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ARTIGO O REFLEXO DA OBRIGATORIEDADE DE DESTAQUE DOS TRIBUTOS NOS DOCUMENTOS FISCAIS

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O REFLEXO DA OBRIGATORIEDADE DE DESTAQUE 
DOS TRIBUTOS NOS DOCUMENTOS FISCAIS 
 
ADERLAZIO DOS SANTOS1 
ANA CAROLINA GOMES FERREIRA2 
JOICY DANIELE RODRIGUES MARQUES3 
MONICA RODRIGUES FRANCO4 
TAUANE SOUTO ALMEIDA5 
Alexandra Lima de Oliveira6 
 
RESUMO 
Em virtude da busca pela transparência tributária aos consumidores finais, instituiu-se a Lei do 
Imposto na Nota que obrigou o destaque dos tributos nos documentos fiscais incidentes na 
aquisição de mercadorias e serviços. O presente artigo verificou à percepção de empresários e 
consumidores finais de supermercados quanto a exigência imposta pela lei e assim visou 
analisar os impactos acarretados por esta. A pesquisa utilizou-se do método descritivo de 
opiniões, entrevista semiestruturada aplicada aos empresários e com base na média de cupons 
emitidos retirou uma amostra para aplicação dos questionários aos consumidores finais. 
Ficando constatado que a maioria dos consumidores finais desconhecem acerca da 
obrigatoriedade dos destaques dos tributos nos cupons fiscais, não conseguem identificá-los e 
não há exigência dos cupons fiscais por parte destes. Diante dos dados analisados os 
empresários, em grande parte, já utilizam da obrigatoriedade da lei e relataram que a lei trouxe 
grandes benefícios para sociedade, também enfatizaram que os consumidores não cobram seus 
direitos através dos benefícios que lhes são agregados. Portanto concluímos que tanto para os 
empresários quanto aos consumidores finais houve atribuições quanto à exigência da Lei, 
ficando destacado que mesmo com a instituição da norma ambos detêm um baixo nível de 
conhecimento sobre os destaques dos tributos emanados pela Legislação, e assim 
impossibilitando estes a pleitear seus direitos que são integrados aos entes da federação. 
 
Palavras-chave: documento fiscal, supermercado, tributo. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1 Graduando no Curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. 
2 Graduanda no Curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. 
3 Graduanda no Curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. 
4 Graduanda no Curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. 
5 Graduanda no Curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. 
6 Docente / Unimontes. Graduanda em Ciências Contábeis. Pós-graduada em auditoria. 
A população não está satisfeita com a excessiva carga tributária no Brasil e isso se 
propaga via redes sociais, jornais dentre outros meios da mídia, sendo que passaram de 44% 
em 2010, para 65% em 2016 os brasileiros que consideram que os impostos são altos e passaram 
de 43% em 2010, para 83% em 2016 os que consideram que o imposto vem aumentando muito, 
como se nota em dados do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística - IBOPE de 2016. 
Após a publicação da Lei n° 12.741/2012 se tornou obrigatório o destaque dos 
tributos nos documentos fiscais ou equivalentes, cumprindo com o determinado no artigo 150, 
§ 5°, da Constituição Federal, onde determina a instituição da mencionada lei, para deliberar as 
medidas de esclarecimento para os consumidores acerca dos tributos que incidam sobre as 
mercadorias e serviços, levando assim a informação aos contribuintes. 
Diante disso, emerge a seguinte pergunta: Quais os impactos da aplicação da Lei 
12.741/2012 que obriga o destaque dos tributos nos documentos fiscais emitidos, na percepção 
de empresários e consumidores finais de supermercados? 
Na relação de consumo, as empresas e os consumidores são as partes principais, 
mas a cada dia o consumidor tem se assustado ao efetuar a compra de alimentos nos 
supermercados, mercearias, etc., pois o preço de alimentos e bebidas tem se elevado 
bruscamente, como demonstrado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 
IBGE, onde relatou que nos últimos dez anos houve um aumento de 129% nestes preços, 
enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 
em 77,4%. 
Uma forma de se demonstrar ao consumidor o valor dos tributos inseridos nas suas 
compras foi à instituição da Lei 12.741/2012, porém, “mais de 10 milhões de empresas 
brasileiras devem informar o tributo na nota fiscal ao consumidor, no entanto, apenas 30% delas 
estão aptas a cumprir a legislação”, conforme dados de 01/07/2016 do Instituto Brasileiro de 
Planejamento e Tributação - IBPT, mostrando assim que nem todas as empresas ainda se 
adequaram para demonstrar os tributos nos documentos fiscais e equivalentes. 
O presente artigo tem como objetivo verificar, na percepção de empresários e 
consumidores finais de supermercados, os impactos da obrigatoriedade de destaque dos tributos 
nos documentos fiscais, e possui como objetivos específicos: (I) Identificar se os empresários 
têm conhecimento quanto à obrigatoriedade de destaque dos tributos nos documentos fiscais; 
(II) Identificar se os consumidores têm conhecimento quanto à obrigatoriedade de destaque dos 
tributos nos documentos fiscais; (III) Identificar os desafios encontrados pelas empresas para 
mencionar o valor dos tributos nos documentos fiscais; e (IV) Verificar os impactos após a 
obrigatoriedade do destaque dos tributos nos documentos fiscais. 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
Todo cidadão possui direito “a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados”, assim determinado pela Constituição Federal de 
1988, onde são executados pelo Estado. Porém, para a realização deste dever, o Estado, na sua 
soberania, exerce o seu poder de tributar que “é, em verdade, um poder de direito, lastreado no 
consentimento dos cidadãos, destinatários da invasão patrimonial, tendente à percepção do 
tributo”. (SABAGG, 2014). 
Assim, no cumprimento do dever de pagar impostos, os cidadãos exercem o direito 
cobrar serviços sociais de qualidade, além de colaborarem com o Estado na realização do seu 
dever, “apesar de não expressa na Constituição Federal de 1988 uma cláusula atributiva do 
dever de pagar impostos, é uma conclusão que se depreende da própria ordem constitucional e 
dos objetivos e fundamentos que a acompanham”7. 
 
