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Apostila de Contabilidade Custos

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE CONTABILIDADE DE 
CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
UNINOVE 
 
 
 
 
 
 
 
PROF.RICARDO A. TANAKA 
 
 
2017 
 
 
 2 
Prezados Alunos, 
 
 
 
Esta apostila foi elaborada para tornar as aulas de Custos mais produtivas. Ela 
contém muitos exercícios, exemplos e alguns textos para melhor entendimento da 
teoria. 
 
No entanto, não substitui em hipótese alguma a leitura de livros relacionados à 
Contabilidade de Custos, principalmente o livro base indicado de Contabilidade de 
Custos, do autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. 
 
Alguns pontos e exercícios foram adaptados dos livros Texto e de Exercícios de 
Contabilidade de Custos, do autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. Esses casos estão 
indicados na apostila. 
 
É importante que cada aluno tenha pelo menos esse livro em sua biblioteca particular, 
por tratar-se de uma obra didática, de fácil entendimento, que deve ser lida e 
consultada constantemente. 
 
Esta apostila é de uso exclusivo do autor em suas aulas, não podendo ser utilizada 
parcial ou totalmente com outra finalidade. 
 
Vimos lembrar também que é proveitoso a consulta ao material do AVA. 
 
 
Bom estudo para todos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
PLANO DE ENSINO – CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: 
CONTABILIDADE DE CUSTOS, Eliseu Martins, Editora Atlas 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
CUSTO COMO FERRAMENTA GERENCIAL, IBRACON, EDITORA ATLAS. 
 
CUSTOS, MOACYR DE LIMA E SILVA, EDITORA ERICA. 
 
CONSIDERAÇÕES COM RELAÇÃO AO PLANO DE AULA: 
Apresentação de conceitos através de apresentação da teoria e de casos práticos. 
Desenvolvimento de elaboração de exercícios práticos, bem como a discussão de diversos 
casos inerentes aos conceitos apresentados. 
 
EMENTA: 
Contabilidade de Custos: Objetivos, metodologia e importância da contabilidade de custos 
no contexto científico e de utilidade nos sistemas organizacionais, sistemas de informação e 
usuários da contabilidade gerencial. Conceitos Gerais. Valorização dos estoques. 
Apropriação dos Custos. Departamentalização. Custo Fixo e Margem de Contribuição. 
Ponto de Equilíbrio. 
 
METODOLOGIA GERAL: 
1 - Método dedutivo: através da análise de variáveis teóricas em aulas expositivas o aluno 
poderá extrair as conclusões que necessita para resolução de problemas de aplicabilidade de 
conceitos. 
2 - Trabalhos em grupo (Criatividade/Crítica): Os trabalhos em grupo serão realizados para 
os assuntos que demandarem discussões sobre a aplicabilidade ou não dos conceitos que 
fazem parte da estrutura da ciência desenvolvendo o raciocínio analítico. 
3 - Método Indutivo: A observação da aplicabilidade dos conceitos discutidos e 
explicitados poderão ser realizadas com base em casos reais ocorridos no meio empresarial. 
4 - Método Análitico: Através de casos práticos o aluno deverá extrair os conceitos 
apresentados em sala de aula. 
5 - Método Sintético: Através de casos práticos o aluno deverá concluir, resumir, sintetizar 
e desenvolver novos conceitos. 
6. Método Sistêmico: o aluno deverá ser capaz de utilizar um método para resolução de 
problemas tanto em sala de aula, quanto nas avaliações. 
 
 
 
 4 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
Apresentar ao aluno os conceitos Contabilidade de Custos, onde o aluno poderá concluir a 
aplicação da prática da teoria apresentada, mediante exercícios propostos. Preparar o aluno 
para a tomada de decisão nas empresas. 
 
 
OBJETIVOS GERAIS: 
Após a conclusão do curso espera-se que os alunos tenham alcançado os seguintes 
objetivos: visão geral da Contabilidade de Custos; Clareza nos conceitos e sua utilidade; 
Conhecimento do Custo Direto e Indireto, Fixo e Variável, seja capaz de calcular o ponto 
de equilíbrio da empresa e por produto. Seja capaz de calcular a margem de contribuição da 
empresa e por produto. 
 
SISTEMA DE AVALIAÇÃO: 
Duas avaliações no semestre. No modelo da UNINOVE, AV1 e AV2. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR, DA MATÉRIA, EXPLICAÇÃO DE CONCEITOS 
DE CONTABILIDADE DE CUSTOS.. 
 
APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS DE CUSTO, DESPESAS GASTO, 
DESEMBOLSO, VISANDO DAR BASE A COMUNICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO NO 
FUTURO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS E NA LINGUAGEM UTILIZADA NA 
ÁREA DE CUSTOS.CONTABILIDADE FINANCEIRA X CONTABILIDADE 
GERENCIAL. 
 
VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES PELOS MÉTODOS UEPS PEPS E PMPM. 
 
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS – SISTEMA BÁSICO, DIRETO E INDIRETO. 
 
FIXAÇÃO DO CONCEITO DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
FIXAÇÃO DO CONCEITO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO. 
 
REVISÃO 
 
AVALIAÇÃO 
 
REVISÃO DA AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS. 
 
CONTROLE DE CUSTOS, CUSTO PADRÃO E CUSTOS FIXOS 
 
FIXAÇÃO DOS CONTROLES DE CUSTOS, CUSTO PADRÃO E CUSTOS FIXOS. 
 
 5 
AV 1 
 
REVISÃO DA AV 1 
 
AV 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR 
Mestrando em Contabilidade e Controladoria. Especialista em Controladoria, Economista e 
Contador, pela FECAP – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. MBA em Gestão 
Empresarial – Executivo Internacional pela FGV. Curso de Especialização em Empreendedorismo 
Corporativo realizado na Babson University – Massachussets/USA 
Professor nas seguintes instituições: 
 UNINOVE e Anhembi Morumbi 
Vasta experiência profissional em empresas de grande, médio e pequeno porte, a saber: 
- Fundação de Rotarianos de São Paulo, Moto Honda da Amazônia Ltda , Natura Cosméticos Ltda. 
- Copagaz Distribuidora de Gás Ltda, Spal Indústria Bras. Bebidas S.A.-Coca-Cola 
E como consultor (sócio proprietário) da Consultoria – Tanaka Consulting 
Health Tech Farmácia de Manipulação, CT Comércio de Cosméticos, JAD Indústria de Cosméticos, 
Albino Advogados Associados, Servimex Logística Ltda, Grupo SG/Centro Químico de Campinas. 
GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Cancer e Hexakron Equipamentos 
Industriais Ltda. Atualmente consultor de empresas na área de controladoria, contabilidade e 
financeira. 
 6 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
 
 
 
HISTÓRICO DA CONTABILIDADE 
 
O desenvolvimento inicial do método contábil esteve intimamente associado ao surgimento 
do Capitalismo, como forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou decréscimos dos 
investimentos iniciais alocados a alguma exploração comercial ou industrial. 
O capitalismo tem seu início na Europa. 
 Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a 
transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O 
feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela 
Peste Negra que dizimou 40% da população européia e pela fome que assolava o povo. Já 
com o comércio reativado pelas Cruzadas (do século XI ao XII), a Europa passou por um 
intenso desenvolvimento urbano e comercial e, conseqüentemente, as relações de produção 
capitalistas se multiplicaram, minando as bases do Feudalismo. 
Este o ambiente para o desenvolvimento da Contabilidade. 
 
 
 
AMPLITUDE DA CONTABILIDADE 
 
 
 Contabilidade 
 
 
Contabilidade Contabilidade Auditoria Contabilidade 
Financeira Tributária Gerencial 
 
 
 
 Planejamento e Controle 
 
Decisões de Decisões de 
Curto Prazo Longo Prazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
Contabilidade Gerencial X Contabilidade Financeira 
 
FATOR CONT.FINANCEIRACONT.GERENCIAL 
Principais usuários Administradores da 
organização e partes 
externas 
Administradores de vários 
níveis da organização 
Liberdade de escolha Princípios Contábeis 
Geralmente Aceitos 
Nenhuma restrição alem do 
custo x beneficio 
Enfoque no Tempo Orientação ao passado. 
Avaliação passada 
Orientação para o futuro. 
Orçamento e Registros 
Históricos 
Relatórios Resumidos com 
preocupação com a empresa 
como um todo 
Detalhados preocupação 
com partes da empresa. 
Objetivos dos relatórios Analise Financeira Planejamento, Controle, 
avaliação de desempenho e 
outros. 
Prazo Menos Flexível geralmente 
um ano 
Flexível 
Bases de Mensuração Moeda Corrente Varias Bases (Corrente, 
índices) 
 
 
A contabilidade de custos esta diretamente relacionada a contabilidade Gerencial. 
 
 
QUEM UTILIZA E NECESSITA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL? 
 
 Sócios, Acionistas e Proprietários de Quotas Societárias; 
 Administradores, Diretores e Executivos em Geral; 
 Bancos, Capitalistas, Investidores; 
 Governo; 
 Pessoas Físicas 
 
PARA QUAL FINALIDADE SE USA A INFORMAÇÃO CONTÁBIL? 
 
