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1 APOSTILA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS UNINOVE PROF.RICARDO A. TANAKA 2017 2 Prezados Alunos, Esta apostila foi elaborada para tornar as aulas de Custos mais produtivas. Ela contém muitos exercícios, exemplos e alguns textos para melhor entendimento da teoria. No entanto, não substitui em hipótese alguma a leitura de livros relacionados à Contabilidade de Custos, principalmente o livro base indicado de Contabilidade de Custos, do autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. Alguns pontos e exercícios foram adaptados dos livros Texto e de Exercícios de Contabilidade de Custos, do autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. Esses casos estão indicados na apostila. É importante que cada aluno tenha pelo menos esse livro em sua biblioteca particular, por tratar-se de uma obra didática, de fácil entendimento, que deve ser lida e consultada constantemente. Esta apostila é de uso exclusivo do autor em suas aulas, não podendo ser utilizada parcial ou totalmente com outra finalidade. Vimos lembrar também que é proveitoso a consulta ao material do AVA. Bom estudo para todos! 3 PLANO DE ENSINO – CONTABILIDADE DE CUSTOS BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: CONTABILIDADE DE CUSTOS, Eliseu Martins, Editora Atlas BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUSTO COMO FERRAMENTA GERENCIAL, IBRACON, EDITORA ATLAS. CUSTOS, MOACYR DE LIMA E SILVA, EDITORA ERICA. CONSIDERAÇÕES COM RELAÇÃO AO PLANO DE AULA: Apresentação de conceitos através de apresentação da teoria e de casos práticos. Desenvolvimento de elaboração de exercícios práticos, bem como a discussão de diversos casos inerentes aos conceitos apresentados. EMENTA: Contabilidade de Custos: Objetivos, metodologia e importância da contabilidade de custos no contexto científico e de utilidade nos sistemas organizacionais, sistemas de informação e usuários da contabilidade gerencial. Conceitos Gerais. Valorização dos estoques. Apropriação dos Custos. Departamentalização. Custo Fixo e Margem de Contribuição. Ponto de Equilíbrio. METODOLOGIA GERAL: 1 - Método dedutivo: através da análise de variáveis teóricas em aulas expositivas o aluno poderá extrair as conclusões que necessita para resolução de problemas de aplicabilidade de conceitos. 2 - Trabalhos em grupo (Criatividade/Crítica): Os trabalhos em grupo serão realizados para os assuntos que demandarem discussões sobre a aplicabilidade ou não dos conceitos que fazem parte da estrutura da ciência desenvolvendo o raciocínio analítico. 3 - Método Indutivo: A observação da aplicabilidade dos conceitos discutidos e explicitados poderão ser realizadas com base em casos reais ocorridos no meio empresarial. 4 - Método Análitico: Através de casos práticos o aluno deverá extrair os conceitos apresentados em sala de aula. 5 - Método Sintético: Através de casos práticos o aluno deverá concluir, resumir, sintetizar e desenvolver novos conceitos. 6. Método Sistêmico: o aluno deverá ser capaz de utilizar um método para resolução de problemas tanto em sala de aula, quanto nas avaliações. 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Apresentar ao aluno os conceitos Contabilidade de Custos, onde o aluno poderá concluir a aplicação da prática da teoria apresentada, mediante exercícios propostos. Preparar o aluno para a tomada de decisão nas empresas. OBJETIVOS GERAIS: Após a conclusão do curso espera-se que os alunos tenham alcançado os seguintes objetivos: visão geral da Contabilidade de Custos; Clareza nos conceitos e sua utilidade; Conhecimento do Custo Direto e Indireto, Fixo e Variável, seja capaz de calcular o ponto de equilíbrio da empresa e por produto. Seja capaz de calcular a margem de contribuição da empresa e por produto. SISTEMA DE AVALIAÇÃO: Duas avaliações no semestre. No modelo da UNINOVE, AV1 e AV2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR, DA MATÉRIA, EXPLICAÇÃO DE CONCEITOS DE CONTABILIDADE DE CUSTOS.. APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS DE CUSTO, DESPESAS GASTO, DESEMBOLSO, VISANDO DAR BASE A COMUNICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO NO FUTURO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS E NA LINGUAGEM UTILIZADA NA ÁREA DE CUSTOS.CONTABILIDADE FINANCEIRA X CONTABILIDADE GERENCIAL. VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES PELOS MÉTODOS UEPS PEPS E PMPM. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS – SISTEMA BÁSICO, DIRETO E INDIRETO. FIXAÇÃO DO CONCEITO DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS DEPARTAMENTALIZAÇÃO FIXAÇÃO DO CONCEITO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO. REVISÃO AVALIAÇÃO REVISÃO DA AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS. CONTROLE DE CUSTOS, CUSTO PADRÃO E CUSTOS FIXOS FIXAÇÃO DOS CONTROLES DE CUSTOS, CUSTO PADRÃO E CUSTOS FIXOS. 5 AV 1 REVISÃO DA AV 1 AV 2 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR Mestrando em Contabilidade e Controladoria. Especialista em Controladoria, Economista e Contador, pela FECAP – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. MBA em Gestão Empresarial – Executivo Internacional pela FGV. Curso de Especialização em Empreendedorismo Corporativo realizado na Babson University – Massachussets/USA Professor nas seguintes instituições: UNINOVE e Anhembi Morumbi Vasta experiência profissional em empresas de grande, médio e pequeno porte, a saber: - Fundação de Rotarianos de São Paulo, Moto Honda da Amazônia Ltda , Natura Cosméticos Ltda. - Copagaz Distribuidora de Gás Ltda, Spal Indústria Bras. Bebidas S.A.-Coca-Cola E como consultor (sócio proprietário) da Consultoria – Tanaka Consulting Health Tech Farmácia de Manipulação, CT Comércio de Cosméticos, JAD Indústria de Cosméticos, Albino Advogados Associados, Servimex Logística Ltda, Grupo SG/Centro Químico de Campinas. GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Cancer e Hexakron Equipamentos Industriais Ltda. Atualmente consultor de empresas na área de controladoria, contabilidade e financeira. 6 CONTABILIDADE DE CUSTOS HISTÓRICO DA CONTABILIDADE O desenvolvimento inicial do método contábil esteve intimamente associado ao surgimento do Capitalismo, como forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou decréscimos dos investimentos iniciais alocados a alguma exploração comercial ou industrial. O capitalismo tem seu início na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população européia e pela fome que assolava o povo. Já com o comércio reativado pelas Cruzadas (do século XI ao XII), a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial e, conseqüentemente, as relações de produção capitalistas se multiplicaram, minando as bases do Feudalismo. Este o ambiente para o desenvolvimento da Contabilidade. AMPLITUDE DA CONTABILIDADE Contabilidade Contabilidade Contabilidade Auditoria Contabilidade Financeira Tributária Gerencial Planejamento e Controle Decisões de Decisões de Curto Prazo Longo Prazo 7 Contabilidade Gerencial X Contabilidade Financeira FATOR CONT.FINANCEIRACONT.GERENCIAL Principais usuários Administradores da organização e partes externas Administradores de vários níveis da organização Liberdade de escolha Princípios Contábeis Geralmente Aceitos Nenhuma restrição alem do custo x beneficio Enfoque no Tempo Orientação ao passado. Avaliação passada Orientação para o futuro. Orçamento e Registros Históricos Relatórios Resumidos com preocupação com a empresa como um todo Detalhados preocupação com partes da empresa. Objetivos dos relatórios Analise Financeira Planejamento, Controle, avaliação de desempenho e outros. Prazo Menos Flexível geralmente um ano Flexível Bases de Mensuração Moeda Corrente Varias Bases (Corrente, índices) A contabilidade de custos esta diretamente relacionada a contabilidade Gerencial. QUEM UTILIZA E NECESSITA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL? Sócios, Acionistas e Proprietários de Quotas Societárias; Administradores, Diretores e Executivos em Geral; Bancos, Capitalistas, Investidores; Governo; Pessoas Físicas PARA QUAL FINALIDADE SE USA A INFORMAÇÃO CONTÁBIL? Finalidade Administrativa Controlar o custo das entidades e prestar informações aos clientes internos e externos. Finalidade Econômica: Apurar o redito (lucro ou prejuízo). Finalidade de Controle; Controle: pode ser conceituado como o processo pelo qual a alta administração se certifica, na medida do possível, de que a organização está agindo conforme os planos e políticas traçados pelos donos do capital ou pela própria alta administração. 