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REVISÃO ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL AV 1

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REVISÃO ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL AV 1 
Orientações para Prova AV1 OP:
Reler os capítulos 1, 2,3 e 5 do Livro : A escolha profissional em questão
A prova, vocês lendo material, não precisará memorizar o conceito, pois as questões se basearão num trecho/parte do artigo para realizar uma analise. Vimos várias teorias, vários autores, vários modos de se trabalhar; mas a ética que rege a OP é uma ética muito única, muito tranqüila de se entender e trabalhar!
Tópicos para Estudo AV1 OP:
Um Modelo de Como se fazer uma Orientação Profissional?
Nós realizarmos nosso próprio modelo, mas dentro de uma lógica e dentro de uma ética de Orientação Profissional. Este modelo deverá ter as seguintes premissas: OUVIR, ACOLHER, EXPLICAR e NEGOCIAR.
Premissas em Orientação Profissional
Quando acolhemos / recebemos pela primeira vez um adolescente e seus pais, ou até um adulto, vimos que precisamos de algumas premissas que devem estar presentes independentes do modelo OP que iremos utilizar:
OUVIR - o que é ouvir? É escutar a demanda e procurar entender o que está acontecendo, e nesse de entender o que está acontecendo iremos acolher;
ACOLHER
EXPLICAR – o que é OP?O que se pode se esperar neste processo?
NEGOCIAR – inclui também a parte financeira, mas também o compromisso de freqüência (vir para sessão de OP uma vez por semana), realizar as atividades solicitadas para realizar em casa.
Independente da linha teórica ou do modelo que vai ser colocado em prática durante a Orientação Profissional, este processo é um processo parecido com PB (psicoterapia breve). E o que PB?PB vai trabalhar com FOCO e OBJETIVO!
Objetivo e Foco em Orientação Profissional
Nosso FOCO é similar porque temos um tempo limitado e OBJETIVO será muito bem delineado. 
OBJETIVO - seria que se a pessoa pudesse escolher a profissão/curso deseja ingressar;
FOCO - seria as escadinhas que a gente vai subir ate chegar neste objetivo!É a construção de identidade ocupacional a partir das informações obtidas durante o processo de Orientação Profissional.
Orientação Profissional em Grupo
Na Orientação Profissional em Grupo, sempre teremos grupos pequenos, pois não conseguimos trabalhar muito bem com grupos grandes!Os grupos precisam ser pequenos para que o trabalho possa ser feito de uma maneira onde conseguimos aproveitar, mesmo que em grupo, a individualidade de cada individuo do grupo, então é sempre interessante porque os grupos funcionam como grupos operativos.
Grupos Operativos: Centrado na tarefa
GRUPOS OPERATIVOS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: A tarefa é a busca pela escolha do curso.
Integrantes do Grupo Operativo: Coordenador e um auxiliar. Tanto o coordenador quanto o auxiliar serão partes principais no grupo operativo.
Papéis do Coordenador / Auxiliar no Grupo Operativo OP:
Coordenador: 
Interage dinamicamente com o grupo;
Facilitar as discussões por meio de pontuações;
Organizar o que esta sendo discutido;
Relacionar o conteúdo a temática do trabalho;
Resignificar as falas mediante leituras e intermediações da dinâmica transferencial 
Auxiliar: Observa as entrelinhas, as nuances que vão aparecendo para que possam trocar.
Até mesmo em Grupo Operativo há sempre uma dinâmica transferencial, e esta dinâmica é muito interessante porque não é entre duas pessoas, pode ser que o grupo de alguma maneira fique muito apegado ao coordenador;
Há sempre troca de papéis do coordenador / auxiliar durante o processo de grupo operativo em OP: cada semana um líder diferente
Não há número especifico para tamanho, entretanto um número entre 8 a 15 indivíduos, ideal 10 a 12, mas também um grupo 4 pessoas seria difícil de se trabalhar , porque acaba virando quase OP individual sem a devida atenção individual . Porque a dinâmica grupal é interessante para o fortalecimento de algumas características. Também vai ter alguns sujeitos que não se darão tão bem nos grupos, melhores individuais. Outros não tão bem individuais podem ter mais qualidade trabalhando em grupo.