Finalidade Administrativa 
Controlar o custo das entidades e prestar informações aos clientes internos e externos. 
 
Finalidade Econômica: 
Apurar o redito (lucro ou prejuízo). 
 
Finalidade de Controle; 
Controle: pode ser conceituado como o processo pelo qual a alta administração se certifica, 
na medida do possível, de que a organização está agindo conforme os planos e políticas 
traçados pelos donos do capital ou pela própria alta administração. 
 8 
No processo de Controle a informação contábil pode ser útil: 
 Como meio de Comunicação; 
 Como meio de Motivação; 
 Como meio de Verificação. 
 
Finalidade de Planejamento: 
Planejamento: é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o 
futuro.Em caso de decisões isoladas sobre várias alternativas possíveis, normalmente 
utiliza-se grande quantidade de informação contábil. 
 
Gasto – sacrifício econômico financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um 
produto ou serviço qualquer. 
 
Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. 
 
Despesa – bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. 
 
Perda – bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. 
 
Desembolso – pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 
 
Investimento – gasto ativado na aquisição de bens e serviços que são estocados, para uso 
permanente. 
 
Receita – ingresso de recursos para o patrimônio de uma entidade sob a forma de bens ou 
direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
A Área de atuação de um contador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
 
Dentro de uma empresa comercial, as operações com mercadorias representam o núcleo da 
atividade comercial. Um bom sistema de apuração de resultados em operações com 
mercadorias, trará resultados nos controles físicos paralelos, dependendo em grande parte, 
do sucesso da empresa. 
 
 SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE E PERIÓDICO 
 
 Fatores de Análise 
 
 a) quantidades compradas, diferentes das consumidas 
b) especulação de mercado 
c) Inflação. 
Sistemas 
a) Média Ponderada Móvel 
b) PEPS (FIFO) 
c) UEPS (LIFO) 
 Média Ponderada Móvel 
 Consiste na divisão do valor total dos estoques ou Matéria Prima de uma mesma 
espécie pela sua quantidade. 
 Características do Sistema: 
a) Preços Unificados, permite melhor análise; 
b) A cada nova entrada no estoque, há alteração nos preços unitários; 
c) pode apresentar o custo unitário com várias casas decimais ou dízimas. 
 
Exemplo 
1. Uma empresa possuía um saldo inicial de 100 peças a R$ 50,00 cada, comprou no 
decorrer do mês 400 peças a 60.00 cada, houve uma saída de 50 peças. Calcule o valor total 
do estoque e seu preço médio unitário. 
 
 Ficha de Controle de Estoques – Média Ponderada Móvel 
 Quantidade custo unitário custo total 
Saldo inicial 100 50,00 5.000,00 
Compras 400 60,00 24.000,00 
Saldo Parcial 500 58,00 29.000,00 
Saídas (50) 58,00 (2.900,00) 
Saldo Final 450 58,00 26.100,00 
 
 
2. Uma empresa com saldo inicial zero comprou no dia 02.04.06 cerca de 20 peças a 50,00 
no dia 10.04.06 comprou mais 30 peças a 70,00 e no dia12.04.06 Houve uma saída de 40 
peças. No dia 15.04.06 houve uma nova compra de 40 peças a 80,00 cada, no dia 17.04.06 
houve uma saída de 20 peças. Pede-se: 
a) Calcule a MPM e o saldo final do dia 30.04.06 
 PEPS (PRIMEIRO A ENTRAR E PRIMEIRO A SAIR) 
 FIFO (FIRST IN, FIRST OUT) 
 11 
Nesse método, a matéria prima passará a fabricação pelo mesmo preço de aquisição, sem 
levar em conta, as oscilações do mercado, não considerando o fator reposição. 
Características do Sistema PEPS 
a) As saídas obedecem a ordem cronológica da entrada; 
b) Os preços mais antigos são apropriados aos produtos; 
c) Os preços mantêm-se inalterados, desde sua entrada até sua saída 
 
 
 Exemplo 
O saldo inicial de 300 peças a 100,00 cada peça, compra de 200 peças a 90,00 cada e uma 
saída de 100 peças. Calcular o saldo final pelo sistema PEPS. 
 
Ficha de Controle de Estoques – PEPS 
 Quantidade custo unitário custo total 
Saldo inicial 300 100,00 30.000,00 
Compras 200 90,00 18.000,00 
Saldo Parcial 500 90,00 48.000,00 
Saídas (100) 100,00 (10.000,00) 
1º Saldo Final 200 100,00 20.000,00 
2º Saldo Final 200 90,00 18.000,00 
 400 38.000,00 
 
 
Exercício 
3. O saldo inicial é de 20 peças a 50,00 cada, compra de 300 peças a 70,00 cada e uma 
saída de 250 peças, na nova compra de 100 peças a 80,00 cada e outra saída de 150 peças. 
Calcule o saldo final pelo sistema PEPS. 
 
 UEPS (ÚLTIMO A ENTRAR E PRIMEIRO A SAIR) 
 LIFO (LAST IN, FIRST OUT) 
Esse método é considerado como excessivamente acautelador, por computar ao produto o 
último preço de aquisição, quase sempre mais elevado que o custo da aquisição anterior, 
resultando numa supervalorização do custo do produto. 
 Características do Sistema UEPS 
a) Os preços recentes são atribuídos aos produtos (compras) 
b) Em uma economia inflacionaria, este sistema encarece o custo dosprodutos, 
conscientemente diminuindo o lucro. 
c) Os preços mantém-se inalterados desde sua entrada até sua saída do estoque. 
 Exemplo 
 
O Saldo inicial de 50 peças a 120,00 cada, compra de 400 peças a 150,00 cada e uma saída 
de 700 peças. Calcule o saldo final pelo sistema UEPS. 
 
Ficha de Controle de Estoques – UEPS 
 Quantidade custo unitário custo total 
Saldo inicial 500 120,00 60.000,00 
Compras 400 150,00 60.000,00 
 12 
Saídas (400) 150,00 (60.000,00) 
Saídas (300) 120,00 (36.000,00) 
1º Saldo Final 200 120,00 24.000,00 
 200 24.000,00 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
GESTÃO DE ESTOQUES... 
 
4. Uma determinada empresa utilizando apenas um tipo de matéria prima, em 02.02.2008 
possuía em seu estoque inicial um saldo de 400 Kg. a R$ 31,00 o Kg., em 05.02.08 
comprou mais 340 Kg. a R$ 38,00 o Kg. em 07.02.08 teve uma saída de 600 Kg. Em 
09.02.08 comprou mais 1.200 Kg. a R$ 39,00 o Kg. em 10.02.08 comprou mais 300 kg. a 
R$ 42,00 o Kg. em 13.02.08 teve uma saída de 800 Kg. 
Pede-se: 
a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas. 
b) Apuração do Sistema PEPS 
c) Apuração do Sistema UEPS. 
 
 
5. A Metalúrgica Aurora Ltda utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.07.2006 
possuía em seu estoque inicial um saldo de 600 Kg. a R$ 320,00 o Kg., em 04.07.06 
comprou mais 980 Kg. a R$ 250,00 o Kg. em 08.07.06 teve uma saída de 1.100 Kg. Em 
12.07.06 comprou mais 850 Kg. a R$ 370,00 o Kg. em 21.07.06 comprou mais 740 kg. a 
R$ 411,00 o Kg. em 26.07.06 teve uma saída de 680 Kg. 
Pede-se: 
 
a) Apuração da MPM, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ e 
quilos). 
b) Apuração do Sistema PEPS 
c) Apuração do Sistema UEPS. 
 
6. A Ind. de Peças para Autos Teixeira S/A empresa utiliza apenas um tipo de matéria 
prima, em 01.11.2003 possuía em seu estoque inicial um saldo de 100 Kg. a R$ 11,00 o 
Kg., em 03.11.03 comprou mais 300 Kg. a R$ 15,00 o Kg. em 05.11.03 efetuou nova 
compra de 500 Kgs. a R$ 21,00 o Kg. Em 10.11.03 teve uma saída de 250 Kg. Em 16.11.03 
comprou mais 900 Kg. a R$ 38,00 o Kg. em 21.11.03 comprou mais 800 kg. a R$ 42,00 o 
Kg. em 28.11.03 teve uma nova saída de 1.000 Kg. 
Pede-se: 
 
a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV 
(R$ e quilos) 
b) Apuração do Sistema PEPS 
c) Apuração do Sistema UEPS. 
 
 13 
7. A Metalúrgica Brasil S/A utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.01.2002 
possuía em seu estoque inicial um saldo de 800 Kg. a R$ 135,00 o Kg., em 03.01.02 
comprou mais 950 Kg. a R$ 152,00 o Kg. em 05.01.02 efetuou nova compra de 1.100 Kg. a 
R$ 212,00 o Kg. Em 10.01.02 teve uma saída de 1500 Kg. Em 13.01.02 comprou mais 880 
Kg. a R$ 471,00 o Kg. em 20.01.02 comprou mais 1.400 kg. a R$ 387,00 o Kg. em 
25.01.02 teve uma nova saída de 1.000 Kg. e em 27.01.02 comprou mais 940 Kg. a R$ 
541,00 o Kg. 
 