8 No processo de Controle a informação contábil pode ser útil: Como meio de Comunicação; Como meio de Motivação; Como meio de Verificação. Finalidade de Planejamento: Planejamento: é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro.Em caso de decisões isoladas sobre várias alternativas possíveis, normalmente utiliza-se grande quantidade de informação contábil. Gasto – sacrifício econômico financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Despesa – bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Perda – bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Desembolso – pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Investimento – gasto ativado na aquisição de bens e serviços que são estocados, para uso permanente. Receita – ingresso de recursos para o patrimônio de uma entidade sob a forma de bens ou direitos. 9 A Área de atuação de um contador: 10 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS Dentro de uma empresa comercial, as operações com mercadorias representam o núcleo da atividade comercial. Um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, trará resultados nos controles físicos paralelos, dependendo em grande parte, do sucesso da empresa. SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE E PERIÓDICO Fatores de Análise a) quantidades compradas, diferentes das consumidas b) especulação de mercado c) Inflação. Sistemas a) Média Ponderada Móvel b) PEPS (FIFO) c) UEPS (LIFO) Média Ponderada Móvel Consiste na divisão do valor total dos estoques ou Matéria Prima de uma mesma espécie pela sua quantidade. Características do Sistema: a) Preços Unificados, permite melhor análise; b) A cada nova entrada no estoque, há alteração nos preços unitários; c) pode apresentar o custo unitário com várias casas decimais ou dízimas. Exemplo 1. Uma empresa possuía um saldo inicial de 100 peças a R$ 50,00 cada, comprou no decorrer do mês 400 peças a 60.00 cada, houve uma saída de 50 peças. Calcule o valor total do estoque e seu preço médio unitário. Ficha de Controle de Estoques – Média Ponderada Móvel Quantidade custo unitário custo total Saldo inicial 100 50,00 5.000,00 Compras 400 60,00 24.000,00 Saldo Parcial 500 58,00 29.000,00 Saídas (50) 58,00 (2.900,00) Saldo Final 450 58,00 26.100,00 2. Uma empresa com saldo inicial zero comprou no dia 02.04.06 cerca de 20 peças a 50,00 no dia 10.04.06 comprou mais 30 peças a 70,00 e no dia12.04.06 Houve uma saída de 40 peças. No dia 15.04.06 houve uma nova compra de 40 peças a 80,00 cada, no dia 17.04.06 houve uma saída de 20 peças. Pede-se: a) Calcule a MPM e o saldo final do dia 30.04.06 PEPS (PRIMEIRO A ENTRAR E PRIMEIRO A SAIR) FIFO (FIRST IN, FIRST OUT) 11 Nesse método, a matéria prima passará a fabricação pelo mesmo preço de aquisição, sem levar em conta, as oscilações do mercado, não considerando o fator reposição. Características do Sistema PEPS a) As saídas obedecem a ordem cronológica da entrada; b) Os preços mais antigos são apropriados aos produtos; c) Os preços mantêm-se inalterados, desde sua entrada até sua saída Exemplo O saldo inicial de 300 peças a 100,00 cada peça, compra de 200 peças a 90,00 cada e uma saída de 100 peças. Calcular o saldo final pelo sistema PEPS. Ficha de Controle de Estoques – PEPS Quantidade custo unitário custo total Saldo inicial 300 100,00 30.000,00 Compras 200 90,00 18.000,00 Saldo Parcial 500 90,00 48.000,00 Saídas (100) 100,00 (10.000,00) 1º Saldo Final 200 100,00 20.000,00 2º Saldo Final 200 90,00 18.000,00 400 38.000,00 Exercício 3. O saldo inicial é de 20 peças a 50,00 cada, compra de 300 peças a 70,00 cada e uma saída de 250 peças, na nova compra de 100 peças a 80,00 cada e outra saída de 150 peças. Calcule o saldo final pelo sistema PEPS. UEPS (ÚLTIMO A ENTRAR E PRIMEIRO A SAIR) LIFO (LAST IN, FIRST OUT) Esse método é considerado como excessivamente acautelador, por computar ao produto o último preço de aquisição, quase sempre mais elevado que o custo da aquisição anterior, resultando numa supervalorização do custo do produto. Características do Sistema UEPS a) Os preços recentes são atribuídos aos produtos (compras) b) Em uma economia inflacionaria, este sistema encarece o custo dosprodutos, conscientemente diminuindo o lucro. c) Os preços mantém-se inalterados desde sua entrada até sua saída do estoque. Exemplo O Saldo inicial de 50 peças a 120,00 cada, compra de 400 peças a 150,00 cada e uma saída de 700 peças. Calcule o saldo final pelo sistema UEPS. Ficha de Controle de Estoques – UEPS Quantidade custo unitário custo total Saldo inicial 500 120,00 60.000,00 Compras 400 150,00 60.000,00 12 Saídas (400) 150,00 (60.000,00) Saídas (300) 120,00 (36.000,00) 1º Saldo Final 200 120,00 24.000,00 200 24.000,00 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO GESTÃO DE ESTOQUES... 4. Uma determinada empresa utilizando apenas um tipo de matéria prima, em 02.02.2008 possuía em seu estoque inicial um saldo de 400 Kg. a R$ 31,00 o Kg., em 05.02.08 comprou mais 340 Kg. a R$ 38,00 o Kg. em 07.02.08 teve uma saída de 600 Kg. Em 09.02.08 comprou mais 1.200 Kg. a R$ 39,00 o Kg. em 10.02.08 comprou mais 300 kg. a R$ 42,00 o Kg. em 13.02.08 teve uma saída de 800 Kg. Pede-se: a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas. b) Apuração do Sistema PEPS c) Apuração do Sistema UEPS. 5. A Metalúrgica Aurora Ltda utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.07.2006 possuía em seu estoque inicial um saldo de 600 Kg. a R$ 320,00 o Kg., em 04.07.06 comprou mais 980 Kg. a R$ 250,00 o Kg. em 08.07.06 teve uma saída de 1.100 Kg. Em 12.07.06 comprou mais 850 Kg. a R$ 370,00 o Kg. em 21.07.06 comprou mais 740 kg. a R$ 411,00 o Kg. em 26.07.06 teve uma saída de 680 Kg. Pede-se: a) Apuração da MPM, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ e quilos). b) Apuração do Sistema PEPS c) Apuração do Sistema UEPS. 6. A Ind. de Peças para Autos Teixeira S/A empresa utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.11.2003 possuía em seu estoque inicial um saldo de 100 Kg. a R$ 11,00 o Kg., em 03.11.03 comprou mais 300 Kg. a R$ 15,00 o Kg. em 05.11.03 efetuou nova compra de 500 Kgs. a R$ 21,00 o Kg. Em 10.11.03 teve uma saída de 250 Kg. Em 16.11.03 comprou mais 900 Kg. a R$ 38,00 o Kg. em 21.11.03 comprou mais 800 kg. a R$ 42,00 o Kg. em 28.11.03 teve uma nova saída de 1.000 Kg. Pede-se: a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ e quilos) b) Apuração do Sistema PEPS c) Apuração do Sistema UEPS. 13 7. A Metalúrgica Brasil S/A utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.01.2002 possuía em seu estoque inicial um saldo de 800 Kg. a R$ 135,00 o Kg., em 03.01.02 comprou mais 950 Kg. a R$ 152,00 o Kg. em 05.01.02 efetuou nova compra de 1.100 Kg. a R$ 212,00 o Kg. Em 10.01.02 teve uma saída de 1500 Kg. Em 13.01.02 comprou mais 880 Kg. a R$ 471,00 o Kg. em 20.01.02 comprou mais 1.400 kg. a R$ 387,00 o Kg. em 25.01.02 teve uma nova saída de 1.000 Kg. e em 27.01.02 comprou mais 940 Kg. a R$ 541,00 o Kg. Pede-se: a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ e quilos) b) Apuração do Sistema PEPS c) Apuração do Sistema UEPS. 8. A Comércio de