Dica: Reler “O artigo Orientação Profissional e a discussão sobre o trabalho”
Dado de Realidade na Escolha Profissional 
A escolha da profissão sempre estará pautada no dado de realidade, vimos na orientação profissional clínica com base psicanalítica, o dado de realidade será importante porque a pessoa precisa entender quais são as limitações. Não será o nosso papel dizer o que a pessoa pode ou não: “Olha daí pra frente você não pode!”. O nosso papel é fazer que a própria pessoa reflita, até porque a nós profissionais não sabemos se a pessoa pode ou não, mas cabe a nós profissionais oferecer um espaço de reflexão para que a pessoa indague a si mesmo sobre as suas próprias limitações.
Precisamos trabalhar com o dado de realidade o tempo todo!
Individuo Biopsicossocial
Como qualquer área da Psicologia e não é diferente em Orientação Profissional que nós profissionais devemos considerar o individuo como um individuo biopsicossocial. As esferas biológicas, sociais e psicológicas vão estar intrínsecas em todo processo e não podemos desconsiderar em nenhum momento nenhuma destas esferas.
A Escolha Harmônica X Fatores Não Harmônicos
Esta escolha é uma construção, é um projeto de vida, é tarefa!A escolha precisa entrar de forma harmônica com sujeito. A escolha precisa ser harmonizada ao sujeito. Fatores não harmônicos ao sujeito. Exemplo:
	“Uma pessoa que desmaia ao ver sangue e a sua família toda de médico. Desde criança compra maletinha de médico, estetoscópio e de repente no futuro, há toda uma expectativa, mas a profissão não ser harmoniza com o aquilo que sujeito é!”
É o nosso papel em Orientação Profissional identificar e trabalhar os fatores não harmônicos ao sujeito para que assim a escolha se dê maneira harmônica ao orientando.
Dica: Reler o texto “Família e a Escolha Profissional”
Conceitos Psicanalíticos em Orientação Profissional Clínica 
Reler com mais cuidado/atenção sobre os Conceitos que vimos na orientação profissional clínica, que são os Conceitos Psicanalíticos: OBJETO, ESCOLHA, IDENTIFICAÇÃO E SOBREDETERMINAÇÃO.
Objeto: É aquilo em que o porquê da pulsão procura atingir sua satisfação, ou seja, como faz seus investimentos para que possa encontrar o seu alvo, a sua realização. Não é qualquer objeto, seja ele uma coisa , uma pessoa um objeto real ou imaginário , que pode satisfazer a pulsão.O Objeto que vai ser desejado é caracterizado por particularidades que são dependentes da historia construída pelo sujeito durante a época de sua estruturação psíquica.A profissão como objeto recebe investimentos de natureza psíquica,intelectual e afetiva.Para detectarmos como o orientando se relaciona com os objetos que elege é observar como ele estabelece seus vínculos afetivos com familiares,com seus companheiros e amigos,relação construída na escola, lazer isso nos dá indícios de que a construção que fará com respeito a carreira estudantil ou profissional.
Escolha: Modo de como o sujeito decide investir nos objetos, e aqui, no caso, também na profissão. Adotamos esse termo no sentido de uma irreversibilidade e determinação vivida pelo sujeito, em relação a escolha de seu tipo de amor objetal.Cremos que é preciso um ato de escolha , em um determinado tempo da vida infantil,onde o sujeito posiciona-se frente ao como fará seus investimentos objetais.Especifica de ser, como um modelo,um protótipo de investimentos objetais.Podemos descobrir como o orientando vem fazendo suas escolhas ao longo da vida , seu posicionamento frente a elas, os recursos intelectuais e emocionais que utiliza, o tipo de analise ou argumentação empregado , os valores referendados , assim como os principais mecanismos de defesa que utiliza.Outro dado importante para observar é como ele estabelece compromisso com suas escolhas, ou seja , se são passageiras,superficiais ou se fazem parte de um empreendimento , uma meta a ser alcançada.Ou ainda se assume suas atitudes e suas decorrentes conseqüências , ou se as atribui ou responsabiliza a terceiros.Aorealizar uma escolha , orientando está exercitando e trazendo a tona seu modelo construído e apreendido de como fazer escolhas , mesclando marcas genuínas de seu funcionamento inconsciente , de sua estrutura de personalidade e de suas aprendizagens realizadas ao longo da vida.
