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Casos concretos direito do trabalho 1 a 14 (2)

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Semana 1 Corrigido 
Caso concreto 1: 
 
 O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais 
celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e 
Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para 
os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato 
profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 
22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinqüenta 
por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo 
de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o 
caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser 
caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. 
 
Resposta: Não pode ser considerada como fonte material do D. do 
Trabalho, de acordo com o art 611, CAPUT, CLT. Fonte material do direito 
do trabalho é o resultado das pressões exercidas de formas organizadas 
pelos trabalhadores junto ao Estado capitalista. Fonte formal imperativa/ 
profissional/ heterônoma/ plural. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade 
real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham 
sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos 
ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do 
princípio: 
 
a) da irrenunciabilidade; 
 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
 
c) da primazia da realidade; 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
 
 
Resposta: LETRA C. Este princípio fala que o que vale de fato é a 
realidade mesmo indo de contra do que está escrito. 
 
Semana 02 Corrigido 
Questão discursiva: 
1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de 
combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando 
salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o 
valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que 
ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de 
serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens 
e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos 
questionamentos abaixo; 
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários 
para a configuração da relação de emprego? Fundamente. 
Resposta: Sim, existe relação de emprego. Conforme exposto no art. 3º da 
Consolidação das Leis do Trabalho, "considera-se empregado toda e 
qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário". continuidade, 
subordinação, onerosidade e pessoalidade. 
 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação 
concreta apresentada? 
Resposta: Princípios da primazia da realidade 
Múltipla Escolha: 
 
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de 
emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do 
requisito da: 
a) prestação de trabalho por pessoa física; 
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; 
c) autonomia na prestação de serviços; 
d)subordinação na prestação de serviços; 
e) onerosidade; 
 
Semana 03 
 
CASO CONCRETO: 
1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e 
realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, 
contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira.Jaqueline e vários 
colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela limpeza 
casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação 
concreta apresentada responda aos seguintes questionamentos: 
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os 
alunos da residência respectivamente? Justifique. 
Resposta: Não, Abigail é contratada pela proprietária do pensionato, já 
Helena é contratada pelos estudantes e presta serviço no pensionato na 
casa destinada para isso. No entanto elas prestam serviços aos seus 
respectivos empregadores 
 
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de 
emprego doméstico? Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito 
a estabilidade pela gravidez? Justifique. 
Resposta: Segundo a Lei 11.324 de 19 de julho de 2006, a empregada 
doméstica gestante tem direito a estabilidade provisória. Lei 11.324/2006. 
"Art. 4o-A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da 
empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 
(cinco) meses após o parto." 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS - 
1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado 
doméstico. De acordo com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito: 
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; 
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% 
(cinquenta por cento); 
d) a licença paternidade nos termos da lei; 
e) aos depósitos compulsórios do FGTS; 
 
 
Semana 04 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados 
a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus 
ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo 
território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora 
Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação 
concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com 
base na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da 
sucessora? 
R- Não, em virtude da lei de falência nº 11101/05 que prevê que nos casos 
de alienação dos estabelecimentos pela sucedida não há assunção de 
responsabilidade. Visando o aumento da receita. 
MÚLTIPLA ESCOLHA; 
1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B 
formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, 
os empregados: 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e 
futuros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e 
futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos 
empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus 
efeitos passados, presentes e futuros. 
 art 10 e 448 CCP 
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos 
empregadores os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos 
contratos, dispensada a experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
 
 
 