Pede-se: 
a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV 
(R$ e quilos) 
b) Apuração do Sistema PEPS 
c) Apuração do Sistema UEPS. 
 
8. A Comércio de Peças Oliveira Ltda, utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 
01.01.2004 possuía em seu estoque inicial um saldo de 600 Kg. a R$ 78,00 o Kg., em 
03.01.04 comprou mais 780 Kg. a R$ 85,00 o Kg. em 05.01.04 efetuou nova compra de 
950 Kg. a R$ 97,00 o Kg. Em 10.01.04 teve uma saída de 1300 Kg. Em 13.01.04 comprou 
mais 550 Kg. a R$ 102,00 o Kg. em 20.01.04 comprou mais 640 kg. a R$ 124,00 o Kg. em 
25.01.04 teve uma nova saída de 300 Kg. e em 27.01.04 comprou mais 820 Kg. a R$ 
110,00 o Kg. 
 
Pede-se: 
a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ 
e quilos). 
b) Apuração do Sistema PEPS 
c) Apuração do Sistema UEPS. 
 
9. A Loja Bolos Doces Ltda. compra e vende, entre outros produtos, bolos de 
chocolate e rocamboles de leite condensado. Em um determinado mês, em que não 
havia estoque inicial, a movimentação de compras e vendas foi a seguinte: 
 
Bolo de chocolate 
Compras Vendas 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
05 100 bolos R$ 22,00/unid. 
05 a 15 90 bolos a R$ 35,00/unid. 
16 120 bolos R$ 23,95/unid. 
16 a 30 110 bolos a R$ 35,00/unid. 
 
Rocambole 
Compras Vendas 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
05 60 rocamb. R$ 18,00/unid. 
05 a 15 55 rocamb. a R$ 29,00/unid. 
16 60 rocamb. R$ 19,95/unid. 
16 a 30 55 rocamb. a R$ 29,00/unid. 
 14 
Considerando-se que a empresa utiliza o método de avaliação PMPM – Preço Médio 
Ponderado Móvel, pede-se: 
1. Qual foi o resultado das vendas de cada doce? 
2. Quais foram os estoques finais (em valores monetários) de cada tipo de doce? 
 
10. A Empresa Bolos Doces Ltda. produziu durante determinado mês, em que não 
havia nenhum tipo de estoque inicial, 1.000 bolos de chocolate e 500 rocamboles 
de leite condensado. Para elaborar esses produtos ela teve os seguintes gastos: 
 
Ingredientes Medida Bolo Rocambole 
Ovos dz 580 320 
Leite condensado lata 1.000 1.000 
Coco ralado kg 100 
Chocolate em pó kg 100 
Chocolate amargo kg 170 
Demais (manteiga, R$ 2.090,40 711,60 
açúcar, farinha,fermento, leite, embalagem) 
Para cálculo dos valores das principais matérias-primas consumidas para a 
produção dos produtos a empresa utilizou o método de avaliação PMPM – Preço 
Médio Ponderado Móvel, de acordo com os seguintes quadros: 
 
Ovos 
Compras Consumo 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
02 600 dz R$ 2,50/dz 
02 a 15 290 dz p/ bolo 
160 dz p/ rocambole 
16 600 dz R$ 2,80/dz 
16 a 30 290 dz p/ bolo 
160 dz p/ rocambole 
 
Leite condensado 
Compras Consumo 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
02 1.200 latas R$ 1,80/lata 
02 a 15 500 latas p/ bolo 
500 latas p/ rocambole 
16 1.000 latas R$ 2,04/lata 
16 a 30 500 latas p/ bolo 
500 latas p/ rocambole 
 
Coco ralado 
Compras Consumo 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
02 70 kg R$ 15/kg 
02 a 15 50 kg 
16 40 kg R$ 18/kg 
16 a 30 50 kg 
 
 15 
Chocolate em pó 
Compras Consumo 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
02 100 kg R$ 20/kg 
02 a 30 100 kg 
 
Chocolate em barra 
Compras Consumo 
Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 
02 170 kg R$ 22/kg 
02 a 30 170 kg 
 
Para fazer cada tipo de produto a empresa teve os seguintes gastos com mão-deobra 
direta (aquelas pessoas que trabalham diretamente com cada produto): 
Produto Mão-de-obra direta 
Bolo R$ 2.340,00 
Rocambole R$ 1.020,00 
 
Além dos gastos mencionados, a empresa teve outros, considerados indiretos e 
que foram apropriados aos produtos através de rateios. Os valores encontrados 
foram os seguintes: 
Produto Indiretos 
Bolo R$ 1.410,00 
Rocambole R$ 930,00 
 
A empresa vendeu 900 bolos a R$ 22,00 cada um e 480 rocamboles a R$ 18,00 
cada um. 
 
Pede-se: 
 
1. Quanto a empresa gastou para fazer cada produto? 
2. Qual foi o resultado das vendas de cada produto? 
3. Qual foi o resultado das vendas da empresa? 
4. Quais foram os estoques finais(em valores monetários) dos dois produtos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
SEPARAÇÃO DOS GASTOS 
 
11. Os gastos da Indústria Dorme Feliz Ltda. foram os seguintes: 
Gastos R$ 
Matéria-prima consumida 20.000 
Financeiros 1.000 
Comissões de vendas 5.000 
Honorários da diretoria 4.000 
Material de consumo do escritório 900 
Depreciação da fábrica 1.500 
Salários da fábrica 10.000 
Energia elétrica da fábrica 1.400 
Materiais diversos da fábrica 500 
Salários da administração 5.000 
Manutenção da fábrica 1.000 
Correio, telefone, fax 1.800 
Entrega 700 
 
a) Quais são os custos? O que será feito com eles? 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Quais são as despesas? O que será feito com elas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Como são tratadas as perdas normais em um processo de produção? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
APROPRIAÇÃO BÁSICA 
 
A empresa Boa Sorte Ltda. apresentou os seguintes dados, referentes ao último 
mês: 
Produto M.O.Direta Mat. Prima Horas M.O.D. Horas-Máquina 
R$ R$ hmod hm 
A 13.000 45.000 900 300 
B 19.500 30.000 500 500 
C 32.500 25.000 600 200 
 
Sabe-se que a empresa teve ainda os seguintes gastos: 
 
Gastos R$ 
Mão-de-obra indireta 15.000 
Depreciação equip. fábrica 20.000 
Depreciação equip. escritório 10.000 
Expediente 7.000 
Energia elétrica indireta 10.000 
Salário dos vendedores 11.000 
Aluguel da fábrica 5.000 
Outros custos indiretos 20.000 
 
Os custos indiretos são apropriados com base no custo da mão-de-obra direta 
aplicada em cada produto. As quantidades produzidas e vendidas, bem como os 
preços de venda, foram os seguintes: 
 
Produto Quant. Produzida Quant. Vendida Preço de Venda 
Em unidades Em unidades R$/unidade 
A 900 700 120 
B 750 650 130 
C 1.000 850 130 
 
Sabendo-se que não havia outros estoques: 
 
a) calcule o resultado bruto e o estoque final de produtos acabados de cada 
produto; 
b) faça o demonstrativo de resultados da empresa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) apure o estoque final de produtos acabados da empresa. 
 
 
 
 18 
Produto C.Diretos C.Indiretos C.Totais Quant. C.T.unitário 
R$ R$ R$ Produzida R$/unidade 
Lavadora 
Secadora 
T o t a l 
 
Demonstrativo de Resultado 
Lavadora Secadora Total da Empresa 
R$ R$ R$ 
Receita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
O ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS - INTRODUÇÃO 
Adaptação do capítulo 5, do livro texto de Contabilidade de Custos, autor Eliseu 
Martins, da Editora Atlas – Leitura obrigatória (destaque para o fluxo no item 5.4) 
 
1.º PASSO: A separação entre custos e despesas 
Gastos (em R$) 
Comissões de vendedores 80.000 
Salários da fábrica 120.000 
Matéria-prima consumida 350.000 
Salários da administração 90.000 
Depreciação na fábrica 60.000 
Seguros da fábrica 10.000 
Gastos financeiros 50.000 
Honorários da diretoria 40.000 
Materiais diversos – fábrica 15.000 
Energia elétrica – fábrica 85.000 
Manutenção – fábrica 70.000 
Gastos de entrega 45.000 
Correios e telefone 5.000 
Material de consumo – escritório 5.000 
 
 
2.º PASSO: A apropriação dos custos diretos 
A empresa consegue apropriar diretamente (através de medições objetivas) aos 
seus produtos os seguintes custos: 
 
Matéria-prima: 
Através de um sistema de requisições, a empresa determina com exatidão a 
quantidade de matéria-prima utilizada na fabricação de cada produto. Essa 
quantidade é transformada em valor monetário (custo). Atenção: a matéria-prima 
enquanto no estoque não é custo. Só é considerada como tal quando é consumida 
para a elaboração de produtos, ou seja, quando faz parte dos produtos. 
Valores em R$ 
Produto Custo da Matéria-prima 
A 75.000 
B 135.000 
C 140.000 
 Total 350.000 
 