Identificação: Mecanismo psicológico que permite a constituição do ser como sujeito humano,estando relacionada a maneira mais primitiva com que a criança vincula-se afetivamente a alguém.Origina-se na primeira fase da organização libidinal,a oral.É um processo de caráter inconsciente marcado não pelas relações intersubjetivas,mas por relações interpsiquicas.A compreensão do processo identificatório nos remete ao conceito do objeto, na medida em que ele é o agente da identificação e o responsável pela constituição do eu.Assim como processo identificatrio é importante para a formação da identidade do sujeito humano,ele é igualmente fundamental para o alicerçamento da identidade profissional do orientando , medida em que esta ultima depende das vicissitudes da organização psíquica constituída por cada um.Uma maneira de constatar os processos identificatorios na Orientação Clinica é através do discurso do orientando , quando este se refere as figuras representantes de autoridade , aos modelos admirados e imitados.A maneira como ele vincula-se a essas representações e como idealiza diz sobre como esses protótipos identificatórios lhe servem de referencia.Assim, acreditamos que as varias identificações feitas pelo orientando ao longo de sua vida o remetem sempre , inconscientemente , ao modelo primevo de sua relação com o par parental.E tais modelos acabam por servir de subsídios(através dos trações mnêmicos )para que o orientando construa sua escolha profissional ancorada neles.São múltiplos fatores que entram em cena nesse momento,permeando o pensamento e as emoções de quem pretende optar por algum estudo ou carreira profissional.
Sobredeterminação: Uma escolha sempre sobredeterminada. Cada escolha sofre a ação de elementos de diversas naturezas, assim como de várias procedências. Construções psíquicas conscientes e inconscientes; interferência dos modelos identificatórios pelos quais o orientando passou; aprendizagens ao longo de sua vida; experiências inter, intra e transpessoais; realidade sociocultural; perfil profissional; situação do mercado de trabalho, etc. Assim percebemos que orientando já traz consigo , quando procura pela orientação , todos esses determinantes e precisamos ajudá-lo a tornar-se consciente de boa parte deles, para que possam ser avaliados, repensados e elaborados.
Dica: Reler o capítulo “Orientação profissional clinica: uma contribuição metodológica”
Orientação Profissional Clínica x Pedagógica x Psicossocial 
Semelhanças e Diferenças
A OP vai auxiliar/facilitar/ajudar o indivíduo a encontrar uma identidade profissional, auxilia na estruturação de sua identidade pessoal, favorecendo a elaboração de um projeto de vida.
Semelhanças
Podem se realizadas em sessões individuais ou em grupos pequenos;
O tempo é limitado: entre 8 a 15 sessões;
Utilização de técnicas, entrevistas, instrumentos;
Abarcam as colocações do psicólogo argentino Rodolfo Bohoslavsky;
São pautadas na realidade – nos dados da realidade;
A escolha como fator principal no processo OP;
O individuo é concebido como ser biopsicossocial;
Visão de passado, presente e futuro;
Dão importância ao grupo / contexto familiar que o individuo está inserido;
Nas abordagens clínica e psicossocial, há presença do conceito de sobredeterminação;
A orientação é vista como projeto de vida: pessoal-profissional;
Diferenças
Orientação Profissional Clínica (Psicanalítica)
A perspectiva de Maria Luiza Camargos Torres é subsidiada pelas idéias de Rodolfo Bohoslasky – a Estratégia Clínica – e pelo referencial teórico da Psicanálise européia. 
A metodologia de trabalho baseia-se em quatro recursos teóricos: entrevistas abertas; elaboração de uma hipótese diagnóstica; elaboração de um prognóstico; informação ocupacional. 
Os principais objetivos do trabalho são: 
a) Compreensão da problemática pessoal e profissional; 
b) Favorecimento da construção de um projeto de vida realista; 
c) Conhecimento da realidade do mercado de trabalho e dos cursos de formação profissional existentes e acessíveis ao orientando. 
As etapas do processo de Orientação Profissional Clínica são: 
 Exploração; 
 Estudo das possibilidades; 
 Escolha das alternativas; 
 Instrumentalização; 
 Escolha propriamente dita; 
 Integração. 
Os conceitos psicanalíticos importantes para a compreensão do processo clínico de Orientação Profissional são: 
1) Objeto; 
2) Escolha; 
3) Identificação; 
4) Sobredeterminação
Dentro da perspectiva clínica, a resposta pode ou não acontecer, dependerá da construção e desenvolvimento seguido pelo cliente, que pode reconhecer-se num momento que seja inviável optar por uma profissão ou curso.