Peças Oliveira Ltda, utiliza apenas um tipo de matéria prima, em 01.01.2004 possuía em seu estoque inicial um saldo de 600 Kg. a R$ 78,00 o Kg., em 03.01.04 comprou mais 780 Kg. a R$ 85,00 o Kg. em 05.01.04 efetuou nova compra de 950 Kg. a R$ 97,00 o Kg. Em 10.01.04 teve uma saída de 1300 Kg. Em 13.01.04 comprou mais 550 Kg. a R$ 102,00 o Kg. em 20.01.04 comprou mais 640 kg. a R$ 124,00 o Kg. em 25.01.04 teve uma nova saída de 300 Kg. e em 27.01.04 comprou mais 820 Kg. a R$ 110,00 o Kg. Pede-se: a) Apuração do Custo Médio, contabilização e Razonetes da Compras e Saídas, CMV (R$ e quilos). b) Apuração do Sistema PEPS c) Apuração do Sistema UEPS. 9. A Loja Bolos Doces Ltda. compra e vende, entre outros produtos, bolos de chocolate e rocamboles de leite condensado. Em um determinado mês, em que não havia estoque inicial, a movimentação de compras e vendas foi a seguinte: Bolo de chocolate Compras Vendas Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 05 100 bolos R$ 22,00/unid. 05 a 15 90 bolos a R$ 35,00/unid. 16 120 bolos R$ 23,95/unid. 16 a 30 110 bolos a R$ 35,00/unid. Rocambole Compras Vendas Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 05 60 rocamb. R$ 18,00/unid. 05 a 15 55 rocamb. a R$ 29,00/unid. 16 60 rocamb. R$ 19,95/unid. 16 a 30 55 rocamb. a R$ 29,00/unid. 14 Considerando-se que a empresa utiliza o método de avaliação PMPM – Preço Médio Ponderado Móvel, pede-se: 1. Qual foi o resultado das vendas de cada doce? 2. Quais foram os estoques finais (em valores monetários) de cada tipo de doce? 10. A Empresa Bolos Doces Ltda. produziu durante determinado mês, em que não havia nenhum tipo de estoque inicial, 1.000 bolos de chocolate e 500 rocamboles de leite condensado. Para elaborar esses produtos ela teve os seguintes gastos: Ingredientes Medida Bolo Rocambole Ovos dz 580 320 Leite condensado lata 1.000 1.000 Coco ralado kg 100 Chocolate em pó kg 100 Chocolate amargo kg 170 Demais (manteiga, R$ 2.090,40 711,60 açúcar, farinha,fermento, leite, embalagem) Para cálculo dos valores das principais matérias-primas consumidas para a produção dos produtos a empresa utilizou o método de avaliação PMPM – Preço Médio Ponderado Móvel, de acordo com os seguintes quadros: Ovos Compras Consumo Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 02 600 dz R$ 2,50/dz 02 a 15 290 dz p/ bolo 160 dz p/ rocambole 16 600 dz R$ 2,80/dz 16 a 30 290 dz p/ bolo 160 dz p/ rocambole Leite condensado Compras Consumo Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 02 1.200 latas R$ 1,80/lata 02 a 15 500 latas p/ bolo 500 latas p/ rocambole 16 1.000 latas R$ 2,04/lata 16 a 30 500 latas p/ bolo 500 latas p/ rocambole Coco ralado Compras Consumo Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 02 70 kg R$ 15/kg 02 a 15 50 kg 16 40 kg R$ 18/kg 16 a 30 50 kg 15 Chocolate em pó Compras Consumo Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 02 100 kg R$ 20/kg 02 a 30 100 kg Chocolate em barra Compras Consumo Dia Quantidade Preço Unitário Quantidade 02 170 kg R$ 22/kg 02 a 30 170 kg Para fazer cada tipo de produto a empresa teve os seguintes gastos com mão-deobra direta (aquelas pessoas que trabalham diretamente com cada produto): Produto Mão-de-obra direta Bolo R$ 2.340,00 Rocambole R$ 1.020,00 Além dos gastos mencionados, a empresa teve outros, considerados indiretos e que foram apropriados aos produtos através de rateios. Os valores encontrados foram os seguintes: Produto Indiretos Bolo R$ 1.410,00 Rocambole R$ 930,00 A empresa vendeu 900 bolos a R$ 22,00 cada um e 480 rocamboles a R$ 18,00 cada um. Pede-se: 1. Quanto a empresa gastou para fazer cada produto? 2. Qual foi o resultado das vendas de cada produto? 3. Qual foi o resultado das vendas da empresa? 4. Quais foram os estoques finais(em valores monetários) dos dois produtos? 16 SEPARAÇÃO DOS GASTOS 11. Os gastos da Indústria Dorme Feliz Ltda. foram os seguintes: Gastos R$ Matéria-prima consumida 20.000 Financeiros 1.000 Comissões de vendas 5.000 Honorários da diretoria 4.000 Material de consumo do escritório 900 Depreciação da fábrica 1.500 Salários da fábrica 10.000 Energia elétrica da fábrica 1.400 Materiais diversos da fábrica 500 Salários da administração 5.000 Manutenção da fábrica 1.000 Correio, telefone, fax 1.800 Entrega 700 a) Quais são os custos? O que será feito com eles? b) Quais são as despesas? O que será feito com elas? c) Como são tratadas as perdas normais em um processo de produção? 17 APROPRIAÇÃO BÁSICA A empresa Boa Sorte Ltda. apresentou os seguintes dados, referentes ao último mês: Produto M.O.Direta Mat. Prima Horas M.O.D. Horas-Máquina R$ R$ hmod hm A 13.000 45.000 900 300 B 19.500 30.000 500 500 C 32.500 25.000 600 200 Sabe-se que a empresa teve ainda os seguintes gastos: Gastos R$ Mão-de-obra indireta 15.000 Depreciação equip. fábrica 20.000 Depreciação equip. escritório 10.000 Expediente 7.000 Energia elétrica indireta 10.000 Salário dos vendedores 11.000 Aluguel da fábrica 5.000 Outros custos indiretos 20.000 Os custos indiretos são apropriados com base no custo da mão-de-obra direta aplicada em cada produto. As quantidades produzidas e vendidas, bem como os preços de venda, foram os seguintes: Produto Quant. Produzida Quant. Vendida Preço de Venda Em unidades Em unidades R$/unidade A 900 700 120 B 750 650 130 C 1.000 850 130 Sabendo-se que não havia outros estoques: a) calcule o resultado bruto e o estoque final de produtos acabados de cada produto; b) faça o demonstrativo de resultados da empresa; c) apure o estoque final de produtos acabados da empresa. 18 Produto C.Diretos C.Indiretos C.Totais Quant. C.T.unitário R$ R$ R$ Produzida R$/unidade Lavadora Secadora T o t a l Demonstrativo de Resultado Lavadora Secadora Total da Empresa R$ R$ R$ Receita 19 O ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS - INTRODUÇÃO Adaptação do capítulo 5, do livro texto de Contabilidade de Custos, autor Eliseu Martins, da Editora Atlas – Leitura obrigatória (destaque para o fluxo no item 5.4) 1.º PASSO: A separação entre custos e despesas Gastos (em R$) Comissões de vendedores 80.000 Salários da fábrica 120.000 Matéria-prima consumida 350.000 Salários da administração 90.000 Depreciação na fábrica 60.000 Seguros da fábrica 10.000 Gastos financeiros 50.000 Honorários da diretoria 40.000 Materiais diversos – fábrica 15.000 Energia elétrica – fábrica 85.000 Manutenção – fábrica 70.000 Gastos de entrega 45.000 Correios e telefone 5.000 Material de consumo – escritório 5.000 2.º PASSO: A apropriação dos custos diretos A empresa consegue apropriar diretamente (através de medições objetivas) aos seus produtos os seguintes custos: Matéria-prima: Através de um sistema de requisições, a empresa determina com exatidão a quantidade de matéria-prima utilizada na fabricação de cada produto. Essa quantidade é transformada em valor monetário (custo). Atenção: a matéria-prima enquanto no estoque não é custo. Só é considerada como tal quando é consumida para a elaboração de produtos, ou seja, quando faz parte dos produtos. Valores em R$ Produto Custo da Matéria-prima A 75.000 B 135.000 C 140.000 Total 350.000 Mão-de-obra: Do total de mão-de-obra, R$ 120.000, a empresa consegue apropriar diretamente R$ 90.000, através de apontamento de quanto tempo os operários trabalham para fazer cada produto. Esse tempo é transformado em valor monetário (custo). Os outros R$ 30.000 (supervisor, chefe e outros que não trabalham diretamente na elaboração dos produtos) não são apropriados diretamente, devido à não possibilidade de se medir quanto da mão-de-obra está entrando em cada produto. Assim, eles serão apropriados de forma indireta, utilizando-se o critério de rateio, o que será visto adiante. 