2.1. TRIBUTOS 
 
O Código Tributário Nacional - CTN em seu art. 3º define tributo como “toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada”, que se divide em “impostos, taxas e contribuições de melhoria”, assim 
complementado no Artigo 5° do código acima. 
No entanto, algumas doutrinas predominam pela classificação quinquipartite, como 
POHLMANN (2012), onde os tributos se divide em cinco espécies: impostos, taxas, 
contribuições de melhorias, contribuições especiais e empréstimos compulsórios. 
De competência da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, os impostos têm 
por “fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa 
ao contribuinte”, as taxas “têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição”, as contribuições de melhorias são instituídas “para 
 
7 MOTTA, Mariana Martini. Do poder de tributar ao dever fundamental de pagar impostos: a via da efetivação dos 
direitos sociais. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura& artigo id=2252. Acessado em 01/11/2016. 
fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite 
total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para 
cada imóvel beneficiado”, como colocado nos Artigos 16, 77 e 81 do CTN, as contribuições 
especiais “são tributos vinculados pela finalidade a que se destinam” e os empréstimos 
compulsórios “são tributos restituíveis e vinculados à despesa que fundamentou sua 
instituição”, assim definidos por POHLMANN (2012). 
 
2.2. SUJEITOS E TIPOS DE TRIBUTAÇÃO 
 
Na obrigação tributária existe o sujeito ativo a quem é delegado o direito em cobrar 
o tributo e o sujeito passivo o qual é obrigado ao pagamento dos tributos e o CTN define em 
seu Artigo 119 como sujeito ativo “a pessoa jurídica de direito público” e diz como sujeito ativo 
o “contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo 
fato gerador; responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação 
decorra de disposição expressa de lei”, conforme Artigo 121, Parágrafo Único, inciso I, II, do 
mencionado código. 
O Contribuinte poderá ser a pessoa física ou jurídica a quem incide o tributo e as 
pessoas jurídicas tem a opção de pagamento através dos regimes tributários, os quais são: 
Simples Nacional, Lucro presumido, Lucro Arbitrado e Lucro Real. 
O sítio SEBRAE conceitua o regime Simples Nacional como “um regime de 
tributação de opção facultativa compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de 
tributos aplicável a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei 
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006”. O empresário que opte por esse regime 
pode ter até 3.600.000,00 de faturamento anual. 
Destaca ainda que “o lucro Presumido é uma forma de tributação para determinação 
da base de cálculo do Imposto de Renda, e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem 
obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real”. Neste regime tem também a apuração 
do PIS e Cofins sobre o faturamento da pessoa jurídica, sendo o IRPJ E CSLL trimestrais e o 
PIS e COFINS mensais. 
Conforme Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977 “Lucro real é o lucro 
líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou 
autorizadas pela legislação tributária. ” 
 