 
Mão-de-obra: 
Do total de mão-de-obra, R$ 120.000, a empresa consegue apropriar diretamente R$ 
90.000, através de apontamento de quanto tempo os operários trabalham para fazer 
cada produto. Esse tempo é transformado em valor monetário (custo). Os outros R$ 
30.000 (supervisor, chefe e outros que não trabalham diretamente na elaboração dos 
produtos) não são apropriados diretamente, devido à não possibilidade de se medir 
quanto da mão-de-obra está entrando em cada produto. Assim, eles serão 
apropriados de forma indireta, utilizando-se o critério de rateio, o que será visto 
adiante. 
 20 
 
Valores em R$ 
Produto Custo da M.O.D. 
A 22.000 
B 47.000 
C 21.000 
 Total 90.000 
 
Energia elétrica: 
Do total de energia elétrica, R$ 85.000, a empresa consegue apropriar diretamente R$ 
45.000, por ter instalado medidores em algumas máquinas, possibilitando a 
identificação do consumo de energia com a fabricação de cada produto. Esse 
consumo é transformado em valor monetário (custo). Os outros R$ 40.000 são 
apropriados de forma indireta (não há possibilidade de apropriação direta), utilizando-
se critério de rateio. 
Valores em R$ 
 Produto Custo da Energia elétrica 
A 18.000 
B 20.000 
C 7.000 
 Total 45.000 
 
Resumindo, tem-se: 
Valores em R$ 
Produto Matéria-prima M.O.D. Energ.Elétrica Total dos Custos Diretos 
A 75.000 22.000 18.000 115.000 
B 135.000 47.000 20.000 202.000 
C 140.000 21.000 7.000 168.000 
Total 350.000 90.000 45.000 485.000 
3.º PASSO: A apropriação dos custos indiretos 
Os custos que não puderam ser apropriados diretamente aos produtos serão 
alocados através de rateio (estimativas). Os custos que ainda não foram 
apropriados são os seguintes: 
Gastos (em R$) 
Salários da fábrica (M.O.I.) 30.000 
Depreciação na fábrica 60.000 
Seguros da fábrica 10.000 
Materiais diversos – fábrica 15.000 
Energia elétrica – fábrica – Indireta 40.000 
Manutenção – fábrica 70.000 
Total dos custos indiretos 225.000 
 
A empresa terá que apropriar esses custos indiretos através de estimativas ou 
rateios. Para cada um deles pode determinar um critério de rateio específico. 
No caso em questão, a empresa resolveu somar todos os custos indiretos e 
utilizar um único critério de rateio: com base no que cada produto recebeu de 
custos diretos. 
 
Dessa forma, com base nos custos diretos, tem-se: 
 21 
Produto Total dos Custos Diretos Proporção 
R$ % 
A 115.000 23,71 
B 202.000 41,65 
C 168.000 34,64 
Total 485.000 100,00 
 
A proporção encontrada nessa base de rateio escolhida será utilizada para 
distribuir os custos indiretos aos produtos, conforme segue: 
Produto Proporção Rateio dos Custos Indiretos 
 % R$ 
A 23,71 53.351 
B 41,65 93.711 
C 34,64 77.938 
 Total 100,00 225.000 
 
O custo total de cada produto é encontrado somando-se os custos diretos com os 
indiretos, como segue: 
 
Produto Custos Diretos Custos Indiretos Custo Total 
R$ R$ R$ 
A 115.000 53.351 168.351 
B 202.000 93.711 295.711 
C 168.000 77.938 245.938 
 Total 485.000 225.000 710.000 
 
Se a empresa tivesse escolhido outro critério de rateio - como, por exemplo, a 
proporção que cada produto recebeu de mão-de-obra direta - , os valores rateados 
seriam diferentes, como se pode observar no quadro seguinte: 
Produto M.O.D. Proporção 
R$ % 
A 22.000 24,44 
B 47.000 52,22 
C 21.000 23,33 
 Total 90.000 100,00 
 
O rateio dos custos indiretos ficaria,portanto, da seguinte forma: 
 
Produto Proporção Rateio dos Custos Indiretos 
R$ 
A 24,44 55.000 
B 52,22 117.500 
C 23,33 52.500 
 Total 100,00 225.000 
 
 
 
 
 
 22 
Os custos totais seriam iguais a: 
Produto Custos Diretos Custos Indiretos Custo Total 
R$ R$ R$ 
A 115.000 55.000 170.000 
B 202.000 117.500 319.500 
C 168.000 52.500 220.500 
Total 485.000 225.000 710.000 
 
Comparando-se o custo total de cada produto nos dois critérios utilizados, observam-
se valores diferentes, o que pode provocar análises distorcidas, podendo também 
diminuir o grau de credibilidade com relação às informações de Custos. 
 
 
APROPRIAÇÃO BÁSICA 
 
EXERCÍCIO 
 
xx. A Fábrica Lavabem Ltda. produz máquinas de lavar e de secar roupas. Os seus 
custos e despesas de março foram os seguintes: 
Gastos R$ Gastos R$ 
Aluguel da fábrica 20.000 Aluguel do escritório 5.000 
Mão-de-obra direta 71.000 Mão-de-obra indireta 36.000 
Matérias-primas consumidas 70.000 Salários da administração 18.000 
Deprec. equip. produção 12.000 Materiais indiretos 7.000 
Deprec. equip. escritório 3.000 Gastos financeiros 2.100 
Gastos com entrega 4.000 Material de escritório 2.500 
Demais custos indiretos 8.000 Demais despesas 3.000
 
 
A empresa apropriou os custos diretos, como se segue: 
Produto Matéria-Prima M.O.D. 
R$ R$ 
Lavadora 31.500 46.218 
Secadora 38.500 24.782 
Os custos indiretos foram apropriados de acordo com as horas-máquina 
trabalhadas para cada produto, conforme segue: 
Produto Horas-máquina 
Lavadora 5.020 
Secadora 4.980 
T o t a l 10.000 
 
As quantidades vendidas e produzidas e o preço de venda unitário são: 
Produto Quantidade Quantidade Preço de 
Produzida Vendida Venda 
Unidade Unidade R$/unidade 
Lavadora 1.000 900 400 
Secadora 800 640 420 
 
Pede-se: 
 23 
 
a) Quais são os passos para a apropriação básica de custos? 
b) Cálculo do custo total unitário de cada produto; 
c) Demonstrativo do resultado bruto de cada produto; 
d) Demonstrativo do resultado da empresa (bruto e líquido); 
e) O estoque final de produtos acabados de cada produto 
 
Apropriação dos custos indiretos aos produtos: 
Custos Ind. C. Ind. 
 R$ R$ 
Lavadora 
Secadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 
 
Leia o capítulo 4 do livro Contabilidade de Custos, autor Eliseu Martins, da Editora 
Atlas. 
 
12. A empresa Fabrica e Estoca Ltda. teve a seguinte movimentação de gastos em 
um determinado período: 
R$ R$ 
Compra de matéria-prima: 15.000 Mão-de-obra direta: 5.000 
Energia elétrica fábrica: 1.000 Outros custos: 900 
 
Seus estoques foram os seguintes: 
 
Valores em R$ 
Estoque de: Inicial Final 
Matéria-prima 2.000 5.000 
Produtos em elaboração 4.000 3.000 
Produtos acabados 4.500 2.500 
 
Pede-se para calcular: 
1. Custo de produção do período (CPP); 
 
2. Custo da produção acabada (CPA); 
 
3. Custo dos produtos vendidos (CPV). 
 
CPP: É a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. 
CPA: É a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode 
conter custos de produção também de períodos anteriores existentes em 
unidades que só foram completadas no presente período. 
CPV: É a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só 
agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de 
diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em 
épocas diferentes. 
 
EXERCÍCIOS 
 
13. A fábrica Fabrica de Tudo Ltda. incorreu em um determinado mês nos seguintes 
gastos: 
R$ 
Compra de matéria-prima 400.000 
Devolução de 10% das compras acima 
Mão-de-obra direta 300.000 
Custos Indiretos 250.000 
Outros dados: 
Estoque inicial de matéria-prima 120.000 
Estoque inicial de produtos em elaboração 180.000 
Estoque inicial de produtos acabados 30.000 
Estoque final de matéria-prima 40.000 
 25 
Estoque final de produtos em elaboração 100.000 
Estoque final de produtos acabados 50.000 
 
Pede-se para calcular: 
a) O custo de produção do mês (CPP); 
b) O custo da produção acabada no mês (CPA); 
c) O custo da produção vendida no mês (CPV). 
 
14. A fábrica Fabrica de Tudo Ltda. incorreu em um determinado mês nos 
seguintes gastos: 
R$ 
Compra de matéria-prima 400.000 
Devolução de 15% das compras acima 
Mão-de-obra direta 340.000 
Custos indiretos 300.000 
Outros dados: 
Estoque inicial de matéria-prima 100.000 
Estoque inicial de produtos em elaboração 150.000 
Estoque inicial de produtos acabados 50.000 
Despesas administrativas 105.000 
Despesas financeiras 10.750 
Despesas comerciais 74.250 
Estoque final de matéria-prima 80.000 
Estoque final de produtos em elaboração 50.000 
Estoque final de produtos acabados ? 
 
