato, é nesse contexto que se deve enxergar o efeito primordial das medidas socioeducativas, mesmo que apresentem, eventualmente, características expiatórias (efeito secundário), pois o indiscutível e indispensável caráter pedagógico é que justifica a aplicação das aludidas medidas, da forma como previstas na legislação especial (Lei 8.069/90, arts. 112 a 125), que se destinam essencialmente à formação e reeducação do adolescente infrator, também considerado como pessoa em desenvolvimento (Lei 8.069/90, art. 6º), sujeito à proteção integral (Lei 8.069/90, art. 1º), por critério simplesmente etário (Lei 8.069/90, art. 2º, caput). 
3. Mostra-se prematuro o deferimento da remissão, em razão da natureza do delito, bem como pelo fato de o menor ter se envolvido com o tráfico, o que revela a fragilidade em que se encontra no contexto familiar e social. 
4. Ordem denegada. 
(HC 139.950/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 03/12/2009, DJe 01/02/2010) 
Com base na decisão acima, elabore um texto com no mínimo 10 (dez) e no máximo 20 (vinte) linhas, procurando estabelecer a relação existente entre a pretensão punitiva do Estado e o caráter pedagógico das medidas socioeducativas.
RESPOSTA: O adolescente ao ser reconhecido judicialmente no seu envolvimento com a prática de determinada conduta delitiva, vê-se, via de regra, obrigado ao cumprimento de uma medida socioeducativa. Nesse sentido, o adolescente condenado em Ação Socioeducativa não cumpre à medida que lhe restar imposta apenas porque quer ou porque entende que essa medida não lhe será benéfica; diferentemente, o cumprimento dessa medida também se opera em razão de sua natureza coercitiva e importa a restrição de direitos do jovem por parte de um comando estatal. 
O reconhecimento do caráter punitivo da medida socioeducativa, contudo, em nada afasta a sua finalidade precipuamente pedagógica, que deve ser perseguida a todo custo para que este alto grau de mutabilidade do adolescente seja canalizado e utilizado em prol de sua efetiva socioeducação. 
Em razão do exposto, conclui-se que o caráter educativo-pedagógico é indispensável para a aplicação e a execução da medida socioeducativa. Contudo, tão importante quanto é a correta aplicação de medidas protetivas, as quais podem muito bem suprir a falta das socieducativas, vez que somente possuem caráter educativo-pedagógico e protetivo – protegendo, inclusive, o adolescente de ser estigmatizado pela sociedade como sendo um delinquente. 
Pelo mesmo motivo, a remissão deve sempre ser a medida primeira a ser cogitada, enquanto a internação deve ser a última. Faz-se ainda mister, a ação estatal para que haja completude na efetivação da Doutrina da Proteção Integral em nossa sociedade.
Bibliografia:
BARROSO, Luís Roberto. O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas. 7 ed. Rio de Janeiro:Renovar, 2003. 
BRENER, Jayme. A Segunda Guerra Mundial: o planeta em chamas. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999. BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal anotada. 4 ed. São Paulo: Malheiros, 2002. 
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. Tomo IV. Direitos Fundamentais. 3. ed. Coimbra: Coimbra editora, 2000. 
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. Parte Geral. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 
OITBRASIL. Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/ipec/gloss.php. Acesso em 18 de mai de 2010. 54 
RENADE. Manifesto contra o toque de recolher. Disponível em: http://www.renade.org.br/midia/doc/MANIFESTO-CONTRA-O-TOQUE-DERECOLHER.pdf. Acesso em: 18 mai 2010. 
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito de Família. 9 ed. São Paulo: Atlas. 2006.
ADORNO, Sérgio (1993). Criança: a lei e a cidadania. In: RIZZINI, Irene org. A criança no Brasil de hoje: desafios para o terceiro milênio. Rio de Janeiro : Universitária de Santa Ursula. 
BRASIL, criança, urgente: a lei 8069/90 (1990). São Paulo: Columbus Cultural. (Pedagogia social, 3). 
ESTATUTO da criança e do adolescente: lei 8069/90 (1990). 
RIZZINI, Irma (1993). Assistência à infância no Brasil: uma análise de sua construção. Rio de Janeiro : Universitária Santa Ursula. 
Aluno: Edson Wander Marinho 
Matricula: UC14102675
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