2.3. O EMPRESÁRIO E O CONSUMIDOR FINAL 
Para PAIVA (2014) “a relação de consumo é, basicamente, o vínculo jurídico, ou o 
pressuposto lógico do negócio jurídico celebrado de acordo com as normas do Código de 
Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) ” e complementa que esta relação é composta pelos 
seguintes elementos: 
a) Elementos subjetivos: o credor, o devedor e o consensualismo que deve existir entre 
eles como uma convergência de vontades para que o acordo seja pactuado sem vícios 
e sem prejuízo de igualdade entre os sujeitos envolvidos; 
b) Elementos objetivos: o negócio celebrado entre as partes, como um instrumento 
para a concretização e formalização do vínculo jurídico, e o bem, seja móvel, imóvel, 
corpóreo ou incorpóreo, objeto mediato da relação jurídica. 
 
No Código de Defesa do Consumidor – CDC apresenta como parte na relação de 
consumo: o consumido que será “toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto 
ou serviço como destinatário final”, assim exposto no Artigo 2° e o empresário/fornecedor que 
será: 
Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como 
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, 
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços. (Art. 3°, CDC) 
 
Para os legisladores os consumidores são reconhecidos como a parte vulnerável na 
relação de comércio, pois os empresários se preocupavam mais com a lucratividade do negócio 
do que a ética nas relações de troca de produtos e informações, havendo uma necessidade de 
instituir lei que estabelecesse o equilíbrio. (VERGARA, 2003) 
O Código de Defesa do Consumidor surgiu com o intuito de regulamentar as 
relações de consumo em todas as competências, disponibilizando ferramentas para a proteção 
dos consumidores, onde uma delas está inserida no artigo 6°, inciso III daquele dispositivo, que 
determina aos fornecedores prestar “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos 
e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, 
tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”, cumprindo assim o 
princípio da transparência. 
Dessa forma, delegou-se aos comércios a prestação da informação quanto à carga 
tributária incidentes nos produtos adquiridos, para que assim os consumidores possam conhecer 
da norma e pleitear a correta aplicação dos seus direitos. 
 
2.4. A LEI 12.741/2012 
 
Anteriormente o consumidor não tinha informações dos impostos incidentes sobre 
a operação de aquisição de um produto ou serviço, de forma que também não tinham referencias 
de onde encontrá-lo. 
Buscando colocar em exercício o direito pela transparência tributária aos 
consumidores, a Associação Comercial de São Paulo – ACSP, juntamente com Instituto 
Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT e diversas outras entidades, reuniu mais de 1,5 
milhão de assinaturas em 2006 para a implantação do projeto do movimento “De Olho no 
Imposto”, que resultou na aprovação da Lei 12.741 de 08 de dezembro de 2012, “a qual 
determina que as notas e os cupons fiscais devam informar ao consumidor o valor dos impostos 
pagos sobre mercadorias e serviços adquiridos”, como explanado pela Revista Governança 
Tributária (2013). 
Com a publicação da Lei 12.741/2012, tornou-se obrigatória a discriminação dos 
tributos federais, estaduais e municipais incidentes na venda de mercadorias e serviços nos 
documentos fiscais ou equivalentes emitidos pelos fornecedores, informando seus valores 
aproximados em painel afixado em local visível do estabelecimento ou por qualquer outro meio 
eletrônico ou impresso de forma a demonstrar o valor ou percentual, o qual influenciará na 
formação dos preços de venda. 
No ordenamento jurídico são encontrados vários tipos de tributos, porém a Lei 
12.741/2012 relaciona em seu Artigo 1°, § 5° que deveram ser especificados nas notas fiscais 
somente os seguintes: 
I - Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações 
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); 
II - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); 
III - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
IV - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou 
Valores Mobiliários (IOF); 
[...] 
VII - Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o 
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep); 
VIII - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
IX - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a 
importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus 
derivados, e álcool etílico combustível (Cide). 
 