Receita de vendas: a empresa vendeu 90% do total de 
produtos acabados por: 1.485.000 
 
Pede-se para calcular: 
 
a) O custo de produção do mês (CPP); 
 
b) O custo da produção acabada no mês (CPA); 
 
c) O custo da produção vendida no mês (CPV); 
 
d) O estoque final de produtos acabados; 
 
e) O resultado bruto; 
 
f) O resultado líquido (LAIR). 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS 
 
Leia o capítulo 4 do livro Contabilidade de Custos, autor Eliseu Martins, da Editora 
Atlas. 
 
EXERCÍCIOS 
 
15. Uma empresa tem custo total de R$ 25.000 quando produz 1.000 unidades em 
um período e de R$ 45.000 quando produz 2.000 em outro período. Responda: 
a) qual é o custo fixo de cada período? 
b) qual é o custo variável de cada período? 
c) qual é o custo fixo unitário de cada período? 
d) qual é o custo variável unitário de cada período? 
e) qual é o custo total unitário de cada período? 
16. O custo variável unitário varia de acordo com a quantidade produzida? 
Explique. 
17. O custo fixo unitário varia de acordo com a quantidade produzida? Explique. 
18. Por que o custo total por unidade produzida (custo total unitário) é menor na 
produção em grande escala? 
19. Assinale a alternativa correta: o custo variável unitário é: 
a) crescente com o acréscimo da quantidade produzida; 
b) constante para qualquer quantidade produzida; 
c) decrescente com o acréscimo da quantidade produzida; 
d) decrescente com o decréscimo da quantidade produzida; 
e) crescente com o decréscimo da quantidade produzida; 
20. Quando determinada empresa produz 1.000 unidades por mês seus custos 
fixos são de R$ 24.000 e os variáveis de R$ 40.000. Qual é o valor do custo 
total para uma produção de 1.250 unidades? 
21. O que representam os custos fixos para a empresa? 
22. Assinale a alternativa correta: os custos que não variam em função do volume 
de atividade da empresa, dentro de um certo período de tempo e numa certa 
capacidade instalada, são: 
a) fixo total e variável total; 
b) fixo unitário e variável total; 
c) fixo unitário e variável unitário; 
d) fixo total e total; 
e) fixo total e variável unitário; 
 
23. Assinale a alternativa correta: um custo é fixo quando: 
a) seu valor varia de acordo com o volume de produção; 
b) seu valor está ligado ao consumo de matéria-prima; 
c) se trata de despesa financeira; 
d) seu valor é determinado independentemente de aumentos ou diminuições 
de volume de produção; 
e) varia de modo inversamente proporcional ao volume de produção; 
 
 
 
 
 27 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO - INTRODUÇÃO 
Adaptação da teoria do capítulo 6, do livro de Contabilidadede Custos, do Autor 
Eliseu Martins, da Editora Atlas. É importante a leitura em detalhes do capítulo. 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO – TEORIA 
 
A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS ATRAVÉS DA 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
RESUMO DOS PASSOS 
1. Identificar os Custos Indiretos com os Departamentos onde foram incorridos. No 
caso de o custo não estar identificado com nenhum departamento - como, por 
exemplo, o aluguel -, deve ser atribuído a um departamento comum a toda a fábrica; 
 
2. Estabelecer a ordem (hierarquia) de rateio dos Departamentos de Serviços. A 
ordem é estabelecida em função da prestação de serviços: o departamento de serviço 
que presta mais serviços (mais auxilia) aos demais departamentos de serviços do que 
deles recebe ajuda deve ter seu custo rateado (distribuído) em primeiro lugar. E assim 
por diante, até que todos os custos dos departamentos de serviços sejam zerados, 
isto é, totalmente distribuídos (alocados) para os Departamentos de Produção. 
Para se estabelecer essa hierarquia (quem mais auxilia do que é auxiliado) o 
conhecimento dos departamentos, evidentemente, é extremamente importante. 
Como os produtos não são elaborados nos Departamentos de Serviços, é necessário 
que os custos alocados a eles sejam apropriados aos Departamentos de Produção 
para, então, serem apropriados aos produtos. É a forma que se tem para relacionar 
produtos e departamentos; 
 
3. Fazer o rateio, de acordo com os critérios estabelecidos pela empresa; 
 
4. Apropriar os Custos Indiretos, que agora estão totalmente nos Departamentos de 
Produção, aos Produtos. 
 
DETALHAMENTO COM EXEMPLO 
 
1. Identificar os custos indiretos com os departamentos onde foram incorridos. 
Nessa fase não é feito nenhum cálculo ou rateio. Os custos são simplesmente 
alocados aos departamentos onde foram gastos – é uma apropriação direta aos 
departamentos, sem necessidade de rateio. Se por acaso o custo não estiver 
identificado com nenhum departamento - como, por exemplo, o aluguel -, que é um 
gasto comum à fábrica, o valor deve ser atribuído a um departamento, normalmente o 
de administração ou de controle da fábrica. 
 
Exemplo: uma determinada empresa teve os seguintes custos indiretos: 
 
Custo R$ 
Aluguel 12.000 
M.O.I. 43.000 
Depreciação máquinas 3.510 
Energia elétrica 2.250 
 
 28 
Conforme mencionado, os custos devem ser alocados aos departamentos onde foram 
incorridos: 
Custos Acab. Mont. Adm.G.F. Almox. Manut. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 8.000 7.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 810 500 - 3.510 
E.Elét. 750 500 1.000 - - 2.250 
Total 12.750 10.700 21.810 7.500 8.000 60.760 
 
Como o contrato de aluguel é global, isto é, para a empresa como um todo, o seu 
custo é alocado a um departamento comum à fábrica – Administração Geral da 
Fábrica. A mão-de-obra indireta é apropriada diretamente aos departamentos, pois 
através de controles consegue-se determinar com exatidão onde ela está alocada, ou 
seja, onde os funcionários classificados como custos indiretos trabalham. 
A depreciação de máquinas também é facilmente alocada aos departamentos. Basta 
conhecer-se o valor da depreciação de cada máquina e o departamento em que cada 
uma delas está instalada. 
Os departamentos que possuem relógios medidores de consumo de energia permitem 
que se aloque a eles, de forma direta, a energia elétrica gasta. 
É importante relembrar que nessa fase são feitas apropriações diretas aos 
departamentos, sem qualquer rateio. 
 
2. Nesse exemplo, a fábrica tem dois departamentos de produção (Acabamento e 
Montagem), locais onde os produtos são elaborados ou transformados/modificados, e 
três departamentos de serviço (Administração Geral da Fábrica, Almoxarifado e 
Manutenção), que auxiliam outros departamentos, principalmente os de produção. 
Como os produtos não são elaborados nos departamentos de serviços, é necessário 
que os custos alocados a eles sejam apropriados aos departamentos de produção 
para, então, serem apropriados aos produtos. 
É a forma que se tem de relacionar produtos e departamentos, já que os produtos são 
elaborados pelos departamentos de produção. O vínculo que existe é entre os 
departamentos de produção e os produtos. 
 
Antes de se começar o rateio é necessário estabelecer a ordem (hierarquizar) de 
rateio dos departamentos de serviços. A ordem é estabelecida em função da 
prestação de serviços: o departamento de serviço que mais presta serviços (mais 
auxilia) aos demais departamentos de serviços do que deles recebe ajuda deve ter 
seu custo rateado (distribuído) em primeiro lugar. E assim por diante, até que todos os 
custos dos departamentos de serviços sejam zerados, isto é, totalmente distribuídos 
(alocados) aos departamentos de produção. 
Hierarquizar: ordem de rateio dos departamentos de serviços (da direita para a 
esquerda: quem mais auxilia é colocado à direita) 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
 29 
 
3. Fazer o rateio, de acordo com os critérios estabelecidos pela empresa; 
 
3.1. – Distribuir (ratear) os custos do departamento Administração Geral da 
Fábrica: 
 
3.1.1 - Rateio do aluguel: de acordo com a área ocupada: 
Departamento Área ocupada 
(m²) 
Acabamento 600 
Montagem 800 
Almoxarifado 400 
Manutenção 200 
Adm.Geral Fábrica 250 
Total 2.250 
 
Nesse quadro tem-se a área ocupada de todos os departamentos da fábrica. No 
entanto, como o objetivo é que todos os custos da Adm. Geral da Fábrica sejam 
distribuídos aos demais departamentos, a área da própria Administração Geral da 
Fábrica deve ser desconsiderada para efeito do rateio, como segue: 
 
Departamento Área ocupada 
(m²) 
Acabamento 600 
Montagem 800 
Almoxarifado 400 
Manutenção 200 
Adm.Geral Fábrica - 
Total 2.000 
 
O rateio pode ser feito calculando-se a proporção, para em seguida distribuir-se o 
custo de aluguel aos departamentos: 
 
Departamento Área ocupada Proporção Rateio do Aluguel 
(m²) % R$ 
Acabamento 600 30 3.600 
Montagem 800 40 4.800 
Almoxarifado 400 20 2.400 
Manutenção 200 10 1.200 
Adm.Geral Fábrica - - - 
Total 2.000 100 12.000 
 
Ou, pode ser feito, calculando-se o valor do aluguel por m² 
(já que a base de rateio escolhida foi a área ocupada): 
 
Custo do aluguel/m2 m2 
 
Basta, agora, multiplicar a área de cada departamento pelo valor do m², para 
encontrar-se o custo que será atribuído (alocado) a cada um deles. 
 30 
Departamento Área ocupada Aluguel Rateio do Aluguel 
(m²) R$ / m² R$ 
Acabamento 600 6,00 3.600 
Montagem 800 6,00 4.800 
Almoxarifado 400 6,00 2.400 
Manutenção 200 6,00 1.200 
Adm.Geral Fábrica - 6,00 - 
Total 2.000 12.000 
 
Evidentemente, as duas formas apresentadas levam ao mesmo resultado de 
distribuição de custos. O passo seguinte é fazer a transferência dos custos, isto é, 
creditar o aluguel do departamento Administração Geral da Fábrica e debitar (fazer a 
apropriação) nos demais departamentos, de acordo com o cálculo de rateio efetuado, 
tendo-se: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
 
Observa-se que R$ 12.000 saíram (foram creditados) do departamento Adm. Geral da 
Fábrica e foram alocados (debitados) nos outros departamentos. O total da linha, 
obviamente, resulta em 0 (zero), pois os custos simplesmente foram transferidos de 
um departamento para os demais. 
 