Orientação Profissional Psicopedagógica (Gestalt-Terapia)
 Aprendizagem da escolha a partir da ativação de processos cognitivos que favorecem a aquisição e a apropriação ativas de conhecimentos, com compreensão crítica da realidade para inserção consciente no mundo do trabalho. 
A Metodologia de Ativação da Aprendizagem apóia-se nos referenciais teóricos do modelo de ativação dos processos cognitivos propostos por Pelletier e Colls., nas teorias desenvolvimentistas de D. Super, na compreensão da estrutura do intelecto de J. P. Guilford, no Construtivismo de J. Piaget e P. Freire, no trabalho de R. Bohoslavsky e E. Pichón-Rivière e nos princípios da Gestalt Terapia. Esta base teórica possibilitou a criação de procedimentos e técnicas que integram a concepção metodológica e operacional. São fundamentos básicos da abordagem psicopedagógica: 
 Princípios de ativação da aprendizagem: a) as experiências devem ser vividas; b) as experiências devem ser tratadas cognitivamente; c) as experiências devem ser integradas lógica e psicologicamente; 
 Princípios da unidade operatória 
 Princípios do processo operatório: tarefas operatórias: a) explorar; b) categorizar;c) avaliar; d) realizar;
 Princípios do processo decisório: a) seleção; b) escolha; c) decisão; 
 Princípios da Gestalt: a) contato; b) percepção; c) auto-responsabilidade; d) experiência; e) auto-suporte; f) figura-fundo; g) consciência; h) aqui-e-agora; i) campo. 
A Abordagem Psicopedagógica apresenta as dimensões afetiva, cognitiva e social; 
A aplicabilidade da Abordagem Psicopedagógica envolve:
a) Autopercepção dinâmica; 
b) Percepção dinâmica do mundo; 
c) Visão prospectiva.
Orientação Profissional Psicossocial
Podemos entender o comportamento de escolha profissional como um conjunto de estratégias que visam, consciente ou inconscientemente, a manter ou a elevar a posição que o individuo ocupa na distribuição de bens materiais e simbólicos de uma dada formação social, o que depende evidentemente do montante e da composição do capital possuído, bem como de seu habitus de classe.
Fator principal: socioeconômico, sociocultural
Dica: Reler os capítulos “Orientação Profissional Clínica Uma contribuição metodológica”
			 “Metodologia de ativação da aprendizagem uma abordagem psicopedagógica”
 “Contribuições para uma teoria psicossocial da escolha da profissão”
Testes Projetivos – Frases Incompletas Rodolfo Bohoslavsky
Os testes de completar sentenças têm sido amplamente empregados na pesquisa e na prática clínica. O Teste de Frases Incompletas para Orientação Profissional, apresentado por Bohoslavsky (1977/1998), é de simples aplicação, pois a tarefa do indivíduo é completar as frases já iniciadas. 
TEMPO DE APLICAÇÃO: Não existe um limite de tempo para sua aplicação; em geral os indivíduos demoram entre 15 e 30 minutos para finalizá-lo. 
OBJETIVO: Seu objetivo é explorar a identidade vocacional do indivíduo por meio de um conjunto de frases incompletas que eliciam conteúdosrelacionados à problemática da escolha profissional. Os indivíduos são orientados a responder da forma mais espontânea possível, com a primeira idéia que vier à mente. Após a finalização da tarefa de completar as frases, sugiro que seja feito um inquérito de cada frase, cujo objetivo é explorar melhor os conteúdos das respostas emitidas pelo orientando, permitindo, assim, uma maior compreensão de sua problemática vocacional. 
ANÁLISE: Cada frase incompleta proposta no teste elicia a manifestação de conteúdos relacionados a diferentes aspectos da problemática vocacional. Uma escolha profissional madura e consciente requer adquirir, analisar e integrar conhecimentos de aspectos internos e externos ao indivíduo. Entre os conhecimentos internos é importante explorar aspectos como característicos pessoais; motivações e interesses; habilidades e potencialidades; valores e aspirações; conflitos e ansiedades; medos, fantasias e expectativas relacionadas ao futuro. Os conteúdos das frases podem, assim, ser classificados nas seis categorias que seguem:
Interesses: Esta categoria engloba todos os conteúdos relacionados a objetos de interesse ou de rejeição do orientando. Os objetos podem relacionar-se ou não à vida profissional. 