Conforme o Sítio da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, O ICMS (Imposto 
sobre Circulação Mercadorias e Serviços) se define por: 
Imposto não-cumulativo que incide sobre as operações relativas à circulação de 
mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação. De competência dos Estados e do Distrito Federal, conforme previsto 
no art. 155, II, da Constituição de 1988, apresenta-secomo uma das principais fontes 
de recursos financeiros para a consecução das ações governamentais. 
 
“O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios 
e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços[...], ainda que esses não se 
constituam como atividade preponderante do prestador”, assim colocado pelo Artigo 1° da Lei 
Complementar n° 166/2003. 
O Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, de competência da União, é um 
imposto seletivo, compensando em cada operação, não incidente sobre produtos destinados ao 
exterior e tem reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do 
imposto, conforme Artigo 153, inciso IV, § 3° da Constituição Federal de 1988. 
O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos 
ou Valores Mobiliários, de competência da União, pela própria descrição já expressa que possui 
incidência em operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores 
mobiliários, assim definido no Artigo 153, inciso V da Constituição Federal de 1988. 
A Contribuição Social para o Programa de Integração Social e para o Programa de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público visão financiar o programa do seguro-
desemprego e o abono salarial das pessoas empregadas, com dispõem o Artigo 239 da 
Constituição Federal de 1988. 
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social não são cumulativas e 
“incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de 
sua denominação ou classificação contábil”, como exposto no Artigo 1° da Lei n° 10.833/2003. 
A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a 
importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e 
álcool etílico combustível, regulamentada pela Lei n° 10.336/2001, são destinadas ao: 
I - pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás 
natural e seus derivados e de derivados de petróleo; 
II - financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e 
do gás; e 
III - financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Artigo 1°, § 1° da 
Lei 10.336/2001) 
 
A não observância da Lei 12.741/2012 ocasiona sanções ao empresário atingindo a 
entidade, as quais estão previstas no Capítulo VII do Título I da Lei nº 8.078/1990, sendo: 
I - multa; 
II - apreensão do produto; 
III - inutilização do produto; 
IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente; 
V - proibição de fabricação do produto; 
VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço; 
VII - suspensão temporária de atividade; 
VIII - revogação de concessão ou permissão de uso; 
IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; 
X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; 
XI - intervenção administrativa; 
XII - imposição de contrapropaganda. (Art. 56, Lei 8.078/1990) 
 
A informação de cada imposto será discriminada no documento fiscal a depender 
do seu regime, pois para cada um há particularidades nas quais estão previstas em Lei, como 
exemplo as empresas optantes pelo simples nacional não estão obrigadas a destacar os impostos 
no documento fiscal, porém deve se atentar a destacar o valor aproximado sobre a operação de 
venda, ressalvado em caso de Indústria onde será obrigatório o destaque dos impostos nos 
documentos. 
E para auxiliar os empresários na observância da Lei n° 12.741/2012, o Instituto 
Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT desenvolveu o sítio eletrônico “De Olho no 
Imposto”, onde disponibiliza tabelas atualizadas que possam o ajudar na evidenciação dos 
tributos incidentes nas mercadorias e serviços comercializados e, além disso, essas tabelas estão 
também a disposição dos consumidores para a verificação dos dados contidos nos documentos 
fiscais. 
 
2.5. CUPOM FISCAL E NOTA FISCAL 
A emissão da Nota Fiscal é obrigatória na operação de venda de mercadorias e 
serviços aos consumidores, bem como no trânsito das mercadorias, tem a finalidade de recolher 
os impostos, inibindo assim a sonegação dos tributos devidos ao Estado, e são divididas em 
dois tipos de emissão: na entrada e saída de mercadorias e na venda ao consumidor, como 
abordado por MARQUES (2010, pág. 65). 
A emissão desta nota poderá ser efetuada na forma eletrônica, onde o Portal da Nota 
Fiscal Eletrônica define esta como sendo: 
documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com 
o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias 
ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é 
garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e 
a Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador. 
 