3.1.2 - Rateio da M.O.I.: com base na quantidade de funcionários de cada 
departamento 
 
 
Departamento Nº de funcionários 
Acabamento 18 
Montagem 11 
Almoxarifado 6 
Manutenção 5 
Adm. Geral Fábrica 4 
Total 44 
 
 
Como já feito com a área ocupada, os dados do próprio departamento objeto de 
rateio, no caso Administração Geral da Fábrica, não devem ser considerados, para 
que ele não fique com nenhum custo. Assim, o novo quadro será: 
 
 
 
 
 31 
Departamento Nº de funcionários 
Acabamento 18 
Montagem 11 
Almoxarifado 6 
Manutenção 5 
Adm. Geral Fábrica - 
Total 40 
Calcula-se, agora, o custo da m.o.i. por funcionário: 
 
$8.000 / 40 func. = $ 200,00 /func. 
 
Multiplica-se, então, esse valor pela quantidade de funcionários de cada 
departamento: 
 
Departamento Nº de funcionários M.O.I. /func. Rateio da M.O.I. 
 R$ / func. R$ 
Acabamento 18 200,00 3.600 
Montagem 11 200,00 2.200 
Almoxarifado 6 200,00 1.200 
Manutenção 5 200,00 1.000 
Adm.Geral Fábrica - 200,00 - 
Total 40 8.000 
 
Fazendo a transferência no quadro de rateio, tem-se: 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
 
3.1.3 - Rateio da Depreciação de Máquinas: de acordo com o custo de depreciação 
de máquinas que cada departamento já recebeu diretamente: 
 
Departamento Depreciação já recebida 
Acabamento 1.000 
Montagem 1.200 
Almoxarifado 500 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica 810 
Total 3.510 
 
 
Os dados da Adm. Geral da Fábrica deve ser desconsiderado para efeito do rateio, 
tendo-se, então: 
 
 32 
Departamento Depreciação já recebida 
Acabamento 1.000 
Montagem 1.200 
Almoxarifado 500 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica - 
Total 2.700 
O cálculo do custo da depreciação pelo valor da depreciação 
já alocada é: 
 
Custo deprec./deprec. alocada $ 810/ 2700 = 0,30/deprec. 

Esse valor é multiplicado pelo valor de depreciação que estava apropriado a cada 
departamento, obtendo-se: 
Departamento Deprec.Apropr. Depr./depr..apropr. Rateio da Deprec. 
R$ / deprec. R$ 
Acabamento 1.000 0,30 300 
Montagem 1.200 0,30 360 
Almoxarifado 500 0,30 150 
Manutenção - 0,30 - 
Adm.Geral Fábrica - 0,30 - 
 
Total 2.700 810 
 
Após a distribuição dos custos de depreciação de máquinas, tem-se: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
 
 
3.1.4 - Rateio da Energia Elétrica: de acordo com o custo já alocado de energia 
elétrica a cada departamento: 
 
Departamento Custo já Alocado de Energia Elétrica 
Acabamento 750 
Montagem 500 
Almoxarifado - 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica 1.000 
Total 2.250 
 
 33 
Desconsiderando-se os valores da Adm. Geral da Fábrica: 
Departamento Custo já Alocado de Energia Elétrica 
Acabamento 750 
Montagem 500 
Almoxarifado - 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica - 
Total 1.250 
 
O custo da energia elétrica pelo valor já apropriado é: 
Custo e.e./e.e. aprop. $ 1.000/ 1.250 = 0,80/e.e. 
 
O rateio, portanto, é feito multiplicando-se esse valor pela energia elétrica já alocada: 
Departamento Custo já Aprop. De E.E. E.E./E.E.Aprop. Rateio da E.E. 
R$ / e.e. R$ 
Acabamento 750 0,80 600 
Montagem 500 0,80 400 
Almoxarifado - 0,80 - 
Manutenção - 0,80 - 
Adm.Geral Fábrica - 0,80 - 
Total 1.250 1.000 
 
O quadro de rateio fica da seguinte forma: 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
 
Como todos os custos, que estavam no departamento Adm.Geral da Fábrica foram 
distribuídos, deve-se fazer uma soma, atualizando dessa forma o quadro de rateio: 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 
 34 
Os custos da Administração Geral da Fábrica foram “zerados”, isto é, totalmente 
distribuídos. O total dos custos indiretos da empresa, evidentemente, são os mesmos 
do início. O próximo passo é fazer o rateio dos custos do próximo departamento de 
serviço – o departamento de Manutenção. 
 
3.2 – Ratear os custos do departamento de Manutenção: 
3.2.1 – Todos os custos da Manutenção, R$ 10.200, são rateados de uma 
única vez, utilizando-se como critério de rateio a quantidade de 
máquinas instaladas nos departamentos: 
 
Departamento N.º de Máquinas 
Acabamento 4 
Montagem 6 
Almoxarifado 2 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica 2 
Total 14 
Tanto o departamento objeto de rateio (Manutenção), quanto o que já teve seus 
custos distribuídos (Adm. Geral da Fábrica) não podem ser considerados para efeito 
de cálculo. 
Assim, o quadro ajustado fica: 
Departamento N.º de Máquinas 
Acabamento 4 
Montagem 6 
Almoxarifado 2 
Manutenção - 
Adm.Geral Fábrica - 
Total 12 
Calculando-se o custo do departamento de Manutenção por máquinas, tem-se: 
 
Custo da manut./máq.  10200/ 12máq = $ 850/máq. 

Multiplicando-se valor calculado pelo número de máquinas, obtém-se: 
 
Departamento Nº de Máquinas Manut./máq. Rateio do Manut. 
R$ / máq. R$ 
Acabamento 4 850 3.400 
Montagem 6 850 5.100 
Almoxarifado2 850 1.700 
Manutenção - 850 - 
Adm.Geral Fábrica - 850 - 
Total 12 10.200 
 
O quadro de rateio fica da seguinte forma: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
 35 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 
Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - 
 
Como todos os custos do departamento de Manutenção foram distribuídos, 
recomenda-se fazer uma nova soma: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 
Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - 
S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 
 
3.3 – Ratear os custos do Almoxarifado: 
3.3.1 – A empresa decidiu distribuir todos os custos do Almoxarifado, que agora está 
em R$ 12.950, em partes iguais para os dois departamentos de produção 
(Acabamento e Montagem). Cada um deles receberá, portanto, R$ 6.475. Atualizando 
o quadro de rateio, tem-se: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 
Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - 
S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 
Almox. 6.475 6.475 (12.950) - - - 
 36 
 
Como agora todos os custos dos departamentos de serviços já foram rateados, isto é, 
todos os custos foram distribuídos para os departamentos de produção, pode-se 
elaborar o quadro de rateio final: 
 
Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total 
Aluguel 12.000 12.000 
M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 
Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 
E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 
Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 
Adm.G.F. 
Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - 
M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 
Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 
E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - 
S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 
Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - 
S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 
Almox. 6.475 6.475 (12.950) - - - 
TOTAL 30.725 30.035 - - - 60.760 
 
Têm-se, finalmente, todos os custos indiretos apropriados aos departamentos de 
produção. Para concluir todo o trabalho de apropriação de custos é só estabelecer 
uma relação entre os departamentos de produção e produtos. Essa relação pode ser 
as horas de máquinas ou horas de mão-de-obra, por exemplo, que cada 
departamento de produção trabalha para cada produto. 
 
