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JUIZO DA VARA CÍVEL DA CAMARCA DE BRUSQUETES/SC
PAULO, 65 anos, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da Cédula de Identidade/RG nº, E CPF nº, e-mail, residente e domiciliado na rua Bauru, 371, Brusque /SC através de seu advogado inscrito na OBA nº, com escritório na Cidade de, na Rua nº, onde recebe intimações, para fins do artigo 77, V, do CPC, vem a este juiz, propor:
AÇÃO DECLARATÓTIA DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO 
Contra JUDITE, Brasileira, solteira, advogada, portadora da Cédula de Identidade/RG e CPF nº, e-mail, residente e domiciliada na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC;
JONATAS, espanhol, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade/RG nº, e CPF nº, e-mail, residente e domiciliada na Rua Jirau, 366, Florianópolis;
JULIANA, Brasileira, casada, portadora da Cédula de Identidade/RG nºe CPF nº, e-mail, residente e domiciliada na Rua Jirau, 366, Florianópolis, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, cc do CPC/2015;
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
 Conforme se verifica na seguinte demanda o autor tem a idade de 65 anos portanto e enquadrado no art. 1 da lei do idoso (10741/03), tendo direito assim a prioridade de tramitação.
DOS FATOS
Em 15/12/2016 a primeira ré utilizou-se de procuração outorgada pelo o autor seu irmão, em novembro de 2011 que continha poderes especiais e expressos para alienação, a primeira ré alienou para o segundo réu e terceira ré o imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC ,imóvel esse que era do autor e da primeira ré no R$150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais).
Ocorre que tal procuração havia sido revogada pelo o autor em 16/11/2016, sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016. O autor só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar ao imóvel e ver que o mesmo estava ocupado pelo o segundo réu e a terceira ré.
Diante do exposto, requer o autor à anulação do negocio jurídico celebrado pela a primeira ré entre o segundo e terceira ré.
DOS FUNDAMENTOS
No presente caso fica claro que houve o vício de consentimento, uma vez que o autor não queria a realização do negocio jurídico, tanto o é assim, que o próprio autor revogou a procuração feita para a sua irmã, ora primeira ré.
Fica claro que houve o dolo no presente caso, pois a ré sabia da revogação da procuração e mesmo assim realizou o negocio com os demais réus de acordo com o art. 684, I, CC.
Não resta dúvida que faltou alguns dos requisitos essências do plano da existência do negocio jurídico e no caso resta cristalino que houve a ausência da manifestação ou declaração de vontade do autor na forma do art. 662,CC.
 No caso, restou caracterizada a existência do vício de dolo no alegado negócio jurídico, pois a primeira ré sabendo da revogação da procuração feita pelo o autor celebrou o negocio jurídico viciado.
DO PEDIDO
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
Condenação dos réus;
Seja o réu condenado ao pagamento de custas processual e honorário advocatício;
Deferimento da prioridade de tramitação
Intimação do MP
Deferimento de ação anulatória, que seja julgado procedente o pedido para declarar anulidade do negócio jurídico.
 PROVAS
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial, pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem arroladas em momento oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários conforme o ART. 369, CC.
VALOR
Dá-se a causa o valor de R$ R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local, Dia, Mês, Ano
Advogado
OAB nº

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