A Nota Fiscal de venda ao consumidor poderá ser substituída pelo Cupom Fiscal 
(Anexo I), onde este será emitido pelo Emissor de Cupom Fiscal, sendo utilizado por empresas 
que possuam faturamento superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) anuais e obedecerá 
a legislação específica e a instalação do equipamento para sua emissão deverá ser dentro das 
normas da lei, assim definido por MARQUES (2010, pág. 65-66). 
 
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
O presente estudo buscou verificar o entendimento de empresários e consumidores 
quanto a Lei do Imposto na Nota, assim como os desafios encontrados pelos empresários no 
destaque dos tributos nos documentos fiscais emitidos, além de identificar os impactos advindos 
com obrigatoriedade da Lei. 
A pesquisa realizada foi a descritiva de opinião, pois analisou o ponto de vista de 
empresários e consumidores em relação ao destaque dos tributos nos documentos fiscais. 
O universo desta pesquisa abrange empresas do comércio varejista de mercadorias 
em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados, registradas na Junta 
Comercial de Minas Gerais e que se encontra ativas, onde foi encontrado um total 16 (dezesseis) 
empresas e destas se selecionou as que continham capital social acima de R$ 50.000,00 
(cinquenta mil reais), formando assim uma amostra de 08 (oito) empresas. 
No entanto, das 08 (oito) empresas, 02 (duas) se encontram ativas, porém não 
realizam mais a atividade e estão fechadas e 01 (uma) não aceitou a pesquisa e também não 
autorizou a realização com os consumidores. 
Realizou-se entre os dias 24/11/2016 e 03/12/2016 a entrevista semiestruturada com 
os empresários e ao final se apurou a média mensal de emissão de cupons fiscais para geração 
do universo dos consumidores, onde verificou as seguintes quantidades: 
 
EMPRESAS 
QUANTIDADE DE CUPONS FISCAIS 
EMITIDOS MENSALMENTE 
TAMANHO DA AMOSTRA DOS 
CONSUMIDORES FINAIS 
Empresa A Média de 30.000 68 
Empresa B Média de 10.000 67 
Empresa C Média de 1.000 67 
Empresa D Média de 40.000 68 
Empresa E 
Não emite cupons, tendo em vista que este é 
Microempreendedor Individual desde 01/01/2016 
- 
 Fonte: Elaboração própria. 
 
Destas quantidades encontradas, utilizou-se uma amostra com 90% de confiança e 
margem de erro de 10% que totalizou em 270 (duzentos e setenta) consumidores, onde se 
realizou a aplicação de questionários dentre os dias 26/11/2016 e 03/12/2016. 
Após aplicação dos questionários os dados foram tabulados no software Microsoft 
Excel e apresentados em percentuais e tabelas de comparação dos resultados. 
 
4 RESULTADOS DA PESQUISA 
 
4.1. Conhecimento dos empresários quanto à obrigatoriedade de destaque dos tributos 
nos documentos fiscais 
De acordocom as entrevistas aplicadas aos empresários foi constatado que a maior 
parte detém conhecimento da obrigatoriedade do destaque dos tributos nos documentos fiscais, 
como demonstrado no Gráfico 1, expressando na ocasião os tributos federais e estaduais, bem 
como tomaram ciência desta norma através de outros meios, com mostra o Gráfico 2. 
 
Gráfico 1 - Conhecimento da obrigatoriedade 
de destaque dos tributos 
Gráfico 2 – Meios de obtenção da informação 
da obrigatoriedade do destaque dos tributos. 
 
 Fonte: Elaboração própria Fonte: Elaboração própria. 
 
4.2. Conhecimento dos consumidores quanto à obrigatoriedade de destaque dos 
tributos nos documentos fiscais 
Diante dos dados coletados com a aplicação dos questionários aos consumidores, 
verificou-se que, dentre o total da amostra, 52% dos consumidores exigem os cupons fiscais 
após a compra e 32% exigiu a Nota Fiscal em algum momento. 
 
Nota Fiscal Cupom Fiscal
32%
52%
Nenhum
Pouco
Muito
20%
40% 40%
20% 20% 20%
40%
 
Gráfico 3 - Exigência documento fiscal 
 
 Fonte: Elaboração própria. 
 