 
EXERCÍCIO 
 
24. A empresa Miniaturas Metálicas Ltda. produz carrinhos para colecionadores. Seus 
custos e despesas para determinado período foram os seguintes (em R$): 
 
Matéria-prima consumida 70.000 
Mão-de-obra direta 55.000 
Salários da administração 7.000 
Depreciação de equipamentos da fábrica 20.000 
Manutenção na fábrica 7.000 
Depreciação de equipamentos do escritório 4.000 
Energia elétrica do escritório 1.000 
Energia elétrica da fábrica 8.000 
Manutenção no escritório 1.000 
Supervisão da fábrica 10.000 
Comissão de vendas 10% do preço de venda 
Financeiros 2.500 
Outros custos indiretos 9.000 
 
A matéria-prima foi apropriada através de requisições efetuadas para se produzir 
 37 
os três diferentes produtos, A, B e C. Os valores alocados foram (em R$): 
 
Produto Matéria-prima 
A 26.000 
B 19.000 
C 25.000 
Total 70.000 
 
Os apontamentos de M.O.D. permitiram a seguinte apropriação (em R$): 
 
Produto M.O.D. 
A 24.000 
B 11.000 
C 20.000 
Total 55.000 
 
Devido à preponderância de Custos Indiretos ligados a equipamentos 
(depreciação, manutenção, energia) a empresa decidiu fazer a distribuição de 
todos os Custos Indiretos aos produtos com base no tempo de horas-máquina que 
cada um levou para ser fabricado. As informações para rateio são as seguintes: 
 
Produto Horas-Máquina 
A 400 
B 200 
C 400 
Total 1.000 
 
As quantidades produzidas e vendidas de cada produto e o preço de venda 
unitário são apresentados a seguir: 
 
Produto Quantidade Produzida Quantidade Vendida Preço de Venda 
(unidades) (unidades) (R$/unid.) 
A 4.000 3.500 40,00 
B 2.000 1.600 35,00 
C 5.000 4.300 30,00 
 
Sabendo-se, ainda, que não havia estoques iniciais e que não havia estoque 
final de produtos em elaboração, pede-se para calcular: 
1. Quadro de apropriação dos custos totais aos produtos; 
2. Cálculo do custo total unitário de cada produto; 
3. Lucro bruto unitário de cada produto; 
4. Resultado bruto de cada produto; 
5. Resultados bruto e líquido da empresa. 
Acompanhando o processo de fabricação dos produtos da empresa Miniaturas 
Metálicas, obteve-se a informação do consumo de horas-máquina que cada um 
deles teve nos departamentos de produção, conforme segue: 
 
 
Produto Corte Montagem Acabamento Total 
 38 
HM HM HM HM 
A 100 50 250 400 
B 200 - - 200 
C - 250 150 400 
TOTAL 300 300 400 1.000 
 
Completando-se a análise, verificou-se, também, que os custos indiretos se 
distribuíram da seguinte forma pelos departamentos de produção: 
Departamento Corte Montagem Acabamento Total 
R$ R$ R$ R$ 
Depreciação 10.000 3.000 7.000 20.000 
Manutenção 3.000 2.000 2.000 7.000 
Energia 3.000 3.000 2.000 8.000 
Supervisão 5.000 2.000 3.000 10.000 
Outros custos ind. 1.500 5.000 2.500 9.000 
TOTAL 22.500 15.000 16.500 54.000 
 
Levando-se em conta os dados acima, pede-se para refazer os cálculos, com a 
apropriação dos custos indiretos considerando-seas horas-máquina trabalhadas 
para cada produto em cada departamento. 
 
 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
EXERCÍCIO 
A Fábrica Lavabem Ltda. produz máquinas de lavar e de secar roupas. Os seus 
custos e despesas no último mês foram os seguintes: 
Gastos R$ Gastos R$ 
Aluguel da fábrica 20.000 Aluguel do escritório 5.000 
Mão-de-obra direta 71.000 Mão-de-obra indireta 36.000 
Matérias-primas consumidas 70.000 Salários da administração 18.000 
Deprec. equip. produção 12.000 Materiais indiretos 7.000 
Deprec. equip. escritório 3.000 Gastos financeiros 2.100 
Gastos com entrega 4.000 Material de escritório 2.500 
Demais custos indiretos 8.000 Demais despesas 3.000 
 
A empresa apropriou os custos diretos, como se segue: 
Produto Matéria-Prima M.O.D. 
R$ R$ 
Lavadora 31.500 46.218 
Secadora 38.500 24.782 
 
Os custos indiretos foram identificados com os departamentos onde foram 
incorridos, conforme segue: 
 
 
 
 
 
Custos Ind. Adm.Geral Montagem Manutenção Acabamento T o t a l 
 39 
R$ R$ R$ R$ R$ 
Aluguel 20.000 20.000 
M.O.I. 10.000 10.800 7.200 8.000 36.000 
Depr. Equip. 2.400 4.400 1.600 3.600 12.000 
Mat.indiretos 1.000 2.000 1.000 3.000 7.000 
Demais C.I. 2.000 1.600 1.600 2.800 8.000 
T o t a l 35.400 18.800 11.400 17.400 83.000 
 
A apropriação dos custos indiretos é feita com base na departamentalização. A 
distribuição (rateio) dos custos dos departamentos de serviços é feita na seguinte 
ordem: 
 
1. O primeiro departamento a ter seus custos distribuídos é o Adm. Geral da 
Fábrica. Os custos desse departamento são rateados como se segue: 
Aluguel: Rateado de acordo com a área ocupada de cada departamento; 
Deprec.: Alocada com base no valor das máquinas de cada depto.; 
M.O.I.: Apropriada com base no número de empregados; 
Mat. Ind.: Rateio de acordo com o que cada depto. já recebeu de custos com 
materiais indiretos; 
Demais C. Ind.: Os outros custos indiretos são rateados com base nas 
requisições feitas pelos departamentos. 
 
2. Os custos do departamento de Manutenção são distribuídos na mesma proporção 
do valor das máquinas de cada departamento. 
A apropriação dos custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos é 
feita com base nas horas-máquina utilizadas para fabricação. 
As bases de rateio menciondas estão contidas nos seguintes quadros: 
 
Depto Número de 
Empregados 
Área 
Ocupada 
M² 
Valor das 
Máquinas 
R$ 
Materiais 
Indiretos 
R$ 
Quantidade 
Requisições 
Adm.Geral 3 100 10.000 1.000 150 
Montagem 9 400 20.000 2.000 400 
Manutenção 4 100 10.000 1.000 250 
Acabamento 7 300 30.000 2.000 350 
 
 
Produto Montagem 
HM 
Acabamento 
HM 
Lavadora 2.820 2.200 
Secadora 3.180 1.800 
T o T a L 6.000 4.000 
 
 
 
 
 
As quantidades vendidas e produzidas e o preço de venda unitário são: 
 40 
 
Produto Quantidade 
Produzida 
Unidade 
Quantidade 
Vendida 
Unidade 
Preço de Venda 
R$ / Unidade 
Lavadora 1.000 900 400 
Secadora 800 640 420 
 
 
Faça: 
 
a) Mapa de rateio dos custos indiretos, utilizando a departamentalização; 
b) Quadro dos custos totais de cada produto; 
c) Cálculo do custo total unitário; 
d) Demonstrativo do resultado bruto de cada produto; 
e) Demonstrativo do resultado da empresa (bruto e líquido) 
 
MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS 
Custos Ind. Montagem 
R$ 
Acabamento 
R$ 
Manutenção 
R$ 
Adm.Ger. 
R$ 
Total 
R$ 
Aluguel 20.000 
M.O.I. 10.800 8.000 36.000 
Depr.equip. 4.400 3.600 12.000 
Mat.Indiretos 2.000 3.000 7.000 
Demais C.I. 1.600 2.800 8.000 
Total 18.800 17.400 83.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apropriação dos custos indiretos aos produtos 
 
Custos Ind. Montagem Acabamento C.Ind. 
Lavadora 
Secadora 
 
 
Cálculo do custo total e do custo total unitário 
Produto C.Ind. C.Diretos C.Totais C.T.Unitário 
Lavadora 
Secadora 
Total 
 
 41 
Demonstrativo de Resultado 
 Lavadora 
R$ 
Secadora 
R$ 
Total da Empresa 
R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
EXERCÍCIO 
A Fábrica de Aparelhos Boa Forma produz esteiras elétricas e bicicletas 
ergométricas. Os custos indiretos de fabricação identificados com os departamentos 
já foram apropriados conforme quadro a seguir: 
Custos Ind. Adm. Geral Montagem Manut. Acabamento Total 
Aluguel 10.000,00 - - - 10.000,00 
M.O.I. 4.000,00 8.000,00 5.000,00 7.000,00 24.000,00 
Deprec. 1.000,00 2.000,00 500,00 1.500,00 5.000,00 
Mat. Ind. 200,00 800,00 200,00 1.000,00 2.200,00 
Outros C.I. 100,00 400,00 200,00 500,00 1.200,00 
TOTAL 15.300,00 11.200,00 5.900,00 10.000,00 42.400,00 
A distribuição dos custos dos departamentos de serviços é feita na seguinte 
ordem: 
O primeiro departamento a ter seus custos distribuídos é o de AdministraçãoGeral 
da Fábrica. O rateio desse departamento segue os seguintes critérios: 
Aluguel Rateado aos demais departamentos de acordo com a área ocupada por cada 
um. 
M.O.I. Apropriada aos outros departamentos com base no número de empregados. 
Deprec. Alocada com base no valor de depreciação já identificado por departamento. 
Mat. Ind. Os custos com materiais indiretos são distribuídos de acordo com o que 
cada departamento já recebeu de materiais indiretos. 
Outros C. Indiretos 
Os outros custos indiretos também são distribuídos de acordo com o que cada 
departamento já recebeu de materiais indiretos. 
 
