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73415 Resumo Aula1P3 Direito Processual Penal

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Direito Processual Penal 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
3.1.3 Formal .......................................................................................................... 3 
3.1.4 Discricionário ............................................................................................... 4 
3.1.5 Sistemático .................................................................................................. 4 
 
 
 
Direito Processual Penal 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Continuando inquérito. O juiz não pode condenar o réu com base apenas no 
inquérito, pois nessa etapa não há contraditório. 
É possível repetir essas provas na Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) e o juiz 
pode condenar apenas com as provas produzidas na AIJ. 
Existem provas que são irrepetíveis. Exemplo: antecipação da oitiva de uma 
testemunha que está morrendo. 
Observação: o mero argumento de que a testemunha pode esquecer, não é motivo 
suficiente para determinar a antecipação da prova. Diferentemente do que ocorre se a 
testemunha tiver Alzheimer, por exemplo. 
Existem algumas provas chamadas de “inaldita altera pars”, que são provas 
produzidas sem ouvir a outra parte. Exemplo: interceptação telefônica, busca e apreensão 
domiciliar. Haverá o contraditório, mas posteriormente (contraditório diferido. 
 Qual a diferença entre quebra de sigilo telefônico e intercepção telefônica? 
Na quebra de sigilo telefônico o objetivo é saber informações passadas, irá saber com 
quem falou, a hora, mas não irá saber o conteúdo da ligação. Já a interceptação são 
informações futuras, podendo saber o conteúdo das ligações. A quebra de sigilo telefônico 
pode ser feita pelo juiz , pela CPI, enquanto que a interceptação telefônica pode ser 
determinada apenas pelo juiz. 
Observação: O MP pode determinar a quebra de sigilo bancário quando estiverem 
envolvidas verbas públicas. 
 
 Qual a diferença entre interceptação telefônica, escuta e gravação telefônica? 
Na interceptação telefônica nenhum dos dois interlocutores sabem que a conversa 
está sendo gravada por um terceiro. Na escuta um dos dois interlocutores sabe que está 
sendo gravada por um terceiro. Na gravação um dos interlocutores sabe que está sendo 
gravada, mas ele mesmo grava a conversa. Como a interceptação telefônica e a escuta 
possuem a participação de terceiros, elas necessariamente devem ter a autorização judicial 
para serem lícitas. Já a gravação telefônica pode ser feita sem a autorização do juiz, desde 
que não fira o direito de intimidade. 
Exemplo: Uma mulher acusa um homem de estupro. Para se defender, ele grava ela 
afirmando que não foi estupro. Isso ofende a intimidade da mulher, por isso não poderia 
utilizar essa prova no processo. No entanto, como essa prova irá inocentar o réu, ela pode 
ser utilizada. Essa mulher cometeu o crime de denunciação caluniosa, porém o ministério 
público não poderá utilizar a gravação para poder formar o processo contra ela. 
Direito Processual Penal 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Quando estiver havendo uma investigação por um crime e nessa investigação houver 
a descoberta de provas de um outro crime, essas provas serão lícitas? 
Vai depender, pois apenas será lícita se o crime descoberto tiver relação com o crime 
originariamente investigado. Exemplo: descobre roubo feito para arrecadar dinheiro para o 
tráfico, que era o crime eu estava sendo investigado. 
 
 Pegar uma prova de um processo e utilizar em outo é possível? 
Sim, isso é chamado de prova emprestada e pode ser utilizada tanto no processo 
cível como no processo de natureza administrativa. 
 
3.1.3 Formal 
 Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a 
escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.O inquérito deve ser 
escrito e unidirecional. 
A instauração do inquérito policial pode ser de ofício apenas se for crime de Ação 
Penal Pública Incondicionada, pois se for crime for de Ação penal condicionada a 
representação, vai precisar da representação do ofendido e se for crime de Ação Penal 
Privada, vai precisar da manifestação da vítima. 
A notitia criminis é forma que a autoridade policial toma conhecimento do crime. Ela 
pode ser: 1) cognição imediata; 2) cognição mediata; 3) delatio criminis; 4) coercitiva; 5) 
apócrifa. 
É de cognição imediata quando o próprio estado leva o conhecimento do crime. 
Exemplo: policial militar informa o crime. 
A cognição mediata é quando um terceiro informa o crime. 
A delatio criminis é quando a própria vitima informa o crime. 
A coercitiva ocorre quando há o auto de prisão em flagrante. 
A apócrifa é a denúncia anônima. Ela é aceita, pois quando a autoridadade está 
investigando, ele está investigando o fato e não uma pessoa. O que o STF não aceita é que 
com a denúncia anônima seja feito o indiciamento. 
Além de ser formal, o inquérito é unidirecional. 
O destinatário do inquérito é o MP. No entanto, quando o inquérito é concluído ele 
tem que ser enviado para o juiz (Art. 10, §3º e art. 23, CPP), pois o juiz irá ter que observar se 
Direito Processual Penal 
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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o inquérito foi concluído dentro do prazo e se não houve irregularidades, então, ele anda 
para o MP. 
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso 
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a 
partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando 
estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
 § 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará 
autos ao juiz competente. 
 § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido 
inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 
 § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade 
poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão 
realizadas no prazo marcado pelo juiz. 
 
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade 
policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, 
mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração 
penal e à pessoa do indiciado. 
 
3.1.4 Discricionário 
O delegado tem liberdade nas investigações, mas sempre pautada no 
princípio da legalidade. 
 
3.1.5 Sistemático 
O delegado tem que ter uma lógica conclusiva. Ele deve conseguir indícios de 
autoria e materialidade.

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