20 Valores em R$ Produto Custo da M.O.D. A 22.000 B 47.000 C 21.000 Total 90.000 Energia elétrica: Do total de energia elétrica, R$ 85.000, a empresa consegue apropriar diretamente R$ 45.000, por ter instalado medidores em algumas máquinas, possibilitando a identificação do consumo de energia com a fabricação de cada produto. Esse consumo é transformado em valor monetário (custo). Os outros R$ 40.000 são apropriados de forma indireta (não há possibilidade de apropriação direta), utilizando- se critério de rateio. Valores em R$ Produto Custo da Energia elétrica A 18.000 B 20.000 C 7.000 Total 45.000 Resumindo, tem-se: Valores em R$ Produto Matéria-prima M.O.D. Energ.Elétrica Total dos Custos Diretos A 75.000 22.000 18.000 115.000 B 135.000 47.000 20.000 202.000 C 140.000 21.000 7.000 168.000 Total 350.000 90.000 45.000 485.000 3.º PASSO: A apropriação dos custos indiretos Os custos que não puderam ser apropriados diretamente aos produtos serão alocados através de rateio (estimativas). Os custos que ainda não foram apropriados são os seguintes: Gastos (em R$) Salários da fábrica (M.O.I.) 30.000 Depreciação na fábrica 60.000 Seguros da fábrica 10.000 Materiais diversos – fábrica 15.000 Energia elétrica – fábrica – Indireta 40.000 Manutenção – fábrica 70.000 Total dos custos indiretos 225.000 A empresa terá que apropriar esses custos indiretos através de estimativas ou rateios. Para cada um deles pode determinar um critério de rateio específico. No caso em questão, a empresa resolveu somar todos os custos indiretos e utilizar um único critério de rateio: com base no que cada produto recebeu de custos diretos. Dessa forma, com base nos custos diretos, tem-se: 21 Produto Total dos Custos Diretos Proporção R$ % A 115.000 23,71 B 202.000 41,65 C 168.000 34,64 Total 485.000 100,00 A proporção encontrada nessa base de rateio escolhida será utilizada para distribuir os custos indiretos aos produtos, conforme segue: Produto Proporção Rateio dos Custos Indiretos % R$ A 23,71 53.351 B 41,65 93.711 C 34,64 77.938 Total 100,00 225.000 O custo total de cada produto é encontrado somando-se os custos diretos com os indiretos, como segue: Produto Custos Diretos Custos Indiretos Custo Total R$ R$ R$ A 115.000 53.351 168.351 B 202.000 93.711 295.711 C 168.000 77.938 245.938 Total 485.000 225.000 710.000 Se a empresa tivesse escolhido outro critério de rateio - como, por exemplo, a proporção que cada produto recebeu de mão-de-obra direta - , os valores rateados seriam diferentes, como se pode observar no quadro seguinte: Produto M.O.D. Proporção R$ % A 22.000 24,44 B 47.000 52,22 C 21.000 23,33 Total 90.000 100,00 O rateio dos custos indiretos ficaria,portanto, da seguinte forma: Produto Proporção Rateio dos Custos Indiretos R$ A 24,44 55.000 B 52,22 117.500 C 23,33 52.500 Total 100,00 225.000 22 Os custos totais seriam iguais a: Produto Custos Diretos Custos Indiretos Custo Total R$ R$ R$ A 115.000 55.000 170.000 B 202.000 117.500 319.500 C 168.000 52.500 220.500 Total 485.000 225.000 710.000 Comparando-se o custo total de cada produto nos dois critérios utilizados, observam- se valores diferentes, o que pode provocar análises distorcidas, podendo também diminuir o grau de credibilidade com relação às informações de Custos. APROPRIAÇÃO BÁSICA EXERCÍCIO xx. A Fábrica Lavabem Ltda. produz máquinas de lavar e de secar roupas. Os seus custos e despesas de março foram os seguintes: Gastos R$ Gastos R$ Aluguel da fábrica 20.000 Aluguel do escritório 5.000 Mão-de-obra direta 71.000 Mão-de-obra indireta 36.000 Matérias-primas consumidas 70.000 Salários da administração 18.000 Deprec. equip. produção 12.000 Materiais indiretos 7.000 Deprec. equip. escritório 3.000 Gastos financeiros 2.100 Gastos com entrega 4.000 Material de escritório 2.500 Demais custos indiretos 8.000 Demais despesas 3.000 A empresa apropriou os custos diretos, como se segue: Produto Matéria-Prima M.O.D. R$ R$ Lavadora 31.500 46.218 Secadora 38.500 24.782 Os custos indiretos foram apropriados de acordo com as horas-máquina trabalhadas para cada produto, conforme segue: Produto Horas-máquina Lavadora 5.020 Secadora 4.980 T o t a l 10.000 As quantidades vendidas e produzidas e o preço de venda unitário são: Produto Quantidade Quantidade Preço de Produzida Vendida Venda Unidade Unidade R$/unidade Lavadora 1.000 900 400 Secadora 800 640 420 Pede-se: 23 a) Quais são os passos para a apropriação básica de custos? b) Cálculo do custo total unitário de cada produto; c) Demonstrativo do resultado bruto de cada produto; d) Demonstrativo do resultado da empresa (bruto e líquido); e) O estoque final de produtos acabados de cada produto Apropriação dos custos indiretos aos produtos: Custos Ind. C. Ind. R$ R$ Lavadora Secadora 24 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Leia o capítulo 4 do livro Contabilidade de Custos, autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. 12. A empresa Fabrica e Estoca Ltda. teve a seguinte movimentação de gastos em um determinado período: R$ R$ Compra de matéria-prima: 15.000 Mão-de-obra direta: 5.000 Energia elétrica fábrica: 1.000 Outros custos: 900 Seus estoques foram os seguintes: Valores em R$ Estoque de: Inicial Final Matéria-prima 2.000 5.000 Produtos em elaboração 4.000 3.000 Produtos acabados 4.500 2.500 Pede-se para calcular: 1. Custo de produção do período (CPP); 2. Custo da produção acabada (CPA); 3. Custo dos produtos vendidos (CPV). CPP: É a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. CPA: É a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter custos de produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. CPV: É a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em épocas diferentes. EXERCÍCIOS 13. A fábrica Fabrica de Tudo Ltda. incorreu em um determinado mês nos seguintes gastos: R$ Compra de matéria-prima 400.000 Devolução de 10% das compras acima Mão-de-obra direta 300.000 Custos Indiretos 250.000 Outros dados: Estoque inicial de matéria-prima 120.000 Estoque inicial de produtos em elaboração 180.000 Estoque inicial de produtos acabados 30.000 Estoque final de matéria-prima 40.000 25 Estoque final de produtos em elaboração 100.000 Estoque final de produtos acabados 50.000 Pede-se para calcular: a) O custo de produção do mês (CPP); b) O custo da produção acabada no mês (CPA); c) O custo da produção vendida no mês (CPV). 14. A fábrica Fabrica de Tudo Ltda. incorreu em um determinado mês nos seguintes gastos: R$ Compra de matéria-prima 400.000 Devolução de 15% das compras acima Mão-de-obra direta 340.000 Custos indiretos 300.000 Outros dados: Estoque inicial de matéria-prima 100.000 Estoque inicial de produtos em elaboração 150.000 Estoque inicial de produtos acabados 50.000 Despesas administrativas 105.000 Despesas financeiras 10.750 Despesas comerciais 74.250 Estoque final de matéria-prima 80.000 Estoque final de produtos em elaboração 50.000 Estoque final de produtos acabados ? Receita de vendas: a empresa vendeu 90% do total de produtos acabados por: 1.485.000 Pede-se para calcular: a) O custo de produção do mês (CPP); b) O custo da produção acabada no mês (CPA); c) O custo da produção vendida no mês (CPV); d) O estoque final de produtos acabados; e) O resultado bruto; f) O resultado líquido (LAIR). 26 CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS Leia o capítulo 4 do livro Contabilidade de Custos, autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. EXERCÍCIOS 15. Uma empresa tem custo total de R$ 25.000 quando produz 1.000 unidades em um período e de R$ 45.000 quando produz 2.000 em outro período. Responda: a) qual é o custo fixo de cada período? b) qual é o custo variável de cada período? c) qual é o custo fixo unitário de cada período? d) qual é o custo variável unitário de cada período? e) qual é o custo total unitário de cada período? 16. O custo variável unitário varia de acordo com a quantidade produzida? Explique. 17. O custo fixo unitário varia de acordo com a quantidade produzida? Explique. 