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Campos de Vetores sem Curvas Algébricas Tangentes Um Enfoque Computacional S. C. Coutinho UFRJ Colo´quio 2005 – p. 1/44 DSASD Campos de vetores Um campo de vetores polinomial no plano C2 é uma aplicação Φ : C2 → C2, onde Φ(p) = (φ1(p), φ2(p)), e φ1 e φ2 são polinômios nas variáveis x e y. Colo´quio 2005 – p. 2/44 DSASD Interpretação geométrica Colo´quio 2005 – p. 3/44 DSASD Interpretação geométrica • Φ associa a cada p ∈ C2 um vetor do espaço vetorial C2. Colo´quio 2005 – p. 3/44 DSASD Interpretação geométrica • Φ associa a cada p ∈ C2 um vetor do espaço vetorial C2. • Vamos imaginar este vetor com centro em p. Colo´quio 2005 – p. 3/44 DSASD Interpretação geométrica • Φ associa a cada p ∈ C2 um vetor do espaço vetorial C2. • Vamos imaginar este vetor com centro em p. • // • // • // • �� ? ? ? ? ? ? ? • �� ? ? ? ? ? ? ? • �� ? ? ? ? ? ? ? Colo´quio 2005 – p. 3/44 DSASD Curva algébrica Uma curva algébrica C em C2 é o conjunto dos zeros de um polinômio F ∈ C[x, y]. Colo´quio 2005 – p. 4/44 DSASD Curva algébrica Uma curva algébrica C em C2 é o conjunto dos zeros de um polinômio F ∈ C[x, y]. Quer dizer, C = {p ∈ C2 : F (p) = 0}. Colo´quio 2005 – p. 4/44 DSASD Curva algébrica Uma curva algébrica C em C2 é o conjunto dos zeros de um polinômio F ∈ C[x, y]. A geometria algébrica estuda curvas algébricas Colo´quio 2005 – p. 4/44 DSASD Curva algébrica Uma curva algébrica C em C2 é o conjunto dos zeros de um polinômio F ∈ C[x, y]. A geometria algébrica estuda os conjuntos soluções de sistemas de equações polinomiais Colo´quio 2005 – p. 4/44 DSASD Curva algébrica Uma curva algébrica C em C2 é o conjunto dos zeros de um polinômio F ∈ C[x, y]. A geometria algébrica estuda os conjuntos soluções de sistemas de equações polinomiais (não necessariamente lineares!) Colo´quio 2005 – p. 4/44 DSASD Exemplos Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; • grafos de funções polinomiais; Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; • grafos de funções polinomiais; • curvas elípticas (cúbicas). Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; • grafos de funções polinomiais; • curvas elípticas (cúbicas). CURVAS QUE NÃO SÃO ALGÉBRICAS: Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; • grafos de funções polinomiais; • curvas elípticas (cúbicas). CURVAS QUE NÃO SÃO ALGÉBRICAS: • grafos do seno, co-seno, exponencial e logaritmo; Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD Exemplos CURVAS ALGÉBRICAS: • cônicas; • grafos de funções polinomiais; • curvas elípticas (cúbicas). CURVAS QUE NÃO SÃO ALGÉBRICAS: • grafos do seno, co-seno, exponencial e logaritmo; • ciclóide. Colo´quio 2005 – p. 5/44 DSASD O problema Colo´quio 2005 – p. 6/44 DSASD O problema Formulação geométrica: Colo´quio 2005 – p. 6/44 DSASD O problema Formulação geométrica: Dado um campo de vetores Φ de C2, existe uma curva algébrica C ⊂ C2 tal que Φ(p) é tangente a C em todos os pontos p ∈ C? Colo´quio 2005 – p. 6/44 DSASD O problema Formulação geométrica: Dado um campo de vetores Φ de C2, existe uma curva algébrica C ⊂ C2 tal que Φ(p) é tangente a C em todos os pontos p ∈ C? Dizemos que uma curva com esta propriedade é uma solução algébrica do campo Φ. Colo´quio 2005 – p. 6/44 DSASD Exemplo O campo Colo´quio 2005 – p. 7/44 DSASD Exemplo O campo e uma solução algébrica Colo´quio 2005 – p. 7/44 DSASD E eu com isso?... Colo´quio 2005 – p. 8/44 DSASD E eu com isso?... G. DARBOUX (1878): método para achar integrais primeiras a partir de soluções algébricas válido para sistemas da forma u˙ = Φ(u), isto é dx dt = φ1(x, y) dy dt = φ2(x, y) Colo´quio 2005 – p. 8/44 DSASD E eu com isso?... G. DARBOUX (1878): método para achar integrais primeiras a partir de soluções algébricas válido para sistemas da forma u˙ = Φ(u), isto é dx dt = φ1(x, y) dy dt = φ2(x, y) Sistemas deste tipo surgem na modelagem de problemas de física e biologia. Colo´quio 