Semana 05 Corrigido 
 
1- Joana foi contratada para prestar serviços no ambito residencial da Sra. 
Marta Rosa três vezes por semana. Suas atribuições eram a limpeza da 
residência e o preparo de comida para a família. Esta prestação de serviços 
perdurou por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria para 
o Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria para o trabalho. 
A Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a 
tomadora de serviços informou que não haviam elementos suficientes para a 
caracterização do vínculodoméstico. Analisando a lei e o entendimento 
jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da 
Sra. Marta? Fundamente. 
Resposta: Não procede os argumentos da Sra Marta, pois de acordo 
cordo coma teoria objetiva considera JOana como empregada doméstica, 
por possuir as 5 características de empregado e as 2 características de 
doméstica de forma contínua 
Subordinação. habitualidade, onerosidade. pessoalidade, pessoa física( 
EMPREGADO) 
Art 1º da Lei 5859/72 (DOMÉSTICO) 1- trabalha para a família sem fins 
lucrativos, 2- Trabalho no âmbito residencial - Serviço de natureza 
contínua 3X por semana. 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, 
quanto ao contrato de trabalho marque a opção incorreta: 
a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por 
violação da exigência prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo 2, 
da Constituição Federal, celebrado ele antes da vigência da exigência da regra 
legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito ao salário, 
nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele contrato. 
b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência 
da Constituição Federal de 1988, reconhece-se o vinculo de emprego com 
a autoridade da Administração Pública Indireta que o contratou. 
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa 
privada lhe assegura o reconhecimento do vínculo de emprego com esta 
empregadora, independentemente de eventual cabimento de penalidade 
administrativa. 
d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do 
jogo do bicho, tendo em vista a ilícitude do objeto. 
 
 
Semana 06 
 
CASO CONCRETO 1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 
30(trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de 
trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que 
ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 
30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi 
comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. 
Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que 
estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para 
custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 
90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 
30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador 
extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas 
considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu 
corretamente o empregador? Fundamente. 
Resposta: Não, embora o prazo de experiência Maximo de experiência 
seja de 90 dias ele só pode ser prorrogado uma única vez. 
Conforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de 
experiência não poderá exceder 90 dias. 
O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá 
sofrer uma única prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por 
prazo indeterminado. 
 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho 
temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo 
empregado, NÃO 
a)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer 
hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho 
por prazo indeterminado. 
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a 
demanda que gerou a contratação extraordinária. 
c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local 
do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
d)poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão 
local do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
e)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer 
hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho 
por prazo indeterminado. 
 
Resposta: Letra C - (Lei nº 6.019, de 1974 e Decreto nº 73.841, de 1974) 
 
Semana 07 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha 
para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de 
serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele 
exercidas inserem-se na atividade-meio da tomadora, a qual efetua o controle 
de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo 
ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa 
situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e 
consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego 
reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
Resposta: A terceirização é ilicita tendo em vista que existe a 
subordinação direta entre o empregado e a tomadora. (Súmula 331 TST) 
Conforme decisões do TST - Tribunal Superior do Trabalho, existindo a 
terceirização ilícita ou ilegal é configurado o vínculo trabalhista, sendo a 
Tomadora responsável solidária. 
Exixste vínculo entre o tomador e o empregado. 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito 
público em relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define 
da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que 
reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da 
Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações 
contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme 
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, 
considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria 
da Responsabilidade Objetiva. 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não 
houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador 
responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho. 
 
Resposta: Letra A. – Fonte : 75440-85.2005.5.05.0026 - Data de publicação: 
13/04/2012 - TST 
 
 
Semana 08 Corrigido 
 
Caso Concreto: 
1( TRT/2012 - adapatada) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções 
no varejo e criou um cartão de crédito próprio para propiciar aos seus clientes o 
pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas suas lojas, 
mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão 
de crédito, para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos 
clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula 
específica, autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas 
com o cartão VESTE BEM nos salários dos empregados, sem limite de 
desconto. Considerando a legislação em vigor e o entendimento pacífico do 
TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto? 
 
Resposta: A Prática é lícita, “o Tribunal Superior do Trabalho firmou sua 
jurisprudência no sentido de que não viola o art. 462 da CLT a realização, pelas 
empresas, de descontos nos salários dos empregados, para integrá-los em 
planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de 
previdência privada, ou de entidade cooperativa,cultural ou recreativa 
associativa, sendo possível, por interpretação analógica, considerar-se lícitas 
outras espécies de descontos” 
Súmula 342 TST- Também não inclui este tipo de desconto. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras ?Good 
Luck? exercendo a função de auxiliar administrativo no departamento da 
tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, 
ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta 
utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem 
como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. 
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, 
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando 
a sua remuneração para todos os efeitos. 
b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não 
integrando a sua remuneração. 
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno 
não possui natureza salarial, não integrando a sua remuneração. 
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e 
materiais didáticos, constituirão salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo 
mínimo de 2 anos consecutivos. 
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá 
salário utilidade se for oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
 