18. Por que o custo total por unidade produzida (custo total unitário) é menor na produção em grande escala? 19. Assinale a alternativa correta: o custo variável unitário é: a) crescente com o acréscimo da quantidade produzida; b) constante para qualquer quantidade produzida; c) decrescente com o acréscimo da quantidade produzida; d) decrescente com o decréscimo da quantidade produzida; e) crescente com o decréscimo da quantidade produzida; 20. Quando determinada empresa produz 1.000 unidades por mês seus custos fixos são de R$ 24.000 e os variáveis de R$ 40.000. Qual é o valor do custo total para uma produção de 1.250 unidades? 21. O que representam os custos fixos para a empresa? 22. Assinale a alternativa correta: os custos que não variam em função do volume de atividade da empresa, dentro de um certo período de tempo e numa certa capacidade instalada, são: a) fixo total e variável total; b) fixo unitário e variável total; c) fixo unitário e variável unitário; d) fixo total e total; e) fixo total e variável unitário; 23. Assinale a alternativa correta: um custo é fixo quando: a) seu valor varia de acordo com o volume de produção; b) seu valor está ligado ao consumo de matéria-prima; c) se trata de despesa financeira; d) seu valor é determinado independentemente de aumentos ou diminuições de volume de produção; e) varia de modo inversamente proporcional ao volume de produção; 27 DEPARTAMENTALIZAÇÃO - INTRODUÇÃO Adaptação da teoria do capítulo 6, do livro de Contabilidadede Custos, do Autor Eliseu Martins, da Editora Atlas. É importante a leitura em detalhes do capítulo. DEPARTAMENTALIZAÇÃO – TEORIA A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS ATRAVÉS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO RESUMO DOS PASSOS 1. Identificar os Custos Indiretos com os Departamentos onde foram incorridos. No caso de o custo não estar identificado com nenhum departamento - como, por exemplo, o aluguel -, deve ser atribuído a um departamento comum a toda a fábrica; 2. Estabelecer a ordem (hierarquia) de rateio dos Departamentos de Serviços. A ordem é estabelecida em função da prestação de serviços: o departamento de serviço que presta mais serviços (mais auxilia) aos demais departamentos de serviços do que deles recebe ajuda deve ter seu custo rateado (distribuído) em primeiro lugar. E assim por diante, até que todos os custos dos departamentos de serviços sejam zerados, isto é, totalmente distribuídos (alocados) para os Departamentos de Produção. Para se estabelecer essa hierarquia (quem mais auxilia do que é auxiliado) o conhecimento dos departamentos, evidentemente, é extremamente importante. Como os produtos não são elaborados nos Departamentos de Serviços, é necessário que os custos alocados a eles sejam apropriados aos Departamentos de Produção para, então, serem apropriados aos produtos. É a forma que se tem para relacionar produtos e departamentos; 3. Fazer o rateio, de acordo com os critérios estabelecidos pela empresa; 4. Apropriar os Custos Indiretos, que agora estão totalmente nos Departamentos de Produção, aos Produtos. DETALHAMENTO COM EXEMPLO 1. Identificar os custos indiretos com os departamentos onde foram incorridos. Nessa fase não é feito nenhum cálculo ou rateio. Os custos são simplesmente alocados aos departamentos onde foram gastos – é uma apropriação direta aos departamentos, sem necessidade de rateio. Se por acaso o custo não estiver identificado com nenhum departamento - como, por exemplo, o aluguel -, que é um gasto comum à fábrica, o valor deve ser atribuído a um departamento, normalmente o de administração ou de controle da fábrica. Exemplo: uma determinada empresa teve os seguintes custos indiretos: Custo R$ Aluguel 12.000 M.O.I. 43.000 Depreciação máquinas 3.510 Energia elétrica 2.250 28 Conforme mencionado, os custos devem ser alocados aos departamentos onde foram incorridos: Custos Acab. Mont. Adm.G.F. Almox. Manut. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 8.000 7.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 810 500 - 3.510 E.Elét. 750 500 1.000 - - 2.250 Total 12.750 10.700 21.810 7.500 8.000 60.760 Como o contrato de aluguel é global, isto é, para a empresa como um todo, o seu custo é alocado a um departamento comum à fábrica – Administração Geral da Fábrica. A mão-de-obra indireta é apropriada diretamente aos departamentos, pois através de controles consegue-se determinar com exatidão onde ela está alocada, ou seja, onde os funcionários classificados como custos indiretos trabalham. A depreciação de máquinas também é facilmente alocada aos departamentos. Basta conhecer-se o valor da depreciação de cada máquina e o departamento em que cada uma delas está instalada. Os departamentos que possuem relógios medidores de consumo de energia permitem que se aloque a eles, de forma direta, a energia elétrica gasta. É importante relembrar que nessa fase são feitas apropriações diretas aos departamentos, sem qualquer rateio. 2. Nesse exemplo, a fábrica tem dois departamentos de produção (Acabamento e Montagem), locais onde os produtos são elaborados ou transformados/modificados, e três departamentos de serviço (Administração Geral da Fábrica, Almoxarifado e Manutenção), que auxiliam outros departamentos, principalmente os de produção. Como os produtos não são elaborados nos departamentos de serviços, é necessário que os custos alocados a eles sejam apropriados aos departamentos de produção para, então, serem apropriados aos produtos. É a forma que se tem de relacionar produtos e departamentos, já que os produtos são elaborados pelos departamentos de produção. O vínculo que existe é entre os departamentos de produção e os produtos. Antes de se começar o rateio é necessário estabelecer a ordem (hierarquizar) de rateio dos departamentos de serviços. A ordem é estabelecida em função da prestação de serviços: o departamento de serviço que mais presta serviços (mais auxilia) aos demais departamentos de serviços do que deles recebe ajuda deve ter seu custo rateado (distribuído) em primeiro lugar. E assim por diante, até que todos os custos dos departamentos de serviços sejam zerados, isto é, totalmente distribuídos (alocados) aos departamentos de produção. Hierarquizar: ordem de rateio dos departamentos de serviços (da direita para a esquerda: quem mais auxilia é colocado à direita) Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 29 3. Fazer o rateio, de acordo com os critérios estabelecidos pela empresa; 3.1. – Distribuir (ratear) os custos do departamento Administração Geral da Fábrica: 3.1.1 - Rateio do aluguel: de acordo com a área ocupada: Departamento Área ocupada (m²) Acabamento 600 Montagem 800 Almoxarifado 400 Manutenção 200 Adm.Geral Fábrica 250 Total 2.250 Nesse quadro tem-se a área ocupada de todos os departamentos da fábrica. No entanto, como o objetivo é que todos os custos da Adm. Geral da Fábrica sejam distribuídos aos demais departamentos, a área da própria Administração Geral da Fábrica deve ser desconsiderada para efeito do rateio, como segue: Departamento Área ocupada (m²) Acabamento 600 Montagem 800 Almoxarifado 400 Manutenção 200 Adm.Geral Fábrica - Total 2.000 O rateio pode ser feito calculando-se a proporção, para em seguida distribuir-se o custo de aluguel aos departamentos: Departamento Área ocupada Proporção Rateio do Aluguel (m²) % R$ Acabamento 600 30 3.600 Montagem 800 40 4.800 Almoxarifado 400 20 2.400 Manutenção 200 10 1.200 Adm.Geral Fábrica - - - Total 2.000 100 12.000 Ou, pode ser feito, calculando-se o valor do aluguel por m² (já que a base de rateio escolhida foi a área ocupada): Custo do aluguel/m2 m2 Basta, agora, multiplicar a área de cada departamento pelo valor do m², para encontrar-se o custo que será atribuído (alocado) a cada um deles. 