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DENTES Função: Desintegração mecânica dos alimentos Desempenham também papel relevante na dicção das palavras Contribuem para a estética facial das pessoas Para a sustentação dos lábios e bochechas. Coroa Raiz Divisão do dente Colo Esmalte Esmalte Cemento Dentina Polpa Polpa = câmara pulpar Esmalte = verniz na coroa Cemento = verniz na raiz Polpa/Câmara pulpar : encontram-se vasos e nervos Anatomia do dente Ligamento periodontal Região Oclusal Região apical Gengiva Osso: Cortical Esponjoso ou trabecular Faces do dente Face vestibular Face incisal Oclusal Face mesial Face distal Face Palatina = a de trás do dente (superior) Face lingual = a de trás do dente (inferior) Arcada Dentária Decídua Arcada Dentária Permanente Quadrante 1 Quadrante 2 Quadrante 3 Quadrante 4 Incisivos centrais Superiores Incisivos laterais Superiores Caninos superiores Caninos inferiores Pré molares superiores Pré molares inferiores Molares superiores Molares inferiores ICSD ICSE ICIE ICID Palato duro Língua ILSE ILSD ILID ILIE CSD CID CIE CSE 1°PMIE 2°PMIE 1°MIE 2°MIE 3°MIE 3°MSD 2°MSD 1°MSD 2°PMSD 1°PMSD Nomenclatura e notação dentária dos dentes Permanentes Notação dentária dentes Permanentes Notação dentária dentes Decíduos Notação dentária dos dentes Decíduos e Permanentes Os dentes são representados numericamente em relação a sua localização, ou seja, assinalando o número do quadrante seguido do número do dente, encontramos o dente em questão. Exemplo: 2 7 Resposta: Segundo molar superior esquerdo Observação: A arcada dentária decídua não apresenta os seguintes dentes: 2 pré molares e o terceiro molar. Onde se encontra o dente (define o quadrante) Define o dente Filmes Radiográficos Tamanho dos filmes: intra orais Observação: infantil = 2x2 Periapical “3x4” Interproximal “3x4” Oclusal “5x7” extra oral = 20x25 Panorâmica Telerradiografia Radiografia ATM Radiografia mão e punho 3x4 5x7 Filme Radiográfico Lado colorido = chumbo (voltado para dentro da boca) Lado branco = película (voltado para faces lingual e palatina – raios x) Picote voltado para coroa do dente Côncavo = depressão = lado colorido Convexo = elevação = lado branco Observações: Pontinhos na imagem e/ou imagem clara, o filme foi posicionado do lado errado (parâmetros energéticos). Contraste ideal = médio Densidade ideal = média Unidades de medida Fatores de exposição Sievert (Sv) Gray (Gy) kV mAs Filmes Radiográficos Filmes Radiográficos Periapical (3x4) Periapical infantil (2x2) PLANO DE CAMPER Mandíbula • Trágus até a comissura labial Maxila • Trágus até a aleta nasal (asa do nariz) PLANO DE CAMPER PLANO DE CAMPER Mandíbula Molares: • 01 centímetro posterior à comissura ocular Pré molares: • Centro da pupila Caninos: • aleta nasal (asa do nariz) Incisivos: • ápice do nariz Observação: todos perpendiculares a linha de Camper da mandíbula e 0,5 cm acima da base da mandíbula. Maxila Molares: • 01 centímetro posterior à comissura ocular Pré molares: • Centro da pupila Caninos: • aleta nasal (asa do nariz) Incisivos: • ápice do nariz Observação: todos perpendiculares a linha de Camper da maxila PLANO DE CAMPER Radiologia Odontológica Intra oral Extra oral Periapicais Interproximais Oclusais Panorâmica Telerradiografia Radiografia ATM Radiografia mão/punho Frontal Lateral Principais Radiografias Aparelho Radiografia Intra Oral Aparelho Radiografia Intra Oral Posicionamentos Sem Posicionador Com Posicionador Radiografias Intra Orais Radiografia Periapical Tem como objetivo: visualização de coroas, raízes e ossos alveolares (dente completo); diagnóstico de perdas ósseas; visualização de fraturas e anomalias; diagnóstico de cáries, lesões císticas e neoplásicas; identificação