Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTUDO DE CASO: Para Vygotsky, “na ausência do outro, o homem não se constrói homem”. Dessa forma, separar (ou segregar) os alunos com dificuldade do resto da turma, seja física ou academicamente, entraria em conflito com a principal compreensão de sua teoria sociointeracionista. A interação é a principal ferramenta para a atuação na zona de desenvolvimento proximal uma vez que é fundamental para a aprendizagem. Isto posto, o caminho que se apresenta como mais interessante seria, usando o mesmo planejamento para todos, separar os alunos em grupos heterogêneos (em níveis de desenvolvimento) onde outros alunos possam atuar como mediadores. Considerando que ‘ler pausadamente, silabando, com pouca compreensão e escrever omitindo e trocando letras’ configura um nível de desenvolvimento potencial, se isso for trabalhado com atividades através da mediação de outros alunos (além da do próprio docente), os dois alunos com mais dificuldade chegarão a um nível de desenvolvimento real através dessa mediação. Para que isso ocorra, é necessário pensar em atividades que observem a zona de desenvolvimento potencial dos alunos. Portanto, seria interessante realizar trabalhos como jogos de caça palavras ou outras atividades que permitam e requeiram a visualização da grafia das palavras, ou utilizar os grupos para leitura em voz alta e discussão do texto, certificando-se de que todos os alunos façam parte de todos os processos, possibilitando que os alunos com maior desenvolvimento nessa área acrescentem elementos ao que os alunos com dificuldade construíram em relação à compreensão do texto. Após essa atividade, poderia ser elaborado um relatório a respeito das conclusões, para mais uma vez reforçar a questão da escrita. Portanto, o que se sugere é trabalhar na zona de desenvolvimento proximal dos alunos propondo atividades que os permitam construir, juntamente com o restante da classe, que atuaria como mediador, um desenvolvimento real. Nessa proposta, vale lembrar, a interação seria interessante para os alunos, não apenas para os que apresentam dificuldades, uma vez que o processo de compreensão e colaboração através de debate pode ser uma oportunidade de se trabalhar gêneros da oralidade e interpretação de texto. AS ESCOLAS DE PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO PAVLOV E SKINNER Escola: Behaviorismo. Principais influenciadores no processo de aprendizagem: reforços, consequências. Teoria: Condicionamento clássico, condicionamento operante. Ivan Pavlov: condicionamento clássico, respondente. Estímulos e emparelhamento. John Watson: observação, condicionamento clássico, previsão e controle do condicionamento, fatos objetivos. B. F. Skinner: condicionamento operante – ESTÍMULOS e RESPOSTAS. Reforço, Reforço positivo e negativo, castigo, extinção. JEAN PIAGET Escola: Construtivista. Principais influenciadores no processo de aprendizagem: biológicos e sociais. Teoria: Epistemologia Genética. Idade Estágio Características 0-2 anos Sensório-Motor Perceptivo, reflexos, sem conceitos, esquemas motores, inteligência prática, egocentrismo 2-6 ou 7 anos Pré-Operatório Esquemas representativos ou simbólicos, lúdico, solilóquio, surge a linguagem, criança incapaz de se colocar no lugar do outro 7 a 11 anos Operatório Concreto Reversibilidade (ir e voltar no pensamento), lógica, necessidade de realidade concreta. Socialização. A partir de 11 ou 12 anos Pensamento formal Abstração, autonomia, desaparecimento do egocentrismo Método clínico: série de procedimentos de diagnóstico e tratamento de pessoas com problemas de comportamento e/ou emocionais. Abstração reflexionante: Reflexionamento – projeção do que foi retirado de um patamar inferior Reflexão – Reorganização no patamar superior do que foi retirado do patamar inferior LEV VYGOTSKY Escola: materialismo dialético. Principais influenciadores no processo de aprendizagem para o autor: o meio, interações sociais. Interação com o outro, com signos, símbolos culturais e objetos. Teoria: Zona de Desenvolvimento Proximal, Nível de Desenvolvimento Potencial e Nível de desenvolvimento Real. Professor é um mediador do conhecimento, não estando acima do aluno. Não é a única fonte de saber da sala de aula. Linguagem. HENRI WALLON Escola: Interacionista, materialismo dialético Principais influenciadores no processo de aprendizagem: Teoria: Teoria Psicogenética. Alternância entre afetivo e cognitivo. Estágios Faixas Etárias Impulsivo Emocional (IN) 0-1 ano Sensório-motor Projetivo (OUT) 1-3 anos Personalismo (IN) 3-6 anos Categorial (OUT) 6 a 11 anos Puberdade e Adolescência (IN) 11 anos em diante DAVID AUSUBEL Escola: Cognitivista Principais influenciadores no processo de aprendizagem: Aquilo que o aluno já sabe sobre o conteúdo que será ensinado. MAPA CONCEITUAL. Teoria: Teoria da Aprendizagem Significativa. Organização de ideias. Arcabouço de conhecimento, acumulação. Aprendizagem mecânica e significativa. CARL ROGERS Escola: Humanista Principais influenciadores no processo de aprendizagem: Tendência positiva incondicional, ambiente favorável, autorrealização, congruência. Teoria: Funcionamento Ótimo.
Compartilhar