30 Departamento Área ocupada Aluguel Rateio do Aluguel (m²) R$ / m² R$ Acabamento 600 6,00 3.600 Montagem 800 6,00 4.800 Almoxarifado 400 6,00 2.400 Manutenção 200 6,00 1.200 Adm.Geral Fábrica - 6,00 - Total 2.000 12.000 Evidentemente, as duas formas apresentadas levam ao mesmo resultado de distribuição de custos. O passo seguinte é fazer a transferência dos custos, isto é, creditar o aluguel do departamento Administração Geral da Fábrica e debitar (fazer a apropriação) nos demais departamentos, de acordo com o cálculo de rateio efetuado, tendo-se: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - Observa-se que R$ 12.000 saíram (foram creditados) do departamento Adm. Geral da Fábrica e foram alocados (debitados) nos outros departamentos. O total da linha, obviamente, resulta em 0 (zero), pois os custos simplesmente foram transferidos de um departamento para os demais. 3.1.2 - Rateio da M.O.I.: com base na quantidade de funcionários de cada departamento Departamento Nº de funcionários Acabamento 18 Montagem 11 Almoxarifado 6 Manutenção 5 Adm. Geral Fábrica 4 Total 44 Como já feito com a área ocupada, os dados do próprio departamento objeto de rateio, no caso Administração Geral da Fábrica, não devem ser considerados, para que ele não fique com nenhum custo. Assim, o novo quadro será: 31 Departamento Nº de funcionários Acabamento 18 Montagem 11 Almoxarifado 6 Manutenção 5 Adm. Geral Fábrica - Total 40 Calcula-se, agora, o custo da m.o.i. por funcionário: $8.000 / 40 func. = $ 200,00 /func. Multiplica-se, então, esse valor pela quantidade de funcionários de cada departamento: Departamento Nº de funcionários M.O.I. /func. Rateio da M.O.I. R$ / func. R$ Acabamento 18 200,00 3.600 Montagem 11 200,00 2.200 Almoxarifado 6 200,00 1.200 Manutenção 5 200,00 1.000 Adm.Geral Fábrica - 200,00 - Total 40 8.000 Fazendo a transferência no quadro de rateio, tem-se: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - 3.1.3 - Rateio da Depreciação de Máquinas: de acordo com o custo de depreciação de máquinas que cada departamento já recebeu diretamente: Departamento Depreciação já recebida Acabamento 1.000 Montagem 1.200 Almoxarifado 500 Manutenção - Adm.Geral Fábrica 810 Total 3.510 Os dados da Adm. Geral da Fábrica deve ser desconsiderado para efeito do rateio, tendo-se, então: 32 Departamento Depreciação já recebida Acabamento 1.000 Montagem 1.200 Almoxarifado 500 Manutenção - Adm.Geral Fábrica - Total 2.700 O cálculo do custo da depreciação pelo valor da depreciação já alocada é: Custo deprec./deprec. alocada $ 810/ 2700 = 0,30/deprec. Esse valor é multiplicado pelo valor de depreciação que estava apropriado a cada departamento, obtendo-se: Departamento Deprec.Apropr. Depr./depr..apropr. Rateio da Deprec. R$ / deprec. R$ Acabamento 1.000 0,30 300 Montagem 1.200 0,30 360 Almoxarifado 500 0,30 150 Manutenção - 0,30 - Adm.Geral Fábrica - 0,30 - Total 2.700 810 Após a distribuição dos custos de depreciação de máquinas, tem-se: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - 3.1.4 - Rateio da Energia Elétrica: de acordo com o custo já alocado de energia elétrica a cada departamento: Departamento Custo já Alocado de Energia Elétrica Acabamento 750 Montagem 500 Almoxarifado - Manutenção - Adm.Geral Fábrica 1.000 Total 2.250 33 Desconsiderando-se os valores da Adm. Geral da Fábrica: Departamento Custo já Alocado de Energia Elétrica Acabamento 750 Montagem 500 Almoxarifado - Manutenção - Adm.Geral Fábrica - Total 1.250 O custo da energia elétrica pelo valor já apropriado é: Custo e.e./e.e. aprop. $ 1.000/ 1.250 = 0,80/e.e. O rateio, portanto, é feito multiplicando-se esse valor pela energia elétrica já alocada: Departamento Custo já Aprop. De E.E. E.E./E.E.Aprop. Rateio da E.E. R$ / e.e. R$ Acabamento 750 0,80 600 Montagem 500 0,80 400 Almoxarifado - 0,80 - Manutenção - 0,80 - Adm.Geral Fábrica - 0,80 - Total 1.250 1.000 O quadro de rateio fica da seguinte forma: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - Como todos os custos, que estavam no departamento Adm.Geral da Fábrica foram distribuídos, deve-se fazer uma soma, atualizando dessa forma o quadro de rateio: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 34 Os custos da Administração Geral da Fábrica foram “zerados”, isto é, totalmente distribuídos. O total dos custos indiretos da empresa, evidentemente, são os mesmos do início. O próximo passo é fazer o rateio dos custos do próximo departamento de serviço – o departamento de Manutenção. 3.2 – Ratear os custos do departamento de Manutenção: 3.2.1 – Todos os custos da Manutenção, R$ 10.200, são rateados de uma única vez, utilizando-se como critério de rateio a quantidade de máquinas instaladas nos departamentos: Departamento N.º de Máquinas Acabamento 4 Montagem 6 Almoxarifado 2 Manutenção - Adm.Geral Fábrica 2 Total 14 Tanto o departamento objeto de rateio (Manutenção), quanto o que já teve seus custos distribuídos (Adm. Geral da Fábrica) não podem ser considerados para efeito de cálculo. Assim, o quadro ajustado fica: Departamento N.º de Máquinas Acabamento 4 Montagem 6 Almoxarifado 2 Manutenção - Adm.Geral Fábrica - Total 12 Calculando-se o custo do departamento de Manutenção por máquinas, tem-se: Custo da manut./máq. 10200/ 12máq = $ 850/máq. Multiplicando-se valor calculado pelo número de máquinas, obtém-se: Departamento Nº de Máquinas Manut./máq. Rateio do Manut. R$ / máq. R$ Acabamento 4 850 3.400 Montagem 6 850 5.100 Almoxarifado2 850 1.700 Manutenção - 850 - Adm.Geral Fábrica - 850 - Total 12 10.200 O quadro de rateio fica da seguinte forma: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 35 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - Como todos os custos do departamento de Manutenção foram distribuídos, recomenda-se fazer uma nova soma: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 3.3 – Ratear os custos do Almoxarifado: 3.3.1 – A empresa decidiu distribuir todos os custos do Almoxarifado, que agora está em R$ 12.950, em partes iguais para os dois departamentos de produção (Acabamento e Montagem). Cada um deles receberá, portanto, R$ 6.475. Atualizando o quadro de rateio, tem-se: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 Almox. 6.475 6.475 (12.950) - - - 36 Como agora todos os custos dos departamentos de serviços já foram rateados, isto é, todos os custos foram distribuídos para os departamentos de produção, pode-se elaborar o quadro de rateio final: Custos Acab. Mont. Almox. Manut. Adm.G.F. Total Aluguel 12.000 12.000 M.O.I. 11.000 9.000 7.000 8.000 8.000 43.000 Dep.Máq. 1.000 1.200 500 - 810 3.510 E.Elét. 750 500 - - 1.000 2.250 Total 12.750 10.700 7.500 8.000 21.810 60.760 Adm.G.F. Aluguel 3.600 4.800 2.400 1.200 (12.000) - M.O.I. 3.600 2.200 1.200 1.000 ( 8.000) - Dep.Máq. 300 360 150 - ( 810) - E.Elétrica 600 400 - - ( 1.000) - S O M A 20.850 18.460 11.250 10.200 - 60.760 Manut. 3.400 5.100 1.700 (10.200) - - S O M A 24.250 23.560 12.950 - - 60.760 Almox. 