de corpos estranhos; análise da qualidade óssea e trauma oclusal; visualização de reabsorções e, como complemento das radiografias panorâmicas quando for preciso detalhamento específico. Técnica da Bissetriz Técnica do Paralelismo Cone curto Cone longo Radiografias Periapicais São realizadas 14 radiografias para o estudo radiográfico completo. Radiografias Periapicais Radiografias periapicais Radiografia Interproximal ou “bite-wing” Nesta técnica observa-se simultaneamente as coroas dentais dos dentes superiores e inferiores de uma região. Geralmente indicada para dentes pré molares e molares e são realizadas 04 radiografias, sendo: • 01 para molar direito • 01 para molar esquerdo • 01 para pré molar direito • 01 para pré molar esquerdo Tem como objetivo: visualização das coroas dos dentes; cáries nas faces oclusais; cáries reincidentes. cáries nas faces proximais; restaurações; relação cárie/câmara pulpar. Técnica Com asa de mordida: aleta do filme confeccionadas com papelão; plástico; fita crepe. Com posicionadores “Krauser” Molares Pré molares Posicionador Krauser Radiografia Interproximal Radiografia interproximal Radiografia Oclusal É uma técnica radiográfica intrabucal que se presta para examinar grandes áreas da maxila e da mandíbula. Tem como objetivo pesquisar: Dentes inclusos (impactados) e supranumerários Residuais Corpos estranhos Fraturas e anomalias dos maxilares Delimitação de grandes áreas patológicas Observações: Substitui a periapical em casos de impossibilidade desta tomada (trismo) Auxilia no diagnóstico e controle dos tratamentos ortodônticos. Radiografia Oclusal Posicionamentos Radiografia Oclusal Maxila Radiografia Oclusal Mandíbula Definição: São métodos que utilizam as técnicas radiográficas para localizar estruturas ou patologias permitindo um melhor radiodiagnóstico. São divididas em radiografias para arcada superior e arcada inferior. Observação:radiografia para tecidos moles (superior e inferior). Arcada superior: Técnica do rastreamento Método de Le Master Método de Clark Arcada inferior: Método de Miller Winter Modificação de Donovan Método de Parma Radiografia para tecidos moles Radiografia para tecidos moles Radiografia Fragmentos encontrados TÉCNICA DO RASTREAMENTO OU CONTRASTE RADIOGRÁFICO Contraste Cone de gutta-percha [cone plástico, derretido e colocado no lugar da polpa do dente (canal)]. Iodofórmio + hidróxido de cálcio + veículo (composição química, não se utiliza mais). Objetivo: Localização topográfica de grandes lesões císticas. Estudo das glândulas salivares maiores(Sialografia). Verificação do posicionamento e/ou perfuração do disco articular (Artrografia). Para evidenciação da presença de bolsas periodontais , trajetos fistulosos e lesões de tecido mole. Utilização de cones de guta-percha (radiopaco) colocado através da fístula (polpa do dente) para descoberta da origem da mesma. Injeção de Substância de contraste – Lipiodol (substância oleosa a base de iodo). Realiza-se 02 radiografias = 01 periapicale 01 oclusal. MÉTODO DE LE MASTER Realizada para região de molares superiores Objetivo: Reduzir sobreposição do arco zigomático em relação aos ápices dos molares. Utiliza-se um rolete de algodão para posicionar corretamente o filme radiográfico (// ao dente). Realiza-se 02 radiografias periapicais = 01 com rolete de algodão e uma simples. Coloca-se um rolete de algodão preso na metade inferior do filme periapical com fita crepe. Fácil execução MÉTODO DE LE MASTER Técnica Periapical da Bissetriz Método Le Master MÉTODO DE LE MASTER MÉTODO DE CLARK Princípio do Paralaxe Consiste na variação do ângulo horizontal de incidência do feixe de raios X. Técnica de Deslocamento Horizontal do tubo ou Técnica do Deslizamento. Se