Em relação ao conhecimento quanto ao destaque dos tributos no cupom fiscal, a 
maioria dos consumidores em 60% conforme o gráfico 4 desconhece esta obrigação, percentual 
bem elevado em se tratando de um documento no qual o consumidor tem acesso diariamente. 
Dos 40% que conhecem esta informação a maioria obtém a informação por meio da internet, 
os 30% que foram adquiridos por outros meios foram citados como exemplo, universidades, 
pelos próprios cupons fiscais, profissionais contábeis, familiares, trabalho e livros de estudos. 
 
Gráfico 4 - Conhecimento destaque dos tributos. Gráfico 5 - Obtenção da informação. 
 
Fonte: Elaboração própria. Fonte: Elaboração própria. 
 
Na identificação dos tributos nos cupons fiscais, a grande maioria em 71% 
desconhece a informação. É perceptível que houve consumidores que tem conhecimento quanto 
ao destaque dos tributos, porém uma parte deles não conseguem identificar os tributos 
destacados nos cupons. 
21%
19%
60%
32%
30%
21%
17%
 
 Gráfico 6 – Conhecimento dos consumidores. 
 Fonte: Elaboração própria. 
 
4.3. Desafios encontrados pelas empresas para mencionar o valor dos tributos nos 
documentos fiscais 
 
Em relação às exigências do cupom fiscal pelo consumidor final, os empresários 
em sua maioria informaram que os consumidores não exigem a emissão do documento. Estes 
entendem que, a falta de conhecimento torna essa solicitação inviável por parte do consumidor, 
pois estes não detêm conhecimento para tal exigência. 
 
Gráfico 7 - Conhecimento consumidores, visão empresários. 
Fonte: Elaboração própria. 
 
Algumas empresas mencionaram que tiveram dificuldades em se mencionar os 
tributos nos documentos fiscais e outras tem sistemas automatizados que fazem as devidas 
atualizações conforme a legislação. 
Desconhecem
Identificam os
tributos
71%
29%
Não exigem cupom
fiscal Exigem cupom
80%
20%
Com a obrigatoriedade da lei 60% das empresas entrevistadas não tiveram custos 
adicionais, e do restante que tiveram custos, estes foram com aquisição de softwares e 
consultoria fiscal. 
Foi observado que em 80% das empresas não houve necessidade de mudanças de 
softwares, enquanto 20% necessitaram de softwares específicos. Foi verificado também por 
meio das entrevistas que houve assistência técnica especializada tanto para os softwares 
adquiridos como para os que continuaram sendo utilizados. 
 
 
Gráfico 8 - Custos adicionais. Gráfico 9 – Tipos de custos. 
 
 Fonte: Elaboração própria. Fonte: Elaboração própria. 
 
4.4. Verificar os impactos após a obrigatoriedade do destaque dos tributos nos 
documentos fiscais. 
 
Com referência a importância do destaque dos tributos nos documentos fiscais, a 
maioria dos consumidores em seus 82% consideram de grande relevância, enquanto 18% define 
como pouco ou sem valia este destaque. 
Em se tratando da utilização do cupom após a compra, 60% dos consumidores 
descartam todos, 26% reserva todos para conferência e 14% apenas os que apresente grandes 
valores. 
 
Sem
custos
Custos
adicionais
60%
40%
Softwares
Consultoria fiscal
20% 20%
 
Gráfico 10 – Importância destaque tributos, Gráfico 11 – Utilização do cupom fiscal. 
consumidores. 
 Fonte: Elaboração própria. 
Fonte: Elaboração própria. 
 
Com relação ao aumento dos tributos, dentre os consumidores que identificam este 
no cupom fiscal, 54% não constatou aumento, porem 24% verificou que houve pouco aumento 
e 22% constatou altos índices nos percentuais. Com referência se discutem estes valores 
destacados com alguém, na maior parte dos consumidores é discutido com familiares, amigos 
e outras pessoas, como no local de trabalho e o restante sendo de 46%, não discutem a respeito. 
Gráfico 12 – Variações valores dos tributos. 
Gráfico 13 – Discussão dos valores dos tributos. 
 
Fonte: Elaboração própria. Fonte: Elaboração própria. 
 