Habilidades: Esta categoria agrupa os conteúdos referentes às habilidades e às inabilidades do indivíduo, seja no âmbito escolar ou profissional, seja esportivo, artístico ou outro. 
Valores: Esta categoria reúne os conteúdos que fazem referência aos valores do indivíduo, ou seja, ao que ele valoriza, mas também ao que não valoriza, não só no âmbito profissional, como também na vida em geral.
Influências Nesta categoria são agrupados os conteúdos que se referem à existência ou não de influências externas sobre o indivíduo (diretas ou indiretas), tanto por parte de familiares, amigos, professores, profissionais quanto de outras pessoas. 
Ansiedade com relação à escolha: Nesta categoria são reunidos os conteúdos que se referem aos mecanismos de decisão do indivíduo, indicando ou não a existência de ansiedade com relação à tomada de decisões. 
Ansiedade e expectativas com relação ao futuro: Esta categoria agrupa os conteúdos que fazem referência à vida futura (pessoal, familiar, profissional, escolar) e que se relacionam à existência ou não de ansiedade com relação ao futuro. Agrupa ainda os conteúdos que fazem referência a expectativas com relação ao futuro. 
É importante ressaltar que esse instrumento deve ser utilizado em um processo de Orientação Profissional e que a devolutiva da análise deve ser feita de forma dinâmica, associando as conclusões aos conteúdos trazidos pelo orientando nas entrevistas clínicas, discutindo com ele tais conclusões e hipóteses diagnósticas, dando-lhe um espaço para a compreensão dos conteúdos e permitindo que os conteúdos sejam trabalhados ao longo do processo de Orientação Profissional. Portanto, é recomendável que a aplicação do instrumento seja feita entre a segunda e a quarta sessões do processo de orientação, considerando que o processo dure de 10 a 12 sessões.
Dica: Reler o capítulo: “Teste de frases incompletas para orientação profissional - uma proposta de análise”
Escolha Profissional / Conceito de Reparação 
O conceito de reparação introduzido na psicanálise por Melanie Klein e utilizado por Bohoslavsky para explicar motivações inconscientes determinantes da escolha profissional. Para explicar o que seria vocação,o autor recorre a teoria kleiniana , utilizando o conceito de reparação.A profissão escolhida seria a depositaria exterior do objeto interno que clama por ser reparado.Sugere que se entenda o conceito como variável independente e a identidade ocupacional como variável dependente desta.Partindo desse referencial teórico, o objeto com que se trabalha , se há possibilidade de escolha , será sempre o depositário de um objeto interno que clama por reparação.Por outro lado,ao propor que as escolhas são motivadas pela reparação de objetos internos, o autor o faz com reservas,afirmando que a escolha será reparatória desde que o individuo possa escolher.Vale salientar que quando um individuo procura escolher uma profissão esta as voltas com visões e as pressões da família e que alguns momentos , a escolha profissional , influenciada pelos dilemas familiares , poderá ,mesmo transformar em sintoma de grupo – ansiedade e conflitos compartilhados.É nesta direção que a noção de identificação projetiva,luto e reparação surgirão como conceitos importantes para compreensão do processo de escolha profissional alicerçadas em conflitos emocionais.Portanto , aderida a escolha profissional,encontra-se sempre uma rede de afetos, e o tipo de escolha pode estar,por vezes,visando a reparar vivencias dolorosas anteriores que permanecem como um tipo de machucado intrapsiquico.Em síntese caberia apenas entendermos que a escolha de uma profissão pode estar a serviço de uma tentativa de reparar , de consertar algo que se encontra estragado ou quebrado dentro do individuo ou ,ainda, que a escolha pode surgir como significante de um conflito grupal,numa tentativa de representar tais conteúdos e apresentar uma solução.Como se , ao adquirir aqueles conhecimentos ou desempenhar tal papel, uma pessoa pudesse livra-se de sensações interiores dolorosas.Bohoslavsky enfatizou a importância de observamos estes movimentos de falsas reparações , salientando a necessidade de detectá-los , uma vez que mais tenderão a frustrar profissional do que aliviá-lo ou enriquecê-lo , já que criam uma situação de mera aparência , mas não dissolvem o problema : o dilema e a ansiedade originais.
Dica: Reler os capítulos “Contribuições para uma teoria psicossocial da escolha da profissão” e “Família e a Escolha Profissional”

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