observarmos dois objetos semelhantes em linha reta, o objeto mais próximo encobrirá o mais distante. Se o observador desloca-se para a direita ou para a esquerda, dissociaremos os objetos: um dos objetos acompanhará o deslocamento, enquanto o outro se movimentará em sentido contrário ao deslocamento. PRINCÍPIO DO PARALAXE MÉTODO DE CLARK Objetivo: Localização de dentes inclusos, supranumerários, tumores e etc. Determinação da localização por palatino ou vestibular (maxila). Cirúrgias. Individualização de canais radiculares. Observações: vestibular = a frente do dente ( + próximo) palatino = atrás do dente (+ distante) ortorradial = incidência normal distorradial = deslizamento para o lado direito mesorradial = deslizamento para o lado esquerdo MÉTODO DE CLARK Com desvio horizontal Incidência normal Com desvio horizontal distorradial ortorradial mesiorradial MÉTODO DE MILLER WINTER Técnica oclusal com filme periapical (3x4) Objetivo: Realizada para terceiro molar (dente do siso) Localização de dentes inclusos, supranumerários, tumores, etc. Determinação da localização por lingual (palatino) ou vestibular (mandíbula). Cirúrgias Execução da Técnica: Uma radiografia periapical (normal) da região de interesse. O ideal é que se utilize a técnica do paralelismo. Uma radiografia oclusal com um filme periapical. MÉTODO DE MILLER WINTER Oclusal com filme de periapical (3x4) MÉTODO DE MILLER WINTER Periapical normal Oclusal com filme 3x4 Dente 38 semi-incluso, na posição horizontal, localizado com a coroa mais por lingual. MODIFICAÇÃO DE DONOVAN Objetivo: Realizada para estudo do terceiro molar (siso) visualização da posição vestibulo-lingual de terceiros molares inferiores impactados Indicações: (mandíbula) Quando a Técnica de Miller Winter não registra inteiramente o terceiro molar inferior não irrompido. Execução da Técnica: Filme inclinado sobre o bordo anterior do ramo ascendente da mandíbula. O paciente segura o filme com dedo indicador do lado oposto, inclina a cabeça para trás e para o lado oposto. Incidência do feixe: sentido ângulo da mandíbula- ápice nasal MODIFICAÇÃO DE DONOVAN Realiza-se 02 radiografias = 01 periapical normal e 01 oclusal modificada, filme apoiado no ramo da mandíbula. MODIFICAÇÃO DE DONOVAN MÉTODO DE PARMA Objetivo: Realizada para estudo do terceiro molar (siso) Modificação no posicionamento do filme visando diminuir dificuldades no exame radiográfico dos molares inferiores. Realiza-se 02 radiografias = 01 periapical padrão e 01 periapical com filme inclinado. Indicação: mandíbula Quando a radiografia periapical convencional não registra inteiramente o terceiro molar inferior incluso. Observação: o filme pode sofrer dobras para melhor adaptação ao assoalho bucal e não machucar o paciente. MÉTODO DE PARMA RADIOGRAFIA PANORÂMICA A radiografia panorâmica é um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico das doenças dos dentes e dos ossos da face. Atualmente, a maioria dos dentistas solicita esse exame no início e no controle dos tratamentos odontológicos. A radiografia panorâmica, é um exame útil e bastante prático para complementar o exame clínico no diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodonticas) e dos ossos da face. Através desse exame, o dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive os que ainda não estão erupcionados. RADIOGRAFIA PANORÂMICA Cáries, fraturas dentais, infecções ou outras doenças dos ossos que sustentam os dentes podem ser visualizadas e, muitas vezes, diagnosticadas. Através desse exame, pesquisam-se reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular (que causam dor na região de ouvido, face, pescoço e cabeça) e sinusite. É comum solicitá-lo também