60%
26%
14%
Grande
relevância
Pouco
importante
ou sem
valia
82%
18%
Nenhum
aumento
Pouco
aumento
Altos
índices
(aumento)
54%
24%
22%
Discutem
valores
tributos
Não
discutem
54%
46%
Conforme percepção dos empresários entrevistados a maioria relataram que os 
impactos foram positivos, devido as informações serem repassadas aos consumidores através 
dos documentos fiscais. 
Na visão dos empresários, parte de seus consumidores em 40% tem conhecimento 
parcial dos valores dos tributos sobre os produtos adquiridos, sendo que também 40% não tem 
conhecimento acerca desses valores. Houve o percentual de 20% no qual não obteve resposta. 
 
 
 Gráfico 14 – Conhecimento dos consumidores, visão empresários. 
 
 Fonte: Elaboração própria. 
 
No entendimento dos empresários, foi elencado que não há relevância dos 
consumidores finais em relação dos destaques dos impostos nos documentos fiscais, pois os 
mesmos desconhecem a legislação. Percebe-se também que, dos 40% de consumidores que tem 
conhecimento sobre o destaque de tributos no cupom fiscal discutem a respeito com outras 
pessoas e o restante não discutem por não ter conhecimento. 
Na percepção de 60% dos empresários a lei trouxe benefícios para a sociedade de 
forma que proporcionou as pessoas que detêm conhecimento sobre o destaque a fazerem 
planejamentos e acompanhamentos de suas obrigações diante os tributos discriminados nos 
documentos fiscais, e 40% entendem que, com a implantação da lei não houve agregação de 
valores para a sociedade, pois não há uma gestão eficaz dos entes públicos quanto as aplicações 
e o devido retorno dos tributos recolhidos. 
Conhecimento parcial
Não tem conhecimento
Sem resposta
40%
40%
20%
 
Gráfico 15 – Benefícios da legislação, visão empresários. 
 
Fonte: Elaboração própria. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao longo do presente trabalho, demonstrou-se a aplicação da Lei 12.741/2012 e 
suas contribuições para a sociedade no que cerne as cargas tributárias embutidas nas transações 
de compra e venda de mercadorias e serviços, despertando o senso crítico dos consumidores 
quanto ao retorno dos tributos pagos e aos serviços públicos ofertados. 
Dianteos dados abordados na análise, verificou que os empresários, em sua maior 
parte, têm conhecimento quanto à obrigatoriedade da legislação do destaque dos tributos nos 
documentos fiscais e para adequação desta norma não tiveram custos, pois já utilizavam de 
sistema informatizado necessitando apenas de atualização sem ocorrer à mudança de softwares. 
Relataram ainda, que a instituição da Lei do Imposto na Nota levará a sociedade 
conhecimento quanto ao pagamento de tributos, propiciando a verificação da arrecadação do 
Estado e a aplicação destes recursos na gestão social, porém destacam que muitos dos 
consumidores desconhecem esta norma, invalidando a sua principal função que é gerar a 
informação dos tributos inseridos nas mercadorias e serviços adquiridos. 
Tudo informado pelo empresário se confirma pelos dados levantados nas pesquisas 
dos consumidores, onde demonstrou realmente que a maioria destes desconhecem a legislação 
pertinente ao imposto na nota, assim como não identificam os percentuais e valores indicados 
nos documentos fiscais e descartam estes sem ao menos verificar as informações referentes ao 
destaque dos tributos. 
Trouxe benefícios
Não trouxe benefícios
60%
40%
Portanto concluímos que tanto para os empresários quanto aos consumidores finais 
houve atribuições quanto à exigência da Lei, ficando destacado que mesmo com a instituição 
da norma ambos detêm um baixo nível de conhecimento sobre os destaques dos tributos 
emanados pela Legislação, e assim impossibilitando estes a pleitear seus direitos que são 
integrados aos entes da federação. 
É necessário haver uma melhor geração de informação aos contribuintes das 
normas, como a disponibilização de cartilhas e panfletos, para que tomem ciência das mudanças 
inseridas no ordenamento jurídico sobre as deliberações emanadas para garantir e defender seus 
direitos e assim requerer dos entes públicos melhor aplicação do dinheiro público. 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acessado em 
28/10/2016. 
 
BRASIL. Lei n° 5.172 de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm. Acessado em 27/10/2016. 
 
BRASIL. Lei n° 8.078 de 11 de setembro de 1990. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm. Acessado em 26/10/2016. Acessado em 
26/10/2016. 
 