2005 – p. 8/44 DSASD Grau de um campo Seja Φ = (φ1, φ2) um campo de vetores de C2. Colo´quio 2005 – p. 9/44 DSASD Grau de um campo Seja Φ = (φ1, φ2) um campo de vetores de C2. Defina m = m(Φ) = max{grau(φ1), grau(φ2)}. Colo´quio 2005 – p. 9/44 DSASD Grau de um campo Seja Φ = (φ1, φ2) um campo de vetores de C2. Defina m = m(Φ) = max{grau(φ1), grau(φ2)}. Então, grau(Φ) = Colo´quio 2005 – p. 9/44 DSASD Grau de um campo Seja Φ = (φ1, φ2) um campo de vetores de C2. Defina m = m(Φ) = max{grau(φ1), grau(φ2)}. Então, grau(Φ) = { m(Φ) se grau(yφ1 − xφ2) = m+ 1. m(Φ)− 1 se grau(yφ1 − xφ2) ≤ m. Colo´quio 2005 – p. 9/44 DSASD A boa notícia Darboux mostrou que se o campo tem grau 1 então sempre existem soluções algébricas lineares. Colo´quio 2005 – p. 10/44 DSASD A boa notícia Darboux mostrou que se o campo tem grau 1 então sempre existem soluções algébricas lineares. Para encontrá-las basta resolver um problema de autovalores e autovetores. Colo´quio 2005 – p. 10/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XIX Colo´quio 2005 – p. 11/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XIX H. Poincaré Colo´quio 2005 – p. 11/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XIX H. Poincaré P. Painlevé Colo´quio 2005 – p. 11/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XX Colo´quio 2005 – p. 12/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XX • Trabalho de Darboux revivido por J.-P. Jouanolou. Colo´quio 2005 – p. 12/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XX • Trabalho de Darboux revivido por J.-P. Jouanolou. • Reinterpretado na linguagem de A. Grothendieck. Colo´quio 2005 – p. 12/44 DSASD A herança de Darboux SÉCULO XX • Trabalho de Darboux revivido por J.-P. Jouanolou. • Reinterpretado na linguagem de A. Grothendieck. Colo´quio 2005 – p. 12/44 DSASD A má notícia Colo´quio 2005 – p. 13/44 DSASD A má notícia Teorema (Jouanolou). Quase todo campo polinomial Φ que satisfaz grau(Φ) = m(Φ)− 1 ≥ 2, na˜o admite soluc¸a˜o alge´brica. Colo´quio 2005 – p. 13/44 DSASD A má notícia Teorema (Jouanolou). Quase todo campo polinomial Φ que satisfaz grau(Φ) = m(Φ)− 1 ≥ 2, na˜o admite soluc¸a˜o alge´brica. Portanto, Colo´quio 2005 – p. 13/44 DSASD A má notícia Teorema (Jouanolou). Quase todo campo polinomial Φ que satisfaz grau(Φ) = m(Φ)− 1 ≥ 2, na˜o admite soluc¸a˜o alge´brica. Portanto, se grau(Φ) ≥ 2, o método de Darboux pode não se aplicar a u˙ = Φ(u). Colo´quio 2005 – p. 13/44 DSASD Nem tão má! Colo´quio 2005 – p. 14/44 DSASD Nem tão má! Por sorte, Colo´quio 2005 – p. 14/44 DSASD Nem tão má! Por sorte, muitos dos campos de vetores associados a equações diferenciais que surgem em aplicações têm soluções algébricas. Colo´quio 2005 – p. 14/44 DSASD O exemplo de Jouanolou O campo Φ(x, y) = (1− xyn, xn − yn+1) tem: Colo´quio 2005 – p. 15/44 DSASD O exemplo de Jouanolou O campo Φ(x, y) = (1− xyn, xn − yn+1) tem: • grau n; Colo´quio 2005 – p. 15/44 DSASD O exemplo de Jouanolou O campo Φ(x, y) = (1− xyn, xn − yn+1) tem: • grau n; • nenhuma solução algébrica se n ≥ 2. Colo´quio 2005 – p. 15/44 DSASDOutros exemplos? Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica são conhecidos. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica são conhecidos. • A maioria são variações do exemplo de Jouanolou. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica são conhecidos. • A maioria são variações do exemplo de Jouanolou. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica eram conhecidos. • A maioria eram variações do exemplo de Jouanolou. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica eram conhecidos. • A maioria eram variações do exemplo de Jouanolou. IDÉIA: Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica eram conhecidos. • A maioria eram variações do exemplo de Jouanolou. IDÉIA: usar o computador para encontrar exemplos de campos sem solução algébrica. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Outros exemplos? • Poucos exemplos explícitos de campos sem solução algébrica eram conhecidos. • A maioria eram variações do exemplo de Jouanolou. IDÉIA: usar o métodos de computação algébrica para encontrar exemplos de campos sem solução algébrica. Colo´quio 2005 – p. 16/44 DSASD Porém... Colo´quio 2005 – p. 17/44 DSASD Porém... ...antes de prosseguir precisamos reformular o problema de maneira algébrica. Colo´quio 2005 – p. 17/44 DSASD Campos tangentes a curvas Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Suponha que o campo de vetores Φ é tangente à curva C de equação F = 0 no ponto p. • Φ // Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Suponha que o campo de vetores Φ é tangente à curva C de equação F = 0 no ponto p. Mas, • Φ // Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Suponha que o campo de vetores Φ é tangente à curva C de equação F = 0 no ponto p. Mas, a tangente à C em p é perpendicular ao gradiente∇F (p). ______ • ∇F OO _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Suponha que o campo de vetores Φ é tangente à curva C de equação F = 0 no ponto p. Mas, a tangente à C em p é perpendicular ao gradiente∇F (p). Portanto, ______ • ∇F OO _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Suponha que o campo de vetores Φ é tangente à curva C de equação F = 0 no ponto p. Mas, a tangente à C em p é perpendicular ao gradiente∇F (p). Portanto, ∇F (p) deve ser perpendicular a Φ(p). ______ • Φ // ∇F OO ______ Colo´quio 2005 – p. 18/44 DSASD Campos tangentes a curvas Assim, se Φ é tangente a C em todos os pontos, então (∇F · Φ)(p) = 0 para todo p ∈ C Colo´quio 2005 – p. 19/44 DSASD Campos tangentes a curvas Assim, se Φ é tangente a C em todos os pontos, então (∇F · Φ)(p) = 0 para todo p ∈ C LEMBRETE: ∇F · Φ é um polinômio nas variáveis x e y. Colo´quio 2005 – p. 19/44 DSASD Campos tangentes a curvas Temos, então, que o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto p ∈ C. Colo´quio 2005 – p. 20/44 DSASD Campos tangentes a curvas Temos, então, que o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto p ∈ C. De modo equivalente, Colo´quio 2005 – p. 20/44 DSASD Campos tangentes a curvas Temos, então, que o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto p ∈ C. De modo equivalente, o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto em que F também se anula. Colo´quio 2005 – p. 20/44 DSASD Campos tangentes a curvas Temos, então, que o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto p ∈ C. De modo equivalente, o polinômio ∇F · Φ se anula em todo ponto em que F também se anula. Pelo Teorema dos zeros de Hilbert o polinômio ∇F · Φ é múltiplo de F . Colo´quio 2005 – p. 20/44 DSASD Formulação algébrica O campo Φ tem a curva C, de equação F = 0, como solução algébrica se, e somente se existe um polinômio g nas variáveis x e y tal que gF = ∇F · Φ Colo´quio 2005 – p. 21/44 DSASD Formulação algébrica O campo Φ tem a curva C, de equação F = 0, como solução algébrica se, e somente se existe um polinômio g nas variáveis x e y tal que gF = φ1 ∂F ∂x + φ2 ∂F ∂y Colo´quio 2005 – p. 21/44 DSASD Formulação algébrica O campo Φ tem a curva C, de equação F = 0, como solução algébrica se, e somente se existe um polinômio g nas variáveis x e y tal que gF = φ1 ∂F ∂x + φ2 ∂F ∂y LEMBRETE: Colo´quio 2005 – p. 21/44 DSASD Formulação algébrica O campo Φ tem a curva C, de equação F = 0, como solução algébrica se, e somente se existe um polinômio g nas variáveis x e y tal que gF = φ1 ∂F ∂x + φ2 ∂F ∂y LEMBRETE: o grau de g não pode ser maior que m(Φ)− 1 Colo´quio 2005 – p. 21/44 DSASD E o computador, onde entra? Colo´quio 2005 – p. 22/44 DSASD Algoritmo 1 Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica grau k. Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica grau k. PROCEDIMENTO: Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica grau k. PROCEDIMENTO: 1. Escreva polinômios f , de grau k, e g, de grau m− 1, com coeficientes a determinar. Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica grau k. PROCEDIMENTO: 1. Escreva polinômios f , de grau k, e g, de grau m− 1, com coeficientes a determinar. 2. Da igualdade ∇f · Φ = gf obtenha um sistema polinomial S nos coeficientes de f e g. Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Algoritmo 1 ENTRADA: um campo Φ e um inteiro k > 0. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica grau k. PROCEDIMENTO: 1. Escreva polinômios f , de grau k, e g, de grau m− 1, com coeficientes a determinar. 2. Da igualdade ∇f · Φ = gf obtenha um sistema polinomial S nos coeficientes de f e g. 3. Verifique se este sistema tem ou não solução de grau k. Colo´quio 2005 – p. 23/44 DSASD Contudo... Colo´quio 2005 – p. 24/44 DSASD Contudo... ...para provar que um dado campo de vetores não admite solução algébrica preciso de uma cota superior que limite o grau dessas possíveis soluções. Colo´quio 2005 – p. 24/44 DSASD Problema de Poincaré Dado um campo Φ e uma solução algébrica F = 0 de Φ ache uma cota superior para o grau de F a partir de invariantes de Φ. Colo´quio 2005 – p. 25/44 DSASD Problema de Poincaré Dado um campo Φ e uma solução algébrica F = 0 de Φ ache uma cota superior para o grau de F a partir de grau de Φ. Colo´quio 2005 – p. 25/44 DSASD Problema de Poincaré Dado um campo Φ e uma solução algébrica F = 0 de Φ ache uma cota superior para o grau de F a partir de grau de Φ. • As cotas baseadas só no grau requerem condições extra sobre Φ. Colo´quio 2005 – p. 25/44 DSASD Problema de Poincaré Dado um campo Φ e uma solução algébrica F = 0 de Φ ache uma cota superior para o grau de F a partir de grau de Φ. • As cotas baseadas só no grau requerem condições extra sobre Φ.• Algumas destas condições são fáceis de checar por computador. Colo´quio 2005 – p. 25/44 DSASD Algoritmo 2 Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. PROCEDIMENTO: Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. PROCEDIMENTO: 1. Verifique se as condições da cota escolhida valem para Φ. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. PROCEDIMENTO: 1. Verifique se as condições da cota escolhida valem para Φ. 2. Calcule o valor da cota r para Φ. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. PROCEDIMENTO: 1. Verifique se as condições da cota escolhida valem para Φ. 2. Calcule o valor da cota r para Φ. 3. Aplique o Algoritmo 1 com k variando de 1 a r. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Algoritmo 2 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: Φ tem ou não tem solução algébrica. PROCEDIMENTO: 1. Verifique se as condições da cota escolhida valem para Φ. 2. Calcule o valor da cota r para Φ. 3. Aplique o Algoritmo 1 com k variando de 1 a r. 4. Se alguma solução algébrica for encontrada, páre e diga tem; senão páre e diga não tem. Colo´quio 2005 – p. 26/44 DSASD Aplicações do algoritmo 2 Colo´quio 2005 – p. 27/44 DSASD Aplicações do algoritmo 2 • Projeto de iniciação científica de Bruno F. M. Ribeiro. Colo´quio 2005 – p. 27/44 DSASD Aplicações do algoritmo 2 • Projeto de iniciação científica de Bruno F. M. Ribeiro. • Publicado em Experimental Mathematics em 2001. Colo´quio 2005 – p. 27/44 DSASD Aplicações do algoritmo 2 • Projeto de iniciação científica de Bruno F. M. Ribeiro. • Publicado em Experimental Mathematics em 2001. Novos exemplos de campos sem solução algébrica, da forma φ1 = 2x 3 1 + 3x 2 1x2 + ax 2 2 + 1 φ2 = 2x 2 1x2 + 3x1x 2 2 + bx 2 1 + 1, onde 1 ≤ a, b ≤ 10. Colo´quio 2005 – p. 27/44 DSASD Parar ou não parar? Colo´quio 2005 – p. 28/44 DSASD Parar ou não parar? O algoritmo 2 é tão lento que o computador não chega ao fim dos cálculos se o campo tiver grau maior ou igual a 3. Colo´quio 2005 – p. 28/44 DSASD Parar ou não parar? O algoritmo 2 é tão lento que o computador não chega ao fim dos cálculos se o campo tiver grau maior ou igual a 3. A saída é mudar de filosofia. Colo´quio 2005 – p. 28/44 DSASD Uma nova