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DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010 Título SEMANA 6 Descrição Ao revogar ato administrativo, a autoridade competente desconstitui todos os efeitos que gerou, tendo em vista ter constatado ilegalidades. O destinatário do direito atacado pela revogação provoca o poder judiciário para fins de apreciação, visando obter a anulação da revogação, considerando que o efeito da revogação é ex nunc. O ente público instado a se manifestar, argui em preliminar, a impossibilidade jurídica do pedido, posto que o ato ilegal gera efeitos ex tunc. Diante do caso apresentado, discorra sobre o problema apresentado, resolvendo a preliminar. Resposta: A questão nos traz à tona os efeitos da revogação e anulação dos atos administrativos, considerando serem as formas mais comuns de desfazimento do ato administrativo. O ato administrativo discricionário quando revogado pela administração pública gera efeitos exnunc, considerando que o mesmo não é mais oportuno e conveniente, de sorte que até aquele momento ele era perfeito e por uma questão de mérito administrativo não convém mais ao administrador a manutenção do mesmo na órbita administrativa. Diante disso, ao alegar ilegalidade do ato administrativo, o agente público obrou mal, pois deveria tê-lo anulado gerando ai os efeitos ex tunc, logo a preliminar argüida pelo ente público deve ser rejeitada e a anulação da revogação deve ser no mérito, julgada procedente, considerando a prática ilegal do administrador público. Questão Objetiva No que se refere a atos administrativos, assinale a opção correta. Não há violação do requisito finalidade na hipótese de remoção de ofício de servidor, como forma de punição. Na hipótese de desapropriação pelo Estado de propriedade de desafeto do chefe do Poder Executivo, com o fim de prejudicá-lo, não há desvio de finalidade. O requisito da competência, quando é exercida além dos limites estabelecidos na lei, dá lugar a uma das modalidades de abuso de poder, denominada desvio de poder. Mesmo diante da margem de liberdade de escolha da conveniência e oportunidade concedida à administração, é necessária a adequada motivação, explícita, clara e congruente, do ato discricionário que nega, limita ou afeta direitos ou interesses dos administrados. Os atos discricionários não estão sujeitos à apreciação judicial em hipótese alguma. Desenvolvimento
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