Os custos do segundo, e nesse caso último, departamento de serviço, o de 
Manutenção, são distribuídos na mesma proporção do número de máquinas 
existentes em cada departamento. 
A apropriação dos Custos Indiretos aos Produtos é feita com base nas horas de mão-
de-obra direta utilizadas para fabricação. 
No quadro seguinte têm-se outras informações necessárias para o rateio dos custos 
indiretos: 
 
 
 42 
Departamento Empregados Área ocupada Máquinas 
n.º m2 n.º 
Adm. Geral 3 100 1 
Montagem 9 250 2 
Manutenção 4 50 1 
Acabamento 7 200 3 
Produto Montagem Acabamento 
HMOD HMOD 
Esteira 400 200 
Bicicleta 200 300 
TOTAL 600 500 
Os Custos Diretos, as Quantidades Produzidas e Vendidas e o Preço de Venda 
Unitário de cada produto são: 
Produto Mat.- Prima M.O.D. Quantidade Quantidade Preço 
Venda 
$ $ Produzida Vendida $/unidade 
Esteira 20.000,00 9.236,80 130 91 600,00 
Bicicleta 15.000,00 11.363,20 400 320 172,50 
 
Calcule o resultado bruto de cada produto e o da empresa, utilizando a 
departamentalização. (Utilize o quadro seguinte para resolução do problema). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
EXERCÍCIO 
 
A Cia. Júpiter apresentou os seguintes valores em seus resumos relativos aos 
Custos Indiretos de Fabricação do período: 
Depto. N.º empreg. Horas m.o.d. Custos m.o.d. C.I.F. (R$) 
A 25 2.000 
B 100 7.000 
C 95 4.000 
D 85 2.000 
E 55 3.000 
X 30 4.800 3.000 3.000 
Y 90 7.200 5.200 5.000 
Z 45 3.600 4.800 4.000 
Depto. Critério de distribuição dos custos indiretos dos departamentos de 
serviços 
A Serve a todos os deptos. de acordo com o número de empregados; 
B Serve a todos os outros, segundo o número de horas de m.o.d.; 
C Serve somente os deptos. Y e Z, na base docusto de m.o.d.; 
D Serve somente o depto. X; 
E Os custos de E são distribuídos aos deptos. X, Y e Z com base naproporção 2, 
2 e 1, respectivamente. 
A empresa atribui os custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos 
baseada no número de horas-máquina que cada um utilizou para ser fabricado. Os 
apontamentos demonstraram o seguinte: 
 
Produto Depto. X Depto. Y Depto. Z 
H.M. H.M. H.M. 
1 150 - 250 
2 - 300 150 
3 250 100 100 
Sabendo-se que os Custos Diretos do produto 1 foram de R$ 20.000, do produto 2 
de R$ 30.000 e do 3 R$ 25.000, pede-se: 
a) O mapa de rateio dos C.I.F. nos critérios definidos; 
b) O cálculo do custo total de cada produto; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS 
EXERCÍCIOS 
1. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de 
atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: 
Dia COMPRAS CONSUMO 
Quantidade Preço Unitário Quantidade 
kg R$/kg Kg 
04 300 10,00 
10 300 12,00 
15 300 
Além da matéria-prima, foram incorridos outros custos no valor de R$ 3.000. 
Toda a produção iniciada foi terminada. A empresa vendeu 90% do que 
terminou por R$ 10.000. Qual é o resultado bruto e os estoques finais de matéria-
prima e de produtos acabados pelos três critérios de avaliação de materiais (PEPS, 
UEPS e PMPM)? 
 
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
Data ENTRADA CONSUMO ESTOQUE 
Qtidade Preço Total Qtidade Preço Total Qtidade Preço Total 
unitário unitário unitário 
R$ R$ R$ R$ R$ R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Comparando-se o consumo de matéria-prima nos três critérios de avaliação de 
materiais, PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), UEPS (último que entra 
primeiro que sai) e PMPM (preço médio ponderado móvel) em uma economia 
inflacionária, onde os preços são crescentes, pode-se afirmar que o valor é: 
a) menor no PEPS do que no UEPS. 
b) menor no PMPM do que no PEPS. 
c) menor no UEPS do que no PMPM. 
d) maior no PMPM do que nos outros dois critérios. 
e) maior no PEPS do que nos outros dois critérios. 
 
3. Comparando-se o estoque final de matéria-prima nos três critérios de avaliação 
de materiais, PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), UEPS (último que entra 
primeiro que sai) e PMPM (preço médio ponderado móvel) em uma economia 
inflacionária, onde os preços são crescentes, pode-se afirmar que o valor é: 
a) menor no PEPS do que no UEPS. 
b) menor no PMPM do que no PEPS. 
c) menor no UEPS do que no PMPM. 
d) maior no PMPM do que nos outros dois critérios. 
e) maior no PEPS do que nos outros dois critérios. 
 45 
4. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de 
atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: 
DIA COMPRAS UTILIZAÇÃO 
Quantidade Preço unitário Quantidade 
Kg R$/kg Kg 
04 300 8,00 
10 
15 300 12,00 
25 300 
Além da matéria-prima, foram incorridos outros custos no valor de R$ 2.000. A 
empresa conseguiu produzir 200 uniformes, não ficando nenhum em elaboração. 
Sabe-se, ainda, que foram vendidas 180 unidades ao preço unitário de R$ 45. Qual é 
o resultado bruto e os estoques finais de matéria-prima e de produtos acabados pelos 
três critérios de avaliação de materiais (PEPS, UEPS e PMPM)? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
5. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de 
atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: 
DIA COMPRAS UTILIZAÇÃO 
Quantidade Preço unitário quantidade 
Kg R$/kg Kg 
04 300 15,00 
10 100 
15 300 18,00 
25 300 
A quantidade utilizada no dia 10 foi para produzir uniformes femininos e a do dia 25 
para confeccionar 150 uniformes masculinos, os quais consumiram, ainda, R$ 2.460 
de outros custos. Desses uniformes (masculinos) a empresa vendeu 120 unidades a 
R$ 70 cada uma. Qual é o resultado bruto e os estoques finais de matéria-prima e de 
produtos acabados do produto Uniforme Masculino pelos três critérios de avaliação de 
materiais (PEPS, UEPS e PMPM)? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 47 
CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS 
EXERCÍCIO 
 
Quando a empresa Fixa e Varia Ltda. produz 12.000 unidades por mês, seus custos 
totais são de R$ R$ 480.000. Quando produz 10.000 unidades seus custos totais são 
de R$ 410.000. 
 
1. Qual é o custo total para uma produção de 15.000 unidades? 
 
2. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 
 
3. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 
4. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 
 
5. Qual é o comportamento do custo fixo unitário? 
 
6. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 12.000 unidades? 
 
7. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 10.000 unidades? 
 
8. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 15.000 unidades? 
 
9. Qual é o comportamento do custo fixo? 
 
10. O que representam os custos fixos para a empresa? 
 
11. Qual é o custo variável quando a empresa produz 12.000 unidades? 
 
12. Qual é o custo variável quando a empresa produz 10.000 unidades? 
 
13. Qual é o custo variável quando a empresa produz 15.000 unidades? 
 
14. Qual é o comportamento do custo variável? 
 
15. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 
 
16. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 
 
17. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 
 
18. Qual é o comportamento do custo variável unitário? 
 
19. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 
 
20. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 
 
21. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 
 
22. Qual é o comportamento do custo total unitário? 
 48 
EXERCÍCIOS 
 
1. A empresa Pneu Bom Ltda., que para aplicar os custos indiretos aos produtos 
durante o processo de fabricação trabalha com taxas predeterminadas, elaborou o 
seguinte orçamento para o ano passado: 
 
Volume de produção.....................: 18.000 horas 
Custos indiretos fixos.....................: R$ 720.000 por ano 
Custos indiretos variáveis..............: R$ 10 por hora 
 
No entanto, a empresa trabalhou durante o período 16.000 horas, incorrendo num 
total de custos indiretos de R$ 900.000 e de custos diretos de R$ 2.200.000. 
 
Não havia estoques de produtos em elaboração no final do período e a empresa 
vendeu 80% do que produziu por R$ 2.750.000. A empresa faz a contabilização 
através dos Custos Indiretos Aplicados. 
 
Calcule o resultado bruto do período, fazendo toda a contabilização necessária e 
responda: 
a) Qual era o saldo da conta Variação de Custos Indiretos antes do ajuste? 
b) Qual era o Estoque Final de Produtos Acabados antes do ajuste? 
c) Qual era o Estoque Final de Produtos Acabados após o ajuste? 
d) Qual era o C.P.V. antes do ajuste? 
e) Qual era o C.P.V. após o ajuste? 
f) Qual foi a variação de volume? 
g) Qual foi a variação de custos? 
h) Qual foi a variação total? 
 
 
2. A empresa Pneu Bom Ltda., que para aplicar os custos indiretos aos produtos 
durante o processo de fabricação trabalha com taxas predeterminadas, 
elaborou o seguinte orçamento para o ano passado: 
 
Volume de produção.....................: 16.000 horas 
Custos indiretos fixos.....................: R$ 720.000 por ano 
Custos indiretos variáveis..............: R$ 10 por hora 
 
No entanto,

Outros materiais