como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos. A radiação emitida para se adquirir uma radiografia panorâmica é de aproximadamente 90 micro Sieverts. A dose máxima permissível por ano é de 50.000 micro Sieverts, segundo a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (sem exposição aos raios x). RADIOGRAFIA PANORÂMICA Notar imagem radiolúcida unilocular associada ao dente 38. Diagnóstico diferencial: Ameloblastoma. Patologia: acompanhamento de pós-operatório de ameloblastoma em paciente de 19 anos, ramo da mandíbula, lado direito. Traumatologia: paciente de 58 anos com histórico de trauma na infância (queda de bicicleta). Notar os bordos posteriores do ramo da mandíbula, apresentando defeito ósseo bilateralmente. Traumatologia: acompanhamento de fraturas maxilo mandibulares. Planejamento Cirúrgico de exodontia de dentes não irrompidos. Planejamento Estético/Ortodôntico: notar anomalia de forma (macrodontia) no dente 11. Telerradiografia Objetivo: Estudo de simetria (estudo da simetria da cabeça) Traçado cefalométrico Utiliza-se três planos: AP/PA = anteroposterior/posteroanterior Supero-inferior Laterolateral (95% dos casos) Avalia-se: Tecidos moles: nariz, lábios e mento. Ossos: frontal, nasal, seio frontal, maxilar e esfenoide, processo clinóide anterior e posterior, sela túrcica, processo zigomático, palato duro e mole, vias aéreas, hioide, adenoide, mandíbula e etc. Plano de Frankfurt: linha imaginária que vai do teto do poro (trago) ao assoalho da órbita (LIOM). Telerradiografia Telerradiografia Posicionamento: Plano de Frankfurt (paralelo ao solo) Paciente em oclusão (dentes cerrados) Lábios selados (não força) Mandíbulas sobrepostas Boca fechada Observação: Imagens 3D são apenas ilustrativas, não devem ser utilizadas como imagens diagnóstica. Filme radiográfico: 20x25 AP - na vertical (longitudinal) Perfil - na vertical (longitudinal) Telerradiografia ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ATM Componentes da ATM Partes Duras: Mandíbula = côndilo mandibular Osso temporal = tubérculo articular e fossa mandibular Partes moles: Cartilagem articular Disco articular Membrana sinovial Ligamentos São realizadas 04 radiografias: 02 da ATM direita 02 da ATM esquerda ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ATM ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ATM RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Objetivo: Avaliação de índice carpal (mão e punho) • Através da radiografia carpal o médico vai avaliar o crescimento da mão, punho e o crescimento da cabeça. • As radiografias são avaliadas por comparação a um atlas específico de idade óssea de 06 em 06meses (anos 80). • Não tem avaliação específica. • A radiografia é realizada na mão que o paciente menos utiliza. paciente destro = realiza a radiografia da mão esquerda. paciente canhoto = realiza a radiografia da mão direita. RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO Observações: Os ossos longos param de crescer. • Homens aproximadamente aos 22 anos de idade. • Mulheres entre 18 e 19 anos de idade. Ossos curtos (cabeça) • não param de crescer (never) Utiliza-se filmes 20x25. TC CONE BEAN Cone Bean = feixe cônico Vantagens: Aparelhos compactos Maior resolução Área de interesse Menor quantidade de artefatos Maior conforto para paciente Menor tempo de exposição = menor dose de radiação Custo acessível Custo dos aparelhos (comparado com outros tomógrafos) Tendência de uso mais frequente do sistema TC CONE BEAN TC convencional EQUIPAMENTOS DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA NEW TOM ACUITOMO (MORITA) EQUIPAMENTOS DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA VATECH-E.WOO I-CAT
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