 
 
Resposta: Letra B. art. 458 , 2, II, III 
 
Semana 9 Corrigido 
 
CASO CONCRETO: 
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa 
"Dourada". Todas as empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe 
diária de viagem que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe diária 
de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe diária de 
viagem que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados 
apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento 
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão 
as diárias de viagem incorporadas em seu salário? 
Integram o salário pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias 
de viagens recebidas apenas por Magali e Cíntia, pois ultrapassaram 50% do 
salário. art 457, 2 CLT 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e 
remuneração: 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, 
em razão do risco de sua atividade, devendo o respectivo adicional incidir 
sobre o salário-base. 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, 
pode ser alterado a qualquer tempo pelo empregador. 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos 
os fins legais. Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais 
de um ano e o empregador queira suprimir do salário a remuneração 
correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês 
das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis 
meses de prestação de serviço acima da jornada normal. ( Súmula 101 TST ) 
 
 
 
e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, 
diferentemente do bancário, que recebe quebra de caixa. Embora diferentes, 
tanto uma quanto a outra possuem natureza salarial. 
 
Direito do Trabalho l – Plano de aula 10. Corrigido 
CASO CONCRETO: 
 
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril 
do município de São Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. 
Após seis meses de sua admissão, passou a exercer as funções de operador 
de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produção. 
Mário ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, trabalhando na 
unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região 
metropolitana de São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele 
percebido por Mário. Inconformado com esta situação, Mário ingressou com 
ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma 
João. Em sua defesa, a empresa suscitou que João obteve aumento salarial 
através de decisão judicial em decorrência de vantagem pessoal e comprova 
através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e entendimento 
sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os requisitos 
para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação 
da empresa Alfa por diferenças salariais? 
 
Resp: 
 
a) Não, Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a 
circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que 
beneficiou o paradigma,exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese 
jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior - súmula 6, VI, TST. 
 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
(FGV 2012 OAB)Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe 
Renato de Almeida para substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos 
aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, ao final do mês de 
substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 
20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois 
meses, a fim de representar a empresa numa feira de negócios. Nessa 
oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi 
prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função 
habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o 
presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para 
assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia pedido 
demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou 
sua nova atividade. Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido 
com o salário de R$ 10.000,00, metade do que era pago ao chefe anterior. 
Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. Sentindo-se 
lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando 
equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber 
salário igual ao que Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é 
correto afirmar que Carlos: 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a exercer as 
mesmas tarefas e na mesma função de chefia que o seu antecessor. 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando substituiu Renato nas 
suas férias e durante sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, 
devendo a mesma regra ser observada na hipótese de substituição definitiva. 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição 
definitiva não gera direito a salário igual ao do antecessor, além de ser 
impossível a equiparação salarial que não se relacione a situação pretérita. 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas 
eventualmente, não se caracterizando a substituição definitiva geradora do 
direito ao igual salário para igual tarefa. 
 
Resp: Letra C. Súmula 159 TST. 
 
 
Semana 11 Corrigido 
 
 
 
1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função 
comissionada no Banco Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função 
comissionada para exercer o cargo de presidente do sindicato dos bancários. 
Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado do emprego, por 
causa do exercício de dois mandatos sindicais, recebeu remuneração paga 
pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada, por 
força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término dosegundo 
mandato sindical, João Felix retornou ao serviço no Banco, que o reverteu para 
o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix requereu 
judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada 
suprimida. De acordo com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento 
jurídico para a pretensão de João Felix? 
__________________________________________________ 
 
Resposta - Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, 
súmula 372, deve-se manter o pagamento da gratificação de função, pois 
percebida esta por dez ou mais anos pelo empregado, não poderá o 
empregador, sem justo motivo, retirar-lhe gratificação em vista o princípio da 
estabilidade financeira. Também trata do assunto o art. 468, CLT. 
__________________________________________________ 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
1- FGV/OAB - Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto 
afirmar que 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao 
empregador para que o empregado com mais de dez anos na função reverta 
ao cargo efetivo. 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de 
confiança, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da 
que resultar do contrato, independentemente de real necessidade do serviço. 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha 
como condição, implícita ou explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, 
para localidade diversa da que resultar do contrato, no caso de real 
necessidade do serviço. 
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas. 
 