6.475 6.475 (12.950) - - - TOTAL 30.725 30.035 - - - 60.760 Têm-se, finalmente, todos os custos indiretos apropriados aos departamentos de produção. Para concluir todo o trabalho de apropriação de custos é só estabelecer uma relação entre os departamentos de produção e produtos. Essa relação pode ser as horas de máquinas ou horas de mão-de-obra, por exemplo, que cada departamento de produção trabalha para cada produto. EXERCÍCIO 24. A empresa Miniaturas Metálicas Ltda. produz carrinhos para colecionadores. Seus custos e despesas para determinado período foram os seguintes (em R$): Matéria-prima consumida 70.000 Mão-de-obra direta 55.000 Salários da administração 7.000 Depreciação de equipamentos da fábrica 20.000 Manutenção na fábrica 7.000 Depreciação de equipamentos do escritório 4.000 Energia elétrica do escritório 1.000 Energia elétrica da fábrica 8.000 Manutenção no escritório 1.000 Supervisão da fábrica 10.000 Comissão de vendas 10% do preço de venda Financeiros 2.500 Outros custos indiretos 9.000 A matéria-prima foi apropriada através de requisições efetuadas para se produzir 37 os três diferentes produtos, A, B e C. Os valores alocados foram (em R$): Produto Matéria-prima A 26.000 B 19.000 C 25.000 Total 70.000 Os apontamentos de M.O.D. permitiram a seguinte apropriação (em R$): Produto M.O.D. A 24.000 B 11.000 C 20.000 Total 55.000 Devido à preponderância de Custos Indiretos ligados a equipamentos (depreciação, manutenção, energia) a empresa decidiu fazer a distribuição de todos os Custos Indiretos aos produtos com base no tempo de horas-máquina que cada um levou para ser fabricado. As informações para rateio são as seguintes: Produto Horas-Máquina A 400 B 200 C 400 Total 1.000 As quantidades produzidas e vendidas de cada produto e o preço de venda unitário são apresentados a seguir: Produto Quantidade Produzida Quantidade Vendida Preço de Venda (unidades) (unidades) (R$/unid.) A 4.000 3.500 40,00 B 2.000 1.600 35,00 C 5.000 4.300 30,00 Sabendo-se, ainda, que não havia estoques iniciais e que não havia estoque final de produtos em elaboração, pede-se para calcular: 1. Quadro de apropriação dos custos totais aos produtos; 2. Cálculo do custo total unitário de cada produto; 3. Lucro bruto unitário de cada produto; 4. Resultado bruto de cada produto; 5. Resultados bruto e líquido da empresa. Acompanhando o processo de fabricação dos produtos da empresa Miniaturas Metálicas, obteve-se a informação do consumo de horas-máquina que cada um deles teve nos departamentos de produção, conforme segue: Produto Corte Montagem Acabamento Total 38 HM HM HM HM A 100 50 250 400 B 200 - - 200 C - 250 150 400 TOTAL 300 300 400 1.000 Completando-se a análise, verificou-se, também, que os custos indiretos se distribuíram da seguinte forma pelos departamentos de produção: Departamento Corte Montagem Acabamento Total R$ R$ R$ R$ Depreciação 10.000 3.000 7.000 20.000 Manutenção 3.000 2.000 2.000 7.000 Energia 3.000 3.000 2.000 8.000 Supervisão 5.000 2.000 3.000 10.000 Outros custos ind. 1.500 5.000 2.500 9.000 TOTAL 22.500 15.000 16.500 54.000 Levando-se em conta os dados acima, pede-se para refazer os cálculos, com a apropriação dos custos indiretos considerando-seas horas-máquina trabalhadas para cada produto em cada departamento. DEPARTAMENTALIZAÇÃO EXERCÍCIO A Fábrica Lavabem Ltda. produz máquinas de lavar e de secar roupas. Os seus custos e despesas no último mês foram os seguintes: Gastos R$ Gastos R$ Aluguel da fábrica 20.000 Aluguel do escritório 5.000 Mão-de-obra direta 71.000 Mão-de-obra indireta 36.000 Matérias-primas consumidas 70.000 Salários da administração 18.000 Deprec. equip. produção 12.000 Materiais indiretos 7.000 Deprec. equip. escritório 3.000 Gastos financeiros 2.100 Gastos com entrega 4.000 Material de escritório 2.500 Demais custos indiretos 8.000 Demais despesas 3.000 A empresa apropriou os custos diretos, como se segue: Produto Matéria-Prima M.O.D. R$ R$ Lavadora 31.500 46.218 Secadora 38.500 24.782 Os custos indiretos foram identificados com os departamentos onde foram incorridos, conforme segue: Custos Ind. Adm.Geral Montagem Manutenção Acabamento T o t a l 39 R$ R$ R$ R$ R$ Aluguel 20.000 20.000 M.O.I. 10.000 10.800 7.200 8.000 36.000 Depr. Equip. 2.400 4.400 1.600 3.600 12.000 Mat.indiretos 1.000 2.000 1.000 3.000 7.000 Demais C.I. 2.000 1.600 1.600 2.800 8.000 T o t a l 35.400 18.800 11.400 17.400 83.000 A apropriação dos custos indiretos é feita com base na departamentalização. A distribuição (rateio) dos custos dos departamentos de serviços é feita na seguinte ordem: 1. O primeiro departamento a ter seus custos distribuídos é o Adm. Geral da Fábrica. Os custos desse departamento são rateados como se segue: Aluguel: Rateado de acordo com a área ocupada de cada departamento; Deprec.: Alocada com base no valor das máquinas de cada depto.; M.O.I.: Apropriada com base no número de empregados; Mat. Ind.: Rateio de acordo com o que cada depto. já recebeu de custos com materiais indiretos; Demais C. Ind.: Os outros custos indiretos são rateados com base nas requisições feitas pelos departamentos. 2. Os custos do departamento de Manutenção são distribuídos na mesma proporção do valor das máquinas de cada departamento. A apropriação dos custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos é feita com base nas horas-máquina utilizadas para fabricação. As bases de rateio menciondas estão contidas nos seguintes quadros: Depto Número de Empregados Área Ocupada M² Valor das Máquinas R$ Materiais Indiretos R$ Quantidade Requisições Adm.Geral 3 100 10.000 1.000 150 Montagem 9 400 20.000 2.000 400 Manutenção 4 100 10.000 1.000 250 Acabamento 7 300 30.000 2.000 350 Produto Montagem HM Acabamento HM Lavadora 2.820 2.200 Secadora 3.180 1.800 T o T a L 6.000 4.000 As quantidades vendidas e produzidas e o preço de venda unitário são: 40 Produto Quantidade Produzida Unidade Quantidade Vendida Unidade Preço de Venda R$ / Unidade Lavadora 1.000 900 400 Secadora 800 640 420 Faça: a) Mapa de rateio dos custos indiretos, utilizando a departamentalização; b) Quadro dos custos totais de cada produto; c) Cálculo do custo total unitário; d) Demonstrativo do resultado bruto de cada produto; e) Demonstrativo do resultado da empresa (bruto e líquido) MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS Custos Ind. Montagem R$ Acabamento R$ Manutenção R$ Adm.Ger. R$ Total R$ Aluguel 20.000 M.O.I. 10.800 8.000 36.000 Depr.equip. 4.400 3.600 12.000 Mat.Indiretos 2.000 3.000 7.000 Demais C.I. 1.600 2.800 8.000 Total 18.800 17.400 83.000 Apropriação dos custos indiretos aos produtos Custos Ind. Montagem Acabamento C.Ind. Lavadora Secadora Cálculo do custo total e do custo total unitário Produto C.Ind. C.Diretos C.Totais C.T.Unitário Lavadora Secadora Total 41 Demonstrativo de Resultado Lavadora R$ Secadora R$ Total da Empresa R$ DEPARTAMENTALIZAÇÃO EXERCÍCIO A Fábrica de Aparelhos Boa Forma produz esteiras elétricas e bicicletas ergométricas. Os custos indiretos de fabricação identificados com os departamentos já foram apropriados conforme quadro a seguir: Custos Ind. Adm. Geral Montagem Manut. Acabamento Total Aluguel 10.000,00 - - - 10.000,00 M.O.I. 4.000,00 8.000,00 5.000,00 7.000,00 24.000,00 Deprec. 1.000,00 2.000,00 500,00 1.500,00 5.000,00 Mat. Ind. 200,00 800,00 200,00 1.000,00 2.200,00 Outros C.I. 100,00 400,00 200,00 500,00 1.200,00 TOTAL 15.300,00 11.200,00 5.900,00 10.000,00 42.400,00 A distribuição dos custos dos departamentos de serviços é feita na seguinte ordem: O primeiro departamento a ter seus custos distribuídos é o de AdministraçãoGeral da Fábrica. O rateio desse departamento segue os seguintes critérios: Aluguel Rateado aos demais departamentos de acordo com a área ocupada por cada um. M.O.I. Apropriada aos outros departamentos com base no número de empregados. Deprec. Alocada com base no valor de depreciação já identificado por departamento. Mat. Ind. Os custos com materiais indiretos são distribuídos de acordo com o que cada departamento já recebeu de materiais indiretos. Outros C. Indiretos Os outros custos indiretos também são distribuídos de acordo com o que cada departamento já recebeu de materiais indiretos. Os custos do segundo, e nesse caso último, departamento de serviço, o de Manutenção, são distribuídos na mesma proporção do número de máquinas existentes em cada departamento. A apropriação dos Custos Indiretos aos Produtos é feita com base nas horas de mão- de-obra direta utilizadas para fabricação. No quadro seguinte têm-se outras informações necessárias para o rateio dos custos indiretos: 42 Departamento Empregados Área ocupada Máquinas n.º m2 n.º Adm. Geral 3 100 1 Montagem 9 250 2 Manutenção 4 50 1 Acabamento 7 200 3 Produto Montagem Acabamento HMOD HMOD Esteira 400 200 Bicicleta 200 300 TOTAL 600 500 Os Custos Diretos, as Quantidades Produzidas e Vendidas e o Preço de Venda Unitário de cada produto são: Produto Mat.