esperança Colo´quio 2005 – p. 29/44 DSASD Uma nova esperança • Inspirada nos testes de primalidade. Colo´quio 2005 – p. 29/44 DSASD Uma nova esperança • Inspirada nos testes de primalidade. • Os testes de primalidade mais rápidos não são determinísticos. Colo´quio 2005 – p. 29/44 DSASD Uma nova esperança • Inspirada nos testes de primalidade. • Os testes de primalidade mais rápidos não são determinísticos. • Se estes testes respondem sim, podemos estar certos que o número testado é primo. Colo´quio 2005 – p. 29/44 DSASD Uma nova esperança • Inspirada nos testes de primalidade. • Os testes de primalidade mais rápidos não são determinísticos. • Se estes testes respondem sim, podemos estar certos que o número testado é primo. • Porém, tais testes também podem responder “não sei”. Colo´quio 2005 – p. 29/44 DSASD Um novo algoritmo Desenvolvido e implementado como parte do projeto de iniciação científica de Luis Menasché Schechter. Colo´quio 2005 – p. 30/44 DSASD Singularidades Uma singularidade de Φ = (φ1, φ2) é um ponto p ∈ C2 onde Φ se anula; isto é φ1(p) = φ2(p) = 0. Colo´quio 2005 – p. 31/44 DSASD Singularidades Uma singularidade de Φ = (φ1, φ2) é um ponto p ∈ C2 onde Φ se anula; isto é φ1(p) = φ2(p) = 0. Teorema (Darboux). Um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1 tem, no ma´ximo n2 + n+ 1 singularidades. Colo´quio 2005 – p. 31/44 DSASD O teorema Colo´quio 2005 – p. 32/44 DSASD O teorema Seja Φ um campo de vetores de grau m(Φ)− 1 = n ≥ 2 com coeficientes racionais, e suponha que (φ1, φ2) ∩Q[x] = (g0). Colo´quio 2005 – p. 32/44 DSASD O teorema Seja Φ um campo de vetores de grau m(Φ)− 1 = n ≥ 2 com coeficientes racionais, e suponha que (φ1, φ2) ∩Q[x] = (g0). Se g0 é irredutível sobre Q e tem grau n2 + n+ 1, então Φ não admite nenhuma solução algébrica. Colo´quio 2005 – p. 32/44 DSASD O que g0 representa? Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Como g0 ∈ (φ1, φ2), segue-se que g0 = h1φ1 + h2φ2. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Portanto, g0 = h1φ1 + h2φ2. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Portanto, g0(p) = h1(p)φ1(p) + h2(p)φ2(p) Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Portanto, g0(p) = h1(p)φ1(p) + h2(p)φ2(p) = 0. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Suponha que p = (x0, y0) é singularidade de Φ. Então, φ1(p) = φ2(p) = 0. Portanto, g0(x0) = h1(p)φ1(p) + h2(p)φ2(p) = 0. Colo´quio 2005 – p. 33/44 DSASD O que g0 representa? Portanto, a abscissa de cada singularidade de Φ é raiz de g0, e vice-versa. Colo´quio 2005 – p. 34/44 DSASD O que g0 representa? Portanto, a abscissa de cada singularidade de Φ é raiz de g0, e vice-versa. Mas g0 é irredutível sobre Q e tem grau n2 + n+ 1. Colo´quio 2005 – p. 34/44 DSASD O que g0 representa? Portanto, a abscissa de cada singularidade de Φ é raiz de g0, e vice-versa. Mas g0 é irredutível sobre Q e tem grau n2 + n+ 1. Logo, Φ tem n2 + n+ 1 singularidades, todas distintas. Colo´quio 2005 – p. 34/44 DSASD Demonstração do teorema Colo´quio 2005 – p. 35/44 DSASD Demonstração do teorema Suponha que Φ é um campo com coeficientes racionais que admite solução algébrica. Colo´quio 2005 – p. 35/44 DSASD Demonstração do teorema Suponha que Φ é um campo com coeficientes racionais que admite solução algébrica. Pontos a lembrar: Colo´quio 2005 – p. 35/44 DSASD Demonstração do teorema Suponha que Φ é um campo com coeficientes racionais que admite solução algébrica. Pontos a lembrar: • Φ admite solução algébrica F com coeficientes racionais. Colo´quio 2005 – p. 35/44 DSASD Demonstração do teorema Suponha que Φ é um campo com coeficientes racionais que admite solução algébrica. Pontos a lembrar: • Φ admite solução algébrica F com coeficientes racionais. • Toda solução algébrica de Φ passa por pelo menos uma de suas singularidades. Colo´quio 2005 – p. 35/44 DSASD Também preciso: Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜esuma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜es fa´ceis de verificar uma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜es fa´ceis de verificar uma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Para usar isto preciso provar: Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜es fa´ceis de verificar uma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Para usar isto preciso provar: • Toda solução algébrica de Φ passa por todas as suas singularidades. Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜es fa´ceis de verificar uma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Para usar isto preciso provar: • Toda solução algébrica de Φ passa por todas as suas singularidades. • O campo Φ satisfaz as condições desejadas. Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Também preciso: Teorema (Cerveau-Lins Neto(1991)). Sob certas condic¸o˜es fa´ceis de verificar uma soluc¸a˜o alge´brica na˜o pode conter todas as singularidades do campo. Para usar isto preciso provar: • Toda solução algébrica de Φ passa por todas as suas singularidades. • O campo Φ satisfaz as condições desejadas (deixa prá lá!). Colo´quio 2005 – p. 36/44 DSASD Demonstração do teorema Como F contém uma singularidade de Φ: (φ1, φ2, F ) 6= Q[x, y] Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema (φ1, φ2) ⊂ (φ1, φ2, F ) 6= Q[x, y] Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema Intersectando com Q[x]: (φ1, φ2) ∩Q[x] ⊂ (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] 6= Q[x]. Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema (φ1, φ2) ∩Q[x] ⊂ (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] 6= Q[x]. ‖ (g0) Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema (φ1, φ2) ∩Q[x] ⊂ (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] 6= Q[x]. ‖ (g0) Mas g0 é irredutível, Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema (φ1, φ2) ∩Q[x] ⊂ (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] 6= Q[x]. ‖ (g0) Mas g0 é irredutível, logo (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) Colo´quio 2005 – p. 37/44 DSASD Demonstração do teorema Já vimos que (φ1, φ2) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todos os zeros de φ1 = φ2 = 0 são raízes de g0, e vice-versa. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Já vimos que (φ1, φ2) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todas as singularidades de Φ são raízes de g0, e vice-versa. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Pela mesma razão, (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de são raízes de g0, e vice-versa. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Pela mesma razão, (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todos os zeros de φ1 = φ2 = F = 0 são raízes de g0, e vice-versa. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Pela mesma razão, (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todos os zeros de φ1 = φ2 = F = 0 são raízes de g0, e vice-versa. Logo, F contém todos os zeros de φ1 = φ2 = 0. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Pela mesma razão, (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todos os zeros de φ1 = φ2 = F = 0 são raízes de g0, e vice-versa. Logo, F contém todas as singularidades de Φ. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Demonstração do teorema Pela mesma razão, (φ1, φ2, F ) ∩Q[x] = (g0) quer dizer que as abscissas de todos os zeros de φ1 = φ2 = F = 0 são raízes de g0, e vice-versa. Logo, F contém todas as singularidades de Φ. C.Q.D. Colo´quio 2005 – p. 38/44 DSASD Algoritmo 3 Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. PROCEDIMENTO: Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. PROCEDIMENTO: 1. Calcule o gerador g0 do ideal (φ1, φ2) ∩Q[x]. Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. PROCEDIMENTO: 1. Calcule o gerador g0 do ideal (φ1, φ2) ∩Q[x]. 2. Verifique se g0 é irredutível e de grau n2 + n+ 1. Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. PROCEDIMENTO: 1. Calcule o gerador g0 do ideal (φ1, φ2) ∩Q[x]. 2. Verifique se g0 é irredutível e de grau n2 + n+ 1. 3. Se a resposta for sim: não há solução algébrica; Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Algoritmo 3 ENTRADA: um campo Φ de grau n = m(Φ)− 1. SAÍDA: não há solução algébrica ou “não sei”. PROCEDIMENTO: 1. Calcule o gerador g0 do ideal (φ1, φ2) ∩Q[x]. 2. Verifique se g0 é irredutível e de grau n2 + n+ 1. 3. Se a resposta for sim: não há solução algébrica; Se a resposta for não: algoritmo inconclusivo. Colo´quio 2005 – p. 39/44 DSASD Como calcular g0? Colo´quio 2005 – p. 40/44 DSASD Como calcular g0? Escreva φ1 = as(x)y s + · · ·+ a1(x)y + a0(x) φ2 = bt(x)y t + · · ·+ b1(x)y + b0(x). Colo´quio 2005 – p. 40/44 DSASD Como calcular g0? Escreva φ1 = as(x)y s + · · ·+ a1(x)y + a0(x) φ2 = bt(x)y t + · · ·+ b1(x)y + b0(x). Note que os coeficientes ai e bj são polinômios em x. Colo´quio 2005 – p. 40/44 DSASD Matriz S de Sylvester as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 0 0 as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 as as−1 · · · a1 a0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 0 0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 bt bt−1 · · · b1 b0 Colo´quio 2005 – p. 41/44 DSASD Matriz S de Sylvester as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 0 0 as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 as as−1 · · · a1 a0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 0 0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 bt bt−1 · · · b1 b0 ⌉ t linhas ⌋ Colo´quio 2005 – p. 41/44 DSASD Matriz S de Sylvester as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 0 0 as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 as as−1 · · · a1 a0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 0 0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 bt bt−1 · · · b1 b0 ⌉ t linhas ⌋ ⌉ s linhas ⌋ Colo´quio 2005 – p. 41/44 DSASD Matriz Sde Sylvester as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 0 0 as as−1 · · · a1 a0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 as as−1 · · · a1 a0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 0 0 bt bt−1 · · · b1 b0 · · · 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 · · · 0 bt bt−1 · · · b1 b0 ⌉ t linhas ⌋ ⌉ s linhas ⌋ Trata-se de uma matriz (s+ t)× (s+ t) Colo´quio 2005 – p. 41/44 DSASD A resultante Chamamos de resultante R de φ1 e φ2 ao determinante de S. Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Chamamos de resultante R de φ1 e φ2 ao determinante de S. Isto é R = det(S). Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: R = Aφ1 +Bφ2, onde A e B são polinômios em x e y. Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: R = Aφ1 +Bφ2, onde A e B são polinômios em x e y. Como R é um polinômio apenas na variável x, Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: R = Aφ1 +Bφ2, onde A e B são polinômios em x e y. Como R é um polinômio apenas na variável x, que é irredutível, Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: R = Aφ1 +Bφ2, onde A e B são polinômios em x e y. Como R é um polinômio apenas na variável x, que é irredutível, então (φ1, φ2) ∩Q[x, y] = (R). Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD A resultante Propriedade da resultante: R = Aφ1 +Bφ2, onde A e B são polinômios em x e y. Como R é um polinômio apenas na variável x, que é irredutível, então (φ1, φ2) ∩Q[x, y] = (R). Logo, podemos tomar g0 = R Colo´quio 2005 – p. 42/44 DSASD Eficiência do algoritmo Polinômios densos (50 campos por grau) Grau de Φ Tempo de Execução 2 2ms 6 47ms 8 234ms 10 750ms 14 6s 16 15s 18 37s 20 1min e 12s Colo´quio 2005 – p. 43/44 DSASD Eficiência do algoritmo Polinômios esparsos (50 campos por percentual) Coeficientes nulos Retornam “não sei” 0% 0% 20% 10% 30% 30% 50% 60% 70% 84% 80% 96% 90% 99% Colo´quio 2005 – p. 43/44 DSASD Projeto Folia Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. As folheações holomorfas são generalizações dos campos de vetores polinomiais. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. As folheações holomorfas são generalizações dos campos de vetores polinomiais. O contexto correto para desenvolver tudo o que fizemos aqui é a teoria das folheações holomorfas. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: • Resolução de folheações do plano projetivo. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: • Resolução de folheações do plano projetivo. • Soluções algébricas de formas de Jacobi. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: • Resolução de folheações do plano projetivo. • Soluções algébricas de formas de Jacobi. • Algoritmo modular para o cálculo de soluções algébricas Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: • Resolução de folheações do plano projetivo. • Soluções algébricas de formas de Jacobi. • Algoritmo modular para o cálculo de soluções algébricas Todas as linhas são desenvolvidas por alunos de iniciação científica da UFRJ. Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Projeto Folia Objetivo: desenvolver algoritmos para a teoria de folheações holomorfas. Linhas de pesquisa em andamento: • Resolução de folheações do plano projetivo. • Soluções algébricas de formas de Jacobi. • Algoritmo modular para o cálculo de soluções algébricas URL do projeto: www.dcc.ufrj.br/˜collier/folia.html Colo´quio 2005 – p. 44/44 DSASD Campos de vetores Interpretac c~ao geom'etrica Interpretac c~ao geom'etrica Interpretac c~ao geom'etrica Interpretac c~ao geom'etrica Curva alg'ebrica Curva alg'ebrica Curva alg'ebrica Curva alg'ebrica Curva alg'ebrica Exemplos Exemplos Exemplos Exemplos Exemplos Exemplos Exemplos Exemplos O problema O problema O problema O problema Exemplo Exemplo E eu com isso?... E eu com isso?... E eu com isso?... Grau de um campo Grau de um campo Grau de um campo Grau de um campo A boa not'{i }cia A boa not'{i }cia A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A heranc ca de Darboux A m'a not'{i }cia A m'a not'{i }cia A m'a not'{i }cia A m'a not'{i }cia Nem t~ao m' a! Nem t~ao m' a! Nem t~ao m' a! O exemplo de Jouanolou O exemplo de Jouanolou O exemplo de Jouanolou Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Outros exemplos? Por'em... Por'em... Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Campos tangentes a curvas Formulac c~ao alg'ebrica Formulac c~ao alg'ebrica Formulac c~ao alg'ebrica Formulac c~ao alg'ebrica Algoritmo 1 Algoritmo 1 Algoritmo 1 Algoritmo 1 Algoritmo 1 Algoritmo 1 Algoritmo 1 Contudo... Contudo... Problema de Poincar'e Problema de Poincar'e Problema de Poincar'e Problema de Poincar'e Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Algoritmo 2 Aplicac c~oes do algoritmo 2 Aplicac c~oes do algoritmo 2 Aplicac c~oes do algoritmo 2 Aplicac c~oes do algoritmo 2 Parar ou n~ao parar? Parar ou n~ao parar? Parar ou n~ao parar? Uma nova esperanc ca Uma nova esperanc ca Uma nova esperanc ca Uma nova esperanc ca Uma nova esperanc ca Um novo algoritmo Singularidades Singularidades O teorema O teorema O teorema O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? O que $g_0$ representa? Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Tamb'em preciso: Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstracc~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Demonstrac c~ao do teorema Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Algoritmo 3 Como calcular $g_0$? Como calcular $g_0$? Como calcular $g_0$? Matriz $S$ de Sylvester Matriz $S$ de Sylvester Matriz $S$ de Sylvester Matriz $S$ de Sylvester A resultante A resultante A resultante A resultante A resultante A resultante A resultante A resultante Efici^encia do algoritmo Efici^encia do algoritmo Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia Projeto Folia
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