 
Semana 12 Corrigido 
 
 
 
1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e 
tem direito a plano de saúde AMIU. Após exames médicos ficou comprovado a 
existência de hérnia de disco e em razão de tal fato, Onofre Ribeiro foi 
submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o 
procedimento cirúrgico realizado e em razão deste fato esta afastado do 
trabalho há aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi 
encaminhado para recebimento de auxílio doença e em razão de tal fato teve 
seu contrato de trabalho suspenso. Pergunta-se: com base no entendimento 
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a 
manutenção do plano de saúde durante a percepção do auxílio doença? 
 
Resposta – Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, 
súmula 440, é assegurado o direito ao plano de saúde. O empregador pagava 
o plano de saúde quando o mesmo estava saudável tendo de continuar a 
pagar quando o mesmo mais precisa 
 
Súmula nº 440 do TST 
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. 
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO 
DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA 
MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência 
médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o 
contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de 
aposentadoria por invalidez. 
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MÚLTIPLA ESCOLHA : 
1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá 
- MT e trabalham na empresa X. Tendo em vista que a avó das empregadas 
reside na cidade de Campinas - SP, viajaram de avião para a cidade paulista o 
filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo. Ocorreu um acidente 
aéreo com o mencionado avião, não havendo sobreviventes. Neste caso, 
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois 
dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até 
dois dias consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até 
dois dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho.d) 
Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até cinco 
dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três 
dias consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho. 
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Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo 
do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, 
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de 
trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso 
incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
Semana 13 
 
 
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de 
informática e tecnologia para uma rede de supermercados que funciona 24 
horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa onde João Trabalha faz uma 
escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36. O 
empregado foi questionar junto ao empregador sobre o recebimento dos 
feriados trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por 
cento) sobre as horas excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu 
que nada era devido, tendo em vista que João Cuiabano trabalhava em regime 
de 12X36. Analisando o caso concreto e com base no entendimento Sumulado 
pelo TST sobre a matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua 
pretensão? 
_ 
Resposta – Súmula 444 TST, vai ter direito ao feriado, mas não receberá as 
horas acima da oitava, pois seu regime é de 12 horas por 36. 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições: 
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o 
tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa 
e o local de trabalho, desde que gaste para tanto dez minutos ou mais. 
 
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do 
limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, 
seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis, casos em 
que a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal, 
desde que respeitado o limite máximo de duas horas prorrogadas por dia, por 
período não superior a 60 (sessenta) dias. 
 
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período 
de doze meses de vigência do contrato de trabalho, terá direito às férias na 
mesma proporção dos demais empregados, ainda que com mais de 7 (sete) 
faltas injustificadas. 
 
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo 
parcial ou não, pode converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver 
direito em abono pecuniário, desde que o requeira até quinze dias antes do 
término do período aquisitivo. 
 
Responda: 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Todas as assertivas estão erradas.. 
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas. 
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas. 
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas. 
 
Semana 14 
 
 
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de 
atendente no período de 01/03/2010 até 04/04/2012. Seu horário de trabalho 
era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h nos 
sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo 
para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente.Após o 
término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista, 
objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. 
Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá 
êxito em sua pretensão? 
 
Resposta – Sim. súmula 437 I, A não concessão mesmo parcial gera direito ao 
pagamento integral ( a hora + 50 %) 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria 
da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de 
trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está 
localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da 
empresa e o local de trabalho 
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que 
se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se 
encontra disponível.. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a 
jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no 
local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite 
de 5 minutos diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite 
de 10 minutos diários. 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver 
previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades 
existentes em cada categoria. 
 
Súmula 429, TST

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