BRASIL. Lei n° 10.336 de 19 de dezembro de 2001. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10336.htm. Acessado em 28/10/2016. 
 
BRASIL. Lei n° 12.741 de 08 de dezembro de 2012. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12741.htm. Acessado em 
26/10/2016. 
 
BRASIL. Lei Complementar n° 166 de 31 de julho de 2003. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp116.htm. Acessado em 27/10/2016. 
DE OLHO NO IMPOSTO. Disponível em: https://deolhonoimposto.ibpt.org.br/. Acessado em 
27/10/2016. 
 
GLOBO.COM. Alimentos subiram 129% em dez anos cebola e batata dispararam. Disponível 
em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/05/alimentos-subiram-129-em-dez-anos-
cebola-e-batata-dispararam.html. Acessado em 14/10/2016. 
 
Indicadores IBGE Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil Disponível 
em:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/2014/pimpfbr/pim-pf-
br_201501caderno.pdf. Acessado em 02/11/2016. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO E TRIBUTAÇÃO. Empresários já podem 
baixar a nova tabela “De olho no Imposto” - Apenas 30% das empresas estão aptas a cumprir a 
legislação. Disponível em: http://www.ibpt.com.br/noticia/2493/Empresarios-ja-podem-
baixar-a-nova-tabela-De-olho-no-Imposto. Acessado em 28/10/2016. 
 
MARQUES, Wagner Luiz. Contabilidade Geral II – Segundo a Lei 11.638/2007 das Sociedades 
Anônimas – Passo a Passo da Contabilidade. Gráfica Vera Cruz. Cianorte: Paraná, 2010. 
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MOTTA, Mariana Martini. Do poder de tributar ao dever fundamental de pagar impostos: a via 
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PAIVA, Clarissa Teixeira. O que caracteriza uma relação de consumo. Disponível em: 
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POHLMANN, Marcelo Coletto. Contabilidade Tributária. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2012. 
Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=85vEmOkR7voC&pg=PA30&lpg=PA 
29&focus=viewport&dq=tributos&hl=pt-BR#v=onepage&q=tributos&f=false. Acessado em 
01/11/2016. 
 
PORTAL DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA. Conceito, uso e obrigatoriedade da NF-e (26 
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?tipoConteudo=E4+tmY+ODf4=. Acessado em 03/12/2016. 
 
REVISTA GOVERNANÇA TRIBUTÁRIA. Transparência Tributária. Ed. 03. Agosto, 2013. 
Disponível em http://governancatributaria.com.br/revista/revista-governanca-tributaria-
2013.pdf. Acessado em 26/10/2016. 
 
VERGARA, Sylvia Helena Constant. Impactos dos direitos dos consumidores nas práticas 
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https://books.google.com.br/books?id=zD8p18cWQYUC&pg=PA102&dq=a+rela%C3%A7
%C3%A3o+do+consumidor+e+empresarios&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwjS7uDD5v3PAhWEkZAKHcEnA1sQ6AEIITAB#v=onepage&q=
a%20rela%C3%A7%C3%A3o%20do%20consumidor%20e%20empresarios&f=false. 
Acessado em: 28/10/2016.
 
7 ANEXOS 
 
ANEXO I 
 MODELO DE CUPOM FISCAL 
 
 RAZÃO SOCIAL 
 NOME FANTASIA 
 ENDEREÇO 
 CNPJ 
 IE 
 CUPOM FISCAL 
DATA HORA ECF COO: 
ÍTEM CODIGO DESCRIÇÃO 
X X X 
QTD. UN. VL. UNIT. (R$) ST VL. ITEM (R$) 
X X 0,00 X 0,00 
TOTAL R$ 00,00 
DINHEIRO 00,00 
TROCO 00,00 
01T 07,00% 03T 18,00% 
CLIENTE: 000.000.000-00 
OPERADOR: X 
VAL APROX. TRIBUTOS R$ 0,00 (X%) 
FEDERAIS: R$ 0,00 / ESTADUAIS: R$ 0,00 / FONTE: IBPT 
 llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 
llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 
ECF IF X VERSÃO: ECF: LJ: 
DATA: HORA: 
FAB: 
 
 Fonte: Elaboração própria. 
 
 
 
VAL. 
APROX. 
TRIBUTOS 
R$ 0,00 (%)

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