- Prima M.O.D. Quantidade Quantidade Preço Venda $ $ Produzida Vendida $/unidade Esteira 20.000,00 9.236,80 130 91 600,00 Bicicleta 15.000,00 11.363,20 400 320 172,50 Calcule o resultado bruto de cada produto e o da empresa, utilizando a departamentalização. (Utilize o quadro seguinte para resolução do problema). 43 DEPARTAMENTALIZAÇÃO EXERCÍCIO A Cia. Júpiter apresentou os seguintes valores em seus resumos relativos aos Custos Indiretos de Fabricação do período: Depto. N.º empreg. Horas m.o.d. Custos m.o.d. C.I.F. (R$) A 25 2.000 B 100 7.000 C 95 4.000 D 85 2.000 E 55 3.000 X 30 4.800 3.000 3.000 Y 90 7.200 5.200 5.000 Z 45 3.600 4.800 4.000 Depto. Critério de distribuição dos custos indiretos dos departamentos de serviços A Serve a todos os deptos. de acordo com o número de empregados; B Serve a todos os outros, segundo o número de horas de m.o.d.; C Serve somente os deptos. Y e Z, na base docusto de m.o.d.; D Serve somente o depto. X; E Os custos de E são distribuídos aos deptos. X, Y e Z com base naproporção 2, 2 e 1, respectivamente. A empresa atribui os custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos baseada no número de horas-máquina que cada um utilizou para ser fabricado. Os apontamentos demonstraram o seguinte: Produto Depto. X Depto. Y Depto. Z H.M. H.M. H.M. 1 150 - 250 2 - 300 150 3 250 100 100 Sabendo-se que os Custos Diretos do produto 1 foram de R$ 20.000, do produto 2 de R$ 30.000 e do 3 R$ 25.000, pede-se: a) O mapa de rateio dos C.I.F. nos critérios definidos; b) O cálculo do custo total de cada produto; 44 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS EXERCÍCIOS 1. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: Dia COMPRAS CONSUMO Quantidade Preço Unitário Quantidade kg R$/kg Kg 04 300 10,00 10 300 12,00 15 300 Além da matéria-prima, foram incorridos outros custos no valor de R$ 3.000. Toda a produção iniciada foi terminada. A empresa vendeu 90% do que terminou por R$ 10.000. Qual é o resultado bruto e os estoques finais de matéria- prima e de produtos acabados pelos três critérios de avaliação de materiais (PEPS, UEPS e PMPM)? FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE Data ENTRADA CONSUMO ESTOQUE Qtidade Preço Total Qtidade Preço Total Qtidade Preço Total unitário unitário unitário R$ R$ R$ R$ R$ R$ 2. Comparando-se o consumo de matéria-prima nos três critérios de avaliação de materiais, PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), UEPS (último que entra primeiro que sai) e PMPM (preço médio ponderado móvel) em uma economia inflacionária, onde os preços são crescentes, pode-se afirmar que o valor é: a) menor no PEPS do que no UEPS. b) menor no PMPM do que no PEPS. c) menor no UEPS do que no PMPM. d) maior no PMPM do que nos outros dois critérios. e) maior no PEPS do que nos outros dois critérios. 3. Comparando-se o estoque final de matéria-prima nos três critérios de avaliação de materiais, PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), UEPS (último que entra primeiro que sai) e PMPM (preço médio ponderado móvel) em uma economia inflacionária, onde os preços são crescentes, pode-se afirmar que o valor é: a) menor no PEPS do que no UEPS. b) menor no PMPM do que no PEPS. c) menor no UEPS do que no PMPM. d) maior no PMPM do que nos outros dois critérios. e) maior no PEPS do que nos outros dois critérios. 45 4. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: DIA COMPRAS UTILIZAÇÃO Quantidade Preço unitário Quantidade Kg R$/kg Kg 04 300 8,00 10 15 300 12,00 25 300 Além da matéria-prima, foram incorridos outros custos no valor de R$ 2.000. A empresa conseguiu produzir 200 uniformes, não ficando nenhum em elaboração. Sabe-se, ainda, que foram vendidas 180 unidades ao preço unitário de R$ 45. Qual é o resultado bruto e os estoques finais de matéria-prima e de produtos acabados pelos três critérios de avaliação de materiais (PEPS, UEPS e PMPM)? 46 5. A Malharia Escolar Ltda. fabrica uniformes infantis. No seu primeiro mês de atividade teve a seguinte movimentação de tecidos: DIA COMPRAS UTILIZAÇÃO Quantidade Preço unitário quantidade Kg R$/kg Kg 04 300 15,00 10 100 15 300 18,00 25 300 A quantidade utilizada no dia 10 foi para produzir uniformes femininos e a do dia 25 para confeccionar 150 uniformes masculinos, os quais consumiram, ainda, R$ 2.460 de outros custos. Desses uniformes (masculinos) a empresa vendeu 120 unidades a R$ 70 cada uma. Qual é o resultado bruto e os estoques finais de matéria-prima e de produtos acabados do produto Uniforme Masculino pelos três critérios de avaliação de materiais (PEPS, UEPS e PMPM)? 47 CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS EXERCÍCIO Quando a empresa Fixa e Varia Ltda. produz 12.000 unidades por mês, seus custos totais são de R$ R$ 480.000. Quando produz 10.000 unidades seus custos totais são de R$ 410.000. 1. Qual é o custo total para uma produção de 15.000 unidades? 2. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 3. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 4. Qual é o custo fixo unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 5. Qual é o comportamento do custo fixo unitário? 6. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 12.000 unidades? 7. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 10.000 unidades? 8. Qual é o custo fixo quando a empresa produz 15.000 unidades? 9. Qual é o comportamento do custo fixo? 10. O que representam os custos fixos para a empresa? 11. Qual é o custo variável quando a empresa produz 12.000 unidades? 12. Qual é o custo variável quando a empresa produz 10.000 unidades? 13. Qual é o custo variável quando a empresa produz 15.000 unidades? 14. Qual é o comportamento do custo variável? 15. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 16. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 17. Qual é o custo variável unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 18. Qual é o comportamento do custo variável unitário? 19. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 12.000 unidades? 20. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 10.000 unidades? 21. Qual é o custo total unitário quando a empresa produz 15.000 unidades? 22. Qual é o comportamento do custo total unitário? 48 EXERCÍCIOS 1. A empresa Pneu Bom Ltda., que para aplicar os custos indiretos aos produtos durante o processo de fabricação trabalha com taxas predeterminadas, elaborou o seguinte orçamento para o ano passado: Volume de produção.....................: 18.000 horas Custos indiretos fixos.....................: R$ 720.000 por ano Custos indiretos variáveis..............: R$ 10 por hora No entanto, a empresa trabalhou durante o período 16.000 horas, incorrendo num total de custos indiretos de R$ 900.000 e de custos diretos de R$ 2.200.000. Não havia estoques de produtos em elaboração no final do período e a empresa vendeu 80% do que produziu por R$ 2.750.000. A empresa faz a contabilização através dos Custos Indiretos Aplicados. Calcule o resultado bruto do período, fazendo toda a contabilização necessária e responda: a) Qual era o saldo da conta Variação de Custos Indiretos antes do ajuste? b) Qual era o Estoque Final de Produtos Acabados antes do ajuste? c) Qual era o Estoque Final de Produtos Acabados após o ajuste? d) Qual era o C.P.V. antes do ajuste? e) Qual era o C.P.V. após o ajuste? f) Qual foi a variação de volume? g) Qual foi a variação de custos? h) Qual foi a variação total? 2. A empresa Pneu Bom Ltda., que para aplicar os custos indiretos aos produtos durante o processo de fabricação trabalha com taxas predeterminadas, elaborou o seguinte orçamento para o ano passado: Volume de produção.....................: 16.000 horas Custos indiretos fixos.....................: R$ 720.000 por ano Custos indiretos variáveis..